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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Transição começa em janeiro, mas Colombo só renuncia em abril

No canto à esquerda, Moreira observa Colombo que fala sobre
a transição do Governo prevista para o início de 2018
A renuncia do Governador Raimundo Colombo (PSD) só deve ocorrer em abril de 2018. Ele vai deixar o cargo para poder disputar uma vaga no Senado nas eleições de outubro do próximo ano. A transição porém já está encaminhada e deve ser definida no final do mês de janeiro.

Estas informações foram confirmadas hoje em Florianópolis durante um almoço oferecido pelo Governador para alguns jornalistas dos principais veículos de comunicação do Estado. Antes da renúncia, vai fazer um curso na Espanha, no mês de fevereiro e depois também pretende cuidar da saúde.

Sem dar muitos detalhes sobre datas, ficou a impressão que o vice-governador Eduardo Moreira vai ocupar o cargo de forma interina já nos primeiros meses do ano, para só em abril voltar a ser governador em definitivo com a renúncia de Colombo. Moreira inclusive também estava no almoço e abriu o encontro dizendo que no final de 2018 ele será o anfitrião.

O encontro de Colombo com jornalistas nesta época vem sendo realizado nos últimos anos como forma de fazer uma avaliação do Governo. Mas desta vez, o que todos queriam mesmo saber era a data da renuncia. Isso porque esta informação pode dizer muito sobre como serão as alianças para as eleições de 2018.

Do jeito que ficou, o entendimento é de que o PSD de Colombo vai estar junto novamente com o PMDB de Eduardo Moreira. Mas de janeiro a abril haveria tempo para definir os espaços de cada um. E apesar deste desenho, há quem aposte que as definições só vão ocorrer mesmo no final do mês de julho ou início de agosto, que é o prazo final das convenções partidárias.

Ou seja, Raimundo Colombo hoje falou com os jornalistas, mas sem responder muito o que se queria saber.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Entrevista: prefeito de Capivari de Baixo, Nivaldo de Sousa (PSB)

Já vai tarde

O discurso do deputado federal Tiririca (PR-SP), dizendo que vai abandonar a política e que não vai ser candidato a reeleição em 2018 provocou reações diversas de apoio e de insatisfação. Com um tom de coitadinho justificou que estava desapontado com a classe política e que por isso iria sair.

Mas vamos a alguns fatos leitor. O discurso do parlamentar foi o primeiro e provavelmente o último em sete anos de mandato (ainda tem mais um ano pela frente). Demorou tudo isso para ter o que falar? E ainda, só depois de sete anos e vencimentos de R$ 33.763,00 por mês (R$ 438.919,00 por ano = a R$ 3.072.433,00 até agora) ele resolveu dizer que vai largar tudo. E lembro, ainda tem 2018 inteiro de salário garantido.

Neste período, o deputado nunca havia percebido que foi usado apenas como um puxador de votos? Em 2010, com mais de 1,3 milhões de votos elegeu outros com votação bem menor, mas beneficiados pela legenda da coligação. Em 2014, novamente votação acima de 1 milhão, e sem coligação o partido elegeu outros cinco deputados, um deles com apenas 32 mil votos.

E ainda, pra confirmar que na verdade ele já vai tarde, recordo de uma das mensagens que ele propagava na primeira campanha eleitoral. "Oi, eu sou o Tiririca da televisão. Sou candidato a deputado federal. O que é que faz um deputado federal? Na realidade eu não sei, mas depois, eu te conto." E parece que demorou muito para descobrir?

Lar da Menina

O ano de 2017 tem sido difícil para diversas instituições de Tubarão. O Lar da Menina está com uma campanha na rua para angariar recursos para fechar as contas do ano, incluindo aí o pagamento de salários (13º e férias). Para 2018 a instituição já anunciou que terá de cancelar atividades extras por falta de recursos. Interessados em adquirir bilhetes da Ação entre Amigos podem procurar a secretaria do Lar.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Justiça mantém segunda eleição na Câmara de Capivari de Baixo

A Juiza Rachel Bressan Garcia Mateus indeferiu a liminar que pedia a anulação da eleição da mesa diretora da Câmara de Capivari de Baixo para os anos de 2018, 2019 e 2020. O mandado de segurança foi pedido pelos vereadores China e Thiago Viana, ambos do PP, que haviam sido eleitos presidentes na eleição realizada em primeiro de janeiro. Em setembro esta eleição foi anulada pelo entendimento que não foi respeitada a maioria absoluta de votos. Com isso, novas eleições foram realizadas e definiram que o presidente da Câmara em 2018 vai ser o vereador Adam PG (PR), em 2019 vai ser Praxedes (PSD) e em 2020, Zé da Gaita (PDT). Na decisão, o entendimento foi de que a maioria absoluta era de seis votos (tanto que o atual presidente Camilo Policial (PDT) foi eleito com sete votos) e deveria ter sido realizada uma segunda votação, para aí sim valer a votação de 4x3.

Evento vai reunir empresas e candidatos a vagas de estágio e emprego

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Picolé tem ética?

Uma ação realizada pela Associação Empresarial de Imbituba (Acim) parece uma campanha simples, mas revela uma informação importante: se puder levar um produto para poder pagar depois, 18% ficam inadimplentes. Esse número foi constatado na segunda edição da campanha Pegue e Pague de Picolés, isso mesmo, picolés.

A atividade se constituiu no oferecimento de picolés em quatro pontos da cidade (duas escolas e dois outros pontos comerciais). Não havia alguém para cuidar da venda, o consumidor pegava o picolé e pagava se quisesse. No total foram vendidas 372 unidades e 70 não foram pagas. O índice de 18% foi o mesmo registrado na campanha de 2016.

O resultado nos leva a refletir sobre o comportamento ético das pessoas comuns em tempos em que vivemos reclamando da classe política. Mesmo o picolé sendo um item barato, as pessoas deixaram de pagar por ele somente porque não havia alguém cuidando. Se fosse um item mais caro, a inadimplência seria ainda maior? Se as pessoas soubessem que havia uma câmera de segurança, por exemplo, agiriam da mesma forma?

Nós precisamos nos lembrar que o político de hoje envolvido em alguma irregularidade era um cidadão comum antes de ser eleito. Será que o desvio de comportamento dele só começou depois que venceu uma eleição?

Um real ou um milhão
Isso me fez lembrar de uma situação vivida no período em que residi no Canadá. Na época, os jornais eram vendidos em caixas posicionadas nas calçadas. Quem quisesse, depositava moedas que liberavam a abertura da caixa e aí se pegava um exemplar. Mas, detalhe, quando a caixa abria, se tinha acesso a todos os jornais que estavam lá dentro, e mesmo assim as pessoas pegavam somente pelo que pagavam. Por isso, temos que nos lembrar que o comportamento ético está desde as pequenas coisas, como um picolé ou um jornal, pois deixar de pagar um real ou um milhão é mesma coisa. Ou não é?

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