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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Defesa dos lados

Empregados e patrões dificilmente estão do mesmo lado. Em época de eleições, por exemplo, um candidato até pode unir as duas preferências, mas depois de eleito, e quando começa a agir, este político tratará de separar estas tribos.

É muito difícil garantir direitos e deveres que possam agradar as duas classes.

Talvez um empregado só vá sentir os problemas dos patrões no dia que for um. E o empregador irá pensar diferente se um dia precisar acordar do outro lado.

A ideia geral que se tem no Brasil é a de que empregados têm todos os direitos garantidos e aos patrões cabem todos os deveres. Por isso, talvez, se demonizou a Justiça Trabalhista e o agora futuramente extinto Ministério do Trabalho. Prega-se então que para melhorar tudo e para gerar empregos a solução é acabar com eles.

Mas será que o que correto não seria corrigir o que está errado? Aprimorar ainda mais aquilo que funciona? Equilibrar os direitos?

Nos outros cantos

Para fazer parecer a nossa proposta uma boa ideia, é muito comum dizer que tal coisa é o que tem de mais moderno em outros países. Quem nunca utilizou desta tática? Pois Justiça do Trabalho e Ministério do Trabalho (MT) existem também em países desenvolvidos, sim. E nem sempre os direitos garantidos por lá são iguais ou melhores.

No Japão

No Japão os trabalhadores têm direito a 10 dias de férias remuneradas. Mas até este ano, as empresas só eram obrigadas a conceder o período se o funcionário pedisse. E imagine, pedir pra tirar férias não era algo visto com bons olhos. Somente após uma mudança de regra é que as empresas passaram a ser obrigadas a conceder as férias, mesmo que o funcionário não as solicite.

Ranking Você S/A

A Cerâmica Portinari é a única empresa do sul do estado de Santa Catarina que aparece no tradicional ranking da revista Você S/A sobre as 150 melhores para trabalhar. Outras dez companhias foram citadas no levantamento anual realizado pela publicação da Editora Abril em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA).

Distantes ou não

Repercute muito entre colunistas políticos estaduais o distanciamento do governador eleito Carlos Moisés dos dirigentes do PSL, partido onde se elegeu. A nomeação de um grupo de transição técnico e sem políticos alimenta a situação de distância. Outra contribuição para esta tese foi a divulgação do encontro estadual realizado na última sexta-feira. Para a imprensa foram distribuídas três fotos. Moisés aparece somente em uma. No mínimo curioso.

Após a publicação desta nota, a assessoria de imprensa do partido enviou o seguinte esclarecimento:

"O governador eleito Carlos Moisés não conseguiu ficar até o final da reunião, pois tinha um outro compromisso. Ele chegou cedo, participou da reunião com a executiva estadual, logo após da reunião com membros da executiva estadual, os deputados eleitos e suplentes e, por fim, da reunião com os presidentes/representantes da executiva. Só não conseguiu permanecer até o final do encontro, sendo então, que a vice-governadora eleita Daniela Reinehr, continuou o representando na reunião."

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Eu cansei... me rendo, por Leonardo Haberkorn

Na postagem de hoje, peço licença para publicar o texto de um jornalista e escritor uruguaio que na última semana se despediu das salas de aula. Leonardo Haberkorn desistiu de lecionar aulas no curso de Comunicação na Universidade ORT, em Montevidéu, por meio desta carta que moveu o mundo da educação.

“Eu cansei... me rendo


Depois de muitos, muitos anos, hoje eu lecionei na Universidade pela última vez. Eu me cansei de lutar contra celulares, contra o Whatsapp e o Facebook. Eles me bateram. Me rendo. Eu jogo a toalha. Eu me cansei de falar sobre coisas que eu amo com caras que não podem tirar a visão de um telefone que nunca deixa de receber selfies.

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Claro, é verdade, nem todo mundo é assim. Mas cada vez mais eles são mais. Até três ou quatro anos atrás, o pedido de deixar o telefone de lado por 90 minutos, mesmo que apenas para evitar ser rude, ainda tivesse algum efeito.

Hoje não mais. Pode ser eu. Pode ser que eu tenha me desgastado nesse combate. Ou que esteja fazendo algo errado.

Mas há algo verdadeiro: muitos desses caras não estão cientes de quão ofensivos e irritantes eles são. Além disso, é cada vez mais difícil explicar como o jornalismo funciona diante de pessoas que não consomem ou têm a sensação de estarem sendo informadas.

Esta semana na aula o tema Venezuela saiu. Apenas um estudante em 20 poderia dizer o básico do conflito. O muito básico. O resto não teve a menor ideia. Perguntei-lhes se sabiam quem era o uruguaio que estava no meio daquela tempestade.

Obviamente, nenhum deles sabia.

Eu perguntei se eles sabiam quem é Almagro. Silêncio. Do fundo da sala, uma garota solitária gaguejou: não era o chanceler? Assim, com tudo. O que está acontecendo na Síria? Silêncio. Qual partido é mais liberal, ou é mais para ‘à esquerda’ nos Estados Unidos, os Democratas ou os Republicanos? Silêncio.

Você sabe quem é Vargas Llosa?

"Sim!”

Alguém leu algum de seus livros? Não ninguém. Lamento que os jovens não podem deixar o celular, nem mesmo na aula. Conectar pessoas tão desinformadas com o jornalismo é complicado.

É como ensinar botânica a alguém que vem de um planeta onde os vegetais não existem. Em um exercício em que tiveram que sair para procurar uma notícia na rua, um aluno retornou com a notícia de que jornais e revistas ainda são vendidos nas ruas.

Chega um momento em que ser um jornalista joga contra você. Porque um é treinado para se colocar no lugar do outro, cultiva a empatia como uma ferramenta básica de trabalho.

E então você vê que esses caras que ainda têm a inteligência, a simpatia e o calor comum os enganaram, que a culpa não é apenas deles. Que a ignorância, o desinteresse e a alienação não nasceram sozinhas.

