A série de entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Laguna continua nesta sexta-feira (4/3) com a participação do represente do PSD, atual vereador Andrey Pestana
sexta-feira, 4 de março de 2016
quinta-feira, 3 de março de 2016
Transporte no ritmo do Século passado
O relato de uma mãe esta semana representa a situação de muitas famílias de Tubarão, e esta em particular do bairro Caruru. Ela me contou que tem dois filhos que estudam na Unisul, um no período da tarde e outro no período noturno.
Até o ano passado os horários de ônibus atendiam as necessidades deles e de outros estudantes do bairro. Esta semana com o início das aulas foram surpreendidos com o fim de uma das linhas e que os deixou sem saber o que fazer.
Uma das linhas saia do Centro de Tubarão no final da tarde levando pra casa passageiros, entre eles os alunos que vieram estudar. Este ônibus retornava para o Centro às 18 horas, trazendo os estudantes para o turno da noite. Sem ele, quem vem à tarde tem que esperar até às 22 horas para ir embora e os que vem para à noite tem que usar o ônibus das 16 horas.
Sem transporte, muitos estudantes consideram até abandonar os estudos. O que convenhamos, em pleno Século XXI, alguém deixar de estudar por falta de transporte, é um absurdo.
Mas esta situação do bairro Caruru, como eu disse no início, representa um problema de diversas pessoas de vários bairros e municípios. A precariedade dos serviços de transporte público afasta as pessoas, o que diminui o número de passageiros e depois as empresas encerram os horários por falta de lucratividade.
Em Tubarão, especificamente, é uma situação que se agrava há décadas. Sai prefeito, entra prefeito, e ninguém resolve o problema. A cidade convive com uma concessão do serviço ultrapassada. Todo o sistema precisa ser revisto e modernizado, de forma que venha a atender as necessidades da população e até mesmo garantir a mobilidade urbana.
Mas quem é que se atreve a dar um jeito nisso?
Até o ano passado os horários de ônibus atendiam as necessidades deles e de outros estudantes do bairro. Esta semana com o início das aulas foram surpreendidos com o fim de uma das linhas e que os deixou sem saber o que fazer.
Uma das linhas saia do Centro de Tubarão no final da tarde levando pra casa passageiros, entre eles os alunos que vieram estudar. Este ônibus retornava para o Centro às 18 horas, trazendo os estudantes para o turno da noite. Sem ele, quem vem à tarde tem que esperar até às 22 horas para ir embora e os que vem para à noite tem que usar o ônibus das 16 horas.
Sem transporte, muitos estudantes consideram até abandonar os estudos. O que convenhamos, em pleno Século XXI, alguém deixar de estudar por falta de transporte, é um absurdo.
Mas esta situação do bairro Caruru, como eu disse no início, representa um problema de diversas pessoas de vários bairros e municípios. A precariedade dos serviços de transporte público afasta as pessoas, o que diminui o número de passageiros e depois as empresas encerram os horários por falta de lucratividade.
Em Tubarão, especificamente, é uma situação que se agrava há décadas. Sai prefeito, entra prefeito, e ninguém resolve o problema. A cidade convive com uma concessão do serviço ultrapassada. Todo o sistema precisa ser revisto e modernizado, de forma que venha a atender as necessidades da população e até mesmo garantir a mobilidade urbana.
Mas quem é que se atreve a dar um jeito nisso?
Eleições 2016: Samir Ahmad é o pré-candidato do PP em Laguna
Dando sequência a série de entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Laguna. O convidado de quinta-feira (3/3), é o representante do Partido Progressista, o PP, Samir Ahmad
quarta-feira, 2 de março de 2016
Conferindo o gênero
Depois de Tubarão é a vez dos veredores de Imbituba pedirem informações sobre o material didático distribuido na escolas. O vereador Ladiada (PSD) pediu cópia de todo o material distribuido e utilizado nas unidades da cidade. Quer conferir se a Ideologia de Gênero está mesmo fora do conteúdo, pois o município também está entre os que excluiu o tema do Plano Municipal de Educação.
terça-feira, 1 de março de 2016
Capivari sem PA 24 Horas
Ao mesmo tempo em que é lamentável o fechamento do Pronto Atendimento 24 horas de Capivari de Baixo, também não é praticamente nada de novo nesta história que se arrasta há alguns anos. O local já ficou sem funcionar entre o final de 2013 e início de 2015 por causa de problemas na estrutura. Mas se antes a culpa era de uma obra mal feita, agora o problema é a falta de recursos para a manutenção dele.
