Tubarão está de luto. Morreu o ex-prefeito da cidade Paulo Osny May, aos 73 anos. Ele estava internado há alguns dias na UTI do Hospital Socimed e teve falência múltipla dos órgãos
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Adeus a Paulinho May: lideranças lembram trajetória
Autoridades e lideranças da história política de Tubarão se manifestaram sobre a morte do ex-prefeito Paulinho May
TJ nega recurso ao prefeito de Capivari de Baixo
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou recurso ao prefeito de Capivari de Baixo, Luiz Carlos Brunel Alves (PMDB), no processo em que foi condenado por repasse de recursos realizados pelo Poder Executivo Municipal à Câmara de Vereadores em 1998, além das leis que autorizavam o município de Capivari de Baixo a ceder terrenos ao desenvolvimento empresarial.
A decisão do desembargador Mazoni Ferreira, com data de 8 de julho e publicada nesta quinta-feira (15/7) diz que "O recurso não merece ascender à Corte de destino. Inicialmente, no tocante à insurgência na suposta ofensa ao art. 1º, § 2º do Decreto-lei 201/67, tem-se que a decisão ora em debate foi lapidada em estrita consonância com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que a perda do cargo ou função pública é decorrência da própria condenação pelo crime de responsabilidade previsto no Decreto-lei 201/67, não ficando ao critério do julgador sua aplicação ou não.”
No acórdão publicado em janeiro, Brunel foi condenado a três anos de reclusão (em regime aberto), perda do cargo de prefeito, fica inelegível por cinco anos e ainda mais sete anos de detenção em regime semiaberto e multa.
O advogado de defesa André Mello Filho já informou que dará entrada num Agravo de Instrumento, que é um recurso apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra decisão de um presidente de órgão de instância inferior do Judiciário.
Enquanto aguarda o julgamento do Agravo, em Brasília, Brunel poderá continuar no exercício do cargo de prefeito de Capivari de Baixo.
Leia mais...
Brunel pede vistas em processo do TJ
A decisão do desembargador Mazoni Ferreira, com data de 8 de julho e publicada nesta quinta-feira (15/7) diz que "O recurso não merece ascender à Corte de destino. Inicialmente, no tocante à insurgência na suposta ofensa ao art. 1º, § 2º do Decreto-lei 201/67, tem-se que a decisão ora em debate foi lapidada em estrita consonância com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que a perda do cargo ou função pública é decorrência da própria condenação pelo crime de responsabilidade previsto no Decreto-lei 201/67, não ficando ao critério do julgador sua aplicação ou não.”
No acórdão publicado em janeiro, Brunel foi condenado a três anos de reclusão (em regime aberto), perda do cargo de prefeito, fica inelegível por cinco anos e ainda mais sete anos de detenção em regime semiaberto e multa.
O advogado de defesa André Mello Filho já informou que dará entrada num Agravo de Instrumento, que é um recurso apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra decisão de um presidente de órgão de instância inferior do Judiciário.
Enquanto aguarda o julgamento do Agravo, em Brasília, Brunel poderá continuar no exercício do cargo de prefeito de Capivari de Baixo.
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Brunel pede vistas em processo do TJ
Trajetória de Paulinho May é marcada por gestão participativa
O velório do ex-prefeito Paulinho May, falecido na noite de quarta-feira (14/7), acontece no Centro Municipal de Cultura/Museu Willy Zumblick, em Tubarão. A missa de corpo presente será realizada nesta quinta-feira (15/7), às 15h30min, na Catedral Diocesana. Em seguida, o sepultamento acontecerá no Cemitério Horto dos Ipês, no bairro Monte Castelo.
Segue abaixo contribuição do jornalista Laudelino Sardá que descreve um pouco da trajetória política e pessoal do ex-prefeito e vereador.
Paulo May, que governou Tubarão entre 1977 e 1982, é considerado o prefeito que dotou a cidade de infraestrutura e introduziu a administração participativa. No final dos anos 70, vários prefeitos do Brasil vieram a Tubarão conhecer a gestão participativa, que compreendeu o trabalho de planejamento dos bairros através de comitês formados por lideranças comunitárias.