Eles foram mortos pela curiosidade e que, com cada professor que parou de corrigir erros ortográficos, eles aprenderam que tudo dá mais ou menos o mesmo.

Então, quando você entende que eles também são vítimas, quase sem perceber, eles baixam a guarda.

E o ruim acaba sendo aprovado como medíocre; o medíocre passa como bom; e o bom, nas poucas vezes em que chega, é celebrado como se fosse brilhante. Eu não quero fazer parte desse círculo perverso. Eu nunca fui assim e não serei.

O que eu faço sempre gostei de fazer bem. O melhor possível. E não suporto o desinteresse em todas as perguntas que faço e respondem com silêncio. Silêncio. Silêncio. Silêncio.

Eles queriam que a aula terminasse. Eu também.”

Link do texto original

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Tanto faz

Esta postagem foi escrita antes mesmo de saber o resultado final das eleições, pois o que vou dizer hoje pouco tem a ver com quem venceu. Pra mim, isso não tem importância. Você que está lendo, pode estar contente ou triste com a vitória do seu candidato. Mas a sensação que tenho é que esta eleição foi vencida pela vontade de não deixar o outro ganhar.

Repito, muita gente votou por convicção, mas não podemos negar que muita gente também votou em A somente porque não queria o B. E outro tanto votou em B, só porque não queria o A. Traduzo isso, quase que como um tanto faz. Nenhum dos candidatos conseguiu me empolgar. No estado e no país. 

Mas o fato é que um deles venceu e, portanto, deve ter o direito de governar. E com este direito também vem a responsabilidade de fazer diferente e de buscar soluções para os problemas estaduais e nacionais. Nesse estágio que chegamos não dá mais para continuar.

Promessas vazias

A campanha eleitoral de 2018 foi muito feia. Os candidatos se preocuparam mais em descontruir os adversários do que apresentar propostas concretas. E mesmo quando apresentaram, pouco explicaram. Alguns mecanismos de checagem de fatos chegaram a apontar que metade do que os candidatos disseram é mentira. Ou seja, das míseras propostas, só sobraram dúvidas. Pelo visto a decepção com os vitoriosos virá mais rápida do que se espera.

Apoios cruzados

Pois não é que mesmo com tanta polarização os candidatos a presidente pelo PSL e PT tiveram os apoios questionados em alguns estados? No Rio Grande Jair Bolsonaro (PSL) teve o apoio do candidato de Ciro Gomes, Carlos Eduardo Alves (PDT). Em Sergipe, Fernando Haddad (PT) teve o apoio de Eduardo Cassini do PSL. Dá pra entender?

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Fim do jornalismo! Por que isso é um risco para a sociedade?

No artigo de hoje vou logo começando com uma pergunta que tem me incomodado nos últimos tempos. O fim do jornalismo é um risco para a sociedade? E você pode me questionar ‘como assim, você acredita no fim do jornalismo?’. Do jeito que as coisas andam, acredito sim. E do jeito que as coisas andam, entendo também que isso é muito ruim.

Jornais, TVs, rádios e até mesmo os portais de notícias perdem espaço a cada dia para as redes sociais. O que se percebe, é que as pessoas preferem se informar no Facebook, por exemplo, do que ler um jornal ou uma revista. Para alguns a explicação é que preferem beber direto da fonte do que ter que passar por intermediários como os veículos de mídia e seus jornalistas. Para outros é falta de credibilidade e simplesmente uma mudança de comportamento.

E aqui talvez caiba outra pergunta. Será que o que está exposto nas mídias sociais é jornalismo, ou simplesmente uma versão dos fatos? Temos a denúncia, a crítica (uma premissa básica do jornalismo), mas será que temos a reflexão, o contraditório? Seria ingenuidade demais achar que não há interesses subentendidos por ali também.

O jornalismo mal feito já prestou muito desserviço em nossa sociedade. Mas o bom jornalismo, feito com ética, também já contribuiu para o debate de assuntos e fatos importantes e por isso ele segue sendo necessário e importante. O seu fim é um risco para a sociedade.

Ainda em 2013, em artigo no Observatório da Imprensa, Antônio Brasil escreveu: “Mas será que ainda teremos “jornalistas” nesse admirável mundo novo? Se não há mais sequer um consenso sobre a definição de “jornalismo”, tentar prever o que vai acontecer no futuro é ainda mais incerto. Mas pensar no futuro nunca foi tão importante e necessário”.

Frank La Rue, relator especial sobre a Liberdade de Opinião e de Expressão da ONU também advertiu: “É difícil imaginar um mundo sem jornalistas. Sem seu trabalho, a humanidade seria reduzida ao silêncio”.

No momento atual, este silêncio virou gritaria em lados opostos. Todo mundo fala, ninguém escuta. 

Eu sigo pensando junto com o que disse o ex-presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson: “Se pudesse decidir se devemos ter um governo sem jornais ou jornais sem governo, eu não vacilaria um instante em preferir o último”.

E você, o que prefere ou pensa?

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O exemplo do eleitor do Vale

A representação da Amurel na Assembleia Legislativa cresceu nestas eleições de 2018, mas poderia ter sido ainda melhor. Pode ser válido dizer que prevaleceu o voto regional, e que garantiu as eleições de Felipe Estevão (PSL), Volnei Weber (MDB) e Ada Faraco de Luca (MDB). Mas uma avaliação dos números também mostra que não foi bem assim para todos eles.

O grande exemplo de valorizar os candidatos locais veio mais uma vez da região do Vale do Braço do Norte. Numa situação semelhante que já beneficiou o ex-deputado José Nei Ascari (PSD) nas eleições de 2010 e 2014.

