quinta-feira, 1 de março de 2012
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
A resposta de Stüpp
Os membros do PSDB de Tubarão esperam que o ex-prefeito Carlos Stüpp se inspire na atitude do ex-governador de São Paulo José Serra que assumiu a condição de disputar as prévias da sigla para a prefeitura de São Paulo. Em Tubarão, sem prévias, os tucanos sonham com a mudança de ideia do prefeito e que ele aceite ser o pré-candidato da sigla para as eleições municipais.
O ‘sim’ definitivo é esperado para hoje à noite, em reunião que será realizada na Associação Brunatto, às 20 horas.
O ‘sim’ definitivo é esperado para hoje à noite, em reunião que será realizada na Associação Brunatto, às 20 horas.
Amurel escolhe novo presidente
Assembleia marcada para esta quarta-feira definirá a nova diretoria da Amurel para o ano de 2012. O prefeito de Tubarão Manoel Bertoncini (PSDB) deixará o cargo para um novo presidente. Entre os interessados para o cargo estão o prefeito de Laguna, Célio Antonio (PT), e de Capivari de Baixo, Luiz Carlos Brunel Alves (PMDB). Mas como o ano é de eleições municipais, caso o escolhido dispute a reeleição terá que se afastar do cargo já no mês de abril. Por isso a aposta é num nome que esteja fora das eleições. Xela (PP), de Treze de Maio, e Antônio Mauro (PP), de Sangão, também são lembrados como prefeitos em final de mandato e que não presidiram a entidade.
A assembleia está marcada para às 14 horas e também marcará o retorno dos prefeitos de Grão Pará, Pedras Grandes e São Ludgero à entidade. Além da escolha da diretoria da Amurel, também haverá eleição da diretoria do Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS-Amurel).
A assembleia está marcada para às 14 horas e também marcará o retorno dos prefeitos de Grão Pará, Pedras Grandes e São Ludgero à entidade. Além da escolha da diretoria da Amurel, também haverá eleição da diretoria do Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS-Amurel).
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Esqueçam os nomes, discutam as propostas
O PMDB de Tubarão lança pré-candidato no sábado (3/3) e o PSDB também realiza encontro para tentar definir um nome para as eleições de outubro. Semana movimentada e momento em que os partidos procuram por definições. Mas ainda falta muito.
A hora é de muita conversa, de apostas, de blefes e de tentativas de mostrar que os partidos tem algum nome para a disputa.
Mas também considero que é um momento muito vazio e que reflete o que se chama de ‘política’ atualmente. A discussão das siglas gira apenas em torno de nomes e argumentos para justificar ou desqualificar este ou aquele pré-candidato. De projetos, nem se fala.
Por exemplo, para uns, ter o deputado federal Edinho Bez (PMDB) como pré-candidato, significa perder um representante em Brasília caso ele seja eleito. Mas tê-lo como prefeito também significa ter um político experiente e que conhece os caminhos para obter recursos federais.
Contra Olávio Falchetti, do PT, pesam os argumentos de que é difícil se eleger com chapa pura. Mas também terá mais liberdade para administrar sem os compromissos de uma grande coligação.
O PSDB reúne-se amanhã para tentar definir um nome que seja capaz de disputar as eleições e sonha com a volta de Carlos Stupp.
O PSD tem em Pepê Collaço um nome disponível para uma coligação e o PP oferece os vereadores Deka May e Dionísio Bressan.
São muitos nomes, mas ninguém fala em projeto. Quais são as propostas partidárias que estes pré-candidatos deveriam representar? O que os partidos planejam para melhorar a educação, a saúde, a segurança e a sociedade em geral?
Se houvesse alguma movimentação neste sentido, teria menor importância a escolha do nome do pré-candidato. Sem depender desta ou daquela pessoa, haveria na mesa um projeto de desenvolvimento para a cidade, com o compromisso do escolhido de trabalhar por ele.
Mas hoje vivemos a ‘ideologia do eu’ e não há espaço para esse tipo de conversa.
A hora é de muita conversa, de apostas, de blefes e de tentativas de mostrar que os partidos tem algum nome para a disputa.
Mas também considero que é um momento muito vazio e que reflete o que se chama de ‘política’ atualmente. A discussão das siglas gira apenas em torno de nomes e argumentos para justificar ou desqualificar este ou aquele pré-candidato. De projetos, nem se fala.
Por exemplo, para uns, ter o deputado federal Edinho Bez (PMDB) como pré-candidato, significa perder um representante em Brasília caso ele seja eleito. Mas tê-lo como prefeito também significa ter um político experiente e que conhece os caminhos para obter recursos federais.
Contra Olávio Falchetti, do PT, pesam os argumentos de que é difícil se eleger com chapa pura. Mas também terá mais liberdade para administrar sem os compromissos de uma grande coligação.
O PSDB reúne-se amanhã para tentar definir um nome que seja capaz de disputar as eleições e sonha com a volta de Carlos Stupp.
O PSD tem em Pepê Collaço um nome disponível para uma coligação e o PP oferece os vereadores Deka May e Dionísio Bressan.
São muitos nomes, mas ninguém fala em projeto. Quais são as propostas partidárias que estes pré-candidatos deveriam representar? O que os partidos planejam para melhorar a educação, a saúde, a segurança e a sociedade em geral?
Se houvesse alguma movimentação neste sentido, teria menor importância a escolha do nome do pré-candidato. Sem depender desta ou daquela pessoa, haveria na mesa um projeto de desenvolvimento para a cidade, com o compromisso do escolhido de trabalhar por ele.
Mas hoje vivemos a ‘ideologia do eu’ e não há espaço para esse tipo de conversa.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Sacolas com dias contados?
Se depender do vereador de Tubarão, João Fernandes (PSDB), o uso de sacolas plásticas no comércio está com os dias contados. Ele apresentou Projeto de Lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da substituição de sacolas plásticas convencionais por sacolas ecológicas nos estabelecimentos comerciais. Não tive acesso ao texto do PL, mas quem pagará a conta da substituição? A ideia é boa e já foi defendida por aqui, mas agora resta saber se haverá alguma discussão, pois os assuntos ligados ao meio ambiente costumam passar batidos pela casa legislativa.
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Coragem para mudar o futuro
Poluição do ar: responsabilidade de todos
Troca e incentivo pela natureza
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Edinho confirma pré-candidatura a prefeito de Tubarão
O deputado federal Edinho Bez realiza desde ontem (22/2) um roteiro de visitas em mais de 20 diretórios do PMDB do Sul do Estado. Até sábado (25/2) ele fará relatos do trabalho desenvolvido em Brasília e discutirá o seu futuro político que já está traçado. Na próxima semana, no dia 3 de março ele vai lançar a pré-candidatura a prefeito de Tubarão, em evento marcado para às 15h15min. Só falta definir o local.
Saúde: cobrança por melhor gestão
Qualquer pesquisa que se faça entre a população, o tema saúde estará entre eles. Serão queixas sobre falta de remédios, de médicos nos postos de saúde, de espera por consultas e cirurgias entre outras necessidades.
E é fato mesmo. Em boa parte de nosso pais os serviços de saúde pública são lastimáveis e não oferecem a devida qualidade. A população fica vulnerável e dependente de um Sistema que mais parece uma loteria.
Só que o Sistema Único de Saúde também tem alguns bons exemplos de serviços prestados. São poucos, é verdade, mas eles existem. Então a pergunta que se faz é por que o SUS não funciona bem em todos os lugares?
Uma das respostas é boa gestão. Certamente no Hospital Estadual Sumaré e no Instituto do Câncer em São Paulo, no HemoRio e no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Rio de Janeiro, que estão entre os melhores hospitais públicos do Brasil, não há desvio de recursos.
Se falta dinheiro em algum lugar é porque ele está sendo mal administrado ou não está chegando onde deveria chegar. Seja por corrupção ou por desleixo na manutenção de equipamentos e desperdício de energia elétrica.
A Campanha da Fraternidade quer ajudar a focar nestas situações e motivar que todos ajudem a melhorar esta situação. Se o Sistema é público todos devem contribuir para que ele seja mais eficiente.
E é fato mesmo. Em boa parte de nosso pais os serviços de saúde pública são lastimáveis e não oferecem a devida qualidade. A população fica vulnerável e dependente de um Sistema que mais parece uma loteria.
Só que o Sistema Único de Saúde também tem alguns bons exemplos de serviços prestados. São poucos, é verdade, mas eles existem. Então a pergunta que se faz é por que o SUS não funciona bem em todos os lugares?
Uma das respostas é boa gestão. Certamente no Hospital Estadual Sumaré e no Instituto do Câncer em São Paulo, no HemoRio e no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Rio de Janeiro, que estão entre os melhores hospitais públicos do Brasil, não há desvio de recursos.
Se falta dinheiro em algum lugar é porque ele está sendo mal administrado ou não está chegando onde deveria chegar. Seja por corrupção ou por desleixo na manutenção de equipamentos e desperdício de energia elétrica.
A Campanha da Fraternidade quer ajudar a focar nestas situações e motivar que todos ajudem a melhorar esta situação. Se o Sistema é público todos devem contribuir para que ele seja mais eficiente.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Câmara tem novos membros na Mesa Diretora
Os vereadores João Fernandes (PSDB) e Ivo Stapazzol (PMDB) foram eleitos 1º Vice-Presidente e 2º Secretário, respectivamente, na Mesa Diretora da Câmara de Tubarão. Eles ocuparão as vagas que foram abertas por Caio Tokarski (PSD) e Edson Firmino (PMDB) que se licenciaram dos cargos para ocupar cargos de secretários municipais em 2011.
O pedido de uma nova eleição para os cargos foi feito pelo vereador João Fernandes na sessão de ontem. Ele apresentou o requerimento baseado na vacância dos cargos que já durava mais de 120 dias.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
O plano B de Capivari de Baixo
O julgamento da Lei da Ficha Limpa no STF foi suspenso ontem e pode terminar hoje. A decisão mais uma vez é determinante para definir o quadro eleitoral de 2012? As discussões se arrastam há dois anos.
A Lei poderia ter o nome trocado pois servirá para punir quem tem a Ficha Suja. Um dos municípios aqui da região onde o julgamento é aguardado com expectativa é Capivari de Baixo. Se aprovada tira definitivamente do pleito o atual prefeito Luiz Carlos Brunel Alves que tem condenação em processos que tratam do repasse de recursos para a Câmara de Vereadores e da cessão de terrenos sem licitação. O prefeito foi condenado a três anos de prisão em regime aberto e perda dos direitos politicos e está recorrendo da decisão.
Com isso o PMDB deve partir para o chamado plano B e o candidato da sigla pode ser o professor Expedito Michels que deixou o PSDB em 2011. Ele seria a principal alternativa da sigla que ainda teria o vereador Valmiro Rosa, o Bila, como outro nome disponível.
Mas é preciso dizer que tanta demora e discussão jurídica em torno de uma Lei poderia ser evitada se outros personagens do sistema político fizessem a sua parte. A instituição de uma Lei só é necessária porque primeiro os partidos políticos não fazem a sua parte. Permitem que pessoas sem a ficha limpa sejam candidatos, enquanto que dentro da sigla já poderiam fazer este filtro. Deveriam oferecer à sociedade o que tem de melhor, mas não o fazem.
Depois os eleitores também não se preocupam com o currículo dos candidatos. Ficam mais preocupados com os favores e promessas que são feitos durante a campanha e pouco se interessam sobre a idoneidade dos candidatos que se oferecem para os cargos públicos. Deveriam valorizar o voto, escolhendo os melhores, mas também não o fazem.