Os moradores fizeram o certo ontem em ir para a rua e cobrar uma solução. Os vereadores precisam assumir uma posição no assunto e mais do que cobrar explicações, devem também garantir os direitos da população. Afinal de contas foram investidos quase R$ 700 mil na reforma do PA. Pra que gastar esse dinheiro se o local não vai funcionar? Alguém precisa assumir esta responsabilidade.
O prefeito Moacir Rabello (PP) parece não ter mais condições de sair desta crise que cerca o município. São problemas na área política e administrativa. Perdeu completamente o apoio dentro do partido, sendo destituído do cargo de presidente do diretório municipal e sem condições de disputar a reeleição, a não ser que seja por outra sigla.
Mas com problemas na administração e rejeição popular também parece ter poucas perspectivas de novo sucesso nas urnas.
O fechamento do PA 24 horas, na verdade, coloca em evidência um problema que cerca a cidade nos últimos 20 anos. Nestas duas décadas, somente duas pessoas estiveram no comando da prefeitura. Muita gente que foi pra rua ontem, votou neles e pelo que se vê demonstra arrependimento. Mas é notório que Capivari precisa não apenas de novas lideranças, mas de novas ideias que tirem o município do marasmo e desde círculo vicioso de colocar a culpa em quem veio antes.
Outras desistências
Por coincidência, ou não, outros dois prefeitos do PP aqui da região também não vão disputar a reeleição em outubro. Luís Napoli, em Jaguaruna, também enfrenta problemas políticos e administrativos para enfrentar novamente as urnas. Já em Gravatal, Nardo Nesi, informou ao partido já no ano passado que não vai ser candidato e incentiva o apoio ao vice Alvaro Júnior, que é do PSD.
Os moradores fizeram o certo ontem em ir para a rua e cobrar uma solução. Os vereadores precisam assumir uma posição no assunto e mais do que cobrar explicações, devem também garantir os direitos da população. Afinal de contas foram investidos quase R$ 700 mil na reforma do PA. Pra que gastar esse dinheiro se o local não vai funcionar? Alguém precisa assumir esta responsabilidade.
O prefeito Moacir Rabello (PP) parece não ter mais condições de sair desta crise que cerca o município. São problemas na área política e administrativa. Perdeu completamente o apoio dentro do partido, sendo destituído do cargo de presidente do diretório municipal e sem condições de disputar a reeleição, a não ser que seja por outra sigla.
Mas com problemas na administração e rejeição popular também parece ter poucas perspectivas de novo sucesso nas urnas.
O fechamento do PA 24 horas, na verdade, coloca em evidência um problema que cerca a cidade nos últimos 20 anos. Nestas duas décadas, somente duas pessoas estiveram no comando da prefeitura. Muita gente que foi pra rua ontem, votou neles e pelo que se vê demonstra arrependimento. Mas é notório que Capivari precisa não apenas de novas lideranças, mas de novas ideias que tirem o município do marasmo e desde círculo vicioso de colocar a culpa em quem veio antes.
Outras desistências
Por coincidência, ou não, outros dois prefeitos do PP aqui da região também não vão disputar a reeleição em outubro. Luís Napoli, em Jaguaruna, também enfrenta problemas políticos e administrativos para enfrentar novamente as urnas. Já em Gravatal, Nardo Nesi, informou ao partido já no ano passado que não vai ser candidato e incentiva o apoio ao vice Alvaro Júnior, que é do PSD.
