Na campanha eleitoral de 2012 a obra em andamento da UPA 24 Horas foi muito discutida pelos quatro candidatos a prefeito de Tubarão. Todos tinham como meta terminar o projeto sonhado pelo ex-prefeito Manoel Bertoncini, que inclusive vai dar nome para a Unidade.
Mas passados três anos a UPA continua do mesmo jeito que estava quando Bertoncini ainda vivia, parada. De lá para cá o projeto não andou e pelo que se informou ontem na visita do secretário estadual de saúde João Paulo Kleinubing, para ser concluída vai mudar e deixar de ser 24 horas.
Quase R$ 2 milhões já foram investidos no projeto e outros R$ 2,6 milhões ainda são necessários para que ela seja terminada. E se um dia for, não vai prestar atendimento 24 horas e cumprir um dos objetivos que era desafogar a emergência do Hospital Nossa Senhora da Conceição.
A sugestão de Kleinubing e do secretário de desenvolvimento regional Caio Tokarski é que seja feita uma prestação de contas do que foi realizado e depois um novo convênio com o estado para terminar a UPA, ex-24 horas. Neste ritmo, a obra não será concluída tão cedo.
Só que além de não conseguir terminar a construção da UPA o atual governo, que foi o vitorioso na eleição de 2012, também projetava outra Unidade de Pronto Atendimento, desta vez com recursos federais. A proposta apresentada naquela campanha era questionada pelos adversários, pela viabilidade de manter duas UPAs.
No final das contas, nem UPA Estadual e nem UPA Federal. O projeto começado ficou parado, praticamente abandonado, e o outro nem saiu do papel.
As explicações para isso podem ser diversas. Falta de recursos no município para fazer a sua parte. Quebradeira no governo federal para fazer os projetos nos municípios ou total falta de planejamento e gestão de recursos das três esferas.
Enquanto isso o cidadão continua ficando doente, acordando de madrugada para conseguir consultas, e na fila de espera por exames e cirurgias.
terça-feira, 5 de maio de 2015
PP de Laguna pode ganhar novos filiados
A possibilidade de proibição de coligações nas eleições proporcionais tem deixado todos os partidos em sinal de alerta. Muita gente deve mudar de filiação, principalmente aqueles que integram siglas menores. Em Laguna, o PP pode ser o destino de algumas delas. Inclusive partidos que têm apenas um vereador na Câmara da cidade. O presidente municipal Fábio Kfouri Palma diz que só não revela nomes para não atrapalhar as conversações.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Décadas de greve
A atual greve dos professores em Santa Catarina já dura mais de um mês. Os profissionais estão buscando seus direitos e tentando manter a valorização da profissão. Situação que vem se deteriorando nas últimas décadas. Mas eu fico imaginando como ficam as famílias dos estudantes das escolas que estão sem aulas. Os alunos e seus familiares engrossam a lista dos prejudicados com mais uma greve.
Eu não tenho e nem encontrei um histórico formal sobre a greve dos professores e por isso uso apenas a minha memória para lembrar que há pelo menos três décadas estes movimentos estão acontecendo. E com uma frequência cada vez maior. Em 2011, por exemplo, durou 62 dias, mas eu tenho quase certeza de que nos anos 90 tivemos movimentos maiores e até mesmo duas greves num mesmo ano.
Como este tempo parado com a greve é recuperado? Depois vem um calendário de reposição de aulas, mas convenhamos, nunca é a mesma coisa. Mas os jovens, que são sempre lembrados como o futuro da nação, estão preocupados.
Ontem, na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT), leu uma carta de uma estudante endereçada ao governador Raimundo Colombo. No texto, ela explica que está cursando o último ano do ensino médio e demonstra preocupação porque "os professores não merecem passar por tudo isso, eles são os heróis de nossas vidas. Eles nos trazem conhecimento, nos preparam para os obstáculos da vida e nos abrem os olhos para o futuro, para que assim possamos ser um dia médicos, advogados, jornalistas, nutricionistas, psicólogos".
Segundo a estudante, ser professor hoje em dia é uma grande batalha, que nunca se acaba. "Ser professor é ter que enfrentar a chuva, o sol, a tempestade, madrugadas e encarar mais um dia de greve na luta por seus direitos. Ser professor é ficar sem respostas. Porque ser professor hoje em dia é pensar 1, 2, 3, até 4 vezes antes de escolher essa profissão. Graças ao professor, o senhor (governador) aprendeu a ler e a escrever e também chegou onde queria. Foi pela sua força de vontade e persistência, mas também porque um professor não mediu esforços para lhe ensinar. Pense nisso", finaliza a carta.