A Lei poderia ter o nome trocado pois servirá para punir quem tem a Ficha Suja. Um dos municípios aqui da região onde o julgamento é aguardado com expectativa é Capivari de Baixo. Se aprovada tira definitivamente do pleito o atual prefeito Luiz Carlos Brunel Alves que tem condenação em processos que tratam do repasse de recursos para a Câmara de Vereadores e da cessão de terrenos sem licitação. O prefeito foi condenado a três anos de prisão em regime aberto e perda dos direitos politicos e está recorrendo da decisão.
Com isso o PMDB deve partir para o chamado plano B e o candidato da sigla pode ser o professor Expedito Michels que deixou o PSDB em 2011. Ele seria a principal alternativa da sigla que ainda teria o vereador Valmiro Rosa, o Bila, como outro nome disponível.
Mas é preciso dizer que tanta demora e discussão jurídica em torno de uma Lei poderia ser evitada se outros personagens do sistema político fizessem a sua parte. A instituição de uma Lei só é necessária porque primeiro os partidos políticos não fazem a sua parte. Permitem que pessoas sem a ficha limpa sejam candidatos, enquanto que dentro da sigla já poderiam fazer este filtro. Deveriam oferecer à sociedade o que tem de melhor, mas não o fazem.
Depois os eleitores também não se preocupam com o currículo dos candidatos. Ficam mais preocupados com os favores e promessas que são feitos durante a campanha e pouco se interessam sobre a idoneidade dos candidatos que se oferecem para os cargos públicos. Deveriam valorizar o voto, escolhendo os melhores, mas também não o fazem.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Um destino para o Pré-Sal
O consumo interno de gasolina cresceu quase quatro vezes em 2011 no Brasil. Passou de 9 mil barris de petróleo por dia para 43 mil, o que corresponde a 378%. Para piorar, o país não consegue refinar todo o petróleo que extrai. Já pensaram quando o Pré-Sal ‘bombar’? Mas será que também não se deve pensar em outras fontes renováveis? Ou então, em garantir que parte dos recursos obtidos do Pré-Sal sejam investidos em pesquisas para acabar com a dependência do petróleo? Se realmente estamos com os olhos do mundo voltados para nós, devemos começar a agir como vanguarda.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
O que dizem as pesquisas internas?
Os partidos tem o mês de junho como prazo final para definir os candidatos de 2012. O tempo que antecede esta data tem sido usado para tentar construir alianças. De fato, se conversa muito, mas a definições ainda devem demorar.
O que muitos procuram nesta hora é deixar amarrada uma coligação que garanta desde tempo nos programas de rádio e televisão até o que mais interessa que são reais chances de vitória.
Todos procuram estar ao lado do candidato que melhor aparece nas pesquisas que nesta hora não são divulgadas e tem seus resultados usados somente para o planejamento.
O que se percebeu neste período de verão é que tem muita gente interessada em fazer o único pré-candidato a prefeito definido a mudar de ideia. Olávio Falchetti, do PT, anuncia há um bom tempo que será novamente candidato com chapa pura. Aceitará apoios, mas sem coligações.
Mas nos jornais e emissoras de rádios o que mais se leu e se ouviu foi de que é impossível ganhar uma eleição sem uma coligação. E que a ‘teimosia’ de Olávio é conversa de quem não quer ganhar.
Será que é isso mesmo? Em geral, sem coligação fica muito mais difícil, mas o que será que as pesquisas internas andam dizendo? Porque há um esforço tão grande para tentar fazer o petista mudar de ideia?
Olávio foi o candidato a deputado estadual mais votado em Tubarão nas eleições de 2010. O cenário era diferente e o número de candidatos também. Será que está tendência se confirma para 2012?
O que muitos procuram nesta hora é deixar amarrada uma coligação que garanta desde tempo nos programas de rádio e televisão até o que mais interessa que são reais chances de vitória.
Todos procuram estar ao lado do candidato que melhor aparece nas pesquisas que nesta hora não são divulgadas e tem seus resultados usados somente para o planejamento.
O que se percebeu neste período de verão é que tem muita gente interessada em fazer o único pré-candidato a prefeito definido a mudar de ideia. Olávio Falchetti, do PT, anuncia há um bom tempo que será novamente candidato com chapa pura. Aceitará apoios, mas sem coligações.
Mas nos jornais e emissoras de rádios o que mais se leu e se ouviu foi de que é impossível ganhar uma eleição sem uma coligação. E que a ‘teimosia’ de Olávio é conversa de quem não quer ganhar.
Será que é isso mesmo? Em geral, sem coligação fica muito mais difícil, mas o que será que as pesquisas internas andam dizendo? Porque há um esforço tão grande para tentar fazer o petista mudar de ideia?
Olávio foi o candidato a deputado estadual mais votado em Tubarão nas eleições de 2010. O cenário era diferente e o número de candidatos também. Será que está tendência se confirma para 2012?
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Conta que não fecha
As obras que o Dnit pretende realizar em 2012 estão orçadas em R$ 12 bilhões. Mas o Ministérios dos Transportes só terá metade do dinheiro (R$ 6 bilhões). A solução é óbvia e o jeito será cortar. Portanto muitas obras não sairão do papel.
Diante da informação fica a pergunta: “e a conclusão da BR-101?”. O que vem de Brasília é a promessa de que a obra está entre as prioridades e não será cortada.
O portador destas informações é o prefeito de Laguna Célio Antônio (PT) que esteve na Capital Federal na semana passada. Ele diz que foi autorizado a divulgar isso. Mas também disse que muitas outras coisas não pode revelar. E é dessa parte que mais tenho medo!
Diante da informação fica a pergunta: “e a conclusão da BR-101?”. O que vem de Brasília é a promessa de que a obra está entre as prioridades e não será cortada.
O portador destas informações é o prefeito de Laguna Célio Antônio (PT) que esteve na Capital Federal na semana passada. Ele diz que foi autorizado a divulgar isso. Mas também disse que muitas outras coisas não pode revelar. E é dessa parte que mais tenho medo!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Obras na região = contos da carochinha
Assinatura de convênio para obra e novas promessas do Dnit. A quarta-feira foi de novas reuniões e previsões para a região. Será que agora sai a ponte de Congonhas? Do jeito que anda até conto da carochinha tem mais crédito do que esses políticos.
Mas vamos relembrar. O convênio para a construção de uma nova ponte em Congonhas, assinado ontem em Florianópolis, não foi o primeiro. A novela de uma nova ligação entre os municípios de Tubarão e Jaguaruna é antiga e já teve outros capítulos que não deram em nada.
Vou lembrar de 2008. Há apenas quatro anos já havia um convênio com o governo do Estado, prevendo a contra-partida das prefeituras. Só que o dinheiro foi devolvido. Naquela época o repasse do estado seria de R$ 500 mil e R$ 180 mil foram devolvidos no final de 2008 porque as prefeituras não cumpriram as suas partes.
A prefeitura de Tubarão chegou a repassar R$ 42 mil, mas depois passou a ter problemas com falta de certidões negativas, um dos motivos alegados para a justificar dificuldades na renovação do convênio.
Já a prefeitura de Jaguaruna teve problemas com o repasse de recursos e dificuldades para cumprir com a sua parte do convênio.
No final de 2011 quando estava quase tudo certo para o tal novo convênio se resolveu deixar para o início deste ano. Mas faltou combinar com a ponte para ver se ela aguentaria mais esta espera.
Agora com nova fotografia dos ‘padrinhos’ da obra no jornal fica a nova promessa de que tudo estará pronto ao final de 2012. Com tanta burocracia e uma eleição municipal no meio, alguém acredita? É pagar pra ver.
Da mesma forma que toda a população do Sul do Estado paga para ver as promessas do Dnit saírem do papel em relação às obras da BR-101. Em nova reunião ontem em Brasília do diretor-geral general Euclides Fraxe com deputados da região foram dadas algumas respostas. Mas nenhuma data concreta foi apresentada, até porque você já viu político apresentar o dia certo para cumprir com alguma promessa?
Ponte de Cabeçudas deve começar em março, túnel do Morro do Formigão em ‘curtíssimo’ prazo, quem sabe até em fevereiro, isso sem falar em outros trechos que não são aqui em nossa região. Se antes da reunião já se soube que faltam recursos para realizar as obras do PAC fica difícil acreditar em mais esta conversa com o Dnit. É mais fácil acreditar num conto da carochinha.
Mas vamos relembrar. O convênio para a construção de uma nova ponte em Congonhas, assinado ontem em Florianópolis, não foi o primeiro. A novela de uma nova ligação entre os municípios de Tubarão e Jaguaruna é antiga e já teve outros capítulos que não deram em nada.
Vou lembrar de 2008. Há apenas quatro anos já havia um convênio com o governo do Estado, prevendo a contra-partida das prefeituras. Só que o dinheiro foi devolvido. Naquela época o repasse do estado seria de R$ 500 mil e R$ 180 mil foram devolvidos no final de 2008 porque as prefeituras não cumpriram as suas partes.
A prefeitura de Tubarão chegou a repassar R$ 42 mil, mas depois passou a ter problemas com falta de certidões negativas, um dos motivos alegados para a justificar dificuldades na renovação do convênio.
Já a prefeitura de Jaguaruna teve problemas com o repasse de recursos e dificuldades para cumprir com a sua parte do convênio.
No final de 2011 quando estava quase tudo certo para o tal novo convênio se resolveu deixar para o início deste ano. Mas faltou combinar com a ponte para ver se ela aguentaria mais esta espera.
Agora com nova fotografia dos ‘padrinhos’ da obra no jornal fica a nova promessa de que tudo estará pronto ao final de 2012. Com tanta burocracia e uma eleição municipal no meio, alguém acredita? É pagar pra ver.
Da mesma forma que toda a população do Sul do Estado paga para ver as promessas do Dnit saírem do papel em relação às obras da BR-101. Em nova reunião ontem em Brasília do diretor-geral general Euclides Fraxe com deputados da região foram dadas algumas respostas. Mas nenhuma data concreta foi apresentada, até porque você já viu político apresentar o dia certo para cumprir com alguma promessa?
Ponte de Cabeçudas deve começar em março, túnel do Morro do Formigão em ‘curtíssimo’ prazo, quem sabe até em fevereiro, isso sem falar em outros trechos que não são aqui em nossa região. Se antes da reunião já se soube que faltam recursos para realizar as obras do PAC fica difícil acreditar em mais esta conversa com o Dnit. É mais fácil acreditar num conto da carochinha.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
O dinheiro das prefeituras
Novamente ano de eleições e oportunidade para o cidadão escolher os seus representantes. O eleitor precisa dedicar atenção para selecionar em quem vai votar. Só assim ele pode diminuir a chance de votar errado. Depois não adianta reclamar.
E como as eleições são municipais, eu gostaria de lembrar a situação das prefeituras. Você já percebeu que atualmente elas não conseguem fazer nada sozinhas? Para qualquer obra, pequena ou grande, seja pavimentar uma rua ou construir um prédio, elas precisam de uma ajudinha de fora. E com ajudinha eu quero dizer um convênio com o governo do estado, uma emenda parlamentar ou aprovar um projeto em algum ministério.
Por que isso ocorre? Primeiro é certo dizer que o modelo atual de distribuição dos recursos públicos ficou concentrado em Brasília, sobrando muito pouco para os municípios. Mas será que esta é a única razão?
Se é tão difícil assim obter recursos para realizar obras nos municípios, por que há tanta gente interessada em ser prefeito? Por que tanta gente quer ter um emprego onde não se tem o dinheiro necessário para fazer o que prometeu na campanha? Por que tanta gente quer um cargo onde terá que ficar perambulando por gabinetes de deputados e ministérios em busca da tal ajudinha?