Proporcionalmente Weber fez 78% dos votos em São Ludgero, sua cidade de origem, 47% em Braço do Norte, 40% em Rio Fortuna, 39% em Grão Pará, 38% em Santa Rosa de Lima e 38% em São Martinho. Em quantidade de votos não foi suficiente para garantir a eleição, mas pode-se dizer que ele foi valorizado em casa. Com uma boa base, foi buscar o que faltava em outros municípios.

Se a cidade de Tubarão tivesse um candidato com um desempenho semelhante poderia garantir também um representante na Alesc. O mais votado por aqui foi Pepê Collaço (PP) com 18% dos votos. Nas vizinhas Capivari de Baixo e Jaguaruna obteve 12% e 7%, respectivamente. Em Sangão 15% e Treze de Maio 2%. Mas se tivesse obtido apenas 56% dos votos válidos em Tubarão (30.598 votos) já teria sido vencedor na eleição. Ou seja, a cidade sozinha pode eleger um deputado estadual, mas é claro que para isso, os partidos políticos precisam apresentar um nome que consiga atrair esta maioria. Será que um dia conseguirá?

Exemplos estaduais

A questão do convencimento do eleitor local em torno de um nome vem garantindo a eleição para diversos deputados nos últimos anos. Mas vale lembrar especificamente neste pleito de 2018 quem se beneficiou disso. O deputado estadual mais votado foi Alba (PSL) de Blumenau. Lá ele obteve 36.373 votos (mais da metade do total de 62.762) e garantiu a vitória. Em Chapecó, Luciane Carminatti (PT) obteve 18.946 (de um total de 61.271) e também garantiu em casa a reeleição. Em Lages, Marcius Machado (PR) obteve 23.474 (do total de 30.277). Em Joinville Fernando Krelling (MDB) fez 36.802 (do total de 44.356).

terça-feira, 9 de outubro de 2018

A votação dos candidatos do Sul

Governador
Amurel
PSL – Comandante Moisés – Tubarão - 1.071.406 votos - 2º Turno

Vice-governador
Amurel
Patriota – Dr. Márcio Lanna – Imbituba - 13.472 votos - não eleito
Amrec
PSTU – Professor Ederson – Criciúma - 9.944 votos - não eleito

Senado
Amurel
PSL – Lucas Esmeraldino – Tubarão - 1.161.662 votos - não eleito
Suplente de Senador
Amurel
PSD – Geraldo Althoff – Tubarão (1º Suplente de Esperidião Amin) - 1.226.064 votos - eleito
PSDB – Beto Martins – Imbituba (2º Suplente de Jorginho Mello) - 1.179.757 votos - eleito
Amrec
MDB – Sandro Giassi – Içara (2º Suplente de Paulo Bauer) - 802.037 votos - não eleito
PSTU – Pedro Rogel – Criciúma (2º Suplente de Ricardo Lautert) - 13.845 votos - não eleito

Deputado Federal
Amurel
MDB – Edinho Bez – Tubarão - 45.954 votos - 4º suplente
Patriota – Silvinho da Farmácia – Imbituba - 2.156 votos - não eleito
PSB – Edi Carlos – Tubarão - 11.421 votos - 10º suplente
PSDB – Luis Dutra - Imbituba - 4.709 votos - 11º suplente
PSDB – Zé Luiz Tancredo - Tubarão - 5.640 votos - 9º suplente
PT – Claudemir da Rosa – Tubarão - 2.936 votos - 8º suplente
PTC - Manoel Francisco Souza - Braço do Norte - 1.013 votos - não eleito
Amesc
Patriota - Sargento Mariozam - Sombrio - 1.319 votos - não eleito
PCB – Rodrigo Lima – Araranguá - 1.576 votos - não eleito
PP – Leodegar Tiscoski – Sombrio - 34.190 votos - 4º suplente
PRP - Elves Becker - Araranguá - 573 votos - não eleito
PTC - Jonathan Ferraz e Silva - Araranguá - 56 votos - não eleito
Amrec
Avante - Camilo - Lauro Müller - 181 votos - não eleito
MDB – Ronaldo Benedet – Criciúma - 51.073 votos - 3º suplente
Novo - Luiz Baldin - Criciúma - 11.905 votos - 4º suplente
Patriota - Dr. Edivaldo - Criciúma - 3.171 votos - não eleito
Patriota - Keila Joaquim - Forquilhinha - 42 votos - não eleita
PSB - Fábio Brezola - Criciúma - 8.547 votos - 12º suplente
PSD – Ricardo Guidi - Criciúma - 61.830 votos - eleito
PSDB – Geovania de Sá - Criciúma - 101.937 votos - reeleita
PSL – Daniel Freitas – Criciúma - 142.571 votos - eleito
PSOL – Max Amaral - Içara - 588 votos - não eleito
PT - Célio Elias - Forquilhinha - 7.351 votos - 6º suplente
PTC - Zany Toretti - Balneário Rincão - 93 votos - não eleito
PTC - Neura Costa - Criciúma - 815 votos - não eleita