Eleições 2016: Renato Borges é o pré-candidato do PSC em Laguna
Dando sequência a série de entrevistas com pré-candidatos a prefeito de Laguna, o convidado é o representante do PSC, Renato Borges
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Eleições 2016: Tanara Cidade é pré-candidata do PT em Laguna
E a gente abre a semana com uma série de entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Laguna. A a primeira convidada é a pré-candidata do PT, Tanara Cidade
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Eleições 2016: Caio Tokarski é o pré-candidato do PSD
A série de entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Tubarão termina nesta sexta-feira (18/12), com a participação do represente do PSD, atual secretário regional Caio Tokarski
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
O que derrete pode solidificar
De tempos em tempos surgem termos e expressões para explicar determinadas situações. Por exemplo, no futebol se falava em atacar e agora é mais moderno falar agredir o adversário.
No cenário político o termo da moda é derreter. A popularidade da presidente Dilma Roussef derreteu em 2016. A economia também derreteu e se perderam todos os ganhos dos últimos anos.
Na questão local, fala-se que a intenção de voto no prefeito Olavio Falchetti também estaria derretida. Pesquisas internas dos partidos indicam esta situação o que deixa os pré-candidatos de oposição motivados.
Mas o que não se pode esquecer é que o que derrete pode voltar a ficar sólido. Ou seja, as chances de reeleição de Falchetti podem crescer em 2016 se os partidos de oposição não encontrarem um jeito de se entender.
Num cenário de quatro candidaturas fortes a avaliação é de que as chances de vitória do petista aumentam. E por isso, o grande desafio para a oposição é evitar a divisão.
O problema é chegar a um entendimento. Será que PSDB e PP voltam a formar uma aliança que já venceu três eleições na cidade? E como ficariam PMDB e PSD nesta história? Pode haver uma chapa com PSDB e PMDB e outra com PP e PSD? É difícil imaginar um desenho que contemple todos os interesses, mas todos sabem que a divisão só é favorável a Falchetti.
É claro que Olavio Falchetti (PT) tem outros problemas que podem lhe prejudicar. A rejeição das contas de 2014 pelo Tribunal de Contas do Estado é a bomba de fim de ano que ele não queria. Vai ter ainda como se explicar e tentar mudar este parecer, mas se não conseguir, e a Câmara de Vereadores também votar pela rejeição vai ficar inelegível para as eleições e aí o caminho estará livre para os adversários.
Enfim, uma virada de ano cheia de interrogações no cenário político tubaronense.
No cenário político o termo da moda é derreter. A popularidade da presidente Dilma Roussef derreteu em 2016. A economia também derreteu e se perderam todos os ganhos dos últimos anos.
Na questão local, fala-se que a intenção de voto no prefeito Olavio Falchetti também estaria derretida. Pesquisas internas dos partidos indicam esta situação o que deixa os pré-candidatos de oposição motivados.
Mas o que não se pode esquecer é que o que derrete pode voltar a ficar sólido. Ou seja, as chances de reeleição de Falchetti podem crescer em 2016 se os partidos de oposição não encontrarem um jeito de se entender.
Num cenário de quatro candidaturas fortes a avaliação é de que as chances de vitória do petista aumentam. E por isso, o grande desafio para a oposição é evitar a divisão.
O problema é chegar a um entendimento. Será que PSDB e PP voltam a formar uma aliança que já venceu três eleições na cidade? E como ficariam PMDB e PSD nesta história? Pode haver uma chapa com PSDB e PMDB e outra com PP e PSD? É difícil imaginar um desenho que contemple todos os interesses, mas todos sabem que a divisão só é favorável a Falchetti.
É claro que Olavio Falchetti (PT) tem outros problemas que podem lhe prejudicar. A rejeição das contas de 2014 pelo Tribunal de Contas do Estado é a bomba de fim de ano que ele não queria. Vai ter ainda como se explicar e tentar mudar este parecer, mas se não conseguir, e a Câmara de Vereadores também votar pela rejeição vai ficar inelegível para as eleições e aí o caminho estará livre para os adversários.
Enfim, uma virada de ano cheia de interrogações no cenário político tubaronense.