Será que não é possível realizar uma gestão mais eficiente dos recursos municipais para diminuir esta dependência? Do jeito que está a impressão que se tem é que as prefeituras só tem dinheiro para pagar os salários dos funcionários e o custo de manutenção da estrutura. Não sobra um real para investimentos. E com isso a espera por obras e realizações vai se arrastando durante o tal mandato de quatros anos.
Por isso o eleitor deve ficar atento às promessas que vão surgir ao longo deste ano. Cuidado com o anúncio exagerado de grandes obras e realizações. É tudo mentira, pois depois de eleitos, os tais prefeitos vão dizer que dependem da participação de outro governo para fazer a obra e que isso vai demorar um pouquinho.
Como existe pouco interesse em mudar o modelo atual de distribuição dos recursos, as prefeituras não precisam então somente de políticos com bons projetos, precisam também de bom gestores que consigam administrar melhor os recursos públicos para se diminuir esta dependência.
Agora se o eleitor não prestar atenção no que os candidatos dizem durante a campanha e não perguntar como é que eles vão fazer o que estão prometendo, vai continuar tudo na mesma. E depois de quatro anos não adianta reclamar e dizer que foi enganado.
E como as eleições são municipais, eu gostaria de lembrar a situação das prefeituras. Você já percebeu que atualmente elas não conseguem fazer nada sozinhas? Para qualquer obra, pequena ou grande, seja pavimentar uma rua ou construir um prédio, elas precisam de uma ajudinha de fora. E com ajudinha eu quero dizer um convênio com o governo do estado, uma emenda parlamentar ou aprovar um projeto em algum ministério.
Por que isso ocorre? Primeiro é certo dizer que o modelo atual de distribuição dos recursos públicos ficou concentrado em Brasília, sobrando muito pouco para os municípios. Mas será que esta é a única razão?
Se é tão difícil assim obter recursos para realizar obras nos municípios, por que há tanta gente interessada em ser prefeito? Por que tanta gente quer ter um emprego onde não se tem o dinheiro necessário para fazer o que prometeu na campanha? Por que tanta gente quer um cargo onde terá que ficar perambulando por gabinetes de deputados e ministérios em busca da tal ajudinha?
Será que não é possível realizar uma gestão mais eficiente dos recursos municipais para diminuir esta dependência? Do jeito que está a impressão que se tem é que as prefeituras só tem dinheiro para pagar os salários dos funcionários e o custo de manutenção da estrutura. Não sobra um real para investimentos. E com isso a espera por obras e realizações vai se arrastando durante o tal mandato de quatros anos.
Por isso o eleitor deve ficar atento às promessas que vão surgir ao longo deste ano. Cuidado com o anúncio exagerado de grandes obras e realizações. É tudo mentira, pois depois de eleitos, os tais prefeitos vão dizer que dependem da participação de outro governo para fazer a obra e que isso vai demorar um pouquinho.
Como existe pouco interesse em mudar o modelo atual de distribuição dos recursos, as prefeituras não precisam então somente de políticos com bons projetos, precisam também de bom gestores que consigam administrar melhor os recursos públicos para se diminuir esta dependência.
Agora se o eleitor não prestar atenção no que os candidatos dizem durante a campanha e não perguntar como é que eles vão fazer o que estão prometendo, vai continuar tudo na mesma. E depois de quatro anos não adianta reclamar e dizer que foi enganado.
Ministro da Pesca discute projetos em Laguna
O ministro da Pesca e Aquicultura, Luiz Sérgio de Oliveira (PT), esteve em Laguna visitando algumas obras e discutindo futuros projetos para a região
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Edinho desmente nota do PMDB de Tubarão
O deputado federal Edinho Bez desmentiu esta manhã, em entrevista à jornalista Vera Mendonça na Rádio Bandeirantes 1090 Tabajara AM, que tenha solicitado mudanças na Gerência Regional de Educação. Em suas declarações, ele contrariou o texto divulgado pela executiva do partido que confirmou mudanças na gerência. Edinho disse que atendeu o que lhe foi solicitado, mas que não foi o autor dos pedidos de mudança que devem culminar com a saída de Teresa Cristina Meneghel da gerência regional.
Confira abaixo o texto divulgado pela executiva do PMDB de Tubarão.
“A EXECUTIVA DO PMDB DE TUBARÃO, REUNIDA EM SUA SEDE, NO DIA 23 DE JANEIRO DE 2012, DECIDIU, COM 5 VOTOS FAVORÁVEIS, UM CONTRA E TRÊS ABSTENÇÕES, PROMOVER MUDANÇAS NA GERÊNCIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE TUBARÃO, ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO DEPUTADO FEDERAL EDINHO BEZ, CONFORME DOCUMENTO DATADO DE 16 DE JANEIRO DE 2012.”
Assinam a Nota o presidente Dalto Bardini e o secretário-geral Alexandre Moraes.
Confira abaixo o texto divulgado pela executiva do PMDB de Tubarão.
“A EXECUTIVA DO PMDB DE TUBARÃO, REUNIDA EM SUA SEDE, NO DIA 23 DE JANEIRO DE 2012, DECIDIU, COM 5 VOTOS FAVORÁVEIS, UM CONTRA E TRÊS ABSTENÇÕES, PROMOVER MUDANÇAS NA GERÊNCIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE TUBARÃO, ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO DEPUTADO FEDERAL EDINHO BEZ, CONFORME DOCUMENTO DATADO DE 16 DE JANEIRO DE 2012.”
Assinam a Nota o presidente Dalto Bardini e o secretário-geral Alexandre Moraes.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Morre Aleir Martins, aos 46 anos
O Diretor de Pessoas da Fundação Unisul e presidente da Acref, Aleir Martins, faleceu esta madrugada, vítima de acidente na BR-101. Ele tinha 46 anos e era um dos pré-candidatos a vereador do PP para as eleições de 2012.
O corpo será velado a partir das 10 horas de hoje, no Espaço Integrado de Artes da Unisul, seguido de missa e sepultamento no decorrer do dia.
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Homem morre na BR-101 em Capivari de Baixo
O corpo será velado a partir das 10 horas de hoje, no Espaço Integrado de Artes da Unisul, seguido de missa e sepultamento no decorrer do dia.
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Homem morre na BR-101 em Capivari de Baixo
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Morre Juca Pescador
Uma pausa das férias para uma notícia triste. O primeiro prefeito de Balneário Arroio do Silva, José Hélio Borges, o Juca Pescador, faleceu nesta quinta-feira, 5/1, no Hospital Regional de Araranguá, vítima de um enfarte. Ele administrou o então recém criado município entre 1997 e 2000.
Juca foi o meu primeiro entrevistado numa manhã nervosa de 1997 quando estreava na apresentação do Bom Dia Santa Catarina, na RBS TV de Criciúma. Juca também foi meu tio, casado com minha também saudosa tia Carmem, e pai dos meus primos Fernando (candidato a prefeito de Balneário Arroio do Silva em 2008), Frederico e Fábio (in memorian).
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Morre José Hélio Borges, o primeiro prefeito do Arroio
Juca foi o meu primeiro entrevistado numa manhã nervosa de 1997 quando estreava na apresentação do Bom Dia Santa Catarina, na RBS TV de Criciúma. Juca também foi meu tio, casado com minha também saudosa tia Carmem, e pai dos meus primos Fernando (candidato a prefeito de Balneário Arroio do Silva em 2008), Frederico e Fábio (in memorian).
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Morre José Hélio Borges, o primeiro prefeito do Arroio
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
2011 já era! Que venha 2012!
Diante do atual modelo político vivemos um 2011 de espera e expectativas.
Com relação ao governo do Estado muita gente esperava mais do primeiro ano de mandato de Raimundo Colombo e dá para dizer que o próprio Colombo queria mais.
Só que falta coragem e ousadia para romper com a estrutura pesada que se movimenta mais devagar que uma tartaruga. Colombo começou o ano buscando economia de R$ 1 bilhão de reais para investir em obras. Imaginava também que conseguiria reduzir o número de Secretarias Regionais, que terminam 2011 do mesmo jeito que eram em 2010, num total de 36.
Mas os diferentes grupos que sustentam o governo não abrem mão de um cargo sequer e com tanta pressão, o governador, infelizmente deixou tudo como estava e não fez nenhuma mudança radical. E pra piorar ainda tivemos a longa greve dos professores e outras pressões por melhores salários como dos servidores da segurança.
O que se percebe, claramente para Tubarão, é que houve uma maior aproximação do governo com a liberação de recursos, e alguns passos foram dados em obras tão esperadas. A Arena Multiuso está sendo levantada, o presídio além de inaugurado está sendo usado e o acesso do Aeroporto Regional também deve ser concluído em breve.
Em âmbito municipal nenhum passo foi dado sem pensar nas eleições de 2012. Ações, nomeações e alianças foram discutidas ao longo de todo 2011. Por causa do calendário eleitoral, o próximo ano será mais curto em todos os sentidos. Gestores públicos terão de deixar seus cargos para disputar as eleições e muitos trabalhos também serão paralisados por conta disso.
Até o mês de junho os partidos políticos terão que decidir pelas coligações e nomes para as disputas. Será que o eleitor vai ter alguma novidade? Ou somente o velho será embalado como novo? A gente fica na torcida para que surja coragem e ousadia para romper com as estruturas. Tanto por parte dos políticos, como também por parte dos cidadãos.
Por hoje é isso e até 2012!
Com relação ao governo do Estado muita gente esperava mais do primeiro ano de mandato de Raimundo Colombo e dá para dizer que o próprio Colombo queria mais.
Só que falta coragem e ousadia para romper com a estrutura pesada que se movimenta mais devagar que uma tartaruga. Colombo começou o ano buscando economia de R$ 1 bilhão de reais para investir em obras. Imaginava também que conseguiria reduzir o número de Secretarias Regionais, que terminam 2011 do mesmo jeito que eram em 2010, num total de 36.
Mas os diferentes grupos que sustentam o governo não abrem mão de um cargo sequer e com tanta pressão, o governador, infelizmente deixou tudo como estava e não fez nenhuma mudança radical. E pra piorar ainda tivemos a longa greve dos professores e outras pressões por melhores salários como dos servidores da segurança.
O que se percebe, claramente para Tubarão, é que houve uma maior aproximação do governo com a liberação de recursos, e alguns passos foram dados em obras tão esperadas. A Arena Multiuso está sendo levantada, o presídio além de inaugurado está sendo usado e o acesso do Aeroporto Regional também deve ser concluído em breve.
Em âmbito municipal nenhum passo foi dado sem pensar nas eleições de 2012. Ações, nomeações e alianças foram discutidas ao longo de todo 2011. Por causa do calendário eleitoral, o próximo ano será mais curto em todos os sentidos. Gestores públicos terão de deixar seus cargos para disputar as eleições e muitos trabalhos também serão paralisados por conta disso.
Até o mês de junho os partidos políticos terão que decidir pelas coligações e nomes para as disputas. Será que o eleitor vai ter alguma novidade? Ou somente o velho será embalado como novo? A gente fica na torcida para que surja coragem e ousadia para romper com as estruturas. Tanto por parte dos políticos, como também por parte dos cidadãos.
Por hoje é isso e até 2012!
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Anos de oportunidades (perdidas)
Os brasileiros com mais de 40 anos têm em suas carteiras de trabalho (CTs) registros que hoje poderiam ser considerados bizarros. De 1970 para cá tivemos o Cruzeiro, Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro, Cruzeiro Real e Real. Incluo também na lista a Unidade Real de Valor (URV) que foi usada como fator de conversão em 1994 durante a transição do Cruzeiro Real para o Real.
Tantas mudanças deixaram registradas nas CTs valores nas casas dos sete dígitos se ficarmos apenas no salário mínimo. Não acredita? Em julho de 1993 o salário mínimo teve o valor nominal de Cr$ 4.639.800.00. Isso mesmo, um trabalhador tinha um salário milionário! É claro que o valor de compra não resistia até o fim do mês. A inflação naquele mês foi de 31,96% e no ano já acumulava em 815,6%.