Deputado Estadual
Amurel
MDB – Ada de Luca – Laguna - 34.501 votos - reeleita
MDB – Keli Oliveira – Laguna - 150 votos - 39ª suplente
MDB – Volnei Weber – São Ludgero - 41.353 votos - eleito
Patriota – Anderson do Raio X – Imbituba - 375 votos - não eleito
Patriota – Anderson do Andorinha – Tubarão -  70 votos - não eleito
PDT – Sargento Damiani – Laguna - votos pendentes
PP – Pepê Collaço – Tubarão - 24.911 votos - 6º suplente
PR – Iedo Della Giustina – Braço do Norte - 852 votos - 28º suplente
PR – Nilza Martins – Gravatal - 298 votos - 32ª suplente
PRB – Fernanda Costa – Tubarão - 146 votos - 40ª suplente
PSB – Orlando Siri – Imbituba - 818 votos - 29º suplente
PSB – Ritinha – Imbituba - 108 votos - 43ª suplente
PSL – Felipe Estevão – Laguna - 47.390 votos - eleito
PT – Olávio Falchetti – Tubarão - 7.369 votos - 8º suplente
PTB – Pepê – Imbituba - 1.448 votos - 22º suplente
PV – Taisa Evaristo – Pescaria Brava - 278 votos - 31ª suplente
SD – Alexandre Lopes – Tubarão - 797 votos - 30º suplente
Amesc
PCdoB – Professor Fernando – Araranguá
Podemos – Aldo Apolinário João – Araranguá - 650 votos - 25º suplente
PP – Zé Milton – Sombrio - 39.196 votos - eleito
PP – Sílvia Pescadora – Balneário Arroio do Silva - 245 votos - 37ª suplente
PSD – Evandro Scaini – Balneário Arroio do Silva - 16.555 votos - 10º suplente
PSDB – Sarah Maciel – Araranguá - 956 votos - 32ª suplente
PSL – Turatti – Araranguá - 17.521 votos - 3º suplente
PSOL – Cidinha – Araranguá - 404 votos - não eleita
PSTU – Rafaela Brito – Sombrio - 630 votos - não eleita
PT – Sayonara Araújo Pessoa – Araranguá - 4.244 votos - 11ª suplente
Amrec
DEM – Lisi Tuon – Criciúma - 5.041 votos - 5ª suplente
MDB – Luiz Fernando Vampiro – Criciúma - 36.747 votos - eleito
Patriota – Saymon Gomes Miranda – Forquilhinha - 91 votos - não eleito
PDT – Rodrigo Minotto – Criciúma - 26.623 votos - eleito
PP – Valmir Comin – Siderópolis - 22.597 votos - 8º suplente
PP – Lei Alexandre – Forquilhinha - 11.790 votos - 13º suplente
PPS – Tati Teixeira – Criciúma - 11.256 votos - 4ª suplente
PRB – Boca da Içarense – Içara - 482 votos - 34º suplente
PRP – Sandra Michels – Forquilhinha - 155 votos - 37ª suplente
PSB – Cleiton Salvaro – Criciúma - 30.192 votos - 1º suplente
PSD – Júlio Garcia – Criciúma - 57.772 votos - eleito
PSD – Delegado Ulisses Gabriel – Orleans - 28.183 votos - 3º suplente
PSDB – Dóia Guglielmi – Içara - 29.560 votos - 4º suplente
PSL – Jessé Lopes – Criciúma - 31.595 votos - eleito
PSOL – Gilmar Axé – Içara - 602 votos - não eleito
PT – Lauro Nogueira – Içara - 5.071 votos - 9º suplente
REDE – Fernando Barbosa dos Santos – Criciúma - 221 votos - não eleito
SD – Márcia Ibrahim – Criciúma - 75 votos - 44ª suplente

Indeferimentos e renúncias
Senado
Suplente de Senador
Amurel
PCO – Ronaldo Loureiro – Tubarão (2º suplente de Andreá Luciano Carvalho) - Indeferido

Deputado Federal
Amurel
MDB – Rosângela Cunha – Laguna - Indeferido

Deputado Estadual
Amurel
PSDB – Norminha – Tubarão - Renúncia
PSDB – Soraya Michels – Braço do Norte - Renúncia
Rede – Diego Silva – Tubarão - Indeferido
Amesc
PMN – Diovana Sul Livre – Araranguá - Renúncia

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Onda virou tsunami em SC

O resultado das eleições em Santa Catarina surpreendeu os desavisados. Nomes tradicionais e grandes partidos tomaram um tremendo golpe do eleitor que confirmou nas urnas a insatisfação com o quadro atual. Como partido, o MDB sofreu a maior derrota de sua história e o PSL surfou na onda Bolsonaro e assim Comandante Moisés vai disputar o segundo turno contra Gelson Merísio (PSD). 

Além de estar no segundo turno, o PSL catarinense também se destaca no cenário nacional, pois será um dos únicos representantes do partido no segundo turno das eleições estaduais. O candidato a presidente está no segundo turno, mas não venceu em nenhum estado. Restou com chances em Santa Catarina.

Vale destacar também o desempenho do vereador de Tubarão e candidato a Senador Lucas Esmeraldino que por pouco não se elegeu. Mas mesmo com o terceiro lugar, ficou à frente do ex-governador Raimundo Colombo (PSD), do senador Paulo Bauer (PSDB) e da ex-senadora Ideli Salvatti (PT).

A articulação estadual do PSL também garantiu a maior bancada de deputados federais (elegeu 4) e seis deputados estaduais.

Novidades

Na Alesc uma das novidades é a eleição de um deputado pelo PV, Ivan Naatz com apenas 14.551 votos e entre os federais, um deputado pelo Novo, Gilson Marques com 27.384 votos.

A nossa representação

Para a Alesc, a renovação foi de 50% das cadeiras. A representação do Sul se manteve em 8 vagas e a Amurel elegeu dois nomes: Felipe Estevão (PSL) e Volnei Weber (MDB). A decepção ficou por conta de Pepê Collaço (PP) na sexta suplência e Olávio Falchetti (PT) que com pouco mais de 7 mil votos. Para a Câmara, a Amurel continuará sem representantes. O Sul elegeu três nomes, mas Edinho Bez (MDB) fez pouco mais que 45 mil votos. Edi Carlos (PSC) fez 11 mil, Zé Luiz Tancredo (PSDB) 5,6 mil e Claudemir (PT) 2,9 mil. Estes três últimos fizeram a metade dos votos em Tubarão.

sábado, 6 de outubro de 2018

Voto Regional 2018 – 78 candidatos do Sul

O prazo para as convenções partidárias foi finalizado no domingo (5/8) e com isso passamos a ter uma ideia geral sobre os candidatos no estado, e principalmente aqueles que têm domicílio eleitoral na região (envolvendo as três microrregiões). Esta lista vai sendo confirmada pelo registro final das candidaturas e por isso atualizamos ao longo da campanha eleitoral. Desde que comecei a fazer este registro, tivemos 62 nomes em 2010 e 69 em 2014. Começamos a lista com 43 nomesm já chegamos a 84 e com renúncias e indeferimentos fechamos em 78. No final também estão os links das listas de 2010 e 2014. Lá você pode comparar quem já participa da lista há um bom tempo, se trocou de partido e comparar com as novidades de 2018.

