O desvio de comportamento de alguns setores da mídia exigiram nos últimos anos mudanças da legislação que acabam tirando um pouco da liberdade de imprensa na cobertura do processo eleitoral. Uma das obrigações eh dar o mesmo espaço para todos os candidatos, o que fica bem difícil quando se tem, por exemplo, onze candidatos a presidente e oito a governador, por exemplo. E mesmo que se saiba que apenas dois ou três têm chances reais de se eleger.
Em todo o país são mais de 23 mil candidatos. Em Santa Catarina mais de 600. Sem condições de dar espaço igual para todos, acaba não se falando daqueles que estão mais próximos e fazem parte da realidade regional. E desta forma, sem a repercussão da imprensa a impressão que se tem é de que a campanha não existe.
A situação deve mudar a medida que se aproxima do dia das eleições. A realização de debates entre os candidatos também ajuda muito para lembrar o eleitor de que ele precisa fazer uma escolha. Mas ainda é muito pouco.
Uma eleição em que se escolhem presidente, governadores, senadores e deputados não pode se realizar tão distante do interesse do eleitor. Estas pessoas são as principais responsáveis pela definição e aplicação de leis que definem o rumo da nação. As políticas publicas, sociais e econômicas são definidas por eles e o eleitor precisa ser informado sobre o que eles pretender fazer.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Bauer e Colombo em Tubarão
O candidato a governador pelo PSDB, Paulo Bauer, deve cumprir agenda em Tubarão amanhã. Vai participar de reuniões e de uma caminhada pelas ruas da cidade. Na semana que vem, também na sexta-feira, deve ser a vez de Raimundo Colombo (PSD) passar por aqui. Por enquanto a agenda prevê um evento as 19h30min no Centro de Eventos Santo Anjo.
terça-feira, 29 de julho de 2014
Só com pressão e olhe lá!
Para a região Sul o tema BR-101 sempre esteve relacionado a dificuldades. Por aqui a obra demorou para começar e demora ainda mais para terminar. O que já foi feito está até se estragando enquanto que o que falta pra fazer continua complicando o trânsito.
A ponte de Cabeçudas finalmente anda a passos largos, mas as filas para atravessar o canal ainda devem incomodar por mais um verao. E pra quem imaginava que tudo ficaria bem com o termino da ponte e conclusão do túnel do Morro do Formigão deve se preparar para mais uma novela e muitas, mas muitas filas.
A ponte Cavalcante em Tubarão não tem nenhuma previsão para a realização das obras necessárias de reconstrução. Existe uma ordem de serviço, mas sem a licença ambiental, nada de máquinas e operários trabalhando. Os deputados da região esgotaram os recursos para tentar agilizar o processo. Entendem que agora somente uma mobilização maior, envolvendo os municípios e suas lideranças políticas e empresariais será capaz de pressionar a liberação das tais licenças.
Enquanto isso, todos devem se preparar pois o gargalo de Laguna vai mudar de endereço para o trecho de Tubarão. As inaugurações da ponte de Cabeçudas e do tuneis do Formigão serão inúteis enquanto não for feita também a ponte Cavalcante.
O Ministro do Turismo, Vinícius Lages, vai visitar Laguna na próxima sexta-feira. Bem que ele poderia ser convidado a dar um passeio pela BR-101 e conhecer os problemas que atrasam o desenvolvimento regional, incluindo o turismo. Quem sabe se ganha um aliado para fazer a pressão necessária para terminar a obra. Quem sabe.
A ponte de Cabeçudas finalmente anda a passos largos, mas as filas para atravessar o canal ainda devem incomodar por mais um verao. E pra quem imaginava que tudo ficaria bem com o termino da ponte e conclusão do túnel do Morro do Formigão deve se preparar para mais uma novela e muitas, mas muitas filas.
A ponte Cavalcante em Tubarão não tem nenhuma previsão para a realização das obras necessárias de reconstrução. Existe uma ordem de serviço, mas sem a licença ambiental, nada de máquinas e operários trabalhando. Os deputados da região esgotaram os recursos para tentar agilizar o processo. Entendem que agora somente uma mobilização maior, envolvendo os municípios e suas lideranças políticas e empresariais será capaz de pressionar a liberação das tais licenças.