No fundo é uma história ruim que ninguém gosta de lembrar. Mas o passado não pode ser esquecido para evitar que os mesmos erros sejam cometidos. A vida era difícil para um número muito maior de pessoas. A tal classe média era uma fatia muito pequena em nossa sociedade onde só a classe alta parecia imune aos números da inflação, que por sinal só ajudavam a enriquecer quem tinha mais dinheiro.
Para o brasileiro comum, aquele do salário mínimo em milhões, faltava condição para comprar a casa própria, para comprar os melhores eletrodomésticos, para ter telefone, para ter saúde, para pagar por melhor educação para si e para os filhos, para viajar e até para comer frango.
Como nada é para sempre (ainda bem) a estabilidade econômica dos últimos dezessete anos ajudou a engordar a classe média. Muita gente saiu da miséria e de um jeito ou de outro foram ampliadas as oportunidades para comprar alguns itens da lista do parágrafo anterior. Mas perceba, muita gente saiu direto da Classe E para a Classe C sedenta somente por um consumo descontrolado. E a vida não pode ser só isso.
Mas se cresceu o poder aquisitivo da população, e ao mesmo tempo cresceu o consumo de drogas, cresceu a violência, cresceu a apatia e pioraram nossas escolas, alguma coisa tem de errada nesta história. Será que não estamos perdendo a oportunidade de também evoluir enquanto sociedade?
(*) Texto publicado também na edição de dezembro da Revista Alternativa.
Tantas mudanças deixaram registradas nas CTs valores nas casas dos sete dígitos se ficarmos apenas no salário mínimo. Não acredita? Em julho de 1993 o salário mínimo teve o valor nominal de Cr$ 4.639.800.00. Isso mesmo, um trabalhador tinha um salário milionário! É claro que o valor de compra não resistia até o fim do mês. A inflação naquele mês foi de 31,96% e no ano já acumulava em 815,6%.
No fundo é uma história ruim que ninguém gosta de lembrar. Mas o passado não pode ser esquecido para evitar que os mesmos erros sejam cometidos. A vida era difícil para um número muito maior de pessoas. A tal classe média era uma fatia muito pequena em nossa sociedade onde só a classe alta parecia imune aos números da inflação, que por sinal só ajudavam a enriquecer quem tinha mais dinheiro.
Para o brasileiro comum, aquele do salário mínimo em milhões, faltava condição para comprar a casa própria, para comprar os melhores eletrodomésticos, para ter telefone, para ter saúde, para pagar por melhor educação para si e para os filhos, para viajar e até para comer frango.
Como nada é para sempre (ainda bem) a estabilidade econômica dos últimos dezessete anos ajudou a engordar a classe média. Muita gente saiu da miséria e de um jeito ou de outro foram ampliadas as oportunidades para comprar alguns itens da lista do parágrafo anterior. Mas perceba, muita gente saiu direto da Classe E para a Classe C sedenta somente por um consumo descontrolado. E a vida não pode ser só isso.
Mas se cresceu o poder aquisitivo da população, e ao mesmo tempo cresceu o consumo de drogas, cresceu a violência, cresceu a apatia e pioraram nossas escolas, alguma coisa tem de errada nesta história. Será que não estamos perdendo a oportunidade de também evoluir enquanto sociedade?
(*) Texto publicado também na edição de dezembro da Revista Alternativa.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Governador confirma penitenciária em Imaruí
Os moradores de Imaruí continuam apreensivos com o anúncio de construção de uma penitenciária no território do município. Afinal de contas, quem é que quer um vizinho como esse?
Mas o fato é que os presídios precisam existir. Esse que será construído em Imaruí servirá para substituir a penitenciária de Florianópolis que fica no bairro Trindade cercada por milhares de pessoas. Ou seja, tira de um lugar e de uma situação insustentável para colocar em outra, onde obviamente as pessoas não querem.
Diante de uma estrutura prisional, quase ninguém consegue ver algo de bom que venha com ele. O governo promete um pacote com obras e melhorias para a cidade. Dizem que virão empregos e aumento na arrecadação. Mas que tipo de emprego e quanto de arrecadação? A obra deve custar R$ 80 milhões.
Mas como enxergar isso diante de uma localização próxima de escolas e num roteiro de turismo religioso? E até de um possível aumento da população no entorno do presídio.
Para piorar o clima de incerteza houve pouquíssima ou quase nenhuma discussão aberta com a população. A prefeitura divulgou a realização de uma audiência pública para explicar o projeto. Os únicos dois vereadores da oposição contestaram esta reunião alegando um horário impróprio que impediu a participação dos moradores e grande presença de funcionários comissionados da prefeitura.
Na imprensa mesmo, o prefeito não quis se manifestar nenhuma vez sobre o projeto. A discussão aberta sobre o que se planejou e o que ela realmente significaria para Imaruí poderia amenizar a situação.
Nos últimos dez anos foram registrados somente dois homicídios na cidade. Somente com os delitos que ocorrem regularmente num complexo prisional as estatísticas da violência vão disparar. Como ficará a estrutura atual da delegacia? Como ficará a estrutura de segurança no restante da cidade? Esta e muitas outras perguntas poderiam ser debatidas e respondidas. Os moradores de Imaruí mereciam ter as respostas e maior participação nesse processo.
Leia mais...
Governador anuncia transferência da Penitenciária de Florianópolis para Imaruí
Imaruí vai receber pacote de investimentos do Governo
Mas o fato é que os presídios precisam existir. Esse que será construído em Imaruí servirá para substituir a penitenciária de Florianópolis que fica no bairro Trindade cercada por milhares de pessoas. Ou seja, tira de um lugar e de uma situação insustentável para colocar em outra, onde obviamente as pessoas não querem.
Diante de uma estrutura prisional, quase ninguém consegue ver algo de bom que venha com ele. O governo promete um pacote com obras e melhorias para a cidade. Dizem que virão empregos e aumento na arrecadação. Mas que tipo de emprego e quanto de arrecadação? A obra deve custar R$ 80 milhões.
Mas como enxergar isso diante de uma localização próxima de escolas e num roteiro de turismo religioso? E até de um possível aumento da população no entorno do presídio.
Para piorar o clima de incerteza houve pouquíssima ou quase nenhuma discussão aberta com a população. A prefeitura divulgou a realização de uma audiência pública para explicar o projeto. Os únicos dois vereadores da oposição contestaram esta reunião alegando um horário impróprio que impediu a participação dos moradores e grande presença de funcionários comissionados da prefeitura.
Na imprensa mesmo, o prefeito não quis se manifestar nenhuma vez sobre o projeto. A discussão aberta sobre o que se planejou e o que ela realmente significaria para Imaruí poderia amenizar a situação.
Nos últimos dez anos foram registrados somente dois homicídios na cidade. Somente com os delitos que ocorrem regularmente num complexo prisional as estatísticas da violência vão disparar. Como ficará a estrutura atual da delegacia? Como ficará a estrutura de segurança no restante da cidade? Esta e muitas outras perguntas poderiam ser debatidas e respondidas. Os moradores de Imaruí mereciam ter as respostas e maior participação nesse processo.
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Laguna de Ibiraquera
Estudo interessante de Enno Leal faz um alerta sobre a situação daquela que hoje chamamos de Lagoa de Ibiraquera, mas que na verdade é uma laguna. A própria Barra da Ibiraquera é uma fabricação da percepção humana sobre o que seria correto. Assista ao vídeo e no final, o autor deixa um contato de e-mail para mais informações. Vale lembrar está surgindo na localidade um movimento de emancipação.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Novidades na Bandeirantes AM de Tubarão
A rádio Bandeirantes 1090 Tabajara AM voltará a ter novidades na programação a partir de segunda-feira (19/12). O radialista Milton Alves despede-se hoje (16/12) dos boletins policiais e do comando do Jornal do Meio Dia. Ele passará a atuar a partir de janeiro no Grupo RCR para implantar programação jornalística em FM. Em seu lugar assumem interinamente a recém formada jornalista Angélica Brunato e o estudante de Jornalismo Laércio Botega. Os jovens já atuavam na emissora em outras funções e agora recebem a confiança da direção.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Aeroporto: pedido de Colombo é agilizar
A escolha do modelo de gestão do Aeroporto Regional é decisiva para manter a previsão de inauguração em 2012. A agilidade no processo é cobrada pelo Governador Raimundo Colombo (PSD). Esta é a orientação dada ao secretário de Articulação Nacional, Acélio Casagrande (PMDB). Ele recebeu do governador a missão de colocar o aeroporto em funcionamento junto com a inauguração do acesso prevista para o primeiro semestre do próximo ano. Mas se demorar muito a escolha do modelo isso pode ficar somente para 2013.
Entre os representantes da região, há quem defenda a contratação de uma consultoria para escolher a forma de gestão do aeroporto. Só que isso significa mais gastos extras para o pagamento deste estudo. E com mais despesas vem também mais demora.
A proposta que deve bater com a intenção do governador é colocar o aeroporto para funcionar logo com uma contratação terceirizada e temporária e depois definir a gestão definitiva. Seria mais ou menos o que foi feito quando ocorreu a municipalização do sistema de água de Tubarão.
O que está certo é que a região não quer a gestão da Infraero no Aeroporto. Em conversa ontem com o secretário Casagrande, ele disse que o próximo passo é o Governo do Estado pedir a concessão do Aeroporto. Daí se terá autonomia para repassar a gestão para uma empresa terceirizada contratada. Haveria tempo para se definir o modelo ideal, sem atropelos.
Na reunião de terça-feira (13/12), em Brasília, os representantes da região conheceram cinco possibilidades para a gestão sem a Infraero. Ela poderá ser feita por meio da criação de secretaria de governo municipal específica, criação de empresa pública para este fim, terceirização, concessão ou autorização. Preparar um edital que defina o melhor pode levar até dois anos. Então, a decisão de agora é muito importante para que não se tenha gastos desnecessários e mais atrasos. A região conta com o funcionamento do aeroporto para realmente decolar e buscar voos mais altos.
Entre os representantes da região, há quem defenda a contratação de uma consultoria para escolher a forma de gestão do aeroporto. Só que isso significa mais gastos extras para o pagamento deste estudo. E com mais despesas vem também mais demora.
A proposta que deve bater com a intenção do governador é colocar o aeroporto para funcionar logo com uma contratação terceirizada e temporária e depois definir a gestão definitiva. Seria mais ou menos o que foi feito quando ocorreu a municipalização do sistema de água de Tubarão.
O que está certo é que a região não quer a gestão da Infraero no Aeroporto. Em conversa ontem com o secretário Casagrande, ele disse que o próximo passo é o Governo do Estado pedir a concessão do Aeroporto. Daí se terá autonomia para repassar a gestão para uma empresa terceirizada contratada. Haveria tempo para se definir o modelo ideal, sem atropelos.
Na reunião de terça-feira (13/12), em Brasília, os representantes da região conheceram cinco possibilidades para a gestão sem a Infraero. Ela poderá ser feita por meio da criação de secretaria de governo municipal específica, criação de empresa pública para este fim, terceirização, concessão ou autorização. Preparar um edital que defina o melhor pode levar até dois anos. Então, a decisão de agora é muito importante para que não se tenha gastos desnecessários e mais atrasos. A região conta com o funcionamento do aeroporto para realmente decolar e buscar voos mais altos.