Eleições 2016: Paulo Garcia é o pré-candidato do PPS
Dando sequência a série de entrevistas com pré-candidatos a prefeito de Tubarão de 2016. O convidado é o representante do PPS, Paulo Garcia
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Subvenções (ainda!)
O bloqueio de bens de cinco pessoas de Imbituba investigadas por fraudes no uso de subvenções públicas dá alguma esperança no processo que vem sendo investigado desde 2009. Mas o fato é que é tudo muito lento e muita gente ainda precisa dar explicações sobre como foram usados os recursos.
Só para relembrar, mais de mil instituições, entre elas algumas organizações não-governamentais de fachada, foram chamadas para dar explicações sobre o uso de quase R$ 64 milhões doados pelos contribuintes ao Fundo Social. Destas, 111 não conseguiram comprovar a utilização dos recursos e devem devolver o que receberam. A Unisul TV mostrou ainda em 2010 alguns casos da região como uma festa natalina que não existiu e compra de lanches em Laguna.
Mas o tempo passa e o assunto cai no esquecimento. Com os bloqueios de ontem, teve investigado que tinha mais de R$ 200 mil em conta bancária. A medida judicial teve o objetivo de evitar que estas pessoas se desfaçam dos bens. Mas desde 2009, imagine quanta gente já não deu fim no dinheiro recebido? É muita lentidão e pouca explicação até agora.
Só para relembrar, mais de mil instituições, entre elas algumas organizações não-governamentais de fachada, foram chamadas para dar explicações sobre o uso de quase R$ 64 milhões doados pelos contribuintes ao Fundo Social. Destas, 111 não conseguiram comprovar a utilização dos recursos e devem devolver o que receberam. A Unisul TV mostrou ainda em 2010 alguns casos da região como uma festa natalina que não existiu e compra de lanches em Laguna.
Mas o tempo passa e o assunto cai no esquecimento. Com os bloqueios de ontem, teve investigado que tinha mais de R$ 200 mil em conta bancária. A medida judicial teve o objetivo de evitar que estas pessoas se desfaçam dos bens. Mas desde 2009, imagine quanta gente já não deu fim no dinheiro recebido? É muita lentidão e pouca explicação até agora.
Responsabilização
Um favor que a justiça poderia fazer também é responsabilizar alguém pelas mortes ocorridas na BR-101 por conta das obras de duplicação. A falta de planejamento e organização das autoridades é apontada por muitos como a responsável por alguns acidentes, como aquele ocorrido aqui em Tubarão na semana passada e que teve como vítima um casal que estava parado na fila. Entregam ponte e túnel, mas o gargalo continua. Salve-se quem puder, porque neste verão o problema vai ser grande.
Sul na espera por radar meteorológico
Governador Raimundo Colombo (PSD) reuniu ontem em Florianópolis alguns colunistas e comentaristas do interior do estado e nós estivemos lá representando a Unisul TV, e os jornais Diário do Sul e Folha, onde eu também escrevo. Junto com o secretário de Defesa Civil Milton Hobus lançou um edital para compra de Radar Meteorológico do Oeste. O Sul será a próxima região a ser contemplada, cobrindo desta foram 100% do Estado. O radar do Oeste tem previsão para começar a funcionar em 2017 e o do Sul até o final do mandato em 2018. Enquanto isso a gente fica na torcida para que o clima também seja paciente e colabora com essa espera.
Eleições 2016: Carlos Stüpp é o pré-candidato do PSDB
Dando sequência as entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Tubarão em 2016, o programa Café Com Notícias recebeu Carlos Stüpp (PSDB)
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Eleições 2016: Deka May é o pré-candidato do PP
Dando sequência a série de entrevistas com pré-candidatos a prefeito de Tubarão de 2016. O convidado é o representante do Partido Progressista (PP) Deka May
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Eleições 2016: Edinho Bez é o pré-candidato do PMDB
Dando sequência as entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Tubarão em 2016. O convidado do programa Café Com Notícias da Unisul TV, foi o deputado federal Edinho Bez (PMDB)
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Sociedade com mandato
Quem assistiu a alguma imagem dos trabalhos na Câmara dos Deputados, em Brasília, deve ter visto o tamanho da confusão em que estamos metidos. Seja no Conselho de Ética ou no Plenário tudo é feito na base da enrolação, manobras regimentares e até mesmo no grito ou no braço.
