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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Restrições de propaganda em Laguna

A propaganda eleitoral no Centro Histórico e praias de Laguna está bem restrita nestas eleições. O juiz eleitoral Paulo da Silva Filho publicou uma portaria onde determina uma série de limitações aos candidatos. A decisão é baseada nas peculiaridades e características do município.

Entre as restrições estão a proibição de propaganda eleitoral entre as oito da manhã e seis da tarde em áreas como a Fonte da Carioca, Hospital, Praça Gerônimo Coelho e ruas do entorno do Museu Anita Garibaldi e ruas Voluntário da Pátria e Osvado Aranha.

Carreatas, passeatas e caminhadas só vão ser permitidas desde que o fluxo de movimento não seja interrompido, ou seja, é impossível fazer isso sem causar algum transtorno.

A propaganda eleitoral também está proibida nas praias, dunas e entorno da lagoa no âmbito da 20ª Zona Eleitoral, e que daí também envolve o município de Pescaria Brava.

O juiz também estabeleceu limitações de distâncias nas esquinas e pontos de ônibus. Definitivamente ele não quer que a campanha atrapalhe a vida do cidadão. O problema é fiscalizar tudo isso.

Tática do Rosinha

Na esfera da justiça eleitoral de Laguna, o candidato do PMN, Ronaldo Rosinha, aposta na mesma tática utilizada em 2012 quando foi candidato pelo PHS e obteve 434 votos. Tenta impugnar todos os adversários para assim ser o único em condições de ser eleito. Não deu certo há quatro anos, mas ele já deu entrada com pedidos de impugnação do candidato do PP Samir do Kilojão e do vice do PSDB Nazil e promete entrar com pedidos contra Tanara Cidade do PT e contra Renato Borges do PSC.

Consulta após o debate

A primeira pesquisa eleitoral sobre a intenção de voto dos tubaronenses saiu nesta quinta-feira, 25/8. A consulta encomendada pelo Jornal Noticom, junto a Alô-Brasil Pesquisas, foi elaborada na última segunda, terça e quarta-feira, portanto deve ter medido a reação dos eleitores também após o primeiro debate realizado na segunda. Na consulta estimulada, aquela em que o nome dos candidatos é apresentado, Carlos Stüpp (PSDB) aparece em primeiro com 34%, seguido por Joares Ponticelli (PP) com 22%, Olavio (PT) com 16% e Edi da Farmácia (PSC) com quase 8%. Indecisos, brancos e nulos somam 19%. Como não se publicou nenhuma pesquisa antes do início da campanha fica difícil avaliar se alguem subiu ou desceu, mas é certo dizer que a disputa promete.

Eleições 2016: Marciano (PSD) é candidato a prefeito de Pescaria Brava

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Três a um

Todo mundo espera por vencedores e derrotados após um debate eleitoral. O derrotado foi o candidato que não participou. Carlos Stüpp (PSDB) até escapou de críticas dos adversários, mas nas redes sociais a ausência foi bem explorada. Entre os que vieram, apesar do equilíbrio registrado, o primeiro debate entre os candidatos a prefeito de Tubarão teve os seus destaques.

O candidato do PSC, Edi da Farmácia, deixou uma boa impressão. Bem articulado, com uma boa fala, conseguiu adiantar algumas das propostas que tem nesta campanha. Também foi o responsável pelas principais alfinetadas do programa. Foi logo dando boa noite para o candidato ausente e depois criticou a atual gestão da saúde da cidade, o que depois acabou gerando o único direito de resposta do programa.

O prefeito Olavio, que disputa a reeleição pelo PT, pela primeira vez participou do debate com a experiência do cargo. Depois de duas campanhas eleitorais onde aparecia como novidade e quase imune a críticas pode falar sobre o que fez na atual gestão. Ouviu críticas a sua gestão, mas dessa vez tinha mais conhecimento e experiência para falar.