Enquanto isso, todos devem se preparar pois o gargalo de Laguna vai mudar de endereço para o trecho de Tubarão. As inaugurações da ponte de Cabeçudas e do tuneis do Formigão serão inúteis enquanto não for feita também a ponte Cavalcante.
O Ministro do Turismo, Vinícius Lages, vai visitar Laguna na próxima sexta-feira. Bem que ele poderia ser convidado a dar um passeio pela BR-101 e conhecer os problemas que atrasam o desenvolvimento regional, incluindo o turismo. Quem sabe se ganha um aliado para fazer a pressão necessária para terminar a obra. Quem sabe.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Culpa no aliado
Descolar da imagem governista e de Raimundo Colombo e tentar explicar a mudança de rumo. Esta tem sido uma das primeiras tarefas de campanha do candidato a vice-governador Joares Ponticelli (PP). A estratégia parece estar definida: culpar o PMDB e criticar as áreas que ficaram sob os cuidados da sigla durante o mandato como a saúde e a infraestrutura. Em partes Colombo ficaria isento dos problemas apresentados.
Num primeiro contato com a imprensa regional, marcando o início da campanha, Joares disse que o time de Colombo não ajuda, numa clara referência aos aliados peemedebistas. Citou as obras da região que andaram ou andam a passos lentos como o Aeroporto Regional, Arena Multiuso, UPA 24 Horas e incluiu a Ponte Hercílio Luz de Florianópolis para reforçar a relação dos adversários com a infraestrutura.
No campo das propostas Ponticelli disse que ele e Paulo Bauer (PSDB), o candidato a governador, pretendem nomear secretários por mérito e não por partido político. A futura divisão dos cargos não será pela geografia das urnas. Também reforçou a ideia de acabar com as secretarias regionais e criar cinco mesoregionais. Disse também que o governo precisa diminuir o número de cargos comissionados e aumentar a eficiência na prestação de serviços.
Sobre as divergências locais que pipocam pelo estado procurou amenizar dizendo que elas precisam ser respeitadas, mas que os membros dos partidos devem colocar o projeto maior na frente das diferenças.
Num primeiro contato com a imprensa regional, marcando o início da campanha, Joares disse que o time de Colombo não ajuda, numa clara referência aos aliados peemedebistas. Citou as obras da região que andaram ou andam a passos lentos como o Aeroporto Regional, Arena Multiuso, UPA 24 Horas e incluiu a Ponte Hercílio Luz de Florianópolis para reforçar a relação dos adversários com a infraestrutura.
No campo das propostas Ponticelli disse que ele e Paulo Bauer (PSDB), o candidato a governador, pretendem nomear secretários por mérito e não por partido político. A futura divisão dos cargos não será pela geografia das urnas. Também reforçou a ideia de acabar com as secretarias regionais e criar cinco mesoregionais. Disse também que o governo precisa diminuir o número de cargos comissionados e aumentar a eficiência na prestação de serviços.
Sobre as divergências locais que pipocam pelo estado procurou amenizar dizendo que elas precisam ser respeitadas, mas que os membros dos partidos devem colocar o projeto maior na frente das diferenças.
Szymanski na sabatina
O atual superintendente geral da Agência Reguladora de Saneamento de Tubarão (AGR), Afonso Furguestti apresentou renúncia do cargo. Desta forma, o executivo municipal indicou Michel Szymanski (PV), que já faz parte do Conselho Consultivo, para ocupar o cargo. Conforme a legislação que criou a AGR, o indicado deve ser sabatinado pela Câmara de Vereadores. A sabatina vai ser realizada na sessão desta quinta-feira e após os questionamentos, os vereadores vão deliberar se consideram o postulante apto para ocupar o cargo.
terça-feira, 22 de julho de 2014
Contrato renovado
A cidade de Imbituba não terá uma nova licitação para o transporte público municipal. O atual contrato será renovado. O prefeito Jaison Cardoso (PSDB) justificou a decisão sob o argumento de que um novo processo levaria mais um ano, elevaria o preço da passagem e custaria R$ 1,8 milhões aos cofres do município.
A situação do transporte público de Imbituba passou a ser questionada no início de 2013 pelo vereador Anderson Teixeira (PSD) que pediu um estudo para indicar as necessidades de uma nova concessão, pois a que estava em vigor venceria no final de 2013.
