A notificação da prefeitura de Capivari de Baixo informando que pretende assumir o sistema de distribuição de água da cidade arruinou as relações entre o prefeito Luiz Carlos Brunel Alves e o vereador Fernando da Silva, da Casan, que também é o chefe da agência local da empresa.
O contrato só vence em 2027, mas a notificação indica que o município pretende quebrar o contrato. Não se sabe ainda se seria criado um Samae, ou o serviço seria privatizado ou terceirizado. De qualquer forma os atuais servidores ficariam à disposição da Casan para serem transferidos para outras localidades.
O vereador Fernando alega que a Casan vem atendendo as necessidades do município e planeja investir 18 milhões de reais em 2011 na construção de estações de tratamento de água e esgoto, investimento este que ele diz ser de conhecimento do prefeito Brunel. A informação trouxe revolta também entre os servidores já que hoje a informação é de que somente existem vagas no Planalto e Oeste do Estado.
Um dos primeiros reflexos das diferenças entre o prefeito e o vereador que integram o mesmo partido já surgiu. Hoje durante a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias votou junto com a oposição. Hoje ele é o único vereador do PMDB na Câmara já que o outro, Valmiro da Rosa, Bila, assumiu a secretaria de desenvolvimento rural na semana passada, dando lugar a Edson Moraes, da Cidasc (PSDB).
Diversos funcionários da Casan também compareceram na Câmara para pedir apoio dos vereadores.
Enfim, uma decisão que parecia querer atingir adversários políticos mais distantes acabou atingindo alguém bem próximo.
Mas de qualquer forma esta decisão se o município fica ou não com a Casan tem que ser discutida de forma mais ampla e sem interesses pessoais. Se a prefeitura quer assumir o serviço deve deixar claro como pretende fazer. Já a Casan, se está cumprindo a função para a qual é destinada não deve se cansar de prestar contas aos moradores e informar também o que planeja fazer para ampliar e melhorar a rede de serviços na cidade.
Assim ganham todos.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Eleições 2010: propaganda eleitoral está liberada
Nos próximos meses, os brasileiros vão ouvir muitas propostas e terão o desafio de escolher os novos representantes do país. Está liberada a partir desta terça-feira (6/6) a propaganda para as eleições 2010
Nucleação em Imaruí: vereadores aprovam Moção de Repúdio
Moção de repúdio pela forma como está sendo tratado do Projeto de Nucleação de escolas foi aprovada ontem pelos vereadores de Imaruí. O texto foi endereçado ao prefeito Amarildo Souza (DEM) e à secretaria municipal de educação Rosane Gonçalves.
Representantes das comunidades lotaram o plenário da Câmara e também puderam se manifestar durante a sessão. O projeto prevê o fechamento de 14 das 19 escolas do município. Pais, alunos e professores são contrários a decisão por entender que serão necessários grandes deslocamentos para se chegar às escolas e em alguns casos por causa das condições precárias das estradas do município os estudantes podem até ficar sem condições de assistir as aulas.
Representantes das comunidades lotaram o plenário da Câmara e também puderam se manifestar durante a sessão. O projeto prevê o fechamento de 14 das 19 escolas do município. Pais, alunos e professores são contrários a decisão por entender que serão necessários grandes deslocamentos para se chegar às escolas e em alguns casos por causa das condições precárias das estradas do município os estudantes podem até ficar sem condições de assistir as aulas.
Eleições 2010: partidos registram candidaturas e propostas
Desde a semana passada os partidos políticos em Santa Catarina definiram os nomes e as coligações para disputar as eleições ao governo do Estado. Com isso as coordenações regionais estão se mobilizando e organizando as estratégias de campanha e a visibilidade do sul após as eleições em caso de vitória
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Votação da LDO pode esquentar em Capivari de Baixo
Vereadores de Capivari de Baixo reúnem-se nesta terça-feira às 9 horas para analisar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas outros assuntos podem esquentar a sessão. É possível até que a oposição ganhe o reforço de um vereador da situação. Assunto pode render mais durante o dia.
Eleitor é seletivo com mulheres e jovens
Será que essa vai ser a eleição das mulheres? Por coincidência no Brasil e aqui em Santa Catarina duas mulheres aparecem com chances de serem eleitas.
