A série de entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Tubarão termina nesta sexta-feira (18/12), com a participação do represente do PSD, atual secretário regional Caio Tokarski
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
O que derrete pode solidificar
De tempos em tempos surgem termos e expressões para explicar determinadas situações. Por exemplo, no futebol se falava em atacar e agora é mais moderno falar agredir o adversário.
No cenário político o termo da moda é derreter. A popularidade da presidente Dilma Roussef derreteu em 2016. A economia também derreteu e se perderam todos os ganhos dos últimos anos.
Na questão local, fala-se que a intenção de voto no prefeito Olavio Falchetti também estaria derretida. Pesquisas internas dos partidos indicam esta situação o que deixa os pré-candidatos de oposição motivados.
Mas o que não se pode esquecer é que o que derrete pode voltar a ficar sólido. Ou seja, as chances de reeleição de Falchetti podem crescer em 2016 se os partidos de oposição não encontrarem um jeito de se entender.
Num cenário de quatro candidaturas fortes a avaliação é de que as chances de vitória do petista aumentam. E por isso, o grande desafio para a oposição é evitar a divisão.
O problema é chegar a um entendimento. Será que PSDB e PP voltam a formar uma aliança que já venceu três eleições na cidade? E como ficariam PMDB e PSD nesta história? Pode haver uma chapa com PSDB e PMDB e outra com PP e PSD? É difícil imaginar um desenho que contemple todos os interesses, mas todos sabem que a divisão só é favorável a Falchetti.
É claro que Olavio Falchetti (PT) tem outros problemas que podem lhe prejudicar. A rejeição das contas de 2014 pelo Tribunal de Contas do Estado é a bomba de fim de ano que ele não queria. Vai ter ainda como se explicar e tentar mudar este parecer, mas se não conseguir, e a Câmara de Vereadores também votar pela rejeição vai ficar inelegível para as eleições e aí o caminho estará livre para os adversários.
Enfim, uma virada de ano cheia de interrogações no cenário político tubaronense.
No cenário político o termo da moda é derreter. A popularidade da presidente Dilma Roussef derreteu em 2016. A economia também derreteu e se perderam todos os ganhos dos últimos anos.
Na questão local, fala-se que a intenção de voto no prefeito Olavio Falchetti também estaria derretida. Pesquisas internas dos partidos indicam esta situação o que deixa os pré-candidatos de oposição motivados.
Mas o que não se pode esquecer é que o que derrete pode voltar a ficar sólido. Ou seja, as chances de reeleição de Falchetti podem crescer em 2016 se os partidos de oposição não encontrarem um jeito de se entender.
Num cenário de quatro candidaturas fortes a avaliação é de que as chances de vitória do petista aumentam. E por isso, o grande desafio para a oposição é evitar a divisão.
O problema é chegar a um entendimento. Será que PSDB e PP voltam a formar uma aliança que já venceu três eleições na cidade? E como ficariam PMDB e PSD nesta história? Pode haver uma chapa com PSDB e PMDB e outra com PP e PSD? É difícil imaginar um desenho que contemple todos os interesses, mas todos sabem que a divisão só é favorável a Falchetti.
É claro que Olavio Falchetti (PT) tem outros problemas que podem lhe prejudicar. A rejeição das contas de 2014 pelo Tribunal de Contas do Estado é a bomba de fim de ano que ele não queria. Vai ter ainda como se explicar e tentar mudar este parecer, mas se não conseguir, e a Câmara de Vereadores também votar pela rejeição vai ficar inelegível para as eleições e aí o caminho estará livre para os adversários.
Enfim, uma virada de ano cheia de interrogações no cenário político tubaronense.
Eleições 2016: Paulo Garcia é o pré-candidato do PPS
Dando sequência a série de entrevistas com pré-candidatos a prefeito de Tubarão de 2016. O convidado é o representante do PPS, Paulo Garcia
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Subvenções (ainda!)
O bloqueio de bens de cinco pessoas de Imbituba investigadas por fraudes no uso de subvenções públicas dá alguma esperança no processo que vem sendo investigado desde 2009. Mas o fato é que é tudo muito lento e muita gente ainda precisa dar explicações sobre como foram usados os recursos.
Só para relembrar, mais de mil instituições, entre elas algumas organizações não-governamentais de fachada, foram chamadas para dar explicações sobre o uso de quase R$ 64 milhões doados pelos contribuintes ao Fundo Social. Destas, 111 não conseguiram comprovar a utilização dos recursos e devem devolver o que receberam. A Unisul TV mostrou ainda em 2010 alguns casos da região como uma festa natalina que não existiu e compra de lanches em Laguna.
Mas o tempo passa e o assunto cai no esquecimento. Com os bloqueios de ontem, teve investigado que tinha mais de R$ 200 mil em conta bancária. A medida judicial teve o objetivo de evitar que estas pessoas se desfaçam dos bens. Mas desde 2009, imagine quanta gente já não deu fim no dinheiro recebido? É muita lentidão e pouca explicação até agora.
