O relato do secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, sobre a situação financeira de Santa Catarina gerou temor e apreensão na
Alesc esta semana. Ele afastou, em princípio, o risco de atraso no pagamento do salário do funcionalismo público, mas reconheceu que o Estado precisa de um empréstimo de $ 1 bilhão de dólares para equilibrar as contas. Isso mesmo, você leu certo, cerca de R$ 4 bilhões de reais (fora os juros que isso vai gerar).
De acordo com o secretário, o estado chegou em 31 de dezembro de 2018 com R$ 21 bilhões de dívidas com bancos e União. Desse total, é necessário pagar entre R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões nos próximos quatro anos. O valor é incerto por causa da variação da taxa Selic e do dólar.
Trazendo a situação para quem não vive com o dinheiro dos outros, já pensou uma empresa ou um cidadão que sempre gasta demais, e quando aperta vai no banco fazer um empréstimo, sem preocupação com quem vai pagar a conta? Até quando os gestores públicos vão continuar agindo como se não houvesse amanhã?
Na conta do povo
Até onde consigo entender, sempre vejo o governo fazendo propostas para que a população pague a conta. Quando é que eles vão propor medidas que acabem com a mordomia e sirvam de exemplo de que algo está mudando. Outros países em crise assumiram medidas radicais para estancar o déficit das contas públicas. Aqui, parece que a conta da crise só deve ter um pagador, o cidadão comum.
Receitas em alta
Os municípios da
Amurel fecharam o mês de março com alta nos recursos oriundos das Receitas Constitucionais. Os valores recebidos foram 5% maior que o mesmo período em 2018, tendo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como maior valor, com alta de 12,1% e passando de R$ 60 milhões.
Públicas e privadas
– Tramita na Câmara dos Deputados Projeto de Lei que concede seguro-desemprego no valor de um salário mínimo, por até três meses, ao pescador artesanal impedido de exercer a atividade por causa de condições climáticas ou meteorológicas desfavoráveis.
– De 9 a 11 de abril Buenos Aires vira o centro de negócios para os fornecedores da indústria de confecção na América do Sul. Cerca de 95 expositores esperam 9 mil visitantes de todo o mundo na Emitex.
– Três unidades da
BRF em Santa Catarina (Faxinal dos Guedes, Capinzal e Herval D’Oeste) atingiram as metas anuais de redução do número de acidentes com e sem afastamento, diminuição do índice de absenteísmo e aderência ao plano de produção. Como prêmio, participaram do sorteio de veículos 0 KM.