Já o candidato do PP, Joares Ponticelli, apesar de ser o político mais experiente entre os presentes, estreou num debate entre candidatos a prefeito. Um pouco nervoso no primeiro bloco, veio disposto a passar uma mensagem de novidade mesclada com experiência. Evitou fazer questionamentos pesados e tomou como exemplo outras eleições, como os embates entre Espiridião Amin e Luiz Henrique. Preferiu falar das propostas do que apontar fraquesas dos adversários, principalmente de quem estava fora.

Como até agora não se tem uma pesquisa pública sobre a intenção de voto dos tubaronenses vai ficar difícil avaliar os efeitos do debate. Mas ontem e hoje estão sendo coletados os dados de uma pesquisa que vai ser publicada pelo jornal Noticom e provalmente vai poder se identificar melhor os vencedores e perdedores.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O primeiro em(de)bate

Estamos em contagem regressiva para o primeiro debate da campanha eleitoral de 2016. Os candidatos de Tubarão abrem a série de programas que vai ser realizado pela Unisul TV e à medida que os dias passam cresce a expectativa.

O eleitor tem todos os motivos para acompanhar o debate entre os candidatos. A campanha eleitoral deste ano é muito curta e toda oportunidade é válida para poder se decidir pelo voto. E como a propaganda eleitoral na TV ainda não começou, vai ser a primeira aparição na mídia depois das convenções e registros. Deixaram de ser pré-candidatos e agora podem pedir o voto do eleitor.

Também há grande expectativa sobre os possíveis questionamentos que podem surgir. Carlos Stüpp (PSDB) e Olavio (PT) chegam com bagagem de já terem exercido o cargo de prefeito. A experiência pesa para o lado bom e ruim. Especialmente para o atual prefeito que nas duas eleições anteriores trazia o discurso de renovação e agora vai ter um tom diferente tanto nas propostas como nos questionamentos dos adversários.

Outro duelo esperado é entre o Stüpp e Joares Ponticelli (PP). Tucanos e progressistas foram parceiros em três eleições, mas os dois líderes partidários nunca foram próximos. Como é a primeira vez que são adversários diretos numa eleição e portanto nunca estiveram juntos num debate há uma expectativa sobre isso. Vai ter pergunta entre eles? Ou vão evitar o embate e centrar forças nos outros candidatos?

Correndo por fora vem Edi da Farmácia (PSC) como o extreante em eleições e também em debates. Qual vai ser o nível de preparação do candidato? É sem dúvida o nome que não tem nada a perder, mas também é o que precisa mostrar algo para que a campanha ganhe força e chances de crescimento.

Diante de todos os aspectos o debate dá sem dúvida a largada para a campanha eleitoral. É o primeiro de dois que vão ser realizados entre os candidatos de Tubarão. Outras cidades da região também vão ter esta oportunidade. Mas especialmente, em Tubarão muitos eleitores vão poder comparar o desempenho entre o primeiro e segundo programa para decidir o voto.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Regras aprovadas para o debate

Reunião teve representantes de todos os candidatos
Representantes das quatro candidaturas a prefeito de Tubarão participaram neste terça-feira, 16/8, de reunião para aprovação das regras dos debates eleitorais que serão realizados pela Unisul TV. O primeiro programa será levado ao ar na próxima segunda-feira, 22/8, às 22 horas.

O formato dos debates foi aprovado por unanimidade dos representantes presentes. Para os debates foram convidados os quatro candidatos a prefeito de Tubarão, Carlos Stüpp (PSDB), Edi da Farmácia (PSC), Joares Ponticelli (PP) e Olavio (PT). O programa será dividido em cinco blocos: apresentação, perguntas entre candidatos (dois), perguntas da produção, e considerações finais.

Para este ano, os debates eleitorais da Unisul TV terão a tradução simultânea da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e também parceria com a Regional da OAB de Tubarão que fará a assessoria jurídica.

 Entre os candidatos de Tubarão ainda serão realizados um debate com os candidatos a vice-prefeito em 12/9 e um segundo programa com os candidatos a prefeito em 25/9.

Além de Tubarão, a Unisul TV programa debates com os candidatos a prefeito de Braço do Norte (28/8), Jaguaruna (4/9), Capivari de Baixo (11/9) e Laguna (18/9).