Governador
Amurel
PSL – Comandante Moisés – Tubarão

Vice-governador
Amurel
Patriota – Dr. Márcio Lanna – Imbituba
Amrec
PSTU – Professor Ederson – Criciúma

Senado
Amurel
PSL – Lucas Esmeraldino – Tubarão
Suplente de Senador
Amurel
PSD – Geraldo Althoff – Tubarão (1º Suplente de Esperidião Amin)
PSDB – Beto Martins – Imbituba (2º Suplente de Jorginho Mello)
Amrec
MDB – Sandro Giassi – Içara (2º Suplente de Paulo Bauer)
PSTU – Pedro Rogel – Criciúma (2º Suplente de Ricardo Lautert)

Deputado Federal
Amurel
MDB – Edinho Bez – Tubarão
Patriota – Silvinho da Farmácia – Imbituba
PSB – Edi Carlos – Tubarão
PSDB – Luis Dutra - Imbituba
PSDB – Zé Luiz Tancredo - Tubarão
PT – Claudemir da Rosa – Tubarão
PTC - Manoel Francisco Souza - Braço do Norte
Amesc
Patriota - Sargento Mariozam - Sombrio
PCB – Rodrigo Lima – Araranguá
PP – Leodegar Tiscoski – Sombrio
PRP - Elves Becker - Araranguá
PTC - Jonathan Ferraz e Silva - Araranguá
Amrec
Avante - Camilo - Lauro Müller
MDB – Ronaldo Benedet – Criciúma
Novo - Luiz Baldin - Criciúma
Patriota - Dr. Edivaldo - Criciúma
Patriota - Keila Joaquim - Forquilhinha
PSB - Fábio Brezola - Criciúma
PSD – Ricardo Guidi - Criciúma
PSDB – Geovania de Sá - Criciúma
PSL – Daniel Freitas – Criciúma
PSOL – Max Amaral - Içara
PT - Célio Elias - Forquilhinha
PTC - Zany Toretti - Balneário Rincão
PTC - Neura Costa - Criciúma

Deputado Estadual
Amurel
MDB – Ada de Luca – Laguna
MDB – Keli Oliveira – Laguna
MDB – Volnei Weber – São Ludgero
Patriota – Anderson do Raio X – Imbituba
Patriota – Anderson do Andorinha – Tubarão
PDT – Sargento Damiani – Laguna
PP – Pepê Collaço – Tubarão
PR – Iedo Della Giustina – Braço do Norte
PR – Nilza Martins – Gravatal
PRB – Fernanda Costa – Tubarão
PSB – Orlando Siri – Imbituba
PSB – Ritinha – Imbituba
PSL – Felipe Estevão – Laguna
PT – Olávio Falchetti – Tubarão
PTB – Pepê – Imbituba
PV – Taisa Evaristo – Pescaria Brava
SD – Alexandre Lopes – Tubarão
Amesc
PCdoB – Professor Fernando – Araranguá
Podemos – Aldo Apolinário João – Araranguá
PP – Zé Milton – Sombrio
PP – Sílvia Pescadora – Balneário Arroio do Silva
PSD – Evandro Scaini – Balneário Arroio do Silva
PSDB – Sarah Maciel – Araranguá
PSL – Turatti – Araranguá
PSOL – Cidinha – Araranguá
PSTU – Rafaela Brito – Sombrio
PT – Sayonara Araújo Pessoa – Araranguá
Amrec
DEM – Lisi Tuon – Criciúma
MDB – Luiz Fernando Vampiro – Criciúma
Patriota – Saymon Gomes Miranda – Forquilhinha
PDT – Rodrigo Minotto – Criciúma
PP – Valmir Comin – Siderópolis
PP – Lei Alexandre – Forquilhinha
PPS – Tati Teixeira – Criciúma
PRB – Boca da Içarense – Içara
PRP – Sandra Michels – Forquilhinha
PSB – Cleiton Salvaro – Criciúma
PSD – Júlio Garcia – Criciúma
PSD – Delegado Ulisses Gabriel – Orleans
PSDB – Dóia Guglielmi – Içara
PSL – Jessé Lopes – Criciúma
PSOL – Gilmar Axé – Içara
PT – Lauro Nogueira – Içara
REDE – Fernando Barbosa dos Santos – Criciúma
SD – Márcia Ibrahim – Criciúma

Indeferimentos e renúncias
Senado
Suplente de Senador
Amurel
PCO – Ronaldo Loureiro – Tubarão (2º suplente de Andreá Luciano Carvalho) - Indeferido

Deputado Federal
Amurel
MDB – Rosângela Cunha – Laguna - Indeferido

Deputado Estadual
Amurel
PSDB – Norminha – Tubarão - Renúncia
PSDB – Soraya Michels – Braço do Norte - Renúncia
Rede – Diego Silva – Tubarão - Indeferido
Amesc
PMN – Diovana Sul Livre – Araranguá - Renúncia

As listas completas você pode conferir aqui:

Voto Regional 2010 – 62 nomes do Sul
Voto Regional 2014 - 69 candidatos do Sul


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Eleição é nas urnas, não na internet

A semana da eleição chegou. E é claro que a pergunta que mais se faz é qual vai ser o resultado? Será que vamos ter segundo turno? No Brasil e em Santa Catarina as pesquisas divulgadas pelos meios de comunicação indicam que sim. No país, há uma expectativa de que até se possa resolver tudo no primeiro turno, mas no Estado é uma das eleições mais indefinidas das últimas décadas.

