O pouco volume de chuvas em algumas regiões do país preocupa por causa do abastecimento de água à população e também a geração de energia elétrica. O nível das usinas está cada vez mais baixo e desta forma as atenções se voltam para outras fontes de energia como as termelétricas.
Muitas especialistas da área defendem a retomada deste setor que é polêmico devido aos índices de poluição que são maiores do que as hidrelétricas. Para nossa região esta situação é importante, pois temos o maior complexo de usinas da América do Sul e que movimentam a indústria da extração do carvão.
Outro projeto desenvolvido por aqui também merece a atenção nacional e pode no futuro ser uma alternativa sustentável. A usina solar fotovoltaica Cidade Azul é a maior do país em funcionamento e tem uma capacidade de geração de 3 Megawatts. Ainda é pouco diante da necessidade nacional, mas é uma demonstração de que com planejamento podemos ter alternativas.
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Buscando vaga na Alesc
Decisão do TSE que deferiu a candidatura e validou os votos de Elmis Mannrich (PMDB), ex-prefeito de Tijucas, poderia ter dado uma reviravolta entre os deputados estaduais eleitos. Havia a expectativa que o partido ganhasse mais uma vaga na Alesc, que seria do representante do Sul, Luiz Fernando Vampiro. O problema é que ao contrário do que se previa quem perderia uma vaga seria o também representante do Sul Salvaro (PSB) e não Natalino Lazare (PR). Como a soma dos votos não mudou a distribuição das vagas, a região continuará com sete representantes.
Outro nome da região que tenta conquistar uma vaga é o deputado estadual Dóia Gugliemi (PSDB). A perícia realizada numa urna em Içara não obteve resultados e não foi possível recuperar os votos armazenados na seção 458. A partir de agora, um laudo oficial vai ser elaborado e entregue à relatora do processo. O julgamento, com o posicionamento final do TRE-SC, deve acontecer em breve, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Outro nome da região que tenta conquistar uma vaga é o deputado estadual Dóia Gugliemi (PSDB). A perícia realizada numa urna em Içara não obteve resultados e não foi possível recuperar os votos armazenados na seção 458. A partir de agora, um laudo oficial vai ser elaborado e entregue à relatora do processo. O julgamento, com o posicionamento final do TRE-SC, deve acontecer em breve, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Quem convoca e quem convida?
O clima entre o PSD de Pescaria Brava e o presidente da Câmara de Vereadores, Everardo Martins (PMDB), não anda muito bom. Esta semana um erro na publicação do resumo das sessões gerou uma série de manifestações no Facebook. Os requerimentos feitos por vereadores do PT, PSDB e PSD foram atribuídos a um vereador do PMDB. Depois em errata a situação foi corrigida, mas aí o bate-boca pelas redes sociais já tinha sido feito.
Mas o real motivo da discussão ainda seria outro. Na página do PSD de Pescaria Brava foram feitas críticas ao presidente, que não teria convocado o Secretário Regional de Laguna para prestar esclarecimentos na Câmara sobre os problemas da SC-437, e também à falta de informações já que a página oficial do legislativo está desatualizada.
Em Nota de Esclarecimento a presidência da Câmara lamenta as críticas feitas pelo PSD e argumenta que a página oficial está em manutenção e que não teria competência para convocar uma autoridade estadual para esclarecimentos, por isso o procedimento foi fazer o convite ao secretário regional. O texto dia que “o presidente da Casa Legislativa, a Câmara Municipal de Pescaria Brava ou qualquer vereador, não tem competência para convocar qualquer autoridade para esclarecimentos, a não ser as municipais”.
E ainda como pano de fundo desta discussão deve estar a eleição para a mesa diretora para o biênio 2015-2016. O regimento interno da Câmara diz que ela deveria ter ocorrido em 18 de agosto, mas a Lei Orgânica do Município prevê a eleição para 1º de janeiro de 2015. O atual presidente faz parte do grupo que tentou valer o regimento interno. Mas para isso seria preciso mudar a Lei Orgânica e para aprovar esta emenda são necessários seis votos. O PSD tem um vereador, atual segundo secretário Joaci da Silva, mas que faz parte do grupo de oposição nesta disputa.