Enquanto isso, nada se resolve e o jogo de interesses pessoais prevalece.
No Conselho de Ética, se tenta cassar o mandato do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), que por sua vez autorizou o processo de impeachment para cassar o mandato a presidente da república Dilma Roussef (PT).
A gente até pode se perguntar o motivo dessas figuras públicas agirem desta maneira. Mas a resposta, às vezes, é bem simples. Nós os colocamos lá por meio do voto.
Mais lamentável ainda é nos darmos conta de que eles representam a nossa sociedade. Não dá apenas para dizer que a culpa é dos políticos e da corrupção.
Temos que lembrar, que a grande maioria das pessoas que hoje tem um cargo eletivo, de vereador a presidente, um dia foi um membro da sociedade sem cargo. Mas hoje estão lá, escolhidos pelo voto, professores, advogados, jornalistas, agricultores, comerciantes, médicos, enfermeiros, sindicalistas e representantes das mais diversas profissões.
A grande pergunta é: a corrupção e o mau comportamento político só atingiu estas pessoas depois que elas foram eleitas? Se antes elas eram figuras exemplares na sociedade, ao ponto de merecer o voto do eleitor, deixaram de ser somente porque venceram uma eleição?
Por onde eu converso sobre isso, me dizem que está difícil escolher entre os candidatos que se apresentam, que todo político é corrupto e coisa e tal. Mas eu ainda quero acreditar que tem gente boa tentado se eleger por aí, o problema é que nem sempre consegue. E a culpa disso é de um sistema que primeiro privilegia quem já faz parte dele, e depois de quem vende o voto. O resultado disso está nessa bagunça em que estamos.
Enquanto isso, nada se resolve e o jogo de interesses pessoais prevalece.
No Conselho de Ética, se tenta cassar o mandato do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), que por sua vez autorizou o processo de impeachment para cassar o mandato a presidente da república Dilma Roussef (PT).
A gente até pode se perguntar o motivo dessas figuras públicas agirem desta maneira. Mas a resposta, às vezes, é bem simples. Nós os colocamos lá por meio do voto.
Mais lamentável ainda é nos darmos conta de que eles representam a nossa sociedade. Não dá apenas para dizer que a culpa é dos políticos e da corrupção.
Temos que lembrar, que a grande maioria das pessoas que hoje tem um cargo eletivo, de vereador a presidente, um dia foi um membro da sociedade sem cargo. Mas hoje estão lá, escolhidos pelo voto, professores, advogados, jornalistas, agricultores, comerciantes, médicos, enfermeiros, sindicalistas e representantes das mais diversas profissões.
A grande pergunta é: a corrupção e o mau comportamento político só atingiu estas pessoas depois que elas foram eleitas? Se antes elas eram figuras exemplares na sociedade, ao ponto de merecer o voto do eleitor, deixaram de ser somente porque venceram uma eleição?
Por onde eu converso sobre isso, me dizem que está difícil escolher entre os candidatos que se apresentam, que todo político é corrupto e coisa e tal. Mas eu ainda quero acreditar que tem gente boa tentado se eleger por aí, o problema é que nem sempre consegue. E a culpa disso é de um sistema que primeiro privilegia quem já faz parte dele, e depois de quem vende o voto. O resultado disso está nessa bagunça em que estamos.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Eleições 2016: Olavio Falchetti é o pré-candidato do PT
Dando sequência as entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Tubarão em 2016. O convidado é o atual prefeito, Olavio Falchetti (PT)
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Uma chance ao parlamentarismo
Na semana passada falei aqui que esta história de voltar a ter as eleições em cédulas de papel, era uma boa oportunidade para acabar com as eleições a cada dois anos.
Agora, com este novo processo de impeachment, também temos uma nova oportunidade de discutir a troca de presidencialismo pelo parlamentarismo. No parlamentarismo, a troca de um governo poderia ser menos traumática do que é no presidencialismo.