Bornhausen encerra encontros do CPE em 2011
Lideranças políticas e empresariais se reuniram no último encontro do Conselho Político Empresarial para o Desenvolvimento da Região. O encerramento do quinto ano de atividades contou a presença do secretário estadual Paulo Bornhausen (PSD)
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Orçamento para 2012 é analisado na Câmara
Os vereadores de Tubarão aprovaram o orçamento para 2012 da prefeitura
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Cinco possibilidades para o Aeroporto
A reunião com os técnicos da Anac indicou cinco caminhos para a gestão do Aeroporto Regional. Ela poderá ser feita por meio da criação de secretaria de governo municipal específica, criação de empresa pública para este fim, terceirização, concessão ou autorização. O secretário de Articulação Nacional, Acélio Casagrande (PMDB) chegou a sugerir a possibilidade também testes do diferentes modelos para se definir qual seria ideal.
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Para o aeroporto decolar
Governo do Estado conhece modelos para gestão do Aeroporto Regional Sul
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Números de guerra
O Ministério da Saúde divulgou dados que indicam que mais de 35 mil brasileiros foram mortos com armas de fogo ano passado. O número corresponde a 70% do total de assassinatos registrados na base de dados do ministério que é de 50 mil.
Esses números são maiores que muitas guerras por aí. Só que o Brasil não está em guerra com nenhum país. Vive sim uma batalha interna com inimigos espalhados em todas as cidades e muito difíceis de combater.
Estes números são, muito provavelmente, um dos motivos que levam as pessoas acreditarem que mais armas nas ruas vão nos deixar mais seguros, com a tal sensação de segurança. É dão mesmo. Por isso precisamos de mais policiais militares. Só que as armas não atacam as verdadeiras causas dos problemas. Discutem-se medidas paliativas mas há muito pouco debate sobre a origem de tanta violência.
A partir de tantos assassinatos indica-se também que o tráfico de drogas é o responsável por tudo isso. E logo se pensa no combate armado para resolver o problema. É tudo medida paliativa.
A sociedade brasileira precisa de investimentos no cidadão, que começam pela educação. Não somente nas escolas, mas também dentro das casas pois os pais são os primeiros educadores de uma criança.
Este seria o primeiro passo para tentar diminuir a desigualdade social que reina em todo o Brasil. Quem sabe, num lugar onde onde não faltem hospitais, boas escolas, bons empregos e qualidade de vida, as pessoas tenham menor interesse por drogas e outras distrações.
Esses números são maiores que muitas guerras por aí. Só que o Brasil não está em guerra com nenhum país. Vive sim uma batalha interna com inimigos espalhados em todas as cidades e muito difíceis de combater.
Estes números são, muito provavelmente, um dos motivos que levam as pessoas acreditarem que mais armas nas ruas vão nos deixar mais seguros, com a tal sensação de segurança. É dão mesmo. Por isso precisamos de mais policiais militares. Só que as armas não atacam as verdadeiras causas dos problemas. Discutem-se medidas paliativas mas há muito pouco debate sobre a origem de tanta violência.
A partir de tantos assassinatos indica-se também que o tráfico de drogas é o responsável por tudo isso. E logo se pensa no combate armado para resolver o problema. É tudo medida paliativa.
A sociedade brasileira precisa de investimentos no cidadão, que começam pela educação. Não somente nas escolas, mas também dentro das casas pois os pais são os primeiros educadores de uma criança.
Este seria o primeiro passo para tentar diminuir a desigualdade social que reina em todo o Brasil. Quem sabe, num lugar onde onde não faltem hospitais, boas escolas, bons empregos e qualidade de vida, as pessoas tenham menor interesse por drogas e outras distrações.
Para o aeroporto decolar
Reunião hoje em Brasília discutirá os possíveis modelos de gestão do Aeroporto Regional. Técnicos da Agência Nacional de Aviação, a Anac, bem que poderiam vir à região e rodar um pouco em nossa BR-101 em obras. Quem sabe assim ficariam sensibilizados e ajudariam a manter as previsões de funcionamento do aeroporto para 2012. Mas como nenhum avião ainda pode decolar ou pousar em Jaguaruna, os representantes da região continuam indo a Florianópolis para pegar um avião até Brasília. O que se sabe é que o Estado não vai administrar o aeroporto e o modelo que envolve parceria com a iniciativa privada pode ser o mais provável. O ideal é que ele comece a funcionar o mais breve possível, porque de inaugurações já tivemos o bastante.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Treze de Maio abre inscrições para concurso
A Prefeitura de Treze de Maio abriu concurso público para 37 vagas nas mais diversas áreas. Os salários variam entre R$ 545 e R$ 5.325,39. O concurso também tem o objetivo de formar um cadastro de reservas. Entre os cargos estão assistente social, auxiliar de serviços gerais, enfermeiro, engenheiro agrônomo, fonoaudiólogo, médico ESF, motorista, operador de equipamentos, professor de educação física, professores níveis III e II, servente/merendeira, técnico em enfermagem, trabalhador braçal, telefonista e agente comunitário de saúde. As inscrições podem ser feitas até 12 de janeiro de 2012. As provas escritas serão feitas no dia 29 de janeiro de 2012. Haverá também provas práticas e de títulos para alguns cargos.
A Empenho - Prestadora de Serviços Públicos Ltda é a empresa responsável pelo concurso e mais informações pode ser obtidas no site da Prefeitura de Treze de Maio.
A Empenho - Prestadora de Serviços Públicos Ltda é a empresa responsável pelo concurso e mais informações pode ser obtidas no site da Prefeitura de Treze de Maio.
Agenda do Governador, 12/12
10:30 - Solenidade Entrega dos Planos Diretores dos Municípios Impactados pelas Obras de Duplicação da BR-101, Trecho Sul.
Local: Auditório da EPAGRI - Rodovia Admar Gonzaga, 1347 - Itacorubi - Florianópolis.
Local: Auditório da EPAGRI - Rodovia Admar Gonzaga, 1347 - Itacorubi - Florianópolis.
Paulo Bornhausen na última reunião de 2011 do CPE
Nesta segunda-feira (12), será realizada na Acit, em Tubarão, a última reunião do ano, do Conselho Político Empresarial para o Desenvolvimento da Região. O convidado desta edição será o secretário de desenvolvimento econômico sustentável do estado de Santa Catarina, Paulo Bornhausen (PSD). A reunião tem horário de início marcado para as 9h e também fará um balanço das ações em 2011.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
João Fernandes recupera-se
ESTÁ NO NOTISUL
Ainda ontem, João Fernandes (PSDB) falou com os familiares que o acompanham e disse que se sente bem agora. Não há previsão de alta médica pelo menos até a próxima semana.
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João Fernandes na UTI
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João Fernandes na UTI
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
João Fernandes na UTI
O vereador de Tubarão, João Fernandes (PSDB), está internado na UTI de um hospital de Curitiba. Ele fez uma cirurgia de redução de estômago e passou por complicações. A informação surgiu no Twitter de Arilton Barreiros: "Vereador João Fernandes realizou cirurgia em Curitiba para redução do estomâgo e uma hemorragia o colocou na UTI. Seu estado é complicado." e mais detalhes foram publicados pelo Hora Notícias.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Municipalização: destino dos professores sem resposta
A municipalização da educação no município de Tubarão pode ter novos capítulos em breve. O processo ainda necessita de acerto de alguns detalhes. Ao que parece a municipalização da educação deve ser feita, mas não nos moldes que o Governo do Estado deseja. O secretário de educação de Tubarão, Felipe Felisbino (PSDB), disse que o município não assinará nenhum convênio até que seja definido o rumo dos professores e servidores da rede estadual, que não serão absorvidos pela rede municipal. São mais de 300 profissionais que representariam um acréscimo de quase R$ 13 milhões ao ano na folha de pagamento da prefeitura.
Felisbino já disse que é favorável à municipalização, pois terá um acréscimo de R$ 3 milhões no repasse do Fundeb, mas se tiver que absorver uma conta de R$ 13 milhões não vê possibilidade da municipalização acontecer.
O secretário informou ainda que somente depois desta definição é que o projeto da municipalização será levado para a Câmara de Vereadores. O encaminhamento da proposta está definido assim pelo prefeito Manoel Bertoncini (PSDB). Os gestores do município não aceitam a assinatura do convênio antes da aprovação da Câmara, conforme já foi sugerido pela Secretaria Estadual de Educação. Diante de dúvidas e incertezas, é bom ampliar o espaço para discutir a melhor maneira.
Felisbino já disse que é favorável à municipalização, pois terá um acréscimo de R$ 3 milhões no repasse do Fundeb, mas se tiver que absorver uma conta de R$ 13 milhões não vê possibilidade da municipalização acontecer.
O secretário informou ainda que somente depois desta definição é que o projeto da municipalização será levado para a Câmara de Vereadores. O encaminhamento da proposta está definido assim pelo prefeito Manoel Bertoncini (PSDB). Os gestores do município não aceitam a assinatura do convênio antes da aprovação da Câmara, conforme já foi sugerido pela Secretaria Estadual de Educação. Diante de dúvidas e incertezas, é bom ampliar o espaço para discutir a melhor maneira.
Penitenciária em Imaruí: população cobra informações
Em Imaruí a população vem demonstrando preocupação, incerteza e revolta com a possibilidade de construção de um Complexo Penitenciário no território da cidade. O prefeito Amarildo de Souza (PSD) não tem conversado com a comunidade, não concede entrevistas, não explica o seu ponto de vista e não abre a possibilidade de realizar uma audiência pública.
Ontem a Câmara de Vereadores ficou lotada para acompanhar a votação de uma Moção de Repúdio proposta pelos vereadores de oposição, mas que acabou rejeitada. A polícia foi chamada para acompanhar toda a movimentação, mas os protestos ficaram em gritos e vaias para os vereadores que apoiam o prefeito.
Ninguém quer um presídio perto de casa, mas eles são necessários. Então o mínimo que se espera é que o assunto seja discutido e esclarecido para que todos saibam o que está realmente acontecendo.
Ontem a Câmara de Vereadores ficou lotada para acompanhar a votação de uma Moção de Repúdio proposta pelos vereadores de oposição, mas que acabou rejeitada. A polícia foi chamada para acompanhar toda a movimentação, mas os protestos ficaram em gritos e vaias para os vereadores que apoiam o prefeito.
Ninguém quer um presídio perto de casa, mas eles são necessários. Então o mínimo que se espera é que o assunto seja discutido e esclarecido para que todos saibam o que está realmente acontecendo.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Sociedade do jeitinho oportunista (2)
O crescente número de licenças médicas foi tratado aqui na semana passada. Comentamos sobre o exagero e o jeitinho que muita gente dá para conseguir o benefício, mesmo não precisando. Enquanto isso, quem realmente precisa do benefício acaba ficando na boa vontade dos médicos e atestar a falta de condições para o trabalho. Confira o vídeo abaixo e acompanhe a história de Domingos Sávio da Silva, que mesmo com câncer teve o auxílio-saúde negado. É ou não é um absurdo?
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Sociedade do jeitinho oportunista
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Sociedade do jeitinho oportunista
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Romanna, agora em destaque no UOL
Depois de ser capa do Portal Terra, a deputada federal Romanna Remor (PMDB) volta a ganhar espaço na mídia online nacional. Agora foi pauta de reportagem em vídeo no Portal UOL
Quando serão discutidas as causas?
Na edição de terça-feira do Notisul, o vereador Deka May (PP), questiona se durante o verão a Guarda Municipal estará de plantão na cidade nos fins de semana para coibir os furtos em residências. Na edição de quarta-feira, o secretário de Segurança e Patrimônio, Carlos Eduardo de Bona Portão (PSB), o Preto, responde que “não é missão da GM reprimir o crime”. Ainda na terça-feira, na edição do Bom Dia Brasil, da Rede Globo, o especialista em segurança, Rodrigo Pimentel, disse que pelas funções que tem os Guardas Municipais não deveriam andar armados. “Eles deveriam ter equipamento de comunicação com a Polícia Militar”. Enquanto isso, ninguém se importe ou discute quais as causas para a explosão da violência no país. O que sobra é uma sociedade cada vez mais individualista e procurando se defender do jeito, ou com a arma, que pode. E quem pensa diferente é considerado desinformado e inimigo número um.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Sociedade do jeitinho oportunista
O número crescente de licenças médicas tem deixado empresários preocupados. A situação é cada vez mais frequente e também no setor público a situação é preocupante.