Considerado um prefeito popular, Paulinho como era conhecido, habituava-se sair cedo de casa para a prefeitura caminhando pelas ruas, em uma verdadeira romaria em que populares o acompanhavam fazendo pedidos ou formulando sugestões.
O maior desafio da sua gestão foi recuperar Tubarão, que ainda sofria efeitos da grande tragédia, em que a cidade foi inundada e 199 pessoas morreram.
- O dilema maior foi recuperar a autoestima do tubaronense, que teve suas casas destruídas e seus negócios arrasados - dizia Paulinho.
Cerca de 40% dos tubaronenses foram reconstruir suas vidas em outras cidades e, por isso, “tivemos de recuperar toda a infraestrutura da cidade, além de motivar investimentos por parte da iniciativa privada”, observou o ex-prefeito em conversa com jornalistas sobre memórias da cidade.
Paulo May nasceu em 26 de abril de 1937, em Tubarão. Foi o nono filho de 10. O pai Paulo Jacob May e Maria Althoff May – Maricha -. Ele, neto de alemão. Foi alfaiate e depois comerciante de tecidos, armarinhos, Casas May e Casas Guido.
- A mãe foi o braço direito do velho. Além de ajudar nos negócios, cuidava dos 10 filhos - lembrava Paulinho.
O pai sempre dizia que Paulinho nasceu para negócios. Já na infância, habituou-se a ganhar dinheiro com figurinhas e se não fosse a paixão pela política “eu tinha sido, com certeza, um comerciante”, apostava o ex-prefeito.
Paulinho, que agora deixa a esposa Ilsa Fretta May, os filhos Vanessa, André, Mauricio, Paulo e netos, tinha como lema político “ouvir o que o povo pensa e quer”. Assim, instituiu um modelo de gestão cuja principal característica foi a de manter as portas da prefeitura abertas para a população.
Segue abaixo contribuição do jornalista Laudelino Sardá que descreve um pouco da trajetória política e pessoal do ex-prefeito e vereador.
Paulo May, que governou Tubarão entre 1977 e 1982, é considerado o prefeito que dotou a cidade de infraestrutura e introduziu a administração participativa. No final dos anos 70, vários prefeitos do Brasil vieram a Tubarão conhecer a gestão participativa, que compreendeu o trabalho de planejamento dos bairros através de comitês formados por lideranças comunitárias.
Considerado um prefeito popular, Paulinho como era conhecido, habituava-se sair cedo de casa para a prefeitura caminhando pelas ruas, em uma verdadeira romaria em que populares o acompanhavam fazendo pedidos ou formulando sugestões.
O maior desafio da sua gestão foi recuperar Tubarão, que ainda sofria efeitos da grande tragédia, em que a cidade foi inundada e 199 pessoas morreram.
- O dilema maior foi recuperar a autoestima do tubaronense, que teve suas casas destruídas e seus negócios arrasados - dizia Paulinho.
Cerca de 40% dos tubaronenses foram reconstruir suas vidas em outras cidades e, por isso, “tivemos de recuperar toda a infraestrutura da cidade, além de motivar investimentos por parte da iniciativa privada”, observou o ex-prefeito em conversa com jornalistas sobre memórias da cidade.
Paulo May nasceu em 26 de abril de 1937, em Tubarão. Foi o nono filho de 10. O pai Paulo Jacob May e Maria Althoff May – Maricha -. Ele, neto de alemão. Foi alfaiate e depois comerciante de tecidos, armarinhos, Casas May e Casas Guido.
- A mãe foi o braço direito do velho. Além de ajudar nos negócios, cuidava dos 10 filhos - lembrava Paulinho.
O pai sempre dizia que Paulinho nasceu para negócios. Já na infância, habituou-se a ganhar dinheiro com figurinhas e se não fosse a paixão pela política “eu tinha sido, com certeza, um comerciante”, apostava o ex-prefeito.
Paulinho, que agora deixa a esposa Ilsa Fretta May, os filhos Vanessa, André, Mauricio, Paulo e netos, tinha como lema político “ouvir o que o povo pensa e quer”. Assim, instituiu um modelo de gestão cuja principal característica foi a de manter as portas da prefeitura abertas para a população.
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