A prefeitura contratou uma empresa para a construção do plano de outorga que tinha a intenção de realizar uma nova licitação. A nova licitação foi descartada, pois com o cancelamento do contrato em vigor haveria a necessidade de pagar quase dois milhões à empresa, e o risco de ações judiciais.
Segundo o prefeito todo o processo de renovação é totalmente legal e já foi realizado por outras cidades. Ele citou o município de Criciúma que renovou o contrato com a empresa do município e todos os órgãos consultados deram parecer favorável.
Sobre a criação de novas linhas, o prefeito informou que é possível criar qualquer itinerário, mas é preciso que se tenham passageiros. O estudo realizado indicou que a cidade tem cerca de 75 mil passageiros ao mês, cuja rentabilidade é suficiente para a atuação de apenas uma empresa no município.
A situação do transporte público de Imbituba passou a ser questionada no início de 2013 pelo vereador Anderson Teixeira (PSD) que pediu um estudo para indicar as necessidades de uma nova concessão, pois a que estava em vigor venceria no final de 2013.
A prefeitura contratou uma empresa para a construção do plano de outorga que tinha a intenção de realizar uma nova licitação. A nova licitação foi descartada, pois com o cancelamento do contrato em vigor haveria a necessidade de pagar quase dois milhões à empresa, e o risco de ações judiciais.
Segundo o prefeito todo o processo de renovação é totalmente legal e já foi realizado por outras cidades. Ele citou o município de Criciúma que renovou o contrato com a empresa do município e todos os órgãos consultados deram parecer favorável.
Sobre a criação de novas linhas, o prefeito informou que é possível criar qualquer itinerário, mas é preciso que se tenham passageiros. O estudo realizado indicou que a cidade tem cerca de 75 mil passageiros ao mês, cuja rentabilidade é suficiente para a atuação de apenas uma empresa no município.
Soratto deixa SDR de Tubarão
O secretário de desenvolvimento regional de Tubarão, Estener Soratto Júnior (PSDB), seguiu para Florianópolis esta manhã para oficializar a saída do cargo. O partido é adversário de Raimundo Colombo (PSD) nestas eleições e todos os cargos no governo estão sendo entregues. Para substituir Soratto, os mais cotados são o atual secretário-adjunto Pedro de Souza (PMDB) e o vereador Jairo Cascaes (PSD).
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Pesquisa só confirma
A primeira pesquisa eleitoral após a definição dos candidatos ao governo de Santa Catarina mantém a liderança do governador Raimundo Colombo (PSD). Na consulta do Ibope, contratada pelo Grupo RBS, ele lidera com 40% das intenções de voto, que dá mais do que todos os outros candidatos somados. Ou seja, ganharia no primeiro turno. A esperança dos adversários é de que a situação mude com o inicio da propaganda eleitoral no rádio e televisão.
Para o Senado a liderança é de Paulo Bornhausen (PSD) com 20%, seguido por Dário Berger (PMDB) com 12% e Milton Mendes (PT) com 8%. Os demais candidatos registram menos de 4%.
Para presidente, os tucanos esperavam aparecer na frente aqui no estado, mas Aécio Neves (PSDB) obteve 22% das intenções contra 31% da candidata à reeleição Dilma Roussef (PT).
Para o Senado a liderança é de Paulo Bornhausen (PSD) com 20%, seguido por Dário Berger (PMDB) com 12% e Milton Mendes (PT) com 8%. Os demais candidatos registram menos de 4%.
Para presidente, os tucanos esperavam aparecer na frente aqui no estado, mas Aécio Neves (PSDB) obteve 22% das intenções contra 31% da candidata à reeleição Dilma Roussef (PT).
Oportunidade desperdiçada
A prefeitura de Tubarão tem realizado algumas obras que devem melhorar a cidade, mas por causa da maneira como atua, perde a oportunidade para deixar uma boa impressão. A obra da macrodrenagem caminha a passos lentos e já beira dois anos de atraso. A abertura da avenida Rodovalho foi feita e exigiu mudanças no trânsito, mas a sinalização só foi colocada um dia depois.
A repavimentação que está sendo feita na Tubalcain Faraco provavelmente terá de ser quebrada no futuro para as obras da Tubarão Saneamento. Para ver como fica uma rua asfaltada e com poças d’agua, é só trafegar pela Avenida Expedicionário José Pedro Coelho em direção ao bairro Revoredo em dias de chuva. A via foi cortada, os trabalhos foram feitos, mas o pavimento não fica como antes.