A Rádio Bandeirantes 1090 Tabajara AM e o Portal Contato Internet vão retransmitir todos os debates. Em Braço do Norte a Rádio Verde Vale também será parceira na transmissão do programa entre os candidatos da cidade.

Gastos de campanhas: desafio da Justiça Eleitoral

A campanha eleitoral começou oficialmente nesta terça-feira, 16 de agosto. Quem tem telefone celular e usa aplicativos como whattsapp, ou ainda utiliza as redes sociais, certamente já recebeu algum pedido de voto hoje. E isso é permitido. Os candidatos deixam de ser pré e agora podem divulgar os seus números e serem mais objetivos em suas propostas.

Nas ruas passam a ser permitidos os carros de som e alto-falantes e este ano estão proibidas a realização de showsmícios, distribuição de brindes e outrdoors. As placas de propaganda ficaram bem menores. Santinho nas ruas, só com o número do CNPJ.

No papel as campanhas de 2016 devem ser bem modestas. Os recursos financeiros estão bem limitados e o prazo é muito pequeno, é a menor dos últimos 18 anos, e a propaganda gratuita no rádio e televisão só começa a partir de 26 de agosto.

Por isso, repito o que já foi dito aqui, desconfie de campanhas e candidatos com muita produção? Tudo muito grande e badalado custa caro e os limites de gastos são bem baixos.

Este, inclusive é um dos grandes desafios da Justiça Eleitoral, neste pleito. Além do prazo apertado para julgar impugnações e eventuais denuncias, também precisa aumentar o cerco sobre o controle dos gastos de campanha. E apesar dos visíveis excessos do passado, a justiça sempre teve dificuldade de comprovar algo que possa tirar o mandato de alguém.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Quatro temas para os futuros prefeitos

A campanha eleitoral começa a ganhar as ruas e os candidatos devem apresentar as propostas para conquistar o eleitor. Muitos temas são importantes neste momento e eu gostaria de destacar alguns deles, que no meu entendimento devem estar na pauta de todos.

O momento da economia nacional e a queda da arrecadação dos municípios exige um controle das contas muito rígido dos administradores públicos. Equilibrar os gastos é um dos principais desafios, pois hoje boa parte das prefeituras mal consegue cobrir a folha de pagamento e a sobra para investimentos raramente passa de um por cento da arrecadação. Ou seja, nenhum candidato pode prometer obras mirabolantes, pois vai depender do governo federal e estadual para fazer isso.

A mobilidade urbana também ganha destaque na medida que as cidades ficam cada vez mais lotadas de veículos particulares. Municípios médios e pequenos de nossa região têm problemas de estacionamento nas áreas centrais, e uma das soluções para isso é resolver o transporte coletivo. Tubarão, por exemplo, espera há décadas por algum projeto que traga inovação e qualidade ao serviço.

A garantia de vagas em creches e pré-escolas é outra necessidade das famílias nos tempos atuais. Pai e mãe precisam trabalhar para obter uma renda que atenda as necessidades e por isso, os filhos precisam de um lugar para passar o dia. Alimentação e educação de qualidade são essenciais, mas garantir vagas para todos também é algo que nem deveria ser discutido, mas em alguma cidade ainda é.

Pra finalizar, o tema que está na ponta das prioridades dos eleitores: a saúde. Municípios, estado e união tem as suas responsabilidades, mas nem sempre todos cumprem com a parte que lhes cabe. Mas os futuros prefeitos não podem esquecer que a agilidade no atendimento é algo essencial. Quem está doente não pode esperar. Depois disso, o principal reforço deve ser na prevenção, com políticas integradas com outras áreas. Só assim para deixar de ser uma secretária de doença e efetivamente ser saúde.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Três ou quatro em Tubarão?

Chegamos na semana decisiva para as definições das candidaturas a prefeito em nossa região. Hoje e amanhã vão ser realizadas mais duas convenções que podem determinar o quadro final para as eleições. Olavio Falchetti e Akilson pelo PT e Carlos Stüpp e Edson Firmino pelo PSDB e PMDB já estão definidos.