Agora se a avaliação do eleitor for apenas pelas redes sociais, parece que um dos candidatos já está com a faixa no peito. Mas este público deve lembrar que apenas 25% dos brasileiros estão na internet. E os outros 75% que não estão, também votam, e serão eles que vão definir a eleição. Seja qual for o resultado das urnas, não se pode reclamar de fraude. Se os resultados valeram antes, precisam valer agora e quem vencer deve ter o direito de governar.

Podemos reclamar sim, que uma eleição a cada dois anos custa caro. Que financiar os candidatos com o dinheiro público é um absurdo (aliás não vi criticas massivas a isso nas redes e nem mesmo os principais candidatos se comprometendo a acabar com isso). E na minha opinião, uma campanha eleitoral para presidente e governador com apenas 45 dias, é muito pouco tempo para se discutir os reais problemas do Brasil.

Des(focado)

O foco nas eleições presidenciais, a indefinição da candidatura de Lula e Hadad e o atentado a Bolsonaro fizeram com que assuntos importantes ficassem em segundo plano nesta curta campanha. Tudo isso, de certa forma cegou e ensurdeceu o debate para um #elenão e #forapt, como se apenas tirar um ou outro seja a solução. O eleitor esquece até que temos outros onze candidatos.

O Brasil real

Esta campanha eleitoral evidenciou cada vez mais o clima de ‘quanto pior melhor’. Os problemas da economia nos últimos anos fizeram com o que o eleitor esquecesse dos avanços obtidos, esquecesse que a corrupção vem desde o tempo do Império, e que não se resolve isso tão facilmente. O Brasil de hoje não vive uma boa situação, mas também não está pior do que era há 35-40 anos. E uma das dificuldades de hoje, talvez seja essa falta de memória. Seguimos reelegendo os mesmos de sempre, que resolvem os problemas deles, e não os nossos.

O nosso quintal

Com tanta discussão sobre a eleição presidencial, o eleitor não pode esquecer do lugar onde mora. O próximo governador vai ter uma grande dificuldade para administrar o orçamento do Estado. Por isso a escolha precisa ser bem feita. A representatividade regional também precisa ser recuperada. A Amurel tem saído enfraquecida a cada quatro anos. Cabe ao eleitor também repensar este posicionamento.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Mais qualidade no legislativo

Seja qual for o seu candidato a presidente ou governador tenha em mente que ele não vai cumprir todas as promessas e nem chegará perto de colocar em prática os projetos que vem fazendo e apresentando nessa campanha eleitoral. Vivemos o sistema presidencialista e o poder executivo não governa sozinho. Depende do legislativo para aprovar as reformas fundamentais que precisam ser feitas no país e estados. Se for diferente disso, vira uma ditadura e isso eu não quero acreditar que a maioria dos brasileiros quer de volta.

De nada vai adiantar essa discussão toda que vemos nas redes sociais sobre os candidatos a presidente A, B ou C, se o eleitor não melhorar a qualidade do legislativo. Eleger senadores, deputados federais e estaduais afinados com o presidente e governador eleitos é fundamental. Será que você já parou para pensar nisso?

Mordomias

Reflita sobre alguns exemplos. O Brasil tem um dos legislativos mais caros do mundo. Em 2018 Senado e Câmara dos Deputados devem custar mais de R$ 8,5 bilhões. Cada um dos 81 Senadores custa R$ 33,4 milhões por ano. Cada um dos 513 deputados custa R$ 6,6 milhões por ano. Quem é que vai acabar com essa farra? O futuro presidente? Como, se os parlamentares legislam em causa própria.

Nas assembleias legislativas o problema é igual. Lembre só o que se descobriu em Santa Catarina onde os deputados tinham as despesas médicas ilimitadas pagas com recursos públicos.

As mordomias ainda incluem 14º e 15º salários, verbas indenizatórias, auxílio-moradia, cota postal, cota telefônica, passagens aéreas, combustível e dinheiro para gastar com gráfica, jornais e revistas.

E aí eu lhe pergunto. O seu candidato a deputado ou senador está comprometido a acabar com isso?

Outras reformas

Outras reformas importantes como a tributária, da previdência, política, do judiciário, leis polêmicas, controle de gastos públicos, e o imenso trabalho de fiscalização passam pelo legislativo. Qual é a posição que o seu candidato tem sobre estes e outros assuntos que são do seu interesse? Ele está alinhado ao seu candidato a presidente e governador? Escolher bem um presidente ou governador é fundamental, mas no modelo que vivemos, escolher melhor ainda um senador e deputado é até mais importante.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

FonPlata: novas audiências serão necessárias

A audiência pública para debater a intenção da prefeitura de Tubarão em solicitar um empréstimo ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (FonPlata) pode ter sido um pouco precipitada. Como o projeto nem chegou ainda para a apreciação da Câmara dos Vereadores certamente novas audiências deverão ser convocadas para discutir sobre algo mais concreto.

Da audiência realizada nesta quinta-feira (13/9), convocada pelo vereador Douglas Antunes (MDB), pouco se aproveitou para buscar novas informações sobre o que já se havia discutido. O que valeu do encontro, foi tentar despertar na população algum tipo de curiosidade sobre algo que vai impactar no futuro. Transparência nunca é demais e os gestores públicos devem sempre ser cobrados e ter a chance para se esclarecer.

Na audiência, tanto o prefeito Joares Ponticelli (PP), como o vice-prefeito Caio Tokarski (PSD) e o assessor para Projetos e Convênios, Michel Guedes, voltaram a reforçar que buscam o financiamento internacional pelas condições de juros inferiores ao que se tem hoje com BNDES e outros programas do Governo Federal.

