A espera por novas obras de dragagem no Rio Tubarão completa TRINTA e SEIS anos nesta segunda-feira. É muito tempo e não há nenhuma previsão para que esta contagem tenha fim.
Dentro desse problema as margens na área urbana da cidade continuam sem cuidados. Depois de uma postagem publicada aqui no blog meses atrás, alguns pontos foram demarcados apenas. Nenhum cuidado foi tomado e as crateras seguem crescendo.
Será preciso um desses buracos engolirem a avenida Presidente Getúlio Vargas? Até quando vai este descaso? O seminário anual sobre a enchente tem ajudado a manter o assunto vivo, mas a mobilização em torno das soluções precisa ser maior, bem maior. Ou vamos contar mais 36 anos?
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Cratera preocupante
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Energia própria
Temos em nossa região alguns exemplos de quem não espera pela vontade do poder público para fazer algo acontecer. Um dos empreendimentos turísticos de maior sucesso regional, a Fluss Haus, é um desses casos. Já pensou se eles dependessem do asfalto chegar na comunidade de Vargem do Cedro, em São Martinho, para ter algum movimento? Pois agora, o local tem até uma pequena usina de energia fotovoltaica para consumo próprio. O projeto foi executado pela Prisma Energia Solar. Parece que no verão a capacidade de geração pode chegar a 1 MW. Isso é capaz de atender as necessidades atuais e garantir também energia para o próximo projeto que é a construção de um hotel. Energia é o que não falta para a família Feuser.
Programa renovado
O Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco no estado de Santa Catarina será renovado. A assinatura do convênio será nesta segunda-feira (19) na sede da Secretaria da Agricultura e Pesca, em Florianópolis. O programa incentiva a diversificação e a otimização no aproveitamento dos recursos das propriedades e envolve produtores de tabaco de toda a Região Sul. Há incentivo à prática de uma segunda colheita anual, com a semeadura de grãos e pastagem nas áreas onde foi plantado e colhido o tabaco.
500 maiores
Porto Alegre recebe nesta terça-feira (20) a cerimônia de premiação das empresas vencedoras do ranking Grandes & Líderes – 500 Maiores do Sul 2018. O evento é promovido pela Revista Amanhã e PwC Brasil. Na ranking de 2017, a Bunge Alimentos, de Gaspar, foi a empresa catarinense melhor colocada, figurando em 2º lugar. De Tubarão, a Unisul estava na posição 237º (queda de 20 posições em relação a 2016). Do Sul do Estado, a maior empresa foi a Giassi Adm. de Bens S/A, de Içara, em 68º lugar.
Aproximados
Depois da nota da semana passada sobre a distância do governador eleito Carlos Moisés (PSL) dos movimentos partidários e o esclarecimento, via assessoria de imprensa, da ausência dele nas fotos do encontro estadual (não ficou até o final por causa de outros compromissos), esta foi bem diferente. Moisés e o presidente estadual da sigla, Lucas Esmeraldino, estiveram juntos em diversos eventos em Brasília.
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Distantes ou não
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Distantes ou não
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Defesa dos lados
Empregados e patrões dificilmente estão do mesmo lado. Em época de eleições, por exemplo, um candidato até pode unir as duas preferências, mas depois de eleito, e quando começa a agir, este político tratará de separar estas tribos.
É muito difícil garantir direitos e deveres que possam agradar as duas classes.
Talvez um empregado só vá sentir os problemas dos patrões no dia que for um. E o empregador irá pensar diferente se um dia precisar acordar do outro lado.
A ideia geral que se tem no Brasil é a de que empregados têm todos os direitos garantidos e aos patrões cabem todos os deveres. Por isso, talvez, se demonizou a Justiça Trabalhista e o agora futuramente extinto Ministério do Trabalho. Prega-se então que para melhorar tudo e para gerar empregos a solução é acabar com eles.
Mas será que o que correto não seria corrigir o que está errado? Aprimorar ainda mais aquilo que funciona? Equilibrar os direitos?
É muito difícil garantir direitos e deveres que possam agradar as duas classes.
Talvez um empregado só vá sentir os problemas dos patrões no dia que for um. E o empregador irá pensar diferente se um dia precisar acordar do outro lado.
A ideia geral que se tem no Brasil é a de que empregados têm todos os direitos garantidos e aos patrões cabem todos os deveres. Por isso, talvez, se demonizou a Justiça Trabalhista e o agora futuramente extinto Ministério do Trabalho. Prega-se então que para melhorar tudo e para gerar empregos a solução é acabar com eles.
Mas será que o que correto não seria corrigir o que está errado? Aprimorar ainda mais aquilo que funciona? Equilibrar os direitos?
