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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Já de olho no Senado

Domingo vamos vivenciar um capítulo importante da história política brasileira. É praticamente certo que a Câmara dos Deputados vai aprovar a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Roussef (PT). Isso é tão certo que o burburinho em Brasília é de que o governo já trabalha para obter os votos necessários no Senado, para onde vai seguir o processo, pois na Câmara a fatura já estaria perdida.

Ontem mesmo a presidente recebeu dez jornalistas para falar que se vencer a votação, vai propor um pacto para tentar governar, o que não conseguiu até agora nestes 15 meses do segundo mandato. Mas para quem estava presente, a fala dela era de quem sabe que vai ser difícil vencer a votação de domingo.

Por isso, no Senado, o governo acredita que vai ter mais força para segurar os votos necessários para evitar o impeachment. Na Câmara é preciso um terço, ou 171 votos para rejeitar o processo, e no Senado, esta votação muda para uma maioria simples, com 41 votos. Na matemática era mais fácil garantir os votos na Câmara o que se vê agora que ficou bem complicado.

Mas para a população, que não tem o poder do voto direto sobre a votação da Câmara e do Senado, vale manter a atenção sobre o movimento que é feito por partidos políticos e parlamentares na última hora. Para quem sempre foi oposição, nada mais coerente do que votar pelo impeachment. Agora aqueles que fizeram parte do governo até a véspera de ele ruir, merecem o descrédito e a desconfiança, dedicada aos oportunistas. Eles fazem parte do fracasso.

Pra finalizar, ainda é preciso esclarecer que o afastamento de Dilma só será efetivado após a apreciação do Senado, que não tem prazo nenhum para ocorrer. O que significa que esta agonizante inércia vai durar mais algum tempo. Dá para arriscar dizer que depois de outubro de 2014, o Brasil fechou para balanço e não reabriu até agora.

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