Perguntas que precisam ser feitas

O que se lamenta da audiência é que o tempo não foi utilizado para fazer alguns questionamentos importantes nesta etapa, pois vale lembrar que o caminho para se chegar até o recebimento dos recursos é longo e trabalhoso.

A questão do financiamento ser em dólar foi um exemplo. A mim, o prefeito Ponticelli e o assessor Guedes confirmaram que quando o financiamento for aprovado, haverá a conversão em reais e portanto a dívida não ficará submetida a variação do dólar. A prefeitura almeja financiar $ 40 milhões de dólares (hoje mais de R$ 160 milhões de reais).

Capacidade de endividamento

Ainda segundo Michel Guedes, a Prefeitura de Tubarão tem a capacidade de assumir um endividamento pois hoje não tem comprometimento com nenhum outro empréstimo. E esse é um dado importante para quem pretende assumir um financiamento.

Para se fazer uma comparação, hoje o Estado de Santa Catarina tem mais de 40% da sua capacidade de financiamento comprometida. E tem candidato dizendo que esse limite pode chegar a 200% e que sem este comprometimento não se conseguem realizar obras.

Projeção

A projeção é que com o crescimento da receita do município, baseado no que ocorreu nos últimos cinco anos, cerca de 2% do orçamento anual fiquem comprometidos com o pagamento do financiamento do FonPlata. Mas segundo o prefeito, o que se espera com as obras é que a arrecadação cresça acima do previsto.

Para finalizar, Ponticelli disse ainda nos próximos dez anos não se deve esperar recursos a fundo perdido do Governo Federal. “E como as opções de juros para os financiamentos oferecidos não são as melhores, estamos buscando recursos mais baratos. Foi por isso que chegamos ao FonPlata que realiza este financiamento com juros de 2,8% ao ano”, justificou.

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O pedido ao FonPlata

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Um governo que governe

O atentado ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi a pior coisa que poderia ter ocorrido nesta campanha eleitoral. Pior mesmo que a vitória daquele que você leitor possa considerar o seu adversário, independente de quem seja o seu preferido. Pois tudo que não precisamos neste momento é de uma campanha que desande para a violência. O ataque a Bolsonaro é injustificável, da mesma forma que será injustificável qualquer revide violento a qualquer um dos outros doze candidatos.

O que eleitor e cidadão brasileiro precisa entender é que o resultado das urnas deve ser soberano e quem vencer as eleições precisará governar. Essa guerra do ‘nós contra eles’, do ‘eles contra a gente’ precisa acabar. Os últimos quatro já nos mostraram como isso acaba. O próximo governo também não pode ficar refém de um congresso fisiologista e corrupto.

A grave crise econômica que atravessamos é a consequência da crise política que estamos atolados. Por mais ódio que se possa ter de um político ou partido, a crise é culpa de toda a classe política que vem usurpando os cofres públicos nas últimas décadas.

A instabilidade política precisa ser contornada para voltarmos a ter estabilidade econômica. Entre as causas da nossa crise está a falta de confiança. Ninguém gasta pois não sabe se terá emprego ali na frente. Quem já perdeu não sabe quando voltará a ter renda fixa. Ninguém contrata pois não há movimento que garanta a demanda. Ninguém investe pois não sabe se vai ter retorno. Caímos num circulo vicioso, cujo principal remédio é a estabilidade.

E definitivamente, rejeitar novamente o resultado das urnas ou apelar para a violência não é o caminho para isso.

O quadrado de cada um

De acordo com o site Politize, a função de um senador é propor novas leis, normas e alterações na Constituição. Além disso o Senado é uma câmara revisora, já que tem a prerrogativa de avaliar e rever as propostas e projetos que já foram votados na Câmara dos Deputados. Já os deputados têm como principal função legislar e fiscalizar. No Brasil os parlamentares também indicam emendas ao orçamento que é executado pelo Executivo (presidente). Ou seja não se engane com as promessas de obras feitas por candidatos a esses cargos. A decisão sobre isso não cabe a eles.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Candidatos a governador avaliam o debate em Laguna

O debate entre os candidatos a governador de Santa Catarina, realizado em Laguna no sábado (1º/9) continua repercutindo. Pedimos aos quatro candidatos presentes que nos enviassem uma avaliação sobre o programa. Três responderam. Confira abaixo o que eles disseram:

Comandante Moisés (PSL)
“Fiquei muito satisfeito com o debate em Laguna, região em que trabalhei por mais de vinte anos. Por isso, conheço as demandas da região e acredito que o debate contribui com o amadurecimento, a democracia e a possibilidade dos eleitores avaliarem o conteúdo de cada candidato e fazer a sua livre escolha pelo melhor de Santa Catarina e pelo Brasil.”








“O debate foi uma grande oportunidade para apresentarmos nossas propostas pra saúde, segurança, educação e para a região sul. Lamentamos apenas a ausência dos dois candidatos que representam o atual governo, um verdadeiro desrespeito ao povo do Sul do Estado.”

Portanova (Rede)

“O debate, que mobilizou toda a região Sul de Santa Catarina, foi um grande passo dado pela Rádio Difusora e Amurel. Acredito que quando os candidatos apresentam suas ideais é possível comparar e ver exatamente quem pode modificar o país e o estado, sem retrocessos e nem reproduções das práticas que nos trouxeram à situação atual. Neste sentido, o cidadão e o eleitor da região Sul pode ver a diferenças da Rede SC, que traz projetos baseados na democracia, sustentabilidade e ética.”