Pra encerrar, a sessão da última terça-feira foi encerrada sem nenhuma deliberação por falta de quórum.
Mas o real motivo da discussão ainda seria outro. Na página do PSD de Pescaria Brava foram feitas críticas ao presidente, que não teria convocado o Secretário Regional de Laguna para prestar esclarecimentos na Câmara sobre os problemas da SC-437, e também à falta de informações já que a página oficial do legislativo está desatualizada.
Em Nota de Esclarecimento a presidência da Câmara lamenta as críticas feitas pelo PSD e argumenta que a página oficial está em manutenção e que não teria competência para convocar uma autoridade estadual para esclarecimentos, por isso o procedimento foi fazer o convite ao secretário regional. O texto dia que “o presidente da Casa Legislativa, a Câmara Municipal de Pescaria Brava ou qualquer vereador, não tem competência para convocar qualquer autoridade para esclarecimentos, a não ser as municipais”.
E ainda como pano de fundo desta discussão deve estar a eleição para a mesa diretora para o biênio 2015-2016. O regimento interno da Câmara diz que ela deveria ter ocorrido em 18 de agosto, mas a Lei Orgânica do Município prevê a eleição para 1º de janeiro de 2015. O atual presidente faz parte do grupo que tentou valer o regimento interno. Mas para isso seria preciso mudar a Lei Orgânica e para aprovar esta emenda são necessários seis votos. O PSD tem um vereador, atual segundo secretário Joaci da Silva, mas que faz parte do grupo de oposição nesta disputa.
Pra encerrar, a sessão da última terça-feira foi encerrada sem nenhuma deliberação por falta de quórum.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Mais de cinco mil fora da escola na Amurel
Um jovem de 17 anos, que aos 12 tinha repetido a sexta série e deixado a escola. Tentou voltar, trocou de bairro, mas se sentiu descolado entre os estudantes mais jovens e novamente desistiu e resolveu apenas trabalhar. Quem não conhece uma história assim?
É um exemplo imaginário, mas os dados do IBGE indicam que temos no Brasil cerca de três milhões e oitocentas mil crianças entre quatro e dezessete anos fora da escola. É um número muito grande.
E também uma realidade bem próxima da gente. Aqui em Tubarão são 1.203 crianças fora da escola. Em Laguna são outras 901 crianças. Em toda a Amurel o número chega a 5.173 crianças fora da escola. Repito, é um número muito grande.
Os motivos são os mais variados: faltam vagas, falta transporte, falta apoio da família, falta motivação, falta qualidade nas aulas, falta estrutura nas escolas e até mesmo a discriminação racial e social são fatores. Do total no país que já relatamos aqui, em média 60% são negros e 70% têm pais com baixa escolaridade.
Após um período eleitoral em que vimos os candidatos falarem na educação como prioridade, podemos perceber que ainda há muito por fazer. A baixa escolaridade vai contribuir no futuro para que estes jovens também tenham dificuldades de melhorar a renda e assim vai se mantendo um círculo vicioso.
Todos devem, precisam e merecem estar na escola. Os envolvidos com a educação tem obrigação de identificar quantas crianças estão em risco de abandono e quantas não foram matriculadas. O cidadão também pode ajudar oferecendo um auxílio a quem precisa. Algum passo deve ser dado para transformar esta triste realidade.
É um exemplo imaginário, mas os dados do IBGE indicam que temos no Brasil cerca de três milhões e oitocentas mil crianças entre quatro e dezessete anos fora da escola. É um número muito grande.
E também uma realidade bem próxima da gente. Aqui em Tubarão são 1.203 crianças fora da escola. Em Laguna são outras 901 crianças. Em toda a Amurel o número chega a 5.173 crianças fora da escola. Repito, é um número muito grande.