Só para relembrar, mais de mil instituições, entre elas algumas organizações não-governamentais de fachada, foram chamadas para dar explicações sobre o uso de quase R$ 64 milhões doados pelos contribuintes ao Fundo Social. Destas, 111 não conseguiram comprovar a utilização dos recursos e devem devolver o que receberam. A Unisul TV mostrou ainda em 2010 alguns casos da região como uma festa natalina que não existiu e compra de lanches em Laguna.
Mas o tempo passa e o assunto cai no esquecimento. Com os bloqueios de ontem, teve investigado que tinha mais de R$ 200 mil em conta bancária. A medida judicial teve o objetivo de evitar que estas pessoas se desfaçam dos bens. Mas desde 2009, imagine quanta gente já não deu fim no dinheiro recebido? É muita lentidão e pouca explicação até agora.
Responsabilização
Um favor que a justiça poderia fazer também é responsabilizar alguém pelas mortes ocorridas na BR-101 por conta das obras de duplicação. A falta de planejamento e organização das autoridades é apontada por muitos como a responsável por alguns acidentes, como aquele ocorrido aqui em Tubarão na semana passada e que teve como vítima um casal que estava parado na fila. Entregam ponte e túnel, mas o gargalo continua. Salve-se quem puder, porque neste verão o problema vai ser grande.
Sul na espera por radar meteorológico
Governador Raimundo Colombo (PSD) reuniu ontem em Florianópolis alguns colunistas e comentaristas do interior do estado e nós estivemos lá representando a Unisul TV, e os jornais Diário do Sul e Folha, onde eu também escrevo. Junto com o secretário de Defesa Civil Milton Hobus lançou um edital para compra de Radar Meteorológico do Oeste. O Sul será a próxima região a ser contemplada, cobrindo desta foram 100% do Estado. O radar do Oeste tem previsão para começar a funcionar em 2017 e o do Sul até o final do mandato em 2018. Enquanto isso a gente fica na torcida para que o clima também seja paciente e colabora com essa espera.
Eleições 2016: Carlos Stüpp é o pré-candidato do PSDB
Dando sequência as entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Tubarão em 2016, o programa Café Com Notícias recebeu Carlos Stüpp (PSDB)
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Eleições 2016: Deka May é o pré-candidato do PP
Dando sequência a série de entrevistas com pré-candidatos a prefeito de Tubarão de 2016. O convidado é o representante do Partido Progressista (PP) Deka May
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Eleições 2016: Edinho Bez é o pré-candidato do PMDB
Dando sequência as entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Tubarão em 2016. O convidado do programa Café Com Notícias da Unisul TV, foi o deputado federal Edinho Bez (PMDB)
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Sociedade com mandato
Quem assistiu a alguma imagem dos trabalhos na Câmara dos Deputados, em Brasília, deve ter visto o tamanho da confusão em que estamos metidos. Seja no Conselho de Ética ou no Plenário tudo é feito na base da enrolação, manobras regimentares e até mesmo no grito ou no braço.
Enquanto isso, nada se resolve e o jogo de interesses pessoais prevalece.
No Conselho de Ética, se tenta cassar o mandato do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), que por sua vez autorizou o processo de impeachment para cassar o mandato a presidente da república Dilma Roussef (PT).
A gente até pode se perguntar o motivo dessas figuras públicas agirem desta maneira. Mas a resposta, às vezes, é bem simples. Nós os colocamos lá por meio do voto.
Mais lamentável ainda é nos darmos conta de que eles representam a nossa sociedade. Não dá apenas para dizer que a culpa é dos políticos e da corrupção.
Temos que lembrar, que a grande maioria das pessoas que hoje tem um cargo eletivo, de vereador a presidente, um dia foi um membro da sociedade sem cargo. Mas hoje estão lá, escolhidos pelo voto, professores, advogados, jornalistas, agricultores, comerciantes, médicos, enfermeiros, sindicalistas e representantes das mais diversas profissões.
A grande pergunta é: a corrupção e o mau comportamento político só atingiu estas pessoas depois que elas foram eleitas? Se antes elas eram figuras exemplares na sociedade, ao ponto de merecer o voto do eleitor, deixaram de ser somente porque venceram uma eleição?
Por onde eu converso sobre isso, me dizem que está difícil escolher entre os candidatos que se apresentam, que todo político é corrupto e coisa e tal. Mas eu ainda quero acreditar que tem gente boa tentado se eleger por aí, o problema é que nem sempre consegue. E a culpa disso é de um sistema que primeiro privilegia quem já faz parte dele, e depois de quem vende o voto. O resultado disso está nessa bagunça em que estamos.
Enquanto isso, nada se resolve e o jogo de interesses pessoais prevalece.
No Conselho de Ética, se tenta cassar o mandato do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), que por sua vez autorizou o processo de impeachment para cassar o mandato a presidente da república Dilma Roussef (PT).
A gente até pode se perguntar o motivo dessas figuras públicas agirem desta maneira. Mas a resposta, às vezes, é bem simples. Nós os colocamos lá por meio do voto.
Mais lamentável ainda é nos darmos conta de que eles representam a nossa sociedade. Não dá apenas para dizer que a culpa é dos políticos e da corrupção.