A repavimentação que está sendo feita na Tubalcain Faraco provavelmente terá de ser quebrada no futuro para as obras da Tubarão Saneamento. Para ver como fica uma rua asfaltada e com poças d’agua, é só trafegar pela Avenida Expedicionário José Pedro Coelho em direção ao bairro Revoredo em dias de chuva. A via foi cortada, os trabalhos foram feitos, mas o pavimento não fica como antes.
terça-feira, 15 de julho de 2014
SDRs: assunto batido?
A situação das Secretarias de Desenvolvimento Regional deve mais uma vez ser um dos temas polêmicos da campanha eleitoral em Santa Catarina. No primeiro debate entre os candidatos ao governo do estado, realizado pela TVCOM e CBN Diário, veículos do Grupo RBS, elas foram discutidas e algumas posições foram apresentadas.
O governador e candidato à reeleição Raimundo Colombo (PSD) não participou do programa que teve outros cinco candidatos presentes. Cláudio Vignatti (PT) e Afrânio Boppré (PSOL) falaram no fim das SDRs, Paulo Bauer (PSDB) disse que vai rever o formato e reduzir para cinco ou seis. Elpídio Neves (PRP) e Janaína Deitos (PPL) não apresentam posição definida sobre o tema, que é fortemente debatido a cada quatro anos.
Em nossa região, o assunto aparece em mais um momento em que também se discute a troca do secretário. Como o atual, Estener Soratto Júnior, é do PSDB, partido que deixou a aliança com Colombo para ter um candidato próprio, vem se cogitando há um bom tempo a saída do cargo. Fato que pode ocorrer esta semana.
Em outra campanha, Colombo fez duras críticas ao modelo criado na gestão de Luiz Henrique da Silveira. Eleito governador, mudou o discurso e manteve as secretarias, mas sem a mesma força do passado e com novos objetivos. Mas será que este é um tema que pode definir o rumo da eleição?
O governador e candidato à reeleição Raimundo Colombo (PSD) não participou do programa que teve outros cinco candidatos presentes. Cláudio Vignatti (PT) e Afrânio Boppré (PSOL) falaram no fim das SDRs, Paulo Bauer (PSDB) disse que vai rever o formato e reduzir para cinco ou seis. Elpídio Neves (PRP) e Janaína Deitos (PPL) não apresentam posição definida sobre o tema, que é fortemente debatido a cada quatro anos.
Em nossa região, o assunto aparece em mais um momento em que também se discute a troca do secretário. Como o atual, Estener Soratto Júnior, é do PSDB, partido que deixou a aliança com Colombo para ter um candidato próprio, vem se cogitando há um bom tempo a saída do cargo. Fato que pode ocorrer esta semana.
Em outra campanha, Colombo fez duras críticas ao modelo criado na gestão de Luiz Henrique da Silveira. Eleito governador, mudou o discurso e manteve as secretarias, mas sem a mesma força do passado e com novos objetivos. Mas será que este é um tema que pode definir o rumo da eleição?
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Debates da Unisul TV
A Unisul TV já comunicou aos candidatos as datas para a realização de debates eleitorais. Serão três durante o período da campanha. O primeiro vai ser no dia 31 de agosto com os candidatos ao governo, depois no dia 7 de setembro com os candidatos a vice-governador e no dia 14 de setembro, debate com os candidatos ao senado. Vai ser uma oportunidade de conferir o que os candidatos têm planejado para a nossa região.
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Cidade dos vices
Tubarão tem dois candidatos a vice-governador nas eleições de 2014. O mais conhecido deles, o atual presidente da Alesc, deputado estadual Joares Ponticelli (PP), coligado com Paulo Bauer (PSDB). O outro, menos conhecido, é o presidente local do PMN, Beto Pereira, que é o vice na coligação com Janaína Deitos (PPL).
Cancelada
A mudança no Ministério dos Transportes foi o motivo alegado para o cancelamento da audiência no Dnit, em Brasília, para tratar da transferência da Oficina da Ferrovia Teresa Cristina para a área da Henrique Lage. A reunião estava prevista para amanhã (15/7) e deve ser reagendada.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Cada um no seu lugar
A Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (Aemflo) e a Câmara de Dirigentes Lojista de São José estão lançando um projeto de Lei que para impedir que vereadores assumam cargos no executivo municipal. A justificativa do projeto é que o vereador é eleito para legislar e fiscalizar. Ao assumir um cargo de secretário municipal, por exemplo, esta situação fica invertida.