Como se sabe, no parlamentarismo, o primeiro ministro é a figura responsável pelos principais atos de gestão do governo. Mas não tem um mandato pré-determinado. Pode ser destituido a qualquer hora pelo parlamento. Este primeiro ministro será escolhido pelo partido ou coligação que tiver maior representação no parlamento.
Se houver necessidade de troca, escolhe-se um novo líder entre esta base. Não há no parlamentarismo, um primeiro ministro sem apoio do congresso.
Neste sistema, teríamos também um parlamento eleito pelo voto distrital. Todas as regiões saberiam quem são os seus verdadeiro representantes. As campanhas eleitorais seriam mais baratas.
É claro que esta discussão não cabe exatamente agora, quando que é necessário decidir pelo sim ou pelo não do impeachment da presidente Dilma Roussef. Mas os brasileiros que pedem uma definição sobre o assunto, devem continuar a pressão para que o sistema político seja revisto.
Não é possível, por exemplo, que os senhores deputados possam entrar em recesso parlamentar na hora que o circo está pegando fogo. Este processo de impeachment não pode ficar para depois do Carnaval, sob a desculpa de que a pressa beneficia Dilma.
E o restante do país? Como fica com essa demora? Nós brasileiros vamos ter que esperar até quando? Os processos de impeachmet são coisa muito séria. Interrompem o mandato de quem foi eleito num sistema democrático. São dolorosos, apesar de as vezes serem necessários.
Deve haver pressão popular sim para se resolver o assunto. Primeiro pelo sim ou pelo não ao processo de impeachment. E depois, seja qual for o resultado, por mudanças no sistema político. Caso contrário, será novamente um tempo ruim passado em vão.
Agora, com este novo processo de impeachment, também temos uma nova oportunidade de discutir a troca de presidencialismo pelo parlamentarismo. No parlamentarismo, a troca de um governo poderia ser menos traumática do que é no presidencialismo.
Como se sabe, no parlamentarismo, o primeiro ministro é a figura responsável pelos principais atos de gestão do governo. Mas não tem um mandato pré-determinado. Pode ser destituido a qualquer hora pelo parlamento. Este primeiro ministro será escolhido pelo partido ou coligação que tiver maior representação no parlamento.
Se houver necessidade de troca, escolhe-se um novo líder entre esta base. Não há no parlamentarismo, um primeiro ministro sem apoio do congresso.
Neste sistema, teríamos também um parlamento eleito pelo voto distrital. Todas as regiões saberiam quem são os seus verdadeiro representantes. As campanhas eleitorais seriam mais baratas.
É claro que esta discussão não cabe exatamente agora, quando que é necessário decidir pelo sim ou pelo não do impeachment da presidente Dilma Roussef. Mas os brasileiros que pedem uma definição sobre o assunto, devem continuar a pressão para que o sistema político seja revisto.
Não é possível, por exemplo, que os senhores deputados possam entrar em recesso parlamentar na hora que o circo está pegando fogo. Este processo de impeachment não pode ficar para depois do Carnaval, sob a desculpa de que a pressa beneficia Dilma.
E o restante do país? Como fica com essa demora? Nós brasileiros vamos ter que esperar até quando? Os processos de impeachmet são coisa muito séria. Interrompem o mandato de quem foi eleito num sistema democrático. São dolorosos, apesar de as vezes serem necessários.
Deve haver pressão popular sim para se resolver o assunto. Primeiro pelo sim ou pelo não ao processo de impeachment. E depois, seja qual for o resultado, por mudanças no sistema político. Caso contrário, será novamente um tempo ruim passado em vão.
Eleições 2016: Edi Carlos de Almeida é pré-candidato pelo PSC
O ano de 2016 vai ser de eleições municipais e o tema desperta atenção entre os partidos políticos que discutem pré-candidaturas. Para prestar um serviço ao eleitor, o Café Com Notícias abre uma série de entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Tubarão. O primeiro convidado é o pré-candidato do PSC, Edi Carlos de Almeida
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