Nos outros cantos
Para fazer parecer a nossa proposta uma boa ideia, é muito comum dizer que tal coisa é o que tem de mais moderno em outros países. Quem nunca utilizou desta tática? Pois Justiça do Trabalho e Ministério do Trabalho (MT) existem também em países desenvolvidos, sim. E nem sempre os direitos garantidos por lá são iguais ou melhores.No Japão
No Japão os trabalhadores têm direito a 10 dias de férias remuneradas. Mas até este ano, as empresas só eram obrigadas a conceder o período se o funcionário pedisse. E imagine, pedir pra tirar férias não era algo visto com bons olhos. Somente após uma mudança de regra é que as empresas passaram a ser obrigadas a conceder as férias, mesmo que o funcionário não as solicite.Ranking Você S/A
A Cerâmica Portinari é a única empresa do sul do estado de Santa Catarina que aparece no tradicional ranking da revista Você S/A sobre as 150 melhores para trabalhar. Outras dez companhias foram citadas no levantamento anual realizado pela publicação da Editora Abril em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA).
Distantes ou não
Repercute muito entre colunistas políticos estaduais o distanciamento do governador eleito Carlos Moisés dos dirigentes do PSL, partido onde se elegeu. A nomeação de um grupo de transição técnico e sem políticos alimenta a situação de distância. Outra contribuição para esta tese foi a divulgação do encontro estadual realizado na última sexta-feira. Para a imprensa foram distribuídas três fotos. Moisés aparece somente em uma. No mínimo curioso.
Após a publicação desta nota, a assessoria de imprensa do partido enviou o seguinte esclarecimento:
"O governador eleito Carlos Moisés não conseguiu ficar até o final da reunião, pois tinha um outro compromisso. Ele chegou cedo, participou da reunião com a executiva estadual, logo após da reunião com membros da executiva estadual, os deputados eleitos e suplentes e, por fim, da reunião com os presidentes/representantes da executiva. Só não conseguiu permanecer até o final do encontro, sendo então, que a vice-governadora eleita Daniela Reinehr, continuou o representando na reunião."
Após a publicação desta nota, a assessoria de imprensa do partido enviou o seguinte esclarecimento:
"O governador eleito Carlos Moisés não conseguiu ficar até o final da reunião, pois tinha um outro compromisso. Ele chegou cedo, participou da reunião com a executiva estadual, logo após da reunião com membros da executiva estadual, os deputados eleitos e suplentes e, por fim, da reunião com os presidentes/representantes da executiva. Só não conseguiu permanecer até o final do encontro, sendo então, que a vice-governadora eleita Daniela Reinehr, continuou o representando na reunião."
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Eu cansei... me rendo, por Leonardo Haberkorn
Na postagem de hoje, peço licença para publicar o texto de um jornalista e escritor uruguaio que na última semana se despediu das salas de aula. Leonardo Haberkorn desistiu de lecionar aulas no curso de Comunicação na Universidade ORT, em Montevidéu, por meio desta carta que moveu o mundo da educação.
Depois de muitos, muitos anos, hoje eu lecionei na Universidade pela última vez. Eu me cansei de lutar contra celulares, contra o Whatsapp e o Facebook. Eles me bateram. Me rendo. Eu jogo a toalha. Eu me cansei de falar sobre coisas que eu amo com caras que não podem tirar a visão de um telefone que nunca deixa de receber selfies.
----------------------------------
Claro, é verdade, nem todo mundo é assim. Mas cada vez mais eles são mais. Até três ou quatro anos atrás, o pedido de deixar o telefone de lado por 90 minutos, mesmo que apenas para evitar ser rude, ainda tivesse algum efeito.
Hoje não mais. Pode ser eu. Pode ser que eu tenha me desgastado nesse combate. Ou que esteja fazendo algo errado.
Mas há algo verdadeiro: muitos desses caras não estão cientes de quão ofensivos e irritantes eles são. Além disso, é cada vez mais difícil explicar como o jornalismo funciona diante de pessoas que não consomem ou têm a sensação de estarem sendo informadas.
Esta semana na aula o tema Venezuela saiu. Apenas um estudante em 20 poderia dizer o básico do conflito. O muito básico. O resto não teve a menor ideia. Perguntei-lhes se sabiam quem era o uruguaio que estava no meio daquela tempestade.
Obviamente, nenhum deles sabia.
Eu perguntei se eles sabiam quem é Almagro. Silêncio. Do fundo da sala, uma garota solitária gaguejou: não era o chanceler? Assim, com tudo. O que está acontecendo na Síria? Silêncio. Qual partido é mais liberal, ou é mais para ‘à esquerda’ nos Estados Unidos, os Democratas ou os Republicanos? Silêncio.
Você sabe quem é Vargas Llosa?
"Sim!”
Alguém leu algum de seus livros? Não ninguém. Lamento que os jovens não podem deixar o celular, nem mesmo na aula. Conectar pessoas tão desinformadas com o jornalismo é complicado.