Como estamos em ano de eleição nacional e estadual, esta proposta deveria ser ampliada para impedir que deputados e senadores também assumam cargos de secretários estaduais e ministros.
A indicação de legisladores para cargos no executivo serve na maioria das vezes para atender a acordos políticos e acomodar aliados em cargos que muitas vezes eles não têm nenhuma afinidade. Em alguns casos, os deputados ou vereadores ficam durante quase todo o mandato ocupando cargos de confiança do executivo enquanto suplentes ocupam as vagas no legislativo. É uma troca de favores quase sem fim.
Outro passo importante para inibir esta prática seria também acabar com as coligações em eleições de dois turnos. Você já reparou na quantidade de siglas partidárias que aparece apoiando este ou aquele candidato. Depois, é claro, o vencedor é obrigado a distribuir os cargos para acomodar todo mundo no governo. E dessa forma lá vão os deputados e vereadores, que foram eleitos para legislar, mas acabam em cargos executivos.
Isso tem que mudar e a sociedade precisa cobrar.
Como estamos em ano de eleição nacional e estadual, esta proposta deveria ser ampliada para impedir que deputados e senadores também assumam cargos de secretários estaduais e ministros.
A indicação de legisladores para cargos no executivo serve na maioria das vezes para atender a acordos políticos e acomodar aliados em cargos que muitas vezes eles não têm nenhuma afinidade. Em alguns casos, os deputados ou vereadores ficam durante quase todo o mandato ocupando cargos de confiança do executivo enquanto suplentes ocupam as vagas no legislativo. É uma troca de favores quase sem fim.
Outro passo importante para inibir esta prática seria também acabar com as coligações em eleições de dois turnos. Você já reparou na quantidade de siglas partidárias que aparece apoiando este ou aquele candidato. Depois, é claro, o vencedor é obrigado a distribuir os cargos para acomodar todo mundo no governo. E dessa forma lá vão os deputados e vereadores, que foram eleitos para legislar, mas acabam em cargos executivos.
Isso tem que mudar e a sociedade precisa cobrar.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Temos que aprender
Toda derrota deve trazer um aprendizado. Mesmo as mais dolorosas. Mas não sei se a derrota de ontem, da nossa querida e admirada Seleção Brasileira, por mais humilhante que tenha sido, vai fazer com que os brasileiros aprendam alguma coisa.
Não vejo a goleada da Alemanha como uma tragédia, pois foi apenas um jogo de futebol. Tragédia é algo bem pior. Mas como o brasileiro trata o futebol com mais seriedade que a política podemos fazer uma relação entre o que deu errado e o que precisa melhorar.
A seleção alemã não está entre as melhores do mundo por acaso. Depois do fracasso nas copas de 1994 e 1998 eles traçaram um planejamento para voltar a ter um time forte e principalmente para ter a melhor organização de uma Copa do Mundo como foi a de 2006.
Na área futebolística trataram de fortalecer o campeonato nacional. Os clubes de lá não fazem gastos exorbitantes para contratar os maiores astros do futebol. Há um investimento sério nas categorias de base e desenvolvimento de cidadãos, que até podem se tornar jogadores de futebol profissional, mas se não forem estarão preparados para a vida. Os reflexos apareceram em campo e nas últimas quatro copas, eles estão sempre entre os finalistas.
Já no Brasil, o país do futebol, se teima na teoria de que aqui os craques brotam naturalmente. Organizamos a nossa Copa, com estádios inacabados, obras pelas cidades também em andamento e tivemos em campo um time que é o reflexo de toda esta desorganização.
Até construímos estádios em lugares onde o futebol não tem nenhuma expressão. Será que temos um planejamento para a utilização destes espaços? Temos algum planejamento para modernizar a nossa forma de jogar? Os nossos campeonatos vão continuar sendo decididos nos tribunais? Os nossos melhores jogadores vão continuar no exterior?
Que a derrota de 7 a 1 nos faça descer à realidade, que é dura, mas pode mudar. E não estou falando só do futebol.