Eu não tenho e nem encontrei um histórico formal sobre a greve dos professores e por isso uso apenas a minha memória para lembrar que há pelo menos três décadas estes movimentos estão acontecendo. E com uma frequência cada vez maior. Em 2011, por exemplo, durou 62 dias, mas eu tenho quase certeza de que nos anos 90 tivemos movimentos maiores e até mesmo duas greves num mesmo ano.
Como este tempo parado com a greve é recuperado? Depois vem um calendário de reposição de aulas, mas convenhamos, nunca é a mesma coisa. Mas os jovens, que são sempre lembrados como o futuro da nação, estão preocupados.
Ontem, na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT), leu uma carta de uma estudante endereçada ao governador Raimundo Colombo. No texto, ela explica que está cursando o último ano do ensino médio e demonstra preocupação porque "os professores não merecem passar por tudo isso, eles são os heróis de nossas vidas. Eles nos trazem conhecimento, nos preparam para os obstáculos da vida e nos abrem os olhos para o futuro, para que assim possamos ser um dia médicos, advogados, jornalistas, nutricionistas, psicólogos".
Segundo a estudante, ser professor hoje em dia é uma grande batalha, que nunca se acaba. "Ser professor é ter que enfrentar a chuva, o sol, a tempestade, madrugadas e encarar mais um dia de greve na luta por seus direitos. Ser professor é ficar sem respostas. Porque ser professor hoje em dia é pensar 1, 2, 3, até 4 vezes antes de escolher essa profissão. Graças ao professor, o senhor (governador) aprendeu a ler e a escrever e também chegou onde queria. Foi pela sua força de vontade e persistência, mas também porque um professor não mediu esforços para lhe ensinar. Pense nisso", finaliza a carta.
terça-feira, 28 de abril de 2015
Etapa vencida
A chegada e partida do voo inaugural da TAM no Aeroporto Regional de Jaguaruna foi um evento para ficar na história da região. Ninguém esperava que tanta gente fosse até lá para ver o que estava acontecendo. Depois de décadas a região volta a ter uma ligação aérea regular com o grande centro do país. Mais do que um avanço, é a recuperação de um equipamento de logística para recolocar o sul do estado nos trilhos do desenvolvimento.
A implantação desta primeira linha, de segunda a sexta-feira, é uma etapa vencida e outras ainda precisam de cobrança e atenção. O término da duplicação da BR-101, a duplicação do acesso ao Porto de Imbituba, conclusão da rodovia Serra-Mar, com uma ligação entre Tubarão e Laguna, via rodovia Aggeu Medeiros, atração de investimentos industriais e consolidação de roteiros turísticos, são alguns dos itens desta lista. Nosso potencial é muito grande.
A implantação desta primeira linha, de segunda a sexta-feira, é uma etapa vencida e outras ainda precisam de cobrança e atenção. O término da duplicação da BR-101, a duplicação do acesso ao Porto de Imbituba, conclusão da rodovia Serra-Mar, com uma ligação entre Tubarão e Laguna, via rodovia Aggeu Medeiros, atração de investimentos industriais e consolidação de roteiros turísticos, são alguns dos itens desta lista. Nosso potencial é muito grande.
Um protesto melhor
A festa de ontem só não foi mais completa porque as manifestações da Central Unificada dos Trabalhadores e Sindicato dos Professores tiveram repercussões negativas entre o público. As principais bandeiras, contra a Lei da Terceirização e o fim da greve dos professores, são reivindicações legítimas dos trabalhadores. Mas o comentário geral entre o público foi de que a forma como ocorreram não foi a melhor. Podiam ter espalhado faixas sobre os custos da obra que chegaram a R$ 16 milhões. Sobre os mais de R$ 200 mil reais por mês que o estado paga desde o ano passado para manter o aeroporto funcionando e os valores que ainda vão ser aplicados para subsidiar a operação da TAM. Mas ao contrário, preferiram prejudicar o trabalho da imprensa. Profissionais foram ofendidos e sobrou até spray de pimenta para alguns. Sobre o local e o momento também houve discórdia, mas ninguém vai fazer manifestação em lugar vazio. E aí faltou previsão dos organizadores.