É como ensinar botânica a alguém que vem de um planeta onde os vegetais não existem. Em um exercício em que tiveram que sair para procurar uma notícia na rua, um aluno retornou com a notícia de que jornais e revistas ainda são vendidos nas ruas.
Chega um momento em que ser um jornalista joga contra você. Porque um é treinado para se colocar no lugar do outro, cultiva a empatia como uma ferramenta básica de trabalho.
E então você vê que esses caras que ainda têm a inteligência, a simpatia e o calor comum os enganaram, que a culpa não é apenas deles. Que a ignorância, o desinteresse e a alienação não nasceram sozinhas.
Eles foram mortos pela curiosidade e que, com cada professor que parou de corrigir erros ortográficos, eles aprenderam que tudo dá mais ou menos o mesmo.
Então, quando você entende que eles também são vítimas, quase sem perceber, eles baixam a guarda.
E o ruim acaba sendo aprovado como medíocre; o medíocre passa como bom; e o bom, nas poucas vezes em que chega, é celebrado como se fosse brilhante. Eu não quero fazer parte desse círculo perverso. Eu nunca fui assim e não serei.
O que eu faço sempre gostei de fazer bem. O melhor possível. E não suporto o desinteresse em todas as perguntas que faço e respondem com silêncio. Silêncio. Silêncio. Silêncio.
Eles queriam que a aula terminasse. Eu também.”
Link do texto original
“Eu cansei... me rendo
Depois de muitos, muitos anos, hoje eu lecionei na Universidade pela última vez. Eu me cansei de lutar contra celulares, contra o Whatsapp e o Facebook. Eles me bateram. Me rendo. Eu jogo a toalha. Eu me cansei de falar sobre coisas que eu amo com caras que não podem tirar a visão de um telefone que nunca deixa de receber selfies.
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Claro, é verdade, nem todo mundo é assim. Mas cada vez mais eles são mais. Até três ou quatro anos atrás, o pedido de deixar o telefone de lado por 90 minutos, mesmo que apenas para evitar ser rude, ainda tivesse algum efeito.
Hoje não mais. Pode ser eu. Pode ser que eu tenha me desgastado nesse combate. Ou que esteja fazendo algo errado.
Mas há algo verdadeiro: muitos desses caras não estão cientes de quão ofensivos e irritantes eles são. Além disso, é cada vez mais difícil explicar como o jornalismo funciona diante de pessoas que não consomem ou têm a sensação de estarem sendo informadas.
Esta semana na aula o tema Venezuela saiu. Apenas um estudante em 20 poderia dizer o básico do conflito. O muito básico. O resto não teve a menor ideia. Perguntei-lhes se sabiam quem era o uruguaio que estava no meio daquela tempestade.
Obviamente, nenhum deles sabia.
Eu perguntei se eles sabiam quem é Almagro. Silêncio. Do fundo da sala, uma garota solitária gaguejou: não era o chanceler? Assim, com tudo. O que está acontecendo na Síria? Silêncio. Qual partido é mais liberal, ou é mais para ‘à esquerda’ nos Estados Unidos, os Democratas ou os Republicanos? Silêncio.
Você sabe quem é Vargas Llosa?
"Sim!”
Alguém leu algum de seus livros? Não ninguém. Lamento que os jovens não podem deixar o celular, nem mesmo na aula. Conectar pessoas tão desinformadas com o jornalismo é complicado.
É como ensinar botânica a alguém que vem de um planeta onde os vegetais não existem. Em um exercício em que tiveram que sair para procurar uma notícia na rua, um aluno retornou com a notícia de que jornais e revistas ainda são vendidos nas ruas.
Chega um momento em que ser um jornalista joga contra você. Porque um é treinado para se colocar no lugar do outro, cultiva a empatia como uma ferramenta básica de trabalho.
E então você vê que esses caras que ainda têm a inteligência, a simpatia e o calor comum os enganaram, que a culpa não é apenas deles. Que a ignorância, o desinteresse e a alienação não nasceram sozinhas.
Eles foram mortos pela curiosidade e que, com cada professor que parou de corrigir erros ortográficos, eles aprenderam que tudo dá mais ou menos o mesmo.
Então, quando você entende que eles também são vítimas, quase sem perceber, eles baixam a guarda.
E o ruim acaba sendo aprovado como medíocre; o medíocre passa como bom; e o bom, nas poucas vezes em que chega, é celebrado como se fosse brilhante. Eu não quero fazer parte desse círculo perverso. Eu nunca fui assim e não serei.
O que eu faço sempre gostei de fazer bem. O melhor possível. E não suporto o desinteresse em todas as perguntas que faço e respondem com silêncio. Silêncio. Silêncio. Silêncio.
Eles queriam que a aula terminasse. Eu também.”
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