Temos que lembrar, que a grande maioria das pessoas que hoje tem um cargo eletivo, de vereador a presidente, um dia foi um membro da sociedade sem cargo. Mas hoje estão lá, escolhidos pelo voto, professores, advogados, jornalistas, agricultores, comerciantes, médicos, enfermeiros, sindicalistas e representantes das mais diversas profissões.
A grande pergunta é: a corrupção e o mau comportamento político só atingiu estas pessoas depois que elas foram eleitas? Se antes elas eram figuras exemplares na sociedade, ao ponto de merecer o voto do eleitor, deixaram de ser somente porque venceram uma eleição?
Por onde eu converso sobre isso, me dizem que está difícil escolher entre os candidatos que se apresentam, que todo político é corrupto e coisa e tal. Mas eu ainda quero acreditar que tem gente boa tentado se eleger por aí, o problema é que nem sempre consegue. E a culpa disso é de um sistema que primeiro privilegia quem já faz parte dele, e depois de quem vende o voto. O resultado disso está nessa bagunça em que estamos.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Eleições 2016: Olavio Falchetti é o pré-candidato do PT
Dando sequência as entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Tubarão em 2016. O convidado é o atual prefeito, Olavio Falchetti (PT)
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Uma chance ao parlamentarismo
Na semana passada falei aqui que esta história de voltar a ter as eleições em cédulas de papel, era uma boa oportunidade para acabar com as eleições a cada dois anos.
Agora, com este novo processo de impeachment, também temos uma nova oportunidade de discutir a troca de presidencialismo pelo parlamentarismo. No parlamentarismo, a troca de um governo poderia ser menos traumática do que é no presidencialismo.
Como se sabe, no parlamentarismo, o primeiro ministro é a figura responsável pelos principais atos de gestão do governo. Mas não tem um mandato pré-determinado. Pode ser destituido a qualquer hora pelo parlamento. Este primeiro ministro será escolhido pelo partido ou coligação que tiver maior representação no parlamento.
Se houver necessidade de troca, escolhe-se um novo líder entre esta base. Não há no parlamentarismo, um primeiro ministro sem apoio do congresso.
Neste sistema, teríamos também um parlamento eleito pelo voto distrital. Todas as regiões saberiam quem são os seus verdadeiro representantes. As campanhas eleitorais seriam mais baratas.
É claro que esta discussão não cabe exatamente agora, quando que é necessário decidir pelo sim ou pelo não do impeachment da presidente Dilma Roussef. Mas os brasileiros que pedem uma definição sobre o assunto, devem continuar a pressão para que o sistema político seja revisto.
Não é possível, por exemplo, que os senhores deputados possam entrar em recesso parlamentar na hora que o circo está pegando fogo. Este processo de impeachment não pode ficar para depois do Carnaval, sob a desculpa de que a pressa beneficia Dilma.
E o restante do país? Como fica com essa demora? Nós brasileiros vamos ter que esperar até quando? Os processos de impeachmet são coisa muito séria. Interrompem o mandato de quem foi eleito num sistema democrático. São dolorosos, apesar de as vezes serem necessários.
Deve haver pressão popular sim para se resolver o assunto. Primeiro pelo sim ou pelo não ao processo de impeachment. E depois, seja qual for o resultado, por mudanças no sistema político. Caso contrário, será novamente um tempo ruim passado em vão.
Agora, com este novo processo de impeachment, também temos uma nova oportunidade de discutir a troca de presidencialismo pelo parlamentarismo. No parlamentarismo, a troca de um governo poderia ser menos traumática do que é no presidencialismo.
Como se sabe, no parlamentarismo, o primeiro ministro é a figura responsável pelos principais atos de gestão do governo. Mas não tem um mandato pré-determinado. Pode ser destituido a qualquer hora pelo parlamento. Este primeiro ministro será escolhido pelo partido ou coligação que tiver maior representação no parlamento.
Se houver necessidade de troca, escolhe-se um novo líder entre esta base. Não há no parlamentarismo, um primeiro ministro sem apoio do congresso.
Neste sistema, teríamos também um parlamento eleito pelo voto distrital. Todas as regiões saberiam quem são os seus verdadeiro representantes. As campanhas eleitorais seriam mais baratas.
É claro que esta discussão não cabe exatamente agora, quando que é necessário decidir pelo sim ou pelo não do impeachment da presidente Dilma Roussef. Mas os brasileiros que pedem uma definição sobre o assunto, devem continuar a pressão para que o sistema político seja revisto.
Não é possível, por exemplo, que os senhores deputados possam entrar em recesso parlamentar na hora que o circo está pegando fogo. Este processo de impeachment não pode ficar para depois do Carnaval, sob a desculpa de que a pressa beneficia Dilma.
E o restante do país? Como fica com essa demora? Nós brasileiros vamos ter que esperar até quando? Os processos de impeachmet são coisa muito séria. Interrompem o mandato de quem foi eleito num sistema democrático. São dolorosos, apesar de as vezes serem necessários.
Deve haver pressão popular sim para se resolver o assunto. Primeiro pelo sim ou pelo não