Fotos de Elvis Palma

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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

O Sul no centro do debate

Os quatro candidatos a governador que compareceram ao debate realizado no sábado (1º/9) em Laguna, transmitido por um pool de oito emissoras de rádio e quatro jornais, deixaram um recado de que respeitam a região e que vão olhar para o Sul do Estado caso sejam eleitos. Na abertura do programa, eles responderam a um mesmo questionamento sobre a desigualdade econômica em relação a outras regiões de Santa Catarina.
Décio Lima (PT), Camasão (PSOL), Comandante Moisés (PSL) e Portanova (Rede)
participaram do debate realizado em Laguna e retransmitido por um pool de emissoras do Sul
Foto de Elvis Palma
Décio Lima (PT): disse que pretende ser um governador itinerante, renovar os processos e que virá à região para discutir com as lideranças locais as melhores alternativas.

Camasão (PSOL): disse que está preocupado com o desemprego na região, especialmente na região de Criciúma, e o setor carbonífero. Entende que a atividade dever ser repensada, aproveitando toda a estrutura das instituições existentes para buscar novas formas de geração de energia.

Comandante Moisés (PSL): disse que conhece as demandas da região e as dificuldades. Pretende criar parcerias para melhorar as condições de infraestrutura e garantir que seja possível o desenvolvimento. Quer também dar segurança jurídica para os investimentos no litoral.

Portanova (Rede): disse que a saída passa pelos investimentos em inovação tecnológica, pois os empregos que se conhecem atualmente vão desaparecer ou se transformar radicalmente. Para ele o equilíbrio ambiental e o desenvolvimento vão caminhar juntos.

Temas de sobra para debater

O formato do debate e a participação dos parceiros, permitiu abordar assuntos que interessam diretamente ao eleitor do Sul, como não se viu em nenhum espaço de discussão eleitoral até o momento. Entre outros assuntos abordados nas duas horas do debate, tivemos perguntas sobre o Porto de Imbituba, segurança, desenvolvimento, gestão do Estado, economia, APA da Baleia Franca, Terminal Pesqueiro de Laguna, futuro das ADRs e Hospital São José de Criciúma. E mesmo assim muitos temas importantes acabaram ficando de fora. Para os lagunenses, por exemplo, faltou abordar o acesso norte. Prova de que o Sul ainda precisa ter novas oportunidades de contato com os candidatos.

Convite foi para todos 

Todos os nove candidatos ao cargo de governador de Santa Catarina foram convidados para o debate, mas cinco deles não compareceram. Os motivos foram desde a adoção de critérios de só participar dos debates promovidos pela Acaert (Mauro Mariani-MDB e Gelson Merísio-PSD), outras agendas Ângelo Castro (PCO) e Ingrid Assis (PSTU) ou falta de recursos financeiros (Jessé Pereira). Mas para o público que acompanhou, a impressão que ficou mesmo foi de descaso com a região sul.

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domingo, 2 de setembro de 2018

Candidato a vice-governador de Imbituba

Com uma alteração na chapa do Patriota o Sul do Estado passa a ter mais um candidato a vice-governador. Dr. Márcio Lanna, de Imbituba, substituirá Dr. Danny Cesar que desistiu por motivos de saúde. Com esta mudança o Sul tem agora 58 candidatos.

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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Debate reunirá candidatos ao governo de SC em Laguna

A cidade de Laguna, umas das mais antigas de Santa Catarina, recebe neste sábado, 1º/9, os candidatos a Governador do Estado em 2018 para a realização de um debate eleitoral. A Rádio Difusora 91.5 FM lidera a formação de um pool de emissoras de rádio e jornais que realizam a transmissão pelo rádio e internet a partir das 9h30min. Além dela participam as rádios Bandeirantes 1010 AM (Imbituba), Litoral (Imaruí), Santa Catarina 1210 AM (Tubarão), Stylo 102.1 FM (Braço do Norte) e Hulha Negra 1450 AM (Criciúma), Mampituba 99.5 FM (Sombrio) e Integração 91.7 FM (Jacinto Machado) e Jornal de Laguna, Farol da Ilha (Laguna), Folha do Vale (Braço do Norte) e Diário do Sul (Tubarão).

Todos os nove candidatos ao governo foram convidados para o programa que será realizado no Salão Garibaldi, nas dependências do Laguna Tourist Hotel. São eles: Ângelo Castro (PCO), Comandante Moisés (PSL), Camasão (PSOL), Décio Lima (PT), Gelson Merísio (PSD), Ingrid Assis (PSTU), Jessé Pereira (Patriota), Mauro Mariani (MDB) e Portanova (Rede).

O debate foi formatado em cinco blocos. No primeiro, os candidatos vão se apresentar e responder a uma mesma questão. Nos blocos dois e quatro, será o momento do perguntas entre os candidatos. E nos blocos três e cinco, representantes dos veículos de comunicação que integram o pool farão perguntas aos candidatos. Um deles será sorteado para responder a questão e outro para fazer um comentário.

A avaliação de eventuais pedidos de direito de resposta será feita por uma comissão indicada pela subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Laguna.

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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Debate será uma oportunidade para falar de nossas propostas, afirma Comandante Moisés (PSL)

Com apenas sete segundos de propaganda eleitoral no rádio e televisão, o candidato a governador de Santa Catarina, Comandante Moisés (PSL) quer aproveitar o debate do próximo sábado (1º/9), em Laguna, para se tornar mais conhecido do eleitor. "Precisamos destes espaços para poder esclarecer e levar nossas propostas. Como temos pouco espaço na mídia, todas as oportunidades devem ser bem utilizadas", disse Moisés que é um dos convidados para o programa que está sendo organizado pela Rádio Difusora e que resultou num pool de emissoras de rádio e jornais de todo o Sul do Estado.

Daniela, Lucas e Moisés, durante bandeiraço em Tubarão
Nesta terça-feira (28/8), Moisés realizou a primeira atividade da campanha nas ruas de Tubarão, cidade onde comandou o Corpo de Bombeiros, por mais de 15 anos. Ele estava acompanhado da candidata a vice-governadora Daniela Reinehr, do candidato a senador Lucas Esmeraldino, do candidato a deputado estadual Daniel Freitas e do candidato a deputado estadual Felipe Estevão.

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