Os direitos trabalhistas foram criados para proteger os trabalhadores e não para punir os empregadores. O abuso de uma ou outra parte é que acaba gerando injustiças.
E é uma dessas situações que vem chamando a atenção e preocupação. Os números não são oficiais e nem localizados, mas é evidente o crescimento nos pedidos de licenças médicas por parte de funcionários do setor privado e mais ainda do público. Isso ocorre aqui na região e em todo o país.
Para garantir as tais licenças, muitos políticos são procurados para ajudar a arrumar um atestado ou uma declaração que será levada para a perícia. E dessa forma muitos vão garantindo o auxílio doença por três e até seis meses.
Quando o atestado é de somente quinze dias, é o empregador que arca com os custos de ter um funcionário a menos. Acima deste período tem direito ao auxílio doença e aí o INSS é que também passa a ser lesado nos casos de irregularidades.
Quem faz este tipo de coisa está cometendo uma ilegalidade. Está fraudando um sistema que foi criado para proteger as pessoas que realmente precisam e não para acobertar irresponsáveis que não querem trabalhar e só desejam o dinheiro fácil.
Quantas pessoas que realmente estão doentes, precisando do benefício, mas não conseguem o auxílio porque já tem gente demais encostada?
Nas questões do seguro desemprego o governo já aplica medidas para tentar diminuir o número de irregularidades. Pois como todo mundo sabe, tem gente que nega um novo emprego enquanto recebe o seguro.
Volto a repetir o que já disse aqui outras vezes. Não dá só para ficar reclamando da roubalheira dos políticos. De certa forma eles são um reflexo do que acontece em nossa sociedade, onde o jeitinho para se levar vantagem é o que mais prevalece.
Os direitos trabalhistas foram criados para proteger os trabalhadores e não para punir os empregadores. O abuso de uma ou outra parte é que acaba gerando injustiças.
E é uma dessas situações que vem chamando a atenção e preocupação. Os números não são oficiais e nem localizados, mas é evidente o crescimento nos pedidos de licenças médicas por parte de funcionários do setor privado e mais ainda do público. Isso ocorre aqui na região e em todo o país.
Para garantir as tais licenças, muitos políticos são procurados para ajudar a arrumar um atestado ou uma declaração que será levada para a perícia. E dessa forma muitos vão garantindo o auxílio doença por três e até seis meses.
Quando o atestado é de somente quinze dias, é o empregador que arca com os custos de ter um funcionário a menos. Acima deste período tem direito ao auxílio doença e aí o INSS é que também passa a ser lesado nos casos de irregularidades.
Quem faz este tipo de coisa está cometendo uma ilegalidade. Está fraudando um sistema que foi criado para proteger as pessoas que realmente precisam e não para acobertar irresponsáveis que não querem trabalhar e só desejam o dinheiro fácil.
Quantas pessoas que realmente estão doentes, precisando do benefício, mas não conseguem o auxílio porque já tem gente demais encostada?
Nas questões do seguro desemprego o governo já aplica medidas para tentar diminuir o número de irregularidades. Pois como todo mundo sabe, tem gente que nega um novo emprego enquanto recebe o seguro.
Volto a repetir o que já disse aqui outras vezes. Não dá só para ficar reclamando da roubalheira dos políticos. De certa forma eles são um reflexo do que acontece em nossa sociedade, onde o jeitinho para se levar vantagem é o que mais prevalece.
Pouco interesse pelo transporte público
A audiência para debater o transporte público em Tubarão foi realizada na semana passada, mas não foi prestigiada pela população. Pouco mais de 10 pessoas estiveram no plenário da Câmara de Vereadores para acompanhar a apresentação do projeto de lei que regulamenta os serviços
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Bardini contra o tempo
O PMDB de Tubarão elegeu novo diretório e agora tem um novo presidente. Dalton Bardini foi o nome de consenso entre as duas principais alas do partido.
A convenção de domingo, 27/11, seria importante de qualquer maneira pois se tratava do PMDB, uma dos maiores partidos do país e o último a administrar Tubarão antes da aliança entre PSDB e PP vencer as três últimas eleições.
Só que os passos dados pelos membros do PMDB este ano tornaram a convenção de domingo ainda mais significativa. Dividido em diversas alas, o partido sucumbiu nas urnas e não conseguiu sucesso nas eleições municipais e também nas estaduais de 2012. Tinha um deputado estadual e agora não tem mais.
Há alguns meses as alas foram reduzidas em torno do nome do deputado federal Edinho Bez, como possível candidato a prefeito. Mas a realização de uma eleição para um mandato tampão para substituir o ex-presidente falecido, Túlio Zumblick, mostrou que ainda havia uma grande distância. Uma votação um tanto atrapalhada, com um empate em 22 a 22, deixou evidente o racha.
Finalmente o acordo veio e Bardini foi o escolhido para comandar a organização dos peemedebistas para as eleições de 2012. Terá pela frente o desafio de compor a aliança necessária para garantir a candidatura de Edinho Bez, que exige a repetição da tríplice aliança estadual no município.
Ao trabalhar por esta aliança terá de lidar com a empolgação dos filiados que sonham em ter um candidato forte e com chances de vitória e também com a possibilidade de não ter uma candidatura própria, situação que seria inédita na história do partido.
Bardini assume o PMDB como um nome de consenso e terá nos próximos setes meses um tempo apertado para garantir que todas as vontades sejam contempladas. Missão mais do que complicada.
A convenção de domingo, 27/11, seria importante de qualquer maneira pois se tratava do PMDB, uma dos maiores partidos do país e o último a administrar Tubarão antes da aliança entre PSDB e PP vencer as três últimas eleições.
Só que os passos dados pelos membros do PMDB este ano tornaram a convenção de domingo ainda mais significativa. Dividido em diversas alas, o partido sucumbiu nas urnas e não conseguiu sucesso nas eleições municipais e também nas estaduais de 2012. Tinha um deputado estadual e agora não tem mais.
Há alguns meses as alas foram reduzidas em torno do nome do deputado federal Edinho Bez, como possível candidato a prefeito. Mas a realização de uma eleição para um mandato tampão para substituir o ex-presidente falecido, Túlio Zumblick, mostrou que ainda havia uma grande distância. Uma votação um tanto atrapalhada, com um empate em 22 a 22, deixou evidente o racha.
Finalmente o acordo veio e Bardini foi o escolhido para comandar a organização dos peemedebistas para as eleições de 2012. Terá pela frente o desafio de compor a aliança necessária para garantir a candidatura de Edinho Bez, que exige a repetição da tríplice aliança estadual no município.
Ao trabalhar por esta aliança terá de lidar com a empolgação dos filiados que sonham em ter um candidato forte e com chances de vitória e também com a possibilidade de não ter uma candidatura própria, situação que seria inédita na história do partido.
Bardini assume o PMDB como um nome de consenso e terá nos próximos setes meses um tempo apertado para garantir que todas as vontades sejam contempladas. Missão mais do que complicada.
Colombo quer aeroporto pronto em junho de 2012
É complicada a espera pela conclusão do Aeroporto Regional Sul que já teve o terminal de passageiros inaugurado pelo ex-governador Leonel Pavan (PSDB), mas continua sem previsão de ter algum passageiro circulando por lá. Nesta segunda-feira, 28/11, em Florianópolis, uma reunião com os prefeitos de Tubarão, Capivari de Baixo, Laguna e Sangão com o Governador Raimundo Colombo (PSD) tratou do assunto. As obras do acesso continuam em execução e também os trabalhos de sinalização noturna e iluminação dos espaços internos e externos. Colombo deu o prazo de junho de 2012 para a conclusão das obras e principalmente demonstrou vontade para que o aeroporto esteja funcionando logo depois da nova inauguração. A gente torce para que tudo fique no prazo mesmo, porque depois vem as eleições municipais, nada mais pode ser feito e aí novo movimento só depois de outubro, ou seja, quase um ano.
Guarda Municipal no Bom Dia Brasil
A compra de armas para as Guardas Municipais pelo Brasil afora foi tema de reportagem esta manhã no Bom Dia Brasil da Rede Globo. A reportagem abordou a situação de cidades com menos de 50 mil habitantes, que mesmo proibidas, estão adquirindo o armamento. O tema polêmico é defendido por um Juiz, proibido pelo Exército e criticado pelo especialista em segurança da emissora Rodrigo Pimentel, que diz que "Guarda Municipal não precisa de arma". Tubarão, que tem mais de 50 mil habitantes, tem tudo dentro da Lei.
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Exército proibe cidades pequenas de comprar armas de fogo para guardas
'Guarda Municipal não precisa de arma', defende Rodrigo Pimentel
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Desassoreamento do Rio Tubarão é incluído nas emendas federais
As obras de desassoreamento do Rio Tubarão foram incluídas nas emendas da bancada de Santa Catarina ao orçamento da União para 2012. Foram destinados R$ 90 milhões. Outro projeto de interesse regional também faz parte da lista de 15 emendas definidas pela bancada coordenada pelo deputado federal Edinho Bez (PMDB). Foram destinados R$ 40 milhões para o fomento às incubadoras de empresas e parques tecnológicos. No total as emendas somam R$ 890 milhões.
Os demais itens da lista são: - Adequação do trecho rodoviário entre SC-416, em Guaramirim, e a divisa com o Paraná, na BR-280 Valor: R$ 100 milhões; - Apoio ao pequeno e médio produtor Agropecuário Valor: R$ 49 milhões; - Hospital do Meio-Oeste Valor: R$ 50 milhões; - Aquisição de ônibus escolar Valor: R$ 49 milhões; - Construção do Centro de Eventos, em Curitibanos Valor: R$ 20 milhões; - Construção do hospital Sarah Kubitschek, em Florianópolis Valor: R$ 50 milhões; - Aquisição de equipamentos para hospitais Valor: R$ 90 milhões; - Anel de contorno viário de Criciuma Valor: R$ 29,9 milhões; - Hospital Regional do Oeste, em Chapecó Valor: R$ 30 milhões; - Implantação da Universidade Federal de Blumenau (Furb) Valor: R$ 100 milhões; - Implantação do segundo Trecho da Via Expressa Sul, acesso ao novo; - terminal de Passageiros do Aeroporto Hercílio Luz Valor: R$ 70 milhões; - Ponte Hercílio Luz Valor: R$ 70 milhões; - Saneamento básico em municípios com menos de 50 mil habitantes Valor: R$ 49,9 milhões.
Os demais itens da lista são: - Adequação do trecho rodoviário entre SC-416, em Guaramirim, e a divisa com o Paraná, na BR-280 Valor: R$ 100 milhões; - Apoio ao pequeno e médio produtor Agropecuário Valor: R$ 49 milhões; - Hospital do Meio-Oeste Valor: R$ 50 milhões; - Aquisição de ônibus escolar Valor: R$ 49 milhões; - Construção do Centro de Eventos, em Curitibanos Valor: R$ 20 milhões; - Construção do hospital Sarah Kubitschek, em Florianópolis Valor: R$ 50 milhões; - Aquisição de equipamentos para hospitais Valor: R$ 90 milhões; - Anel de contorno viário de Criciuma Valor: R$ 29,9 milhões; - Hospital Regional do Oeste, em Chapecó Valor: R$ 30 milhões; - Implantação da Universidade Federal de Blumenau (Furb) Valor: R$ 100 milhões; - Implantação do segundo Trecho da Via Expressa Sul, acesso ao novo; - terminal de Passageiros do Aeroporto Hercílio Luz Valor: R$ 70 milhões; - Ponte Hercílio Luz Valor: R$ 70 milhões; - Saneamento básico em municípios com menos de 50 mil habitantes Valor: R$ 49,9 milhões.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Concorrência para destacar o melhor
Num ano pré-eleitoral o clima é de movimentação e articulação nos partidos. É um momento de muitas conversas e de tentar de antecipar alianças e enfraquecer os adversários.