Os motivos são os mais variados: faltam vagas, falta transporte, falta apoio da família, falta motivação, falta qualidade nas aulas, falta estrutura nas escolas e até mesmo a discriminação racial e social são fatores. Do total no país que já relatamos aqui, em média 60% são negros e 70% têm pais com baixa escolaridade.
Após um período eleitoral em que vimos os candidatos falarem na educação como prioridade, podemos perceber que ainda há muito por fazer. A baixa escolaridade vai contribuir no futuro para que estes jovens também tenham dificuldades de melhorar a renda e assim vai se mantendo um círculo vicioso.
Todos devem, precisam e merecem estar na escola. Os envolvidos com a educação tem obrigação de identificar quantas crianças estão em risco de abandono e quantas não foram matriculadas. O cidadão também pode ajudar oferecendo um auxílio a quem precisa. Algum passo deve ser dado para transformar esta triste realidade.
PPS discute nova fusão
Deputado estadual eleito, Ricardo Guidi (PPS), disse que o partido ainda não discutiu como será o posicionamento na Alesc e se a coligação, que elegeu mais dois deputados do PSB, também terá atuação em bloco.
As duas siglas, inclusive, discutem em nível nacional uma fusão, que também pode incluir o Solidariedade. O PPS catarinense elegeu a deputada federal Carmen Zanotto, e no total estes três partidos somam 59 parlamentares, o que seria a terceira maior da Câmara.
Quanto ao apoio ao governador Raimundo Colombo, Guidi disse que a participação na chapa de Paulo Bauer (PSDB) ao governo do estado foi uma imposição do diretório nacional, o que sinaliza que na Alesc, o apoio a Colombo pode ser mantido.
As duas siglas, inclusive, discutem em nível nacional uma fusão, que também pode incluir o Solidariedade. O PPS catarinense elegeu a deputada federal Carmen Zanotto, e no total estes três partidos somam 59 parlamentares, o que seria a terceira maior da Câmara.
Quanto ao apoio ao governador Raimundo Colombo, Guidi disse que a participação na chapa de Paulo Bauer (PSDB) ao governo do estado foi uma imposição do diretório nacional, o que sinaliza que na Alesc, o apoio a Colombo pode ser mantido.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Para a próxima
Como estamos sem previsão do fim das eleições a cada dois anos é inevitável passar a discutir um pleito logo depois que outro acaba. Então, passado o segundo turno das eleições presidenciais de 2014, as atenções se voltam para as municipais de 2016. O que se pode dizer sobre o resultado das urnas?
Em Tubarão, o eleitor deixou dois grandes recados em cinco de outubro. O primeiro foi um grande sinal de alerta e insatisfação com o governo municipal. O vereador petista Matusa, candidato do partido de Olavio Falchetti, ficou abaixo de cinco mil votos, quando a expectativa era bem maior. O segundo é que Deka May (PP) desponta como o principal favorito para as próximas eleições. Sai da disputa para deputado estadual com a mesma motivação que Manoel Bertoncini teve em 2006 e Falchetti em 2010.
É claro que dois anos separam uma eleição da outra e muitas discussões devem ocorrer. Falchetti vai conseguir melhorar o desempenho do governo? Pai e filho serão candidatos, um pelo PT e outro pelo PV? A oposição vai se entender para evitar quatro candidaturas fortes como foi em 2012? Fala-se no retorno da união entre PP e PSDB, mas os tucanos vão aceitar ficar de vice? E PMDB e PSD como vão ficar nesta história? Mais algum partido pode surgir por fora? Muitas perguntas!
De Imbituba
O resultado de Imbituba também precisa ser avaliado nas projeções para 2016. O petista Rosenvaldo Júnior foi o mais votado na cidade com 7.143 votos, quase seis vezes mais do que os candidatos apoiados pelo PSDB, PSD, PMDB e PSDB e lideranças locais. A votação garante favoritismo e poder de negociação para garantir alianças que sustentem uma segunda candidatura a prefeito de Rosenvaldo.
Em Tubarão, o eleitor deixou dois grandes recados em cinco de outubro. O primeiro foi um grande sinal de alerta e insatisfação com o governo municipal. O vereador petista Matusa, candidato do partido de Olavio Falchetti, ficou abaixo de cinco mil votos, quando a expectativa era bem maior. O segundo é que Deka May (PP) desponta como o principal favorito para as próximas eleições. Sai da disputa para deputado estadual com a mesma motivação que Manoel Bertoncini teve em 2006 e Falchetti em 2010.
É claro que dois anos separam uma eleição da outra e muitas discussões devem ocorrer. Falchetti vai conseguir melhorar o desempenho do governo? Pai e filho serão candidatos, um pelo PT e outro pelo PV? A oposição vai se entender para evitar quatro candidaturas fortes como foi em 2012? Fala-se no retorno da união entre PP e PSDB, mas os tucanos vão aceitar ficar de vice? E PMDB e PSD como vão ficar nesta história? Mais algum partido pode surgir por fora? Muitas perguntas!
De Imbituba
O resultado de Imbituba também precisa ser avaliado nas projeções para 2016. O petista Rosenvaldo Júnior foi o mais votado na cidade com 7.143 votos, quase seis vezes mais do que os candidatos apoiados pelo PSDB, PSD, PMDB e PSDB e lideranças locais. A votação garante favoritismo e poder de negociação para garantir alianças que sustentem uma segunda candidatura a prefeito de Rosenvaldo.
Reajuste comerciários
Sindicato dos Comerciários e Sindilojas ainda não chegaram a um acordo sobre o reajuste da categoria. Trabalhadores esperam obter um piso acima de R$ 1 mil a ainda garantir folga num dos três domingos previstos para o horário especial de Natal que deve começar em 4 de dezembro.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Corroídos pela corrupção
A presidenta reeleita Dilma Roussef (PT) tem como grande compromisso vencer a corrupção. O baixo nível da campanha focou em ataques pessoais e aos partidos dos candidatos. A conclusão que ficou é que os dois tiveram ou ainda têm muito envolvimento com escândalos. Espera-se que no futuro não tenham mais.
A corrupção corrói as riquezas nacionais. Bota no ralo recursos importantes para garantir mais saúde, educação, segurança, infraestrutura. É uma doença nacional que precisa ser curada.
As manifestações de junho de 2013 não foram devidamente expressadas nas urnas. No congresso e assembleias houve pouca renovação. Apenas parte do recado foi dado. Quase 40 milhões de abstenções e votos nulos e brancos no primeiro e segundo turno. Ninguém aguenta mais eleições a cada dois anos e candidatos sem propostas.
A grande mídia fala agora numa divisão do país após o resultado das eleições. Alguns até ressuscitam o movimento separatista (e inconstitucional) ‘O Sul é meu país’. Pois fica a pergunta: nesta separação, Santa Catarina seria o novo Nordeste, já que somos o estado mais pobre do Sul? Numa votação de dois turnos, é até óbvio falar em divisão, pois o eleitor tinha a opção de votar num ou noutro.
O que se deve observar nesta votação apertada é o fortalecimento da oposição. Nomes de peso foram eleitos para o Senado e congresso dando uma expectativa de boas discussões. Uma oposição mais forte será bem melhor para todos, inclusive para melhorar as ações do governo.
A corrupção corrói as riquezas nacionais. Bota no ralo recursos importantes para garantir mais saúde, educação, segurança, infraestrutura. É uma doença nacional que precisa ser curada.
As manifestações de junho de 2013 não foram devidamente expressadas nas urnas. No congresso e assembleias houve pouca renovação. Apenas parte do recado foi dado. Quase 40 milhões de abstenções e votos nulos e brancos no primeiro e segundo turno. Ninguém aguenta mais eleições a cada dois anos e candidatos sem propostas.
A grande mídia fala agora numa divisão do país após o resultado das eleições. Alguns até ressuscitam o movimento separatista (e inconstitucional) ‘O Sul é meu país’. Pois fica a pergunta: nesta separação, Santa Catarina seria o novo Nordeste, já que somos o estado mais pobre do Sul? Numa votação de dois turnos, é até óbvio falar em divisão, pois o eleitor tinha a opção de votar num ou noutro.
O que se deve observar nesta votação apertada é o fortalecimento da oposição. Nomes de peso foram eleitos para o Senado e congresso dando uma expectativa de boas discussões. Uma oposição mais forte será bem melhor para todos, inclusive para melhorar as ações do governo.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
PSB na Alesc
O PSB catarinense vai discutir após o segundo turno das eleições o posicionamento dos dois deputados estaduais eleitos pela sigla, Patrick Destro e Salvaro. Segundo o presidente estadual, o deputado federal Paulo Bornhausen, o alinhamento com o governador Raimundo Colombo (PSD) não será automático, como se poderia pensar. Bornhausen foi secretário estadual durante quase todo o mandato de Colombo, mas eles acabaram em lados opostos nas eleições de outubro. Paulo Bornhausen percorreu o litoral sul nesta sexta-feira, incluindo Tubarão, para agradecer a votação recebida para o Senado. Em Tubarão ele fez três mil votos a mais que o eleito Dário (PMDB).
Rio Paes Leme
Um ano após a Ação Cívil Pública ter responsabilizado o município de Imbituba pelo assoreamento do Rio Paes Leme a situação parece não ter mudado. O vereador Humberto dos Santos (PMDB) pediu que a prefeitura apresente informações sobre o Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD), que segundo a Ação deveria ter sido apresentado em 90 dias.
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Votar deixou de ser prioridade?
As novas pesquisas desta semana botaram o tempero final nesta disputa presidencial. Dilma Roussef (PT) apareceu na frente de Aécio Neves (PSDB) pela primeira vez neste segundo turno e os próximos três dias vão ser de muita expectativa em torno do resultado final.
Uma das avaliações em torno dos números divulgados até agora é o impacto que eles podem ter na redução das abstenções. Muita gente que pensava em ficar sem votar pode ter mudado de ideia.
É a grande esperança já que no primeiro turno foram mais de 27 milhões de ausentes. Somados aos 11 milhões de votos brancos e nulos, tivemos mais votos que o segundo colocado. É muita gente desinteressada pelo processo.
Neste segundo turno a situação tende a piorar, pois em muitos estados, como Santa Catarina, a eleição para governador já foi definida. A esse desinteresse também se deve acrescentar o baixo nível da campanha que não ajudou em nada para cativar os eleitores.
Mas a grande impressão que fica é de que o processo político atual está esgotado. Candidatos fazem campanha sem apresentar propostas. O eleitor que já sabe disso nem prefere acompanhar. Os partidos políticos seguem desmoralizados e ninguém aguenta mais falar em eleições a cada dois anos.
E desse jeito vamos para mais um dia de votação, se der tempo é claro, porque do jeito que está o cidadão sempre acha algo mais importante pra fazer.
Uma das avaliações em torno dos números divulgados até agora é o impacto que eles podem ter na redução das abstenções. Muita gente que pensava em ficar sem votar pode ter mudado de ideia.
É a grande esperança já que no primeiro turno foram mais de 27 milhões de ausentes. Somados aos 11 milhões de votos brancos e nulos, tivemos mais votos que o segundo colocado. É muita gente desinteressada pelo processo.
Neste segundo turno a situação tende a piorar, pois em muitos estados, como Santa Catarina, a eleição para governador já foi definida. A esse desinteresse também se deve acrescentar o baixo nível da campanha que não ajudou em nada para cativar os eleitores.
Mas a grande impressão que fica é de que o processo político atual está esgotado. Candidatos fazem campanha sem apresentar propostas. O eleitor que já sabe disso nem prefere acompanhar. Os partidos políticos seguem desmoralizados e ninguém aguenta mais falar em eleições a cada dois anos.
E desse jeito vamos para mais um dia de votação, se der tempo é claro, porque do jeito que está o cidadão sempre acha algo mais importante pra fazer.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Pronto Atendimento 24 Horas
A reabertura do Pronto Atendimento 24 horas foi cobrada por dois vereadores de Capivari de Baixo na última sessão. Jean Rodrigues (PSDB) e Nazareno (PT) pediram informações sobre a data de reabertura e sobre os pregões realizados para a reforma do PA 24 Horas. Eles e a população esperam por respostas.
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Explicações sobre a transparência
Vereador de Tubarão, Nilton de Campos (PSDB) cobra da prefeitura a realização de uma Audiência Pública para explicar o funcionamento do Portal da Transparência. Segundo o que apurou, a prefeitura teria em caixa cerca de R$ 80 milhões. Mas ao mesmo tempo o vereador recebe queixas de fornecedores que chegam a esperar sessenta dias para receber pelos serviços prestados. Para ele é extremamente difícil apurar as despesas executadas.
Verificando a economia
A descentralização dos setores da saúde de Tubarão foi para gerar economia, mas segundo o vereador Neno da Farmácia (PMDB) ainda não foi possível verificar esta conta. Ele pediu cópias dos contratos de locações dos cinco novos imóveis e do antigo prédio da Milão. Como não recebeu este último e não sabe quanto tempo se pagou aluguel após a mudança ou mesmo se houve multa rescisória diz que não dá para calcular se houve ou não economia até agora.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Dezoito meses depois
A indicação da ex-secretária de Saúde de Laguna, Tanara Cidade (PT), para ocupar a presidência da Fundação de Saúde de Tubarão era discutida há pelos menos um ano e meio. Quando Gustavo Dassoler deixou o cargo em abril de 2013 ela só não assumiu por resistência do prefeito Olávio Falchetti (PT) que disse em campanha que não iria nomear ninguém de fora da cidade. Dezoito meses depois teve que mudar de opinião.
Para não ferir o Artigo 70 da Lei Orgânica Municipal Tanara deverá, no mínimo, alugar um imóvel na cidade. Avalista para o aluguel não vai faltar. O texto diz que só residentes em Tubarão podem ocupar cargos de secretários, e a Fundação é a antiga secretaria de saúde. Uma tecnicidade para resolver, mas que está na lei.
O que vai interessar mesmo será a atuação de Tanara nos problemas da saúde, área tão criticada. O primeiro desafio é resolver o impasse com o HNSC, que pediu descredenciamento dos atendimentos do SUS.
A nova presidente também pega a Fundação com dinheiro em caixa. Estima-se que R$ 5 milhões estejam disponíveis provenientes de verbas específicas para a saúde. O que realmente indica que uma boa gestão pode resolver parte dos problemas.
Nesta história do Artigo 70 da Lei Orgânica, é curiosa a ausência de críticas quando o ex-secretário de Gestão Euclides Magri atuava na prefeitura. Não sei se ele também arrumou endereço por aqui, mas era sabido que era de Criciúma. Alguém lembrou do Artigo 70 no início de 2013?
Para não ferir o Artigo 70 da Lei Orgânica Municipal Tanara deverá, no mínimo, alugar um imóvel na cidade. Avalista para o aluguel não vai faltar. O texto diz que só residentes em Tubarão podem ocupar cargos de secretários, e a Fundação é a antiga secretaria de saúde. Uma tecnicidade para resolver, mas que está na lei.
O que vai interessar mesmo será a atuação de Tanara nos problemas da saúde, área tão criticada. O primeiro desafio é resolver o impasse com o HNSC, que pediu descredenciamento dos atendimentos do SUS.
A nova presidente também pega a Fundação com dinheiro em caixa. Estima-se que R$ 5 milhões estejam disponíveis provenientes de verbas específicas para a saúde. O que realmente indica que uma boa gestão pode resolver parte dos problemas.
Nesta história do Artigo 70 da Lei Orgânica, é curiosa a ausência de críticas quando o ex-secretário de Gestão Euclides Magri atuava na prefeitura. Não sei se ele também arrumou endereço por aqui, mas era sabido que era de Criciúma. Alguém lembrou do Artigo 70 no início de 2013?
Capivari de Baixo 2016
A sucessão municipal em Capivari de Baixo já começa a ser discutida. O deputado estadual eleito, Rodrigo Minotto (PDT), visitou a cidade para agradecer os 581 votos e nos discursos se ouviu muita motivação para que o atual vice-prefeito Tião da Telha (PDT) dispute a eleição como candidato a prefeito em 2016. No evento também estavam o Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e o Presidente estadual do partido, Luís Viegas.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Olhar pra frente
Até a próxima semana ainda vamos ter mais três debates com os candidatos a presidente. Até lá se espera que tenhamos melhores discussões entre os candidatos. O que se viu no primeiro programa realizado pela TV Bandeirantes foi lamentável. Parecia uma discussão para escolher o síndico do prédio e não o presidente da sétima maior economia do mundo.
Dilma Roussef (PT) e Aécio Neves (PSDB) trocaram ataques e acusações durante quase todo o debate. O tempo inteiro ficaram olhando para trás e fazendo comparações. A conclusão que ficou é que os dois têm muita roupa suja para lavar.
Até se entende que algumas verdades precisam ser ditas e máscaras precisam cair. Tudo para ajudar a esclarecer e informar o que o eleitor não sabe. Mas também é preciso e importante olhar para frente e projetar o futuro.
Escândalos e desvios devem ser esclarecidos pela justiça e candidatos devem se preocupar em apresentar projetos viáveis e sintonizados com as necessidades do país. Estamos que a reta final da campanha tenha menos baixaria e mais esperanças de um futuro melhor.
Dilma Roussef (PT) e Aécio Neves (PSDB) trocaram ataques e acusações durante quase todo o debate. O tempo inteiro ficaram olhando para trás e fazendo comparações. A conclusão que ficou é que os dois têm muita roupa suja para lavar.
Até se entende que algumas verdades precisam ser ditas e máscaras precisam cair. Tudo para ajudar a esclarecer e informar o que o eleitor não sabe. Mas também é preciso e importante olhar para frente e projetar o futuro.
Escândalos e desvios devem ser esclarecidos pela justiça e candidatos devem se preocupar em apresentar projetos viáveis e sintonizados com as necessidades do país. Estamos que a reta final da campanha tenha menos baixaria e mais esperanças de um futuro melhor.
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Contra ou a favor das pesquisas?
A realização de pesquisas é importante. No campo dos negócios podem indicar tendências e necessidades do mercado. Na comunicação demonstram as preferências do telespectador/leitor/ouvinte e na política a tendência de voto do eleitor. E neste momento estas são as pesquisas mais contestadas.
As pesquisas movimentam a campanha política, geram notícia, mas os erros registrados no primeiro turno novamente colocam em dúvida a capacidade delas de reproduzir a vontade do eleitor. Agora se fala novamente em aprovar leis que proíbam a divulgação durante o período eleitoral.
Tem sido assim nas últimas eleições. Sempre que termina a apuração surgem as reclamações sobre os erros. A grande pergunta é por que os políticos ainda não tomaram nenhuma atitude?
As consultas são válidas, mas deveriam ser divulgadas somente até a definição das candidaturas. Depois disso, só deveriam servir para consumo interno, para avaliações dos envolvidos nas campanhas. Durante a período eleitoral, já passou o tempo!
As pesquisas movimentam a campanha política, geram notícia, mas os erros registrados no primeiro turno novamente colocam em dúvida a capacidade delas de reproduzir a vontade do eleitor. Agora se fala novamente em aprovar leis que proíbam a divulgação durante o período eleitoral.
Tem sido assim nas últimas eleições. Sempre que termina a apuração surgem as reclamações sobre os erros. A grande pergunta é por que os políticos ainda não tomaram nenhuma atitude?
As consultas são válidas, mas deveriam ser divulgadas somente até a definição das candidaturas. Depois disso, só deveriam servir para consumo interno, para avaliações dos envolvidos nas campanhas. Durante a período eleitoral, já passou o tempo!
Reta final na Alesc
Restam pouco mais de 60 dias de atividades parlamentares na Assembleia Legislativa de Santa Catarina e uma série de matérias importantes vão estar em pauta. O orçamento de 2015, alterações no PPA, alterações administrativas que ainda nem foram enviadas pelo executivo, proibição do uso de amianto e alterações no Índice de Participação dos Municípios no ICMS estão entre os temas com mais destaques. A Comissão de Constituição e Justiça tem o compromisso de limpar a pauta, pois os projetos de iniciativa parlamentar não apreciados até 31 de janeiro de 2015 vão ser arquivados.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Em busca de um prefeito
O fracasso dos candidatos do PMDB de Tubarão nas eleições de 2014 força novamente uma reflexão das lideranças partidárias. E quando se fala em Tubarão, pode se entender Amurel. Pela primeira vez, desde os registros de 1982, a região não terá nenhum titular do partido na assembleia legislativa ou câmara federal.
Ao se debruçar sobre os dados do passado, se verifica que os últimos três deputados do PMDB local eleitos foram também prefeitos de Tubarão. Foi assim com Stélio Boabaid, eleito em 1982 e 1986, Miguel Ximenes, eleito em 1990, e Genésio Goulart, eleito em 2002 e 2006. A exceção foi Edinho Bez em 1990, mas ainda com base em Gravatal. Quando os candidatos foram ex-vereadores ou novatos como foi com Jefferson Brunato em 1998, Alexandre Moraes em 2010 e Evandro Almeida em 2014 não se teve sucesso.
Então se pode concluir que para voltar a ter um deputado, o PMDB precisa primeiro voltar a vencer uma eleição para a prefeitura de Tubarão, o que não acontece a quatro pleitos. Outra opção seria indicar um nome da região. Ao que parece só um ex-prefeito conseguiria garantir a união regional. E qual seria esta pessoa? Neste momento, quem tem o nome regionalizado é o atual prefeito de Braço do Norte, Ademir Matos. Em 2016 ele poderá estar no quarto mandato pela cidade. Será que ele toparia renunciar para disputar o cargo de deputado e recuperar o espaço perdido pelo partido?
Goste-se ou não testa tese, o fato é que a situação do PMDB regional precisa ser avaliada. Sem representação local, os prefeitos de agora vão ter que buscar apoio com alguém. A reconstrução então precisará ser feita no dia seguinte às eleições de 2016. Os futuros prefeitos e vereadores eleitos é que deverão construir os projetos de candidaturas locais.
Ao se debruçar sobre os dados do passado, se verifica que os últimos três deputados do PMDB local eleitos foram também prefeitos de Tubarão. Foi assim com Stélio Boabaid, eleito em 1982 e 1986, Miguel Ximenes, eleito em 1990, e Genésio Goulart, eleito em 2002 e 2006. A exceção foi Edinho Bez em 1990, mas ainda com base em Gravatal. Quando os candidatos foram ex-vereadores ou novatos como foi com Jefferson Brunato em 1998, Alexandre Moraes em 2010 e Evandro Almeida em 2014 não se teve sucesso.
Então se pode concluir que para voltar a ter um deputado, o PMDB precisa primeiro voltar a vencer uma eleição para a prefeitura de Tubarão, o que não acontece a quatro pleitos. Outra opção seria indicar um nome da região. Ao que parece só um ex-prefeito conseguiria garantir a união regional. E qual seria esta pessoa? Neste momento, quem tem o nome regionalizado é o atual prefeito de Braço do Norte, Ademir Matos. Em 2016 ele poderá estar no quarto mandato pela cidade. Será que ele toparia renunciar para disputar o cargo de deputado e recuperar o espaço perdido pelo partido?
Goste-se ou não testa tese, o fato é que a situação do PMDB regional precisa ser avaliada. Sem representação local, os prefeitos de agora vão ter que buscar apoio com alguém. A reconstrução então precisará ser feita no dia seguinte às eleições de 2016. Os futuros prefeitos e vereadores eleitos é que deverão construir os projetos de candidaturas locais.
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