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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Financiamento do eleitor

A intenção aqui não é parecer repetitivo, mas entendo que o debate sobre o financiamento de campanhas eleitorais precisa ser melhor discutido. Este é um dos principais pontos de uma possível reforma eleitoral, mas a impressão que tenho é que se defende apenas que o financiamento seja público e é aí que eu discordo.

Já temos recursos públicos destinados para realizar as eleições a cada dois anos. Os partidos políticos já recebem quase R$ 1 bilhão de reais por meio do Fundo Partidário. Ou seja, o governo já financia candidatos e o custo das eleições. É muito dinheiro e isso não pode aumentar mais.

Da mesma forma, também entendo que o financiamento não pode vir exclusivamente do meio empresarial. Quem dá dinheiro para algum candidato, o faz com alguma intenção. No futuro, os eleitos vão atender os interesses de quem? De quem ajudou a pagar os milionários gastos da campanha ou de quem depositou o voto na urna? Precisamos perceber que os motivos, os valores éticos, aqui estão invertidos.

Nos Estados Unidos, uma empresa tentou registrar uma candidatura com a promessa de fazer ‘a melhor democracia que o dinheiro pode comprar’. Acabou impedida pela Justiça de lá, sob a justificativa de que a empresa não tem título de eleitor, e por isso não poder ser candidata. O que está certo. Então, governo também não tem título de eleitor e não deveria financiar candidatos.

Este compromisso é quase que exclusivo do eleitor. É com ele que o candidato deve comprometer o mandato. A doação para as campanhas deveria ser limitada a um valor pré-definido por CPF. Coisa entre um e três salários mínimos. Ricos e pobres estariam quase que em pé de igualdade.

Tenho certeza de que as campanhas seriam mais baratas, os eleitos seriam mais comprometidos com quem já devem ser, o eleitor, e seria uma grande oportunidade para diminuir a corrupção. A cada quatro anos, os políticos teriam de prestar contas diretas com quem realmente já deveriam fazer, o cidadão.

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