Não vejo a goleada da Alemanha como uma tragédia, pois foi apenas um jogo de futebol. Tragédia é algo bem pior. Mas como o brasileiro trata o futebol com mais seriedade que a política podemos fazer uma relação entre o que deu errado e o que precisa melhorar.
A seleção alemã não está entre as melhores do mundo por acaso. Depois do fracasso nas copas de 1994 e 1998 eles traçaram um planejamento para voltar a ter um time forte e principalmente para ter a melhor organização de uma Copa do Mundo como foi a de 2006.
Na área futebolística trataram de fortalecer o campeonato nacional. Os clubes de lá não fazem gastos exorbitantes para contratar os maiores astros do futebol. Há um investimento sério nas categorias de base e desenvolvimento de cidadãos, que até podem se tornar jogadores de futebol profissional, mas se não forem estarão preparados para a vida. Os reflexos apareceram em campo e nas últimas quatro copas, eles estão sempre entre os finalistas.
Já no Brasil, o país do futebol, se teima na teoria de que aqui os craques brotam naturalmente. Organizamos a nossa Copa, com estádios inacabados, obras pelas cidades também em andamento e tivemos em campo um time que é o reflexo de toda esta desorganização.
Até construímos estádios em lugares onde o futebol não tem nenhuma expressão. Será que temos um planejamento para a utilização destes espaços? Temos algum planejamento para modernizar a nossa forma de jogar? Os nossos campeonatos vão continuar sendo decididos nos tribunais? Os nossos melhores jogadores vão continuar no exterior?
Que a derrota de 7 a 1 nos faça descer à realidade, que é dura, mas pode mudar. E não estou falando só do futebol.
Stüpp na Alesc
O ex-prefeito de Tubarão, Carlos Stüpp (PSDB), voltou a ter um mandato eletivo depois de seis anos ao assumir hoje uma cadeira na Assembleia Legislativa. Ele ficará no cargo de deputado estadual por três meses, na vaga do deputado Dóia Guglielmi (PSDB) que disputa a reeleição. Stüpp fez 23.404 votos nas eleições de 2010 e ficou na suplência. Agora em 2014 ele vai ficar fora da disputa.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Muito dinheiro para as campanhas
No comentário de terça-feira, encerramos falando de algumas curiosidades sobre antigos adversários que vão estar do mesmo lado nas próximas eleições. Lembramos especificamente de Joares Ponticelli e Carlos Stüpp, em Tubarão, e Beto Martins e Christiano Oliveira em Imbituba.
São apenas dois exemplos de muitos outros adversários locais que por conta de eleições nacionais e estaduais vão ter que pedir voto para um mesmo candidato. Você certamente ainda vai ouvir muita reclamação ou justificativa durante a campanha.
Mas isso só ocorre porque o nosso sistema eleitoral vem sendo esculhambado há um bom tempo. Sem a verticalização, que imporia certa coerência nas alianças políticas, o que vemos é um bagunça de acordos que deixariam muita gente com vergonha. Os partidos viram aliados em nível nacional, mas têm divergências histórias nos estados e municípios. Faltam justificativas para explicar o inexplicável.
Isso precisa acabar. Os candidatos vão falar muito em segurança, saúde, educação, transporte, mas também precisamos eleger deputados e senadores com coragem para acabar com esta farra eleitoral que acontece de dois em dois anos. Milhões de reais estão indo para o ralo por conta do que se gasta com estas campanhas. São recursos que poderiam ser aplicados em saúde, educação, segurança e desenvolvimento econômico por exemplo.
Somente os três principais candidatos a presidente planejam arrecadar e gastar mais de 600 milhões de reais durante a campanha. Multiplique esta conta por 26 estados, mais o Distrito Federal, centenas de candidatos a governador, senador, e milhares de candidatos a deputado federal e estadual?
Repito, quem tem coragem de acabar com esta farra?
São apenas dois exemplos de muitos outros adversários locais que por conta de eleições nacionais e estaduais vão ter que pedir voto para um mesmo candidato. Você certamente ainda vai ouvir muita reclamação ou justificativa durante a campanha.
Mas isso só ocorre porque o nosso sistema eleitoral vem sendo esculhambado há um bom tempo. Sem a verticalização, que imporia certa coerência nas alianças políticas, o que vemos é um bagunça de acordos que deixariam muita gente com vergonha. Os partidos viram aliados em nível nacional, mas têm divergências histórias nos estados e municípios. Faltam justificativas para explicar o inexplicável.