Amanhã estão marcadas as convenções do PP e do PSD que vão ratificar a coligação que tem Joares Ponticelli e Caio Tokarski. Até agora são os pré-candidatos que apresentam uma estrutura de campanha mais organizada. Eles têm utilizado as mídias sociais e têm equipes de trabalho contratadas, enquanto os outros ainda estão por definir.

Mas hoje à noite tem a convenção PSC, do pré-candidato Edi da Farmácia. Nos últimos dias tem-se falado muito na desistência dele pois o partido não acertou nenhuma coligação e teria que disputar com chapa pura. O presidente do partido, Paulo César Lopes, disse que isso na rádio Bandeirantes AM que isso não vai ocorrer. Mas o silêncio do pré-candidato, às vezes, só ajuda neste burburinho.

Se o PSC realmente vai manter a candidatura não foi possível confirmar, mas o que chama a atenção neste caso é qual seria o interesse dos boatos sobre esta desistência. Será que uma quarta opção de voto vai fazer a diferença no resultado das eleições? Será que o apoio de Edi a algum candidato já definido muda alguma coisa? Quem ganha e quem perde com isso?

São questões que deverão ser respondidas a partir de hoje.

Quem ganha o apoio de Everaldo?

Em Laguna, o quadro eleitoral também está praticamente definido com pelo menos três fortes candidaturas. O PMDB vai ter Mauro Candemil como candidato a prefeito e um vice do PSD, o advogado Julio Willeman. O PT confirmou novamente Tanara Cidade como candidata a prefeita e o PDT vai indicar o médico Roger Silva como candidato a vice-prefeito. A terceira candidatura é do empresário Samir Ahamad, do PP, com um vice a ser indicado pelo PSDB. Mas em Laguna, a dúvida do momento é saber qual destes candidatos vai ter o apoio do atual prefeito Everaldo dos Santos do PMDB. Apesar de não ter sido escolhido pelo partido e ter uma administração questionável, Everaldo ainda é um político popular e respeitado no cenário local. Ou seja, o apoio dele pode fazer diferença.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Salas de informática sob perigo

Uma nova situação na área educacional tem deixado os profissionais envolvidos com a pulga atrás da orelha. O Governo do Estado teria excluido a vaga dos professores da sala informatizada do processo seletivo para os anos de 2017 e 2018, o que significa que estes espaços serão desativados.

Este espaços são para muitos estudantes, o único local onde podem efetuar pesquisas e trabalhos escolares, pois o acesso a internet em casa ainda não é uma situação universal. Cresceu muito, é verdade e chega a quase 60%, mas ainda não é como um aparelho de televisão que está em 98% das residências brasileiras.

Em maio deste ano, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), promoveu um encontro para discutir as condições de trabalho das salas de informática. Neste evento se cobrou a realização de um concurso público para efetivar os profissionais, além de exigir a formação específica para a atuar na área. Formação esta que está sendo feita por alguns profissionais que agora estão na iminência de perder o emprego.

A comunidade escolar precisa se mexer agora, para evitar que estes espaços sejam perdidos. Caso contrário vamos ver algo semelhante ao que ocorreu quando foram fechadas algumas escolas. Quando se tentou reverter a situação era tarde demais.

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Definições em Santa Rosa de Lima

Em Santa Rosa de Lima, duas candidaturas estão definidas. A atual prefeita Dilcei Heidemann (PMDB) vai disputar a reeleição com o mesmo vice, Mario Luiz Benedet (PSDB). Já a oposição realizou a convenção na sexta-feira e definiu o atual vereador Salésio Wiemes (PT) como candidato a prefeito e Afonso Kulkamp (PP) como vice numa chapa que ainda tem o apoio de PSD e PSB.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Além da presença

A participação ou não do governador Raimundo Colombo nas eleições municipais deste ano é assunto disputado neste período eleitoral. Há algumas semanas o vice-governador Eduardo Moreira, que é do PMDB, partido que vai estar coligado com o PSDB, disse que duvidava que Colombo viria a Tubarão pedir votos para Joares Ponticelli, pré-candidato do PP, mas coligado com o PSD.

Do lado do PP, a conversa tem sido diferente e se garante que Colombo vai participar da campanha, já que o seu partido o PSD também faz parte da coligação.

