Certa vez ouvi uma entrevista no rádio de um delegado aqui em Tubarão que dizia que eram registrados cerca de 100 furtos em veículos por mês. Pra ele este índice era considerado normal. Ou seja três carros arrombados por dia era coisa aceitável para uma cidade do nosso tamanho. Não lembro o nome do delegado e isso não vem ao caso, mas o que eu não concordo é com o conformismo. O normal tem que ser índice zero.
Agora duas reportagens publicadas no fim de semana mostram situações diferentes. De um lado os moradores das comunidades reclamam do tráfico de drogas. De outro, o delegado regional Renato Poeta afirma que a cidade é segura.
A pergunta que fica no ar é: segura para quem? Para os moradores da Passagem, de Oficinas, do Morrotes, do São João, que vivem trancados em casa como se estivessem numa prisão com medo dos traficantes e usuários que circulam livremente?
Segura para os vizinhos do presídio, no Humaitá de Cima, ou do Centro de Internação Provisória, o CIP no Bom Pastor, que convivem com as fugas freqüentes?
A policia, como disse o delegado Poeta, vem tentando fazer a sua parte dentro do que é possível, dentro do que a estrutura permite. E a gente até vê ação, prisões, apreensões de drogas. Mas não dá para se conformar. Não dá para ser derrotado pelo crime.
Por isso, a cobrança em cima da Policia Militar, da Policia Civil, dos responsáveis pela Segurança Pública vai continuar.
Por isso, a nova administração do CIP tem que se acostumar com as criticas e dar respostas para a sociedade. Como é que podem ocorrer tantas fugas em tão pouco tempo e ninguém vir a público esclarecer o que está acontecendo? Ninguém sabe de nada, ninguém aparece para falar.
Não dá para aceitar que uma cidade como Tubarão, dita tranqüila, tenha bairros e comunidades dominadas pelo medo. Se está assim quando tem cem mil habitantes, como vai ser quando ficar maior?
terça-feira, 14 de julho de 2009
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