Morre Tilico, ex-prefeito de Braço do Norte
O ex-prefeito de Braço do Norte, Luiz Kuerten (PP), o Tilico, faleceu nesta segunda-feira, 27/4. Filho de Fredolino Kuerten e de Alba Thiesen Kuerten, Tilico, como era conhecido popularmente foi prefeito municipal de Braço do Norte, de 1993 a 1º de janeiro de 1997, e de 1º de janeiro de 2005 a 1º de janeiro de 2009. Nascido em 20 de maio de 46, Tilico completou 69 anos de vida na semana passada. Além de prefeito, também foi presidente da Cooperativa de Eletrificação de Braço do Norte – Cerbranorte, em duas ocasiões: de 1989 a 92 e de 92 a 95. Ele lutava contra um câncer há décadas. Deixa a esposa, dona Marlene, os filhos Cristini e Luiz Kuerten Júnior, e dois netos. O sepultamento será às 16h da tarde desta terça-feira.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Brunel e Pepê
O ex-prefeito de Capivari de Baixo, Luiz Carlos Brunel Alves (PMDB), ainda é o principal nome do partido para disputar a eleição municipal de 2016. Já o genro, Pepê Collaço (PSD), tem sido incentivado por partidos menores a mudar o domicílio eleitoral para ser candidato a prefeito em Capivari de Baixo. Se ficar em Tubarão, Pepê será candidato a vereador.
Protestos atrasados
O atraso anunciado de quase dois meses para o fim das obras da Ponte Anita Garibaldi pode provocar algumas instituições a realizar um protesto na BR-101. A ideia é fechar a ponte do canal de Laranjeiras. Levando em conta que a obra da BR-101 Sul está atrasada há bem mais que dois meses, protestos como esse já deveriam ter sido realizados há muito tempo.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Dando motivos
A classe política não se cansa de dar exemplos de que está completamente desconectada da realidade nacional. O aumento da verba do Fundo Partidário é mais um exemplo. Triplicar o repasse de recursos públicos para os partidos políticos vai na contramão do que se tem feito e falado em 2015.
O Governo corta investimentos porque tem que economizar. A população enfrenta aumentos de preços e impostos. E por sua vez os partidos políticos vão ganhar um aumento que ninguém ganha no próprio salário.
Erra o Congresso que propôs a emenda ao orçamento, erra a presidente ao aprovar o aumento e erram agora os partidos que vem a público dizer que não vão usar o dinheiro. Parece mais uma armadilha, pois os mesmos que propõem o aumento, depois dizem que não o querem.
O destaque deste assunto nos últimos dias, pelos menos reacende a discussão sobre o financiamento público das campanhas eleitorais. Esta outra proposta prevê mais uns R$ 5 bilhões de recursos públicos destinados aos candidatos em nossas eleições que temos a cada dois anos. Será que é isso mesmo que o cidadão brasileiro quer?
A desculpa de que o financiamento público vai acabar com as contribuições do setor privado não convence. Que os senhores deputados e senadores limitem as doações a um salário mínimo por CPF. Aí sim, vamos ver quem são os candidatos mais populares e que atraem a confiança do eleitor, a ponto de ele fazer uma contribuição.
Porque dinheiro público nas campanhas já está mais do que comprovado que tem o suficiente. A previsão de mais de R$ 860 milhões no orçamento para o Fundo Partidário não é uma razão para pedir impeachment de ninguém, mas é um assunto para incluir na lista dos protestos.
O Governo corta investimentos porque tem que economizar. A população enfrenta aumentos de preços e impostos. E por sua vez os partidos políticos vão ganhar um aumento que ninguém ganha no próprio salário.
Erra o Congresso que propôs a emenda ao orçamento, erra a presidente ao aprovar o aumento e erram agora os partidos que vem a público dizer que não vão usar o dinheiro. Parece mais uma armadilha, pois os mesmos que propõem o aumento, depois dizem que não o querem.
O destaque deste assunto nos últimos dias, pelos menos reacende a discussão sobre o financiamento público das campanhas eleitorais. Esta outra proposta prevê mais uns R$ 5 bilhões de recursos públicos destinados aos candidatos em nossas eleições que temos a cada dois anos. Será que é isso mesmo que o cidadão brasileiro quer?
A desculpa de que o financiamento público vai acabar com as contribuições do setor privado não convence. Que os senhores deputados e senadores limitem as doações a um salário mínimo por CPF. Aí sim, vamos ver quem são os candidatos mais populares e que atraem a confiança do eleitor, a ponto de ele fazer uma contribuição.
Porque dinheiro público nas campanhas já está mais do que comprovado que tem o suficiente. A previsão de mais de R$ 860 milhões no orçamento para o Fundo Partidário não é uma razão para pedir impeachment de ninguém, mas é um assunto para incluir na lista dos protestos.