Se lembrarmos o que aconteceu nas eleições de 2012, vamos ver que Colombo não envolveu a sua imagem com as campanhas municipais. Naquele ano, o PSD teve candidato próprio em Tubarão, da mesma forma que tiveram os então aliados PSDB e PMDB. Onde houve divisão da então Tríplice Aliança o governador não deu as caras.

Agora, se lembrarmos do que o governador disse com exclusividade na Unisul TV, em dezembro do ano passado, até pode-se esperar pela mesma postura de não se envolver diretamente. Mas Colombo disse que tinha compromisso com o ex-governador Luiz Henrique da Silveira e não com o PMDB. Colombo disse também que tinha obrigação de governar, mas que estava alinhado com o projeto das eleições de 2018 do PSD que vem sendo articulado pelo presidente da Alesc Gelson Merísio. E neste projeto, o principal aliado é o PP.

Diante disso, pode-se imaginar por quem o governador vai estar torcendo nas eleições de outubro, mesmo que não apareça por aqui para pedir votos.

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30% de 2012

Ainda sobre os custos das campanhas eleitorais, o presidente do TSE Gilmar Mendes entende que o baixo teto estipulado, pode gerar diversas contestações judiciais sobre o eventual abuso dos eleitos. Em nossa região, por exemplo, a maioria dos candidatos a vereador não pode gastar mais do que R$ 10,8 mil, o que segundo ironiza Mendes, vai ser uma campanha ecológica sem uso de veículos. Enquanto isso, entre os candidatos a prefeito de Tubarão o teto de R$ 1,2 milhão não deve ser problema, pois a maior dificuldade está na arrecadação.

Stüpp e Olavio estimam arrecadar 30% do que gastaram em 2012, entre R$ 700 e R$ 600 mil respectivamente. Já Ponticelli conta com a ajuda do Fundo Partidário estadual e alguns eventos de arrecadação para conseguir bancar os custos. Para eles uma das maiores despesas da campanha está com a produção dos programas de TV, rádio e mídias sociais.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Rápidas e sem recursos

A campanha eleitoral deste ano vai ser uma das mais curtas e também mais econômicas de todos os tempos. Aliás, candidato que estiver gastando demais vai acabar atraindo desconfiança. Isso porque a campanha propriamente dita só vai ter 45 dias e o limite de despesas determinado pelo TSE ficou em 70% do que foi gasto em 2012. Ou seja, se levarmos em conta a inflação do período fica aí por volta da metade do que se gastou oficialmente na última campanha municipal.

Só que estes limites apresentam algumas distorções. Aqui na região, por exemplo Braço do Norte, tem quase 23 mil eleitores, Capivari de Baixo, tem 17 mil e Rio Fortuna, não chega a 4,5 mil. Nestes municípios os candidato a prefeito tem como limite o valor de quase R$ 110 mil. Já os candidatos a vereador da pequena Rio Fortuna tem um limite superior aos de Braço do Norte, que também ficam menores que os de Capivari de Baixo. Estes limites vão de pouco mais de R$ 15 mil até R$ 22 mil.

Imbituba e Laguna que tem número de eleitores quase igual, dentro da faixa de 37 mil eleitores, tem limites bem diferentes para os candidatos a prefeito. Em Laguna, o teto é de R$ 358 mil enquanto que em Imbituba três vezes menor com quase R$ 110 mil, alías, valor este que é igual ao de Rio Fortuna e também da pequena Santa Rosa de Lima com seus dois mil eleitores.

Já em Tubarão, com mais de 76 mil eleitores, os limites ficaram em R$ 1,2 milhões para os candidatos a prefeito e pouco mais de R$ 100 mil para os candidatos a vereador.

Vale lembrar que para gastar isso, os candidatos precisam arrecadar. E aí já é uma outra história, pois as doações de empresas estão proibidas.