Alguns movimentos nesta época podem selar ou colocar por água abaixo compromissos para o próximo ano quando teremos as eleições municipais. Eleições estas que, sem dúvida, são as mais difíceis e acirradas.
Ainda é neste pleito que a tradição política de cada cidade aparece. Membros de um mesmo partido, tomam posições diferentes estado afora. Uma aliança entre A e B que vale para uma cidade pode não valer para outra por causa de diferenças históricas.
São nas eleições municipais também que o clima esquenta e a disputa ultrapassa os limites.
Mas partidários e simpatizantes de uma ou outra candidatura não deveriam esquecer que o processo democrático é feito das diferenças, da disputa, da vitória de um e da derrota de outro. Não a qualquer preço, mas diante de propostas.
Deveriam lembrar de como é no comércio, onde a concorrência só faz bem ao consumidor e também ao dono do produto que é desafiado a todo momento a oferecer o melhor para ter sucesso.
Vocês já imaginaram como seria o mundo sem a Pepsi e só com a Coca-Cola, ou vice-versa. Seria muito chato, com certeza. Pois a concorrência desafia a criatividade e a vontade de fazer melhor que o outro.
Tem que ser assim também na política. Nenhum partido tem a fórmula pronta e definitiva. Nenhum candidato tem todas as solução. Mas, ao se colocar no debate diversas propostas para os problemas de cada cidade podem surgir soluções e alternativas de todos os lados. Não existe lei nenhuma que proíba o vencedor de aplicar uma boa ideia, mesmo que ela venha do outro lado. Só o orgulho e a soberba e que incentivam este comportamento.
Cada partido deveria focar em suas qualidades e mostrar ao eleitor aquilo que tem de melhor para mostrar que merece a sua confiança. Caberia então ao cidadão prestar atenção nesse movimento todo e acompanhar o processo mais de perto para fazer a melhor escolha. Assim não seria enganado pela aparência mais bonita. Porque nesta história de comparação com o comércio, os políticos só copiam a parte estética da coisa. Preparam os seus candidatos com a embalagem mais atraente possível, pois o eleitor não se interessa pelo conteúdo.
Pra exigir mudança de comportamento dos políticos, a sociedade em geral também precisa mudar o seu.
Alguns movimentos nesta época podem selar ou colocar por água abaixo compromissos para o próximo ano quando teremos as eleições municipais. Eleições estas que, sem dúvida, são as mais difíceis e acirradas.
Ainda é neste pleito que a tradição política de cada cidade aparece. Membros de um mesmo partido, tomam posições diferentes estado afora. Uma aliança entre A e B que vale para uma cidade pode não valer para outra por causa de diferenças históricas.
São nas eleições municipais também que o clima esquenta e a disputa ultrapassa os limites.
Mas partidários e simpatizantes de uma ou outra candidatura não deveriam esquecer que o processo democrático é feito das diferenças, da disputa, da vitória de um e da derrota de outro. Não a qualquer preço, mas diante de propostas.
Deveriam lembrar de como é no comércio, onde a concorrência só faz bem ao consumidor e também ao dono do produto que é desafiado a todo momento a oferecer o melhor para ter sucesso.
Vocês já imaginaram como seria o mundo sem a Pepsi e só com a Coca-Cola, ou vice-versa. Seria muito chato, com certeza. Pois a concorrência desafia a criatividade e a vontade de fazer melhor que o outro.
Tem que ser assim também na política. Nenhum partido tem a fórmula pronta e definitiva. Nenhum candidato tem todas as solução. Mas, ao se colocar no debate diversas propostas para os problemas de cada cidade podem surgir soluções e alternativas de todos os lados. Não existe lei nenhuma que proíba o vencedor de aplicar uma boa ideia, mesmo que ela venha do outro lado. Só o orgulho e a soberba e que incentivam este comportamento.
Cada partido deveria focar em suas qualidades e mostrar ao eleitor aquilo que tem de melhor para mostrar que merece a sua confiança. Caberia então ao cidadão prestar atenção nesse movimento todo e acompanhar o processo mais de perto para fazer a melhor escolha. Assim não seria enganado pela aparência mais bonita. Porque nesta história de comparação com o comércio, os políticos só copiam a parte estética da coisa. Preparam os seus candidatos com a embalagem mais atraente possível, pois o eleitor não se interessa pelo conteúdo.
Pra exigir mudança de comportamento dos políticos, a sociedade em geral também precisa mudar o seu.
Propaganda partidária: PMDB
O PMDB exibe, na noite desta quinta-feira (24/11), sua propaganda partidária em rede nacional. O programa tem duração de dez minutos e vai ao ar às 20h no rádio e às 20h30min na televisão.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Romanna em destaque no Portal Terra
A deputada federal Romanna Remor (PMDB) é destaque nesta quarta-feira (23/11) na capa do Portal Terra. Felizmente não é por causa de nenhum escândalo. O foco da matéria é a beleza da parlamentar. Concordamos que Romanna é bonita e tem o vigor jovem que falta na política, por isso espera-se que também o talento intelectual dela ganhe em breve novos destaques. Sem furgir ao jargão, Romanna não é só mais um rostinho bonito.
"A deputada federal Romanna Remor (PMDB-SC), 36 anos, que chegou à Câmara de Deputados há pouco menos de um mês, já ganhou a fama de musa, ao lado de Manuela D´Ávila (PCdoB-RS), e aposta no uso de vídeos e interação através das redes sociais para mostrar como é o seu trabalho no Legislativo e para tirar de seus ombros o estigma que pesa sobre políticos brasileiros." LEIA MAIS...
"A deputada federal Romanna Remor (PMDB-SC), 36 anos, que chegou à Câmara de Deputados há pouco menos de um mês, já ganhou a fama de musa, ao lado de Manuela D´Ávila (PCdoB-RS), e aposta no uso de vídeos e interação através das redes sociais para mostrar como é o seu trabalho no Legislativo e para tirar de seus ombros o estigma que pesa sobre políticos brasileiros." LEIA MAIS...
Carro de ex-governador roda em leilão
A prefeitura de Gravatal realizou esta semana o leilão de quatro veículos. Foram arrematados: uma Pampa, no valor R$ 3 mil; uma Fiorino, no valor R$ 5 mil; e um Celta, no valor de 7 mil. Apenas um automóvel não foi leiloado, um Omega CD, avaliado em R$ 25 mil. Curiosamente, o veículo que sobrou é o mesmo que no mês de julho foi doado pelo governo do Estado e que foi usado pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira. Na época o chefe de gabinete, Idoir Daufemback Hoepers, disse que a aquisição do veículo era importante para a administração, pois somaria à frota e ajudaria no deslocamento até cidades como Florianópolis e Criciúma, quando houvesse a necessidade de entrega de documentos ou a realização de cursos. Há quatro meses a doação foi avaliada em R$ 40 mil. Agora desvalorizou R$15 mil e mesmo assim não atraiu a atenção de nenhum comprador.
Em julho, o carro foi avaliado em R$ 40 mil |
Em novembro, carro (preto) vale só R$ 25 mil e mesmo assim sobrou no leilão |
Economia com o 13º salário
Até dezembro de 2011, o pagamento do 13º salário deve injetar cerca de R$ 118 bilhões na economia brasileira. Em Santa Catarina serão R$ 4,4 bilhões. Estudos mostram que este ano, na maioria dos casos, os valores serão usados para o pagamento de dívidas
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Um sapo enterrado
Investimentos em segurança que não chegam e atraso em obras que trariam desenvolvimento a Tubarão e região. O que é que há com Tubarão?
São décadas esperando pela redragagem do rio, quase outra década esperando por uma Arena que agora está saindo, muitos outros anos discutindo a construção de um novo presídio que já está lotado. Burocracia que não acaba mais para conseguir recursos para construir um Posto de Saúde 24 Horas, novas pontes ou recuperar um ginásio de esportes destruído num temporal.
Sinceramente não dá para entender.
Nos últimos dias pela imprensa alguns políticos vêm batendo boca sobre quem fez ou deixou de fazer pela cidade. Seria muito normal uma discussão entre representantes de partidos diferentes, com ideias e propostas divergentes para a sociedade. Mas o que se vê é uma baixaria sem tamanho, que eu prefiro nem entrar nos detalhes.
Para sair desta situação arrastada, onde tudo demora e a enrolação é o que mais impera, a cidade e a região precisam de discussões mais produtivas. Olhe quanto tempo se levou para construir o aeroporto já parcialmente inaugurado e quanto tempo ainda vai levar para ter uma linha aérea.
Como demora pavimentar uma estrada que ligue nossas cidades às praias. E se falar em BR-101 então, quanto desrespeito com a nossa população. Quanta resposta furada estamos recebendo. Sem coragem para dizer que o dinheiro está indo para as obras da Copa, o Governo fica jogando a culpa para a falta de licenças que ele mesmo poderia acelerar. Vai parar de novo.
E contra tudo isso, qual é o remédio? Está difícil de encontrar, mas com certeza algum tipo de melhoria passa pela moralização da estrutura política vigente em nosso país. Um presidente deve manter a sua prerrogativa e demitir quem ache necessário, sem tem que esperar pela aprovação deste ou daquele partido aliado. O mesmo vale para governadores e prefeitos. Eles é que deveriam mandar e governar para os interesses coletivos e não somente para um pequeno grupo de beneficiados. Os projetos precisam ser coletivos e não individuais.
São décadas esperando pela redragagem do rio, quase outra década esperando por uma Arena que agora está saindo, muitos outros anos discutindo a construção de um novo presídio que já está lotado. Burocracia que não acaba mais para conseguir recursos para construir um Posto de Saúde 24 Horas, novas pontes ou recuperar um ginásio de esportes destruído num temporal.
Sinceramente não dá para entender.
Nos últimos dias pela imprensa alguns políticos vêm batendo boca sobre quem fez ou deixou de fazer pela cidade. Seria muito normal uma discussão entre representantes de partidos diferentes, com ideias e propostas divergentes para a sociedade. Mas o que se vê é uma baixaria sem tamanho, que eu prefiro nem entrar nos detalhes.
Para sair desta situação arrastada, onde tudo demora e a enrolação é o que mais impera, a cidade e a região precisam de discussões mais produtivas. Olhe quanto tempo se levou para construir o aeroporto já parcialmente inaugurado e quanto tempo ainda vai levar para ter uma linha aérea.
Como demora pavimentar uma estrada que ligue nossas cidades às praias. E se falar em BR-101 então, quanto desrespeito com a nossa população. Quanta resposta furada estamos recebendo. Sem coragem para dizer que o dinheiro está indo para as obras da Copa, o Governo fica jogando a culpa para a falta de licenças que ele mesmo poderia acelerar. Vai parar de novo.
E contra tudo isso, qual é o remédio? Está difícil de encontrar, mas com certeza algum tipo de melhoria passa pela moralização da estrutura política vigente em nosso país. Um presidente deve manter a sua prerrogativa e demitir quem ache necessário, sem tem que esperar pela aprovação deste ou daquele partido aliado. O mesmo vale para governadores e prefeitos. Eles é que deveriam mandar e governar para os interesses coletivos e não somente para um pequeno grupo de beneficiados. Os projetos precisam ser coletivos e não individuais.