Mas o mesmo quadro não se repete nas eleições proporcionais, que tem os candidatos a deputado estadual e federal. O prazo para o registro de candidaturas das eleições de 2010 acabou hoje, agora, às 19 horas. Os partidos passaram as últimas semanas e dias discutindo coligações e nomes que seriam os candidatos. E uma das grandes dificuldades foi preencher a cota feminina das nominatas.
Pela legislação eleitoral, um terço das listas deve ser de mulheres. Ou seja, de cada três candidatos, uma deve ser mulher. Com essa exigência, teve candidato homem correndo o risco de ficar de fora da lista dos partidos.
Por que será que temos tão poucas mulheres dentro do cenário político? Será que a imagem da politica as afasta do processo? Isso é algo que o tempo ainda vai resolver, mas eu acho que o comportamento do eleitor também prevalece para que elas tenham tão pouco espaço.
Da mesma forma ocorre com os jovens. Para eles não existe nenhuma cota, mas os partidos também tem dificuldades para atrair novas lideranças e mais ainda que aceitem enfrentar uma eleição.
Alguns partidos já até identificaram que a péssima imagem do meio politico perante a população e o alto custo das campanhas afasta aqueles que tem interesse.
Mas mais uma vez, o comportamento do eleitor também é seletivo. Afinal de contas, quem nunca olhou para um jovem candidato e pensou: “o que esse menino está pensando?” “que atrevimento querer se misturar com gente experiente ou querer dizer que sabe como fazer”.
Pois é, a gente vive cobrando por renovação na política, mas não renova a nossa maneira de pensar. Enquanto isso, as velhas raposas continuam por aí. Se candidatando, se elegendo e ditando os rumos.
Mas o mesmo quadro não se repete nas eleições proporcionais, que tem os candidatos a deputado estadual e federal. O prazo para o registro de candidaturas das eleições de 2010 acabou hoje, agora, às 19 horas. Os partidos passaram as últimas semanas e dias discutindo coligações e nomes que seriam os candidatos. E uma das grandes dificuldades foi preencher a cota feminina das nominatas.
Pela legislação eleitoral, um terço das listas deve ser de mulheres. Ou seja, de cada três candidatos, uma deve ser mulher. Com essa exigência, teve candidato homem correndo o risco de ficar de fora da lista dos partidos.
Por que será que temos tão poucas mulheres dentro do cenário político? Será que a imagem da politica as afasta do processo? Isso é algo que o tempo ainda vai resolver, mas eu acho que o comportamento do eleitor também prevalece para que elas tenham tão pouco espaço.
Da mesma forma ocorre com os jovens. Para eles não existe nenhuma cota, mas os partidos também tem dificuldades para atrair novas lideranças e mais ainda que aceitem enfrentar uma eleição.
Alguns partidos já até identificaram que a péssima imagem do meio politico perante a população e o alto custo das campanhas afasta aqueles que tem interesse.
Mas mais uma vez, o comportamento do eleitor também é seletivo. Afinal de contas, quem nunca olhou para um jovem candidato e pensou: “o que esse menino está pensando?” “que atrevimento querer se misturar com gente experiente ou querer dizer que sabe como fazer”.
Pois é, a gente vive cobrando por renovação na política, mas não renova a nossa maneira de pensar. Enquanto isso, as velhas raposas continuam por aí. Se candidatando, se elegendo e ditando os rumos.
TSE garante filiação de Eduardo Moreira
Decisão do TSE, divulgada no final da tarde, garantiu a filiação do candidato a vice-governador Eduardo Moreira (PMDB). Liminar tranquiliza Moreira e o candidato ao governo Raimundo Colombo (DEM).
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Presidente do TSE concede liminar para suspender desfiliação partidária de candidato a vice-governador de SC
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Corrida ao TRE pode ter surpresas
Entre o que foi discutido, proposto e apresentado e o que será registrado hoje no TRE poderá haver grandes diferenças e surpresas.
O PP, por exemplo, perde em cima da hora uma forte candidatura à Câmara Federal, com a barração do deputado João Pizzolatti (PP) por causa da ficha suja.
Mas outro ponto é a cota feminina das chapas. Um terço deve ser de mulheres e neste ponto alguns nomes masculinos podem ser barrados e outros nomes femininos podem surgir como novidade.
Já a lista do TCE com nomes de quem teve problemas na prestação de contas, e que inclui o ex-prefeito de Tubarão, Carlos Stupp, não vai interferir no registro, mas cria a expectativa de como o TRE analisará os pedidos. Ansiedade para todos.