Em breve, o PCdoB em Tubarão
Há pouco mais de um ano das próximas eleições, alguns partidos buscam se reorganizar no interior do estado. Um deles é o PCdoB que está sendo reativado em Tubarão. A secretária estadual de Assistência Social, Ângela Albino, e o deputado estadual César Valduga, devem vir à cidade nas próximas semanas para instalar a Comissão Provisória da sigla.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Progresso pelos ares
Há dez dias do início dos voos entre Jaguaruna e São Paulo a questão do transporte do Aeroporto Regional até as cidades vizinhas ainda é uma dúvida. Uma empresa de Içara já decidiu por uma linha executiva experimental a partir de Criciúma. De Tubarão existe uma expectativa.
Se de ônibus temos estas tratativas, não se pode dizer o mesmo dos táxis. O Aeroporto vai ser inaugurado sem um ponto oficial. O que se sabe é que o processo de licitação feito pela prefeitura não foi pra frente. Será que estão querendo beneficiar alguém? ou com medo de que o serviço seja feito por profissionais de fora da cidade? Não se sabe, mas parece que a torcida contra o progresso é grande.
Como o Aeroporto está localizado no território do município, Jaguaruna tem muita expectativa sobre ele, mas neste ritmo, pouco deve acontecer. Sem um acesso direto do centro da cidade, nada vai passar por ali. Quem usar o aeroporto, vai entrar e sair pela BR-101/ Vai tomar o caminho do sul ou do norte e nem vai saber onde fica a sede do município. Do jeito que anda, sem o planejamento devido o jaguarunense vai ver o progresso passar pelos ares.
Se de ônibus temos estas tratativas, não se pode dizer o mesmo dos táxis. O Aeroporto vai ser inaugurado sem um ponto oficial. O que se sabe é que o processo de licitação feito pela prefeitura não foi pra frente. Será que estão querendo beneficiar alguém? ou com medo de que o serviço seja feito por profissionais de fora da cidade? Não se sabe, mas parece que a torcida contra o progresso é grande.
Como o Aeroporto está localizado no território do município, Jaguaruna tem muita expectativa sobre ele, mas neste ritmo, pouco deve acontecer. Sem um acesso direto do centro da cidade, nada vai passar por ali. Quem usar o aeroporto, vai entrar e sair pela BR-101/ Vai tomar o caminho do sul ou do norte e nem vai saber onde fica a sede do município. Do jeito que anda, sem o planejamento devido o jaguarunense vai ver o progresso passar pelos ares.
Só vai sobrar um aeroporto
E pra quem não bota fé no sucesso do Aeroporto de Jaguaruna, deve lembrar que o governador Raimundo Colombo (PSD) bota. O Estado repassa mais de R$ 200 mil reais por mês para a empresa que administra o terminal. Agora também vai repassar 100 mil para o Aeroporto de Forquilhinha, mas só por um ano, para manter a Infraero no comando por lá. Palavras do governador. “Nesse intervalo vamos ver o que vai acontecer. Não tem sentido a gente ficar pagando por dois aeroportos e eu entendo que vai deslocar muito movimento para Jaguaruna”. Ou seja só vai sobrar um, e este um será Jaguaruna.
Iluminação da BR: "bota na conta do pedágio"
Sobre quem vai pagar ou deixar de pagar a conta de iluminação de pontes e viadutos da BR-101, o leitor Kinho Margotti lembra que em breve a região vai ter a instalação de pedágios. Então, nada mais justo e certo que a empresa concessionária do serviço pague esta conta. É uma situação simples e que já ocorre no trecho norte, e sem necessidade dos prefeitos ficarem quebrando a cabeça sobre este assunto.
Fraude das subvenções: presos suspeitos de participar do esquema
Em Laguna quatro pessoas tiveram a prisão temporária decretada após fraudes em recursos de subvenções vindos da fazenda estadual. O município foi o que mais recebeu esse tipo de auxilio e 28 entidades podem estar envolvidas no golpe
terça-feira, 14 de abril de 2015
Ideia boa, mas que deu errado
Quando a reeleição foi aprovada e instituída no Brasil em 1997 e passou valer nas eleições de 1998, a ideia era dar mais tempo para que propostas e projetos de governo fossem aplicados. Entendia-se que um governante em apenas quatro anos não tinha o tempo necessário para fazer o que apresentava nas campanhas eleitorais. À época era uma boa ideia.