Unificação dos sindicatos
O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Tubarão e Capivari de Baixo realizou assembléia que, entre as pautas, discussão da unificação dos três sindicatos de servidores municipais existentes
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Gargalos: o Brasil precisa de investimentos urgentes
Na última semana o curso de Comunicação Social da Unisul realizou o Plus - Festival de Comunicação. Entre os muitos convidados do evento, participou o jornalista Corrêa Neves Júnior, diretor-responsável do Comércio da Franca. A passagem dele por Santa Catarina e o deslocamento do interior de São Paulo até Tubarão acabaram virando tema da coluna que ele assina na edição de domingo do jornal. Abaixo segue o texto e a impressão de quem não convive diariamente com a demora nas obras da BR-101, mas certamente ficou sensibilizado com o problema.
"Fui convidado pelo professor Ildo da Silva, coordenador do curso de Jornalismo da Unisul, universidade com 52 mil alunos espalhados por diversos campi no Estado de Santa Catarina, para apresentar uma palestra sobre ‘convergência de mídias’ no encerramento da Semana de Comunicação na unidade de Tubarão (SC). Tenho profundo orgulho do trabalho que desenvolvemos aqui em Franca e gosto muito da oportunidade de detalhar um pouco do que fazemos. O que nunca imaginei é que chegar até o auditório onde seria realizada a palestra, na noite da última sexta-feira, fosse se transformar em missão quase impossível.
Na teoria, vencer o trajeto usando carro e avião exigiria um pouco de paciência, mas não era nada com potencial para gerar desconforto. Na prática, a história seria bem diferente. Partimos eu, minha mãe e minha filha na manhã de quinta-feira. Chegamos ao aeroporto de Ribeirão 50 minutos antes do horário previsto para o voo. Tudo certo, não fosse o fato do estacionamento estar saturado. Quando consegui uma vaga, o embarque estava quase encerrado.
Fomos os últimos a entrar no avião que, assim como o estacionamento, estava lotado. Não havia um único assento disponível. Pelo contrário, sobrava passageiro. Literalmente. Três pessoas tinham em mãos cartões de embarque que indicam o mesmo número de assento. Não sei exatamente o que houve, mas vi gente desembarcando. A mulher, a sortuda que tinha sentado primeiro no tal assento, seguiu viagem conosco.
Desembarcamos em Congonhas às 14h20 e tínhamos tempo de sobra para a chatíssima troca de aeroporto, pois o voo rumo a Florianópolis partiria de Cumbica (Guarulhos) às 18h05. Mas São Paulo é São Paulo e distância ou lógica não fazem qualquer sentido quando a referência é o trânsito da metrópole. Apenas 37 km separam os dois aeroportos, mas gastamos no trajeto três vezes mais tempo do que nos 50 minutos de voo.
Em Cumbica, entramos no avião, nos acomodamos e ouvimos a saudação do comandante, seguida da ladainha de sempre, até ouvir a frase mágica que indica que o avião está prestes a partir. “Portas em automático”. Dez minutos, continuávamos parado. Trinta minutos, idem. Quarenta e cinco, a mesma coisa.
Foi só então que o comandante nos avisou que, por conta do excesso de tráfego aéreo, o voo estava atrasado. E que decolaríamos ainda dali a quinze minutos. Ficamos parados uma hora dentro do avião, apenas esperando autorização para decolar. Na chegada a Florianópolis, mais transtornos. Há uma única esteira de bagagens para todos os voos que chegam à capital catarinense. É um salve-se quem puder, compensado apenas pela gentileza dos catarinenses.
A sexta-feira amanheceu com o tempo emburrado, mas sem chuva. Havia planejado sair de Florianópolis às 17h. Como a palestra estava programada para as 20h, as três horas que reservei seriam mais do que suficientes para vencer os 140 km até Tubarão. Imaginei que chegaria na Unisul com folga.
Ledo engano. Sair da ilha de Florianópolis já foi um tormento, mas apenas o primeiro. Chegar na BR-101, que serve de ligação até Tubarão, foi muito pior. O cenário era de caos. Filas intermináveis de carros completamente parados. Juntou tudo no mesmo lugar: feriado, pista simples em muitos trechos, esburacadas noutros tantos, acidentes para piorar tudo no meio do caminho e nenhuma alternativa possível. Só chegamos à Unisul às 21h. Para minha sorte, o professor Ildo tivera a gentileza de inverter a ordem das palestras e consegui entrar no auditório quando faltavam 5 minutos para a minha vez. O susto foi grande, mas não o último. Na volta, encaramos mais três horas na mesma rodovia, ainda congestionada. Encostamos no hotel às 2h30, exaustos.
O périplo para chegar a Tubarão é apenas um recorte do que acontece com a infraestrutura do país. O Brasil finalmente despertou mas, como centenas de especialistas já tinham advertido ao longo dos anos, o país simplesmente não estaria preparado para lidar com a explosão do consumo e de inclusão social quando isso acontecesse. Não deu outra.
O Brasil precisa de investimentos urgentes em rodovias, aeroportos e rede hoteleira. Nada disso é supérfluo, muito menos num país de dimensões continentais como o nosso. De nada adianta milhões de pessoas passarem a ter condições de voar regularmente se os aviões não saem do chão por falta de aeroportos, opções de conexão ou excesso de tráfego. É inócuo produzir milhões de carros se não temos onde dirigi-los. Não resolve nada ter um litoral de recorte exuberante se os turistas simplesmente não conseguem chegar até os nossos principais destinos.
Tanto pior, corremos o risco de uma vergonha em escala global na Copa do Mundo, dentro de três anos - e nas Olimpíadas do Rio, dois anos depois - se os graves problemas de infraestrutura não forem imediatamente atacados - e resolvidos - sem demagogia. A hora do Brasil, com ou sem crise, é essa. Não dá para adiar, para esperar nem para compensar depois. O tempo é de ação. Urgentíssima."
"Fui convidado pelo professor Ildo da Silva, coordenador do curso de Jornalismo da Unisul, universidade com 52 mil alunos espalhados por diversos campi no Estado de Santa Catarina, para apresentar uma palestra sobre ‘convergência de mídias’ no encerramento da Semana de Comunicação na unidade de Tubarão (SC). Tenho profundo orgulho do trabalho que desenvolvemos aqui em Franca e gosto muito da oportunidade de detalhar um pouco do que fazemos. O que nunca imaginei é que chegar até o auditório onde seria realizada a palestra, na noite da última sexta-feira, fosse se transformar em missão quase impossível.
Na teoria, vencer o trajeto usando carro e avião exigiria um pouco de paciência, mas não era nada com potencial para gerar desconforto. Na prática, a história seria bem diferente. Partimos eu, minha mãe e minha filha na manhã de quinta-feira. Chegamos ao aeroporto de Ribeirão 50 minutos antes do horário previsto para o voo. Tudo certo, não fosse o fato do estacionamento estar saturado. Quando consegui uma vaga, o embarque estava quase encerrado.
Fomos os últimos a entrar no avião que, assim como o estacionamento, estava lotado. Não havia um único assento disponível. Pelo contrário, sobrava passageiro. Literalmente. Três pessoas tinham em mãos cartões de embarque que indicam o mesmo número de assento. Não sei exatamente o que houve, mas vi gente desembarcando. A mulher, a sortuda que tinha sentado primeiro no tal assento, seguiu viagem conosco.
Desembarcamos em Congonhas às 14h20 e tínhamos tempo de sobra para a chatíssima troca de aeroporto, pois o voo rumo a Florianópolis partiria de Cumbica (Guarulhos) às 18h05. Mas São Paulo é São Paulo e distância ou lógica não fazem qualquer sentido quando a referência é o trânsito da metrópole. Apenas 37 km separam os dois aeroportos, mas gastamos no trajeto três vezes mais tempo do que nos 50 minutos de voo.
Em Cumbica, entramos no avião, nos acomodamos e ouvimos a saudação do comandante, seguida da ladainha de sempre, até ouvir a frase mágica que indica que o avião está prestes a partir. “Portas em automático”. Dez minutos, continuávamos parado. Trinta minutos, idem. Quarenta e cinco, a mesma coisa.
Foi só então que o comandante nos avisou que, por conta do excesso de tráfego aéreo, o voo estava atrasado. E que decolaríamos ainda dali a quinze minutos. Ficamos parados uma hora dentro do avião, apenas esperando autorização para decolar. Na chegada a Florianópolis, mais transtornos. Há uma única esteira de bagagens para todos os voos que chegam à capital catarinense. É um salve-se quem puder, compensado apenas pela gentileza dos catarinenses.
A sexta-feira amanheceu com o tempo emburrado, mas sem chuva. Havia planejado sair de Florianópolis às 17h. Como a palestra estava programada para as 20h, as três horas que reservei seriam mais do que suficientes para vencer os 140 km até Tubarão. Imaginei que chegaria na Unisul com folga.
Ledo engano. Sair da ilha de Florianópolis já foi um tormento, mas apenas o primeiro. Chegar na BR-101, que serve de ligação até Tubarão, foi muito pior. O cenário era de caos. Filas intermináveis de carros completamente parados. Juntou tudo no mesmo lugar: feriado, pista simples em muitos trechos, esburacadas noutros tantos, acidentes para piorar tudo no meio do caminho e nenhuma alternativa possível. Só chegamos à Unisul às 21h. Para minha sorte, o professor Ildo tivera a gentileza de inverter a ordem das palestras e consegui entrar no auditório quando faltavam 5 minutos para a minha vez. O susto foi grande, mas não o último. Na volta, encaramos mais três horas na mesma rodovia, ainda congestionada. Encostamos no hotel às 2h30, exaustos.
O périplo para chegar a Tubarão é apenas um recorte do que acontece com a infraestrutura do país. O Brasil finalmente despertou mas, como centenas de especialistas já tinham advertido ao longo dos anos, o país simplesmente não estaria preparado para lidar com a explosão do consumo e de inclusão social quando isso acontecesse. Não deu outra.
O Brasil precisa de investimentos urgentes em rodovias, aeroportos e rede hoteleira. Nada disso é supérfluo, muito menos num país de dimensões continentais como o nosso. De nada adianta milhões de pessoas passarem a ter condições de voar regularmente se os aviões não saem do chão por falta de aeroportos, opções de conexão ou excesso de tráfego. É inócuo produzir milhões de carros se não temos onde dirigi-los. Não resolve nada ter um litoral de recorte exuberante se os turistas simplesmente não conseguem chegar até os nossos principais destinos.
Tanto pior, corremos o risco de uma vergonha em escala global na Copa do Mundo, dentro de três anos - e nas Olimpíadas do Rio, dois anos depois - se os graves problemas de infraestrutura não forem imediatamente atacados - e resolvidos - sem demagogia. A hora do Brasil, com ou sem crise, é essa. Não dá para adiar, para esperar nem para compensar depois. O tempo é de ação. Urgentíssima."
Vivian Sipriano vai para a RBS TV
Jornalista Vivian Sipriano trocará a Unisul TV pela RBS TV de Criciúma a partir de dezembro. Formada pelo curso de Jornalismo da Unisul de Tubarão, atuou como estagiária na emissora, como repórter da equipe de esportes e do departamento de jornalismo e manteve as participações no programa Unisul TV Esporte. Em Criciúma deverá voltar à editoria de esportes. Em termos esportivos, dá pra dizer que Vivian trocará a segundona catarinense pela Série B do Brasileirão.
Vereadores de Tubarão deliberam projetos
Vereadores de Tubarão deliberaram projetos em mais uma sessão da Câmara
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