O PP, por exemplo, perde em cima da hora uma forte candidatura à Câmara Federal, com a barração do deputado João Pizzolatti (PP) por causa da ficha suja.
Mas outro ponto é a cota feminina das chapas. Um terço deve ser de mulheres e neste ponto alguns nomes masculinos podem ser barrados e outros nomes femininos podem surgir como novidade.
Já a lista do TCE com nomes de quem teve problemas na prestação de contas, e que inclui o ex-prefeito de Tubarão, Carlos Stupp, não vai interferir no registro, mas cria a expectativa de como o TRE analisará os pedidos. Ansiedade para todos.
Primeiro debate da campanha
Primeiro debate entre os candidatos ao governo de Santa Catarina foi realizado hoje em Criciúma, pela rádio Som Maior Premium. A condução foi do jornalista Adelor Lessa. Compareceram quatro candidatos: Ângela Amin (PP), Ideli Salvatti (PT), Raimundo Colombo (DEM) e Valmir Martins (PSol). Rogério Novaes (PV) justificou a ausência e Gilmar Salgado (PSTU) não foi convidado.
Pude ouvir algumas partes do debate. Ideli e Colombo se enfrentaram mais e Ângela preferiu perguntar para Valmir. Pelas redes sociais a repercussão dos simpatizantes de cada candidato é de que todos se saíram bem.
Como a campanha só começa oficialmente amanhã, no debate de hoje ninguém pediu votos.
Pude ouvir algumas partes do debate. Ideli e Colombo se enfrentaram mais e Ângela preferiu perguntar para Valmir. Pelas redes sociais a repercussão dos simpatizantes de cada candidato é de que todos se saíram bem.
Como a campanha só começa oficialmente amanhã, no debate de hoje ninguém pediu votos.
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Eleições 2010: Gilsara Hansen (PTB)
Dando sequência as entrevistas que a Unisul TV exibe com os pré-candidatos a deputado Federal, quem participa é a pastora Gilsara Hansen, pré-candidata pelo PTB
Todos os pré-candidatos a deputado federal, com domicílio eleitoral na Amurel, foram convidados pela Unisul TV para a realização da entrevista. Apenas o Deputado Federal, Edinho Bez (PMDB), por problemas na agenda, não pode estar presente nesta série
Todos os pré-candidatos a deputado federal, com domicílio eleitoral na Amurel, foram convidados pela Unisul TV para a realização da entrevista. Apenas o Deputado Federal, Edinho Bez (PMDB), por problemas na agenda, não pode estar presente nesta série
Ordem do dia na Câmara de Vereadores de Imaruí, 5/7
MATÉRIA DO PODER EXECUTIVO PARA LEITURA EM PLENÁRIO
– Projeto de Lei nº. 040/2010, de 1° de julho de 2010, “Altera a Lei n° 1.028/2005, e dá outras providências.
– Projeto de Lei nº. 041/2010, de 1° de julho de 2010, “Autoriza o Poder Executivo a abrir Crédito Especial Suplementar e dá outras providências.”
MATÉRIA DO PODER LEGISLATIVO PARA LEITURA EM PLENÁRIO
Projeto de Lei n° 010/2010, “Reconhece de Utilidade Pública a Associação Beneficente Comunitária Amigos de Bairro dos Moradores do Bairro Prainha (Abcabmbp), e dá outras providências.
MOÇÃO
Moção n° 02/2010, de Repúdio ao Senhor Amarildo Matos de Sousa, Prefeito Municipal, e a Senhora Rosane Cardoso Gonçalves, Secretária Municipal de Educação, pelo descaso com que está sendo tratado o Projeto de Nucleação das escolas.
MATÉRIA DO PODER LEGISLATIVO PARA DISCUSSÃO E DELIBERAÇÃO
– Projeto de Lei n° 05/2010, “Dispõe sobre o Programa de apoio às famílias de baixa renda atingidas por situações de emergência no município de Imaruí e dá outras providências.” (acompanhado de Parecer e Emenda Modificativa)
– Projeto de Lei n° 08/2010, “Institui normas para a denominação de edificações e logradouros públicos, e dá outras providências.” (acompanhado de Parecer)
- Projeto de Lei n° 09/2010, “Denomina Logradouro Público desta cidade e dá outras providências.” (acompanhado de Parecer)
– Projeto de Lei nº. 040/2010, de 1° de julho de 2010, “Altera a Lei n° 1.028/2005, e dá outras providências.
