Em ano de véspera de eleições o governador Raimundo Colombo (PSD) anda pressionado pelos partidos aliados. A todo momento surgem informações de que este ou aquele partido vai pular fora do governo para trabalhar em outro projeto para as eleições de 2014. O governador já disse que não pode antecipar o ano eleitoral para 2013, pois precisa governar, e no que está correto, mas certamente vive pensando em alternativas para o caso de ficar na mão.
A única certeza que deve prevalecer para o próximo ano é o afastamento do PSDB. Colombo afirma a todo o momento que irá apoiar a reeleição da presidente Dilma Roussef (PT) por causa de toda atenção que o Estado tem recebido do Governo Federal. Fala-se até na integração do PT na aliança, possibilidade que é rejeitada pelos petistas catarinenses.
Com esta posição, o PSDB definiu que terá candidatura própria para dar palanque ao candidato a presidente. O senador mineiro Aécio Neves é o pré-candidato nacional e o senador Paulo Bauer, o pré-candidato ao governo estadual.
Na semana passada se falou na possibilidade do PP, que até agora demonstra aproximação com Colombo, coligar com o PSDB e indicar o candidato a vice-governador. Esta semana, a composição mais falada seria a adesão do PMDB ao projeto tucano, somando-se ainda o PSB que é inexpressivo no Estado, mas deve ganhar força com a chegada do deputado federal Paulo Bornhausen, hoje no PSD. A condição para isso seria que o candidato a presidente do PSDB tivesse como vice o governador pernambucano Eduardo Campos, do PSB. O deputado federal Mauro Mariani e o vice-governador Eduardo Moreira seriam os nomes do PMDB para encabeçar a chapa, tendo o ex-prefeito de Imbituba, Beto Martins, como vice.
PP e PT voltariam a ser as alternativas de Raimundo Colombo. Mas ainda falta um ano para tudo ser decidido e muitas situações vão influir nas decisões. Inclusive situações de cunho pessoal. Na sexta-feira, o vice-governador Eduardo Moreira perdeu a esposa, a tubaronense, Ivane Fretta Moreira, em complicações após uma cirurgia. Ontem, em entrevista à rádio Hulha Negra, de Criciúma, o ele disse que pode repensar o seu futuro político.