Esta postagem foi escrita antes mesmo de saber o resultado final das eleições, pois o que vou dizer hoje pouco tem a ver com quem venceu. Pra mim, isso não tem importância. Você que está lendo, pode estar contente ou triste com a vitória do seu candidato. Mas a sensação que tenho é que esta eleição foi vencida pela vontade de não deixar o outro ganhar.
Repito, muita gente votou por convicção, mas não podemos negar que muita gente também votou em A somente porque não queria o B. E outro tanto votou em B, só porque não queria o A. Traduzo isso, quase que como um tanto faz. Nenhum dos candidatos conseguiu me empolgar. No estado e no país.
Mas o fato é que um deles venceu e, portanto, deve ter o direito de governar. E com este direito também vem a responsabilidade de fazer diferente e de buscar soluções para os problemas estaduais e nacionais. Nesse estágio que chegamos não dá mais para continuar.
Promessas vazias
A campanha eleitoral de 2018 foi muito feia. Os candidatos se preocuparam mais em descontruir os adversários do que apresentar propostas concretas. E mesmo quando apresentaram, pouco explicaram. Alguns mecanismos de checagem de fatos chegaram a apontar que metade do que os candidatos disseram é mentira. Ou seja, das míseras propostas, só sobraram dúvidas. Pelo visto a decepção com os vitoriosos virá mais rápida do que se espera.
Apoios cruzados
Pois não é que mesmo com tanta polarização os candidatos a presidente pelo PSL e PT tiveram os apoios questionados em alguns estados? No Rio Grande Jair Bolsonaro (PSL) teve o apoio do candidato de Ciro Gomes, Carlos Eduardo Alves (PDT). Em Sergipe, Fernando Haddad (PT) teve o apoio de Eduardo Cassini do PSL. Dá pra entender?
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