– Projeto de Lei nº. 041/2010, de 1° de julho de 2010, “Autoriza o Poder Executivo a abrir Crédito Especial Suplementar e dá outras providências.”
MATÉRIA DO PODER LEGISLATIVO PARA LEITURA EM PLENÁRIO
Projeto de Lei n° 010/2010, “Reconhece de Utilidade Pública a Associação Beneficente Comunitária Amigos de Bairro dos Moradores do Bairro Prainha (Abcabmbp), e dá outras providências.
MOÇÃO
Moção n° 02/2010, de Repúdio ao Senhor Amarildo Matos de Sousa, Prefeito Municipal, e a Senhora Rosane Cardoso Gonçalves, Secretária Municipal de Educação, pelo descaso com que está sendo tratado o Projeto de Nucleação das escolas.
MATÉRIA DO PODER LEGISLATIVO PARA DISCUSSÃO E DELIBERAÇÃO
– Projeto de Lei n° 05/2010, “Dispõe sobre o Programa de apoio às famílias de baixa renda atingidas por situações de emergência no município de Imaruí e dá outras providências.” (acompanhado de Parecer e Emenda Modificativa)
– Projeto de Lei n° 08/2010, “Institui normas para a denominação de edificações e logradouros públicos, e dá outras providências.” (acompanhado de Parecer)
- Projeto de Lei n° 09/2010, “Denomina Logradouro Público desta cidade e dá outras providências.” (acompanhado de Parecer)
sábado, 3 de julho de 2010
Por e-mail: Deputado estadual Valmir Comin (PP)
Nesta troca de mensagens o deputado estadual Valmir Comin (PP) avalia os três mandatos na Assembleia, fala sobre renovação e rodízio com os suplentes, entre outros assuntos
BLOG DO RAFAEL MATOS – O senhor encerra em 2010 o terceiro mandato na Alesc. Qual avaliação pode ser feita em relação aos dois primeiros?
VALMIR COMIN – Uma avaliação positiva, mas bastante frustrada por estarmos na oposição há oito anos e com muitas dificuldades na concretização de projetos. Eu tenho percorrido várias regiões catarinenses conhecendo um pouco mais das necessidades e anseios da população. Percebemos em todo lugar que é fundamental acontecer a descentralização de verdade, possibilitando às secretarias regionais uma autonomia orçamentária. Para isso precisamos enxugar a máquina e potencializar os serviços. É preciso pensar o Sul como um todo, buscando cada vez mais a integração das três microrregiões (Amurel, Amrec e Amesc), e o envolvendo no processo das universidades e das associações comerciais. Temos que pensar o macro. Lembro que a arrecadação no ano 2000 era de pouco mais de R$ 150 milhões, e hoje está em R$ 1,1 bilhão. Isso mostra que somos um Estado pujante, e com condições de melhorar muito a qualidade de vida do cidadão.
BRM – É difícil escolher um, mas entre os projetos de sua autoria, qual considera mais importante?
VC – Nós temos vários projetos que ajudaram a mudar a qualidade de vida da população catarinense, e como você frisou, é difícil escolher um. Então vou destacar três. Um é o projeto de lei que garante a cirurgia de redução de estômago pelo SUS para as pessoas consideradas obesas. O outro é relacionado a reconstituição da mama para as mulheres acometidas pelo câncer. Projeto de alcance social elevado, e que tem devolvido a auto estima aquelas mulheres que foram surpreendidas pela doença. Esses dois projetos trouxeram novamente a essas pessoas a auto-imagem e a vontade de viver. O terceiro é a Lei que prevê nova distribuição do ICMS aos municípios catarinenses, beneficiando mais de 95% das cidades. Isso vai significar mais dinheiro para os prefeitos de pequenas cidades, que sofrem com o aumento de serviços e a diminuição cada vez mais dos recursos. A partir de agora o imposto ficará na cidade onde o serviço é prestado, e não mais na sede da empresa.
BRM – O senhor há muito tempo discute a implantação de parques eólicos no estado. O que deve ser feito para que elas saiam do papel?
VC – Atualmente já são cinco parques eólicos no Estado de Santa Catarina. A primeira torre foi construída em Bom Jardim da Serra, onde agora está sendo construído um parque. É uma parceria público privada, e que, portanto, envolve capital externo, e que vai melhorar a geração de energia renovável. O caminho é esse. Além disso, um dado aponta que as correntes de ar existentes em Santa Catarina tem maior intensidade entre 18h e 24h, diferentemente do nordeste. Ou seja, exatamente no horário de pico. É preciso cada vez mais buscar esse tipo de investimento, para tornarmos viável o desenvolvimento sustentável a partir da energia limpa, pois temos que ter também a preocupação com o meio ambiente.