Isso precisa acabar. Os candidatos vão falar muito em segurança, saúde, educação, transporte, mas também precisamos eleger deputados e senadores com coragem para acabar com esta farra eleitoral que acontece de dois em dois anos. Milhões de reais estão indo para o ralo por conta do que se gasta com estas campanhas. São recursos que poderiam ser aplicados em saúde, educação, segurança e desenvolvimento econômico por exemplo.
Somente os três principais candidatos a presidente planejam arrecadar e gastar mais de 600 milhões de reais durante a campanha. Multiplique esta conta por 26 estados, mais o Distrito Federal, centenas de candidatos a governador, senador, e milhares de candidatos a deputado federal e estadual?
Repito, quem tem coragem de acabar com esta farra?
terça-feira, 1 de julho de 2014
Apostas feitas
Candidaturas na mesa, as eleições de 2014 ganham um pouco de expectativa em Santa Catarina. As convenções partidárias dos últimos dias definiram os lados de cada um e passaram a dar o tom do como serão as campanhas.
O que muita gente tenta mensurar hoje é qual vai ser o impacto do movimento do PMDB que decidiu lançar um candidato ao Senado e excluiu o PP da coligação com o PSD de Raimundo Colombo.
Os progressistas foram até os últimos minutos da segunda-feira para selar a aliança com o PSDB. O deputado estadual Joares Ponticelli, que amanheceu pré-candidato ao Senado foi dormir candidato a vice-governador.
A eleição é agora em 2014, mas os líderes mais antigos Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e Esperidião Amin (PP) é que atuaram decisivamente nos bastidores.
Uma das impressões deste dia seguinte é a respeito do enfraquecimento do governador Raimundo Colombo que teve de ceder às pressões do PMDB. A oposição certamente vai usar esta questão na campanha: “quem é que manda em quem?”
O PP também deve ter guardado para usar na campanha a carta convite que recebeu do PSD para integrar a Aliança indicando o candidato ao Senado. Devem questionar o que estava escrito e não foi cumprido.
E mais uma vez correndo por fora, o PT ficou isolado e deve concorrer com chapa pura. Cláudio Vignatti será o candidato ao governo, e por enquanto ainda estão indefinidos os candidatos a vice e ao senado.
As dúvidas neste momento ainda são muitas, mas certamente agora já tem gente acreditando num segundo turno com grandes reviravoltas.
O que muita gente tenta mensurar hoje é qual vai ser o impacto do movimento do PMDB que decidiu lançar um candidato ao Senado e excluiu o PP da coligação com o PSD de Raimundo Colombo.
Os progressistas foram até os últimos minutos da segunda-feira para selar a aliança com o PSDB. O deputado estadual Joares Ponticelli, que amanheceu pré-candidato ao Senado foi dormir candidato a vice-governador.
A eleição é agora em 2014, mas os líderes mais antigos Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e Esperidião Amin (PP) é que atuaram decisivamente nos bastidores.
Uma das impressões deste dia seguinte é a respeito do enfraquecimento do governador Raimundo Colombo que teve de ceder às pressões do PMDB. A oposição certamente vai usar esta questão na campanha: “quem é que manda em quem?”
O PP também deve ter guardado para usar na campanha a carta convite que recebeu do PSD para integrar a Aliança indicando o candidato ao Senado. Devem questionar o que estava escrito e não foi cumprido.
E mais uma vez correndo por fora, o PT ficou isolado e deve concorrer com chapa pura. Cláudio Vignatti será o candidato ao governo, e por enquanto ainda estão indefinidos os candidatos a vice e ao senado.
As dúvidas neste momento ainda são muitas, mas certamente agora já tem gente acreditando num segundo turno com grandes reviravoltas.
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Uma curiosidade dos acertos políticos desta segunda-feira. O ex-prefeito de Imbituba, Beto Martins, deixou o PSDB para ser candidato pelo PP. A candidatura segue indefinida, mas voltou a ser parceiro do ex-partido e que também tem coligado o PSB, atual sigla do ex-vereador e adversário político em Imbituba, Christiano Lopes de Oliveira. E em Tubarão, será que Carlos Stupp (PSDB) sobe no palanque com Joares Ponticelli (PP)?
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