Mas o tempo mostrou que nem sempre as boas ideias dão certo. Nem sempre o que funciona em outros países pode servir para ser aplicado aqui e a reeleição é um destes casos. O processo político brasileiro conseguiu corromper mais este mecanismo da democracia.
Hoje um prefeito, governador e presidente é eleito, e logo após assumir já começa a se falar na reeleição. Primeiro trava-se uma disputa interna dentro do próprio partido para garantir que nenhuma outra liderança vá ganhar espaço a ponto, de alí na frente, desbancar o sujeito que tem a preferência para disputar a reeleição.
Enquanto isso, este mesmo político fica se equilibrando sobre uma ninhada de partidos que foram juntados, sob o nome de coligação, para sustentar o governo. Com o tempo, os insatisfeitos vão caindo fora, ou vão cobrando mais espaço dentro do poder, para mais à frente poder garantir apoio para uma nova coligação que vai disputar a reeleição.
Ou seja, o sujeito, de fato não governa. Fica preocupado em abafar adversários internos, agradar aliados, resolver desavenças, atender os insatisfeitos em nome da governabilidade, que na verdade não existe. O belo plano de governo apresentado durante a campanha, que de tão bonito já era difícil de ser cumprido, fica esquecido em alguma gaveta. É um circulo vicioso que só a classe política pode encontrar o caminho.
A reeleição precisa ser revista e de forma urgente. Caso contrário, corremos o risco de ficar perdendo mais tempo. E tempo perdido não se recupera.
Mas o tempo mostrou que nem sempre as boas ideias dão certo. Nem sempre o que funciona em outros países pode servir para ser aplicado aqui e a reeleição é um destes casos. O processo político brasileiro conseguiu corromper mais este mecanismo da democracia.
Hoje um prefeito, governador e presidente é eleito, e logo após assumir já começa a se falar na reeleição. Primeiro trava-se uma disputa interna dentro do próprio partido para garantir que nenhuma outra liderança vá ganhar espaço a ponto, de alí na frente, desbancar o sujeito que tem a preferência para disputar a reeleição.
Enquanto isso, este mesmo político fica se equilibrando sobre uma ninhada de partidos que foram juntados, sob o nome de coligação, para sustentar o governo. Com o tempo, os insatisfeitos vão caindo fora, ou vão cobrando mais espaço dentro do poder, para mais à frente poder garantir apoio para uma nova coligação que vai disputar a reeleição.
Ou seja, o sujeito, de fato não governa. Fica preocupado em abafar adversários internos, agradar aliados, resolver desavenças, atender os insatisfeitos em nome da governabilidade, que na verdade não existe. O belo plano de governo apresentado durante a campanha, que de tão bonito já era difícil de ser cumprido, fica esquecido em alguma gaveta. É um circulo vicioso que só a classe política pode encontrar o caminho.
A reeleição precisa ser revista e de forma urgente. Caso contrário, corremos o risco de ficar perdendo mais tempo. E tempo perdido não se recupera.
Subvenções sociais: escândalo antigo
Sobre as prisões e bloqueios de bens realizadas em Laguna. Lembramos que os desvios dos recursos das subvenções sociais foram denunciados em 2010. O problema não é exclusivo de Laguna e outras associações e entidades de outros municípios, entre eles Tubarão, também tiveram nomes envolvidos. Por isso espera-se por novas ações da Polícia.
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segunda-feira, 13 de abril de 2015
Insegurança
Da participação do Delegado Regional André Bermudes na sessão da Câmara de Vereadores de Tubarão chamou a atenção a informação de que muita gente diz não saber nada sobre os crimes ocorridos na cidade. Com medo de represálias, comerciantes chegam a apagar imagens das câmeras de segurança. Se com 100 mil habitantes já estamos assim, imagine se a cidade crescer!
Aeroporto
Santa Catarina é o Estado que figura entre os mais cobiçados pelas principais companhias aéreas brasileiras do setor de viagens corporativas. Este mercado responde por mais de 70% de todas as operações de embarques e desembarques, hospedagens, aluguel de veículos, refeições em restaurantes e a realização de grandes eventos. Está aí mais uma das áreas que pode ganhar impulse na região com o Aeroporto Regional de Jaguaruna. Alguém já está pensando nisso?
Sistema biométrico
Justiça Eleitoral quer que Santa Catarina tenha 50% dos eleitores de Santa Catarina cadastrados ao sistema biométrico as eleições de 2016. Atualmente este índice é de 10%.
Redução de salários
Prefeito de Sangão Castilho Vieira (PP), encaminhou projeto à Câmara de Vereadores para reduzir em 10% os vencimentos do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais.
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