BRM – O PP tem dificuldades para encontrar candidatos a deputado federal. O senhor acha que isso pode prejudicar os candidatos a deputado estadual?
VC – Infelizmente nós não teremos nessa eleição a participação do ex-deputado federal Leodegar Tiscoski, que a pedido do presidente nacional do PP, Senador Francisco Dornelles, permaneceu no comando da secretaria nacional de saneamento, em Brasília. No entanto, essa brecha será preenchida com novos candidatos. Os vereadores André May, Deka, de Tubarão, e Giovani Zapellini, de Criciúma, já se inscreveram e provavelmente serão candidatos a Câmara Federal, sob pena de vermos os votos do partido progressista migrarem para outros partidos. É fundamental a representatividade da região sul na eleição de outubro. E a presença de palanque próprio com a nossa candidata Ângela Amin tende a fortalecer as candidaturas proporcionais.
BRM – Muito se fala em renovar na política, mas o senhor acha que está mais difícil encontrar novas lideranças que aceitem se candidatar?
VC – Está sim, principalmente pela descrença que há com uma parte da classe política. No entanto, em cada visita que faço tenho ratificado o meu orgulho de ser político. Sou deputado estadual no terceiro mandato, mas iniciei minha carreira política ainda na década de 1980, quando fui eleito vereador em Siderópolis. Hoje fala-se muito no projeto Ficha Limpa, e eu quero dizer que nesses mais de 20 anos de atuação, nunca recebi um processo que colocasse em suspeição o meu trabalho. O jovem tem que entrar na vida pública ao invés de desanimar na busca de um político perfeito. De vez em quando eles alegam não gostar de política e dizem que todos os políticos são iguais, e pode ser que dentro deles esteja um político perfeito.
BRM – O custo das campanhas assusta quem deseja entrar na política? Como a reforma política pode mudar isso?
VC – Com certeza. Na resposta anterior poderíamos acrescentar que esse fator também tem assustado quem tem alguma vontade de concorrer. A reforma política é fundamental para a continuidade da democracia no Brasil. Para isso é necessária uma mudança que permita orçamento de campanha público. Hoje em dia o gasto com mídia, por exemplo, é exorbitante. Além do mais não podemos permitir que existam tantos partidos no país. É preciso acabar com essa comercialização de siglas que servem apenas para negociação do tempo de televisão.
BRM – O que o senhor acha do revezamento entre eleitos e suplentes? Como isso é discutido dentro do PP?
VC – O Partido Progressista está há quase oito anos fora do Governo do Estado. E eu confesso que não é fácil fazer oposição atualmente numa administração onde a base governista tem poder de decisão e nós apenas assistimos a distribuição de recursos. Por todos esses fatores o PP decidiu realizar o rodízio da bancada como forma de oportunizarmos aos suplentes, e que também fizeram parte da nossa eleição, uma chance na Assembléia Legislativa. É muito importante esse relacionamento, principalmente para quem está na oposição. Eu tenho repetido por onde passo que quero voltar a ser deputado, mas na condição de situação. E a perspectiva é muito boa nesse sentido com a nossa candidata Ângela Amin. A convenção mostrou que o PP ainda é muito forte e que está pronto para voltar a administrar Santa Catarina.
BLOG DO RAFAEL MATOS – O senhor encerra em 2010 o terceiro mandato na Alesc. Qual avaliação pode ser feita em relação aos dois primeiros?
VALMIR COMIN – Uma avaliação positiva, mas bastante frustrada por estarmos na oposição há oito anos e com muitas dificuldades na concretização de projetos. Eu tenho percorrido várias regiões catarinenses conhecendo um pouco mais das necessidades e anseios da população. Percebemos em todo lugar que é fundamental acontecer a descentralização de verdade, possibilitando às secretarias regionais uma autonomia orçamentária. Para isso precisamos enxugar a máquina e potencializar os serviços. É preciso pensar o Sul como um todo, buscando cada vez mais a integração das três microrregiões (Amurel, Amrec e Amesc), e o envolvendo no processo das universidades e das associações comerciais. Temos que pensar o macro. Lembro que a arrecadação no ano 2000 era de pouco mais de R$ 150 milhões, e hoje está em R$ 1,1 bilhão. Isso mostra que somos um Estado pujante, e com condições de melhorar muito a qualidade de vida do cidadão.
