Candidato a Governador de SC Comandante Moisés - PSL |
O seu partido, nessa trajetória de pré-campanha, buscou aliados que pudessem dar espaço para a candidatura presidencial da sigla, depois foi procurado por partidos e no fim acabou decidindo por uma candidatura própria e em chapa pura. Como se deu a construção dessa candidatura do PSL ao governo do estado e que culminou com o seu nome sendo o escolhido?
Comandante Moisés - Essa é uma demanda, na verdade, de toda a nossa militância do PSL, por candidatura própria. Nós entendemos internamente e a sociedade também já pensa assim, que esses grandes blocos partidários acabam trazendo para o estado muitas pessoas que depois vão procurar se acomodar em posições estratégicas, secretarias e você acaba tendo que atender uma série de pessoas. Com isso não consegue ter foco na atividade que o estado precisa entregar ao cidadão, que é o serviço público de qualidade, basicamente na saúde, na segurança e na educação. Então quando você cria grandes blocos, em possíveis coligações, você acaba atraindo essa dificuldade de gestão posteriormente.
E durante a campanha, qual a mensagem que o partido vai levar ao eleitor de Santa Catarina?
Comandante Moisés - Esse recado que a gente entrega ao eleitor é o compromisso de política públicas sérias, o compromisso com a justiça, o compromisso com o enxugamento da máquina pública. São tantas bandeiras partidárias, do livre comércio, da entrega de fato dos serviços de qualidade ao cliente, o nosso maior usuário, do serviço público, que é quem paga tributos. Então essa é a ideia. Você trazer uma esperança, você trazer o desejo das pessoas de permanecerem no país. Uma mudança nacional, um encaminhamento contra a corrupção, apoiando as entidades e instituições de Estado, que combatem a corrupção. Trazendo uma tranquilidade a quem empreende. Uma segurança jurídica a quem está empreendendo. Especialmente nas premissas básicas do Estado que são a segurança, saúde e educação. Se você não consegue entregar essas três tarefas adequadamente, você não pode atuar em outras esferas. O Estado muitas vezes abarca várias atividades que não são exclusivas do Estado e acabam comprometendo a vida do cidadão, e de quem recolhe seus tributos e não recebe a efetividade na devolução dos serviços que lhe são cabíveis.
O senhor tem uma carreira profissional no Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, a adaptação para a vida política tem muita diferença?
Comandante Moisés - Eminentemente, quando você faz gestão de processos, em qualquer ambiente seja público ou privado você já adquire alguma experiência tanto de lidar com pessoas quanto também as instituições. E ao longo de mais de trinta anos de vida pública, a gente vai aprendendo muitas coisas. Então tem algumas diferenças. Basicamente porque a minha atividade sempre foi uma atividade muito técnica. Não se trabalhava politicamente e a ideia é continuar sendo técnico. Porque me parece que à política falta este conteúdo técnico, falta este conteúdo de compromisso com os objetivos republicanos. E não simplesmente atrair pessoas para ficar mantendo o poder. Essa é a ideia, de um compromisso com o serviço e com o cidadão.
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