Calendário de convenções

As candidaturas a prefeito de Tubarão começam a ser oficialmente definidas. A primeira convenção foi a do PT que confirmou o prefeito Olavio Falchetti como candidato a reeleição. No próximo domingo, PSDB e PMDB realizam as convenções para ratificar a dobradinha Carlos Stüpp e Edson Firmino. Também no domingo, o PSC realiza a convenção para confirmar Edi da Farmácia e o PP e o PSD marcaram para o último dia do prazo de convenções, 5 de agosto, as reuniões que vão selar a aliança com Joares Ponticelli e Caio Tokarski.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Novo socorro à suinocultura

A crise econômica continua dando dor de cabeça para quem atua na suinocultura. Os produtores vêm enfrentando dificuldades desde o início do ano devido ao desabastecimento de milho, principal insumo da produção. Somado a isso, está o preço elevado do grão que é trazido da região Centro-Oeste e o baixo preço pago pelo quilo do suíno. O resultado é o prejuizo que vem se apresentando, pois nem os custos de produção estão sendo cobertos.

Os deputados estaduais de Santa Catarina vão buscar em Brasília soluções junto ao governo federal. A decisão foi tomada em nova audiência pública realizada ontem à tarde pela Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa, em conjunto com a Frente Parlamentar da Suinocultura. O encontro reuniu produtores, autoridades, representantes da Conab e do Banco do Brasil e deputados.

Conforme o presidente da frente parlamentar, deputado José Nei Ascari (PSD), pelo menos três demandas vão ser apresentadas ao governo federal: o aumento no limite da cota de milho via Conab por suinocultor, de 6 mil quilos para 15 mil quilos; a isenção de PIS e Cofins e o oferecimento de uma linha de crédito emergencial para o setor. Segundo ele, são decisões que dependem do governo federal.

O presidente da Comissão de Agricultura, deputado Natalino Lázare (PR), defende ainda o envolvimento direto do governador Raimundo Colombo (PSD) na questão, como garantia de solução para os problemas junto ao governo federal, pois os deputados consideram que chegaram no limite da atuação.

Uma comitiva estadual já teve encontro no mês de abril, com a então ministra da Agricultura e Pecuária, Kátia Abreu, mas a crise política e o afastamento da presidente Dilma Rousseff, atrapalharam o andamento das ações.

O secretário-adjunto de Estado da Fazenda, Almir José Gorges, afirmou que o governo estadual, vai prorrogar a vigência do decreto que reduz de 12% para 6% a alíquota do ICMS cobrado na venda de suíno vivo para outros estados. Outra medida vai ser a livre transferência dos créditos de ICMS aos quais os produtores têm direito. Esses créditos acumulados podem ser usados pelo suinocultor como um cheque para comprar em empresas que pagam esse imposto.

Enfim, são tentativas para tentar socorrer o setor. Na região, muitos pensam em desistir, o que pode significar mais queda na arrecadação dos municípios. Ou seja, é preciso encontrar uma solução antes que seja irreversível.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Ter ou não ter o Dia D?

A CDL experimentou um novo local para as atividades do Dia D no último sábado e pra variar teve quem gostou e quem não gostou. O que só prova que é impossível agradar a todos. Mas o fato é que houve uma tentativa de inovar. De experimentar uma novidade para ver o resultado.

Para os lojistas, a mudança das proximidades da casa da cidadania para a frente do muro dos Correios, não trouxe impacto nas vendas, mas para as entidades que foram beneficiadas com as barracas da festa julina, o Dia D foi muito bom. Muita gente circulou por alí o que garantiu o sucesso desta ação social.

Para o trânsito, também não adianta dizer que qualquer alteração sempre vai dar algum transtorno. E aí cabe a pergunta. É melhor não ter o Dia D, como uma opção de lazer ao ar livre, de atividade uma atividade diferente, uma vez por mês, ou é melhor deixar tudo como está, parado, e irmos buscar novidades em outras cidades? O que será que vai dar mais reclamação?

Como disse no começo, é difícil agradar a todos. Ainda mais motoristas e pedestres sem paciência como andamos vendo por aqui. Parece que ninguém mais tem tempo de esperar por um sinal verde. Quem dirige e quem atravessa a rua anda disputa espaços ao mesmo tempo e o descumprimento às regras é geral. Mas isso já e assunto para um outro comentário.

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