BRM – É difícil escolher um, mas entre os projetos de sua autoria, qual considera mais importante?
VC – Nós temos vários projetos que ajudaram a mudar a qualidade de vida da população catarinense, e como você frisou, é difícil escolher um. Então vou destacar três. Um é o projeto de lei que garante a cirurgia de redução de estômago pelo SUS para as pessoas consideradas obesas. O outro é relacionado a reconstituição da mama para as mulheres acometidas pelo câncer. Projeto de alcance social elevado, e que tem devolvido a auto estima aquelas mulheres que foram surpreendidas pela doença. Esses dois projetos trouxeram novamente a essas pessoas a auto-imagem e a vontade de viver. O terceiro é a Lei que prevê nova distribuição do ICMS aos municípios catarinenses, beneficiando mais de 95% das cidades. Isso vai significar mais dinheiro para os prefeitos de pequenas cidades, que sofrem com o aumento de serviços e a diminuição cada vez mais dos recursos. A partir de agora o imposto ficará na cidade onde o serviço é prestado, e não mais na sede da empresa.
BRM – O senhor há muito tempo discute a implantação de parques eólicos no estado. O que deve ser feito para que elas saiam do papel?
VC – Atualmente já são cinco parques eólicos no Estado de Santa Catarina. A primeira torre foi construída em Bom Jardim da Serra, onde agora está sendo construído um parque. É uma parceria público privada, e que, portanto, envolve capital externo, e que vai melhorar a geração de energia renovável. O caminho é esse. Além disso, um dado aponta que as correntes de ar existentes em Santa Catarina tem maior intensidade entre 18h e 24h, diferentemente do nordeste. Ou seja, exatamente no horário de pico. É preciso cada vez mais buscar esse tipo de investimento, para tornarmos viável o desenvolvimento sustentável a partir da energia limpa, pois temos que ter também a preocupação com o meio ambiente.
BRM – O PP tem dificuldades para encontrar candidatos a deputado federal. O senhor acha que isso pode prejudicar os candidatos a deputado estadual?
VC – Infelizmente nós não teremos nessa eleição a participação do ex-deputado federal Leodegar Tiscoski, que a pedido do presidente nacional do PP, Senador Francisco Dornelles, permaneceu no comando da secretaria nacional de saneamento, em Brasília. No entanto, essa brecha será preenchida com novos candidatos. Os vereadores André May, Deka, de Tubarão, e Giovani Zapellini, de Criciúma, já se inscreveram e provavelmente serão candidatos a Câmara Federal, sob pena de vermos os votos do partido progressista migrarem para outros partidos. É fundamental a representatividade da região sul na eleição de outubro. E a presença de palanque próprio com a nossa candidata Ângela Amin tende a fortalecer as candidaturas proporcionais.
BRM – Muito se fala em renovar na política, mas o senhor acha que está mais difícil encontrar novas lideranças que aceitem se candidatar?
VC – Está sim, principalmente pela descrença que há com uma parte da classe política. No entanto, em cada visita que faço tenho ratificado o meu orgulho de ser político. Sou deputado estadual no terceiro mandato, mas iniciei minha carreira política ainda na década de 1980, quando fui eleito vereador em Siderópolis. Hoje fala-se muito no projeto Ficha Limpa, e eu quero dizer que nesses mais de 20 anos de atuação, nunca recebi um processo que colocasse em suspeição o meu trabalho. O jovem tem que entrar na vida pública ao invés de desanimar na busca de um político perfeito. De vez em quando eles alegam não gostar de política e dizem que todos os políticos são iguais, e pode ser que dentro deles esteja um político perfeito.
BRM – O custo das campanhas assusta quem deseja entrar na política? Como a reforma política pode mudar isso?
VC – Com certeza. Na resposta anterior poderíamos acrescentar que esse fator também tem assustado quem tem alguma vontade de concorrer. A reforma política é fundamental para a continuidade da democracia no Brasil. Para isso é necessária uma mudança que permita orçamento de campanha público. Hoje em dia o gasto com mídia, por exemplo, é exorbitante. Além do mais não podemos permitir que existam tantos partidos no país. É preciso acabar com essa comercialização de siglas que servem apenas para negociação do tempo de televisão.
