Uma ação realizada pela Associação Empresarial de Imbituba (Acim) parece uma campanha simples, mas revela uma informação importante: se puder levar um produto para poder pagar depois, 18% ficam inadimplentes. Esse número foi constatado na segunda edição da campanha Pegue e Pague de Picolés, isso mesmo, picolés.
A atividade se constituiu no oferecimento de picolés em quatro pontos da cidade (duas escolas e dois outros pontos comerciais). Não havia alguém para cuidar da venda, o consumidor pegava o picolé e pagava se quisesse. No total foram vendidas 372 unidades e 70 não foram pagas. O índice de 18% foi o mesmo registrado na campanha de 2016.
O resultado nos leva a refletir sobre o comportamento ético das pessoas comuns em tempos em que vivemos reclamando da classe política. Mesmo o picolé sendo um item barato, as pessoas deixaram de pagar por ele somente porque não havia alguém cuidando. Se fosse um item mais caro, a inadimplência seria ainda maior? Se as pessoas soubessem que havia uma câmera de segurança, por exemplo, agiriam da mesma forma?
Nós precisamos nos lembrar que o político de hoje envolvido em alguma irregularidade era um cidadão comum antes de ser eleito. Será que o desvio de comportamento dele só começou depois que venceu uma eleição?
Um real ou um milhão
Isso me fez lembrar de uma situação vivida no período em que residi no Canadá. Na época, os jornais eram vendidos em caixas posicionadas nas calçadas. Quem quisesse, depositava moedas que liberavam a abertura da caixa e aí se pegava um exemplar. Mas, detalhe, quando a caixa abria, se tinha acesso a todos os jornais que estavam lá dentro, e mesmo assim as pessoas pegavam somente pelo que pagavam. Por isso, temos que nos lembrar que o comportamento ético está desde as pequenas coisas, como um picolé ou um jornal, pois deixar de pagar um real ou um milhão é mesma coisa. Ou não é?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Categories
A Hora do Voto
Acit
Ada De Luca
Aeroporto Regional Sul
Alesc
Amurel
Arena Multiuso
Armazém
BR-101
Braço do Norte
Brasília
Câmara Capivari de Baixo
Câmara de Braço do Norte
Câmara de Criciúma
Câmara de Grão-Pará
Câmara de Gravatal
Câmara de Imaruí
Câmara de Imbituba
Câmara de Jaguaruna
Câmara de Laguna
Câmara de Sangão
Câmara de São Martinho
Câmara de Tubarão
Câmara dos Deputados
Capivari de Baixo
Carlos Stüpp
CDL
CDR
Charge
Debates
DEM
Deputados
Desenvolvimento
Diário do Sul
Dilma Roussef
DNIT
Economia
Edinho Bez
Educação
Eleições 1982
Eleições 1985
Eleições 1986
Eleições 1989
Eleições 1990
Eleições 1992
Eleições 1996
Eleições 1998
Eleições 2000
Eleições 2002
Eleições 2004
Eleições 2006
Eleições 2008
Eleições 2010
Eleições 2012
Eleições 2014
Eleições 2016
Eleições 2018
Eleições 2020
Facisc
Governo Estadual
Gravatal
Imaruí
Imbituba
Impostos
Indústria e Comércio
IPTU
Jaguaruna
JBGuedes
Joares Ponticelli
Jorge Boeira
José Nei Ascari
Justiça
Justiça Eleitoral
Laguna
Leis
Meio Ambiente
Obras
Olávio Falchetti
Partidos
PCB
PCdoB
PCO
PDS
PDT
Pedras Grandes
PEN
Pepê Collaço
Pesca
Pescaria Brava
Pesquisas
PHS
PL
PMDB
PMDB Mulher
PMN
Política
Porto de Imbituba
PP
PPA
PPB
PPL
PPS
PR
PRB
Prefeitos
Prefeitura de Capivari de Baixo
Prefeitura de Gravatal
Prefeitura de Jaguaruna
Prefeitura de Laguna
Prefeitura de São Martinho
Prefeitura de Tubarão
Prefeituras
Presídio
Prona
Propaganda partidária
PRP
PRTB
PSB
PSC
PSD
PSDB
PSDC
PSL
PSOL
PSPB
PSTU
PT
PTB
PTC
PTdoB
PTN
PV
Raimundo Colombo
Rede Sustentabilidade
Reforma Administrativa
Reforma Eleitoral
Reforma Política
Reforma Tributária
Reforma Universitária
Rhumor
Rio Tubarão
Rizicultura
Salários
Saúde
SDR de Braço do Norte
SDR de Laguna
SDR de Tubarão
SDRs
Segurança
Senado
Senadores
Sociedade
STF
TCE
TJ-SC
Trânsito
TRE
Treze de Maio
TSE
Tubarão
Turismo
Unisul
Unisul TV
Vereadores
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são sempre bem-vindos e importantes para que se preserve uma das características essenciais da ferramenta blog: seu caráter colaborativo. No entanto, é fundamental garantir que esse ambiente mantenha seu propósito e conserve os objetivos de acordo com os quais foi idealizado.
Pensando nisso, adotamos a seguinte política de moderação:
• o envio de comentários não implica automaticamente na sua publicação;
• os comentários devem estar sempre relacionados aos temas tratados nos posts e podem, ou não, ser publicados no blog;
• ao enviar qualquer comentário, o usuário se declara autor legítimo do material, responsabilizando-se e isentando o autor do blog de qualquer reclamação ou demanda e autoriza sua reprodução gratuita e definitiva;
• os comentários não poderão conter manifestação de qualquer forma de preconceito; linguagem grosseira e obscena; agressão, injúria, difamação ou calúnia a pessoas e instituições; propaganda político-partidária ou que faça menção a empresas e marcas.