BRM – O que o senhor acha do revezamento entre eleitos e suplentes? Como isso é discutido dentro do PP?
VC – O Partido Progressista está há quase oito anos fora do Governo do Estado. E eu confesso que não é fácil fazer oposição atualmente numa administração onde a base governista tem poder de decisão e nós apenas assistimos a distribuição de recursos. Por todos esses fatores o PP decidiu realizar o rodízio da bancada como forma de oportunizarmos aos suplentes, e que também fizeram parte da nossa eleição, uma chance na Assembléia Legislativa. É muito importante esse relacionamento, principalmente para quem está na oposição. Eu tenho repetido por onde passo que quero voltar a ser deputado, mas na condição de situação. E a perspectiva é muito boa nesse sentido com a nossa candidata Ângela Amin. A convenção mostrou que o PP ainda é muito forte e que está pronto para voltar a administrar Santa Catarina.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Segunda é o dia de confirmar candidaturas
A segunda-feira (5/7) promete ser de muita correria para quem quer confirmar a candidatura a algum cargo. Mesmo com todas as certidões negativas em mãos tem pré-candidato que pode ficar de fora das listas na última hora.
Até lá estarão em questão as cotas de candidatas mulheres e também as vagas disponíveis para cada partido dentro das coligações. Por este motivos fica quase impossível garantir o nome dos pré-candidatos.
O vereador tubaronense Deka May (PP) é um deles. Segue segunda-feira com todos os documentos necessários para registrar a candidatura a deputado federal, mas dependendo das decisões partidárias pode não ser candidato.
– São muitos documentos exigidos, mas pelo menos sabemos que estamos com a ficha limpa – diz o sempre bem humorado vereador.
Até lá estarão em questão as cotas de candidatas mulheres e também as vagas disponíveis para cada partido dentro das coligações. Por este motivos fica quase impossível garantir o nome dos pré-candidatos.
O vereador tubaronense Deka May (PP) é um deles. Segue segunda-feira com todos os documentos necessários para registrar a candidatura a deputado federal, mas dependendo das decisões partidárias pode não ser candidato.
– São muitos documentos exigidos, mas pelo menos sabemos que estamos com a ficha limpa – diz o sempre bem humorado vereador.
LDO encerra discussões do semestre na Câmara de Capivari de Baixo
Vereadores de Capivari de Baixo tiveram na terça-feira (29/6) a última Sessão Ordinária do semestra para assuntos de trâmites normais. As próximas duas sessões serão para análise e votação da Lei de Diretrizes Orçamentaria (LDO) e depois recesso.
Eleições 2010: Arlei da Silva (PPS)
Em breve começam as campanhas eleitorais, mas antes desse período você conhece os pré candidatos a deputado estadual da região. Hoje é a vez de Arlei da Silva (PPS)
Todos os pré-candidatos a deputado estadual, com domicílio eleitoral na Amurel, foram convidados pela Unisul TV para a realização da entrevista. Apenas o pré-candidato Cleosmar Fernandes (PR) e a deputada estadual Ada de Luca (PMDB), que concorrerá a reeleição, não puderam participar por problemas de agenda
Todos os pré-candidatos a deputado estadual, com domicílio eleitoral na Amurel, foram convidados pela Unisul TV para a realização da entrevista. Apenas o pré-candidato Cleosmar Fernandes (PR) e a deputada estadual Ada de Luca (PMDB), que concorrerá a reeleição, não puderam participar por problemas de agenda
São Martinho: falta de servidores gera polêmica no município
Em São Martinho, estão faltando funcionários na prefeitura. A maioria deles está de licença, e o problema é que a oposição é contrária a abertura de um novo processo de trabalho temporário
Aprendendo com Odorico
Acho que vou gastar os próximos dias lendo um pouco de O Bem Amado pra ver se descubro onde esses políticos aprenderam a fazer tanto rolo. Já consegui uma cópia de “Sucupira, Ame-a ou Deixe-a”, de Dias Gomes. Tenho certeza de que a leitura será bem mais divertida e prazerosa do que toda essa maracutaia vista nos últimos dias. Mas o que eu gostaria de saber mesmo é o conteúdo das negociações que ninguém vai querer revelar sobre estas coligações. Alguém viu por aí eles falarem em propostas? Só ouvimos falar em nomes, cargos e manobras. O eleitor precisará cobrar isso. Só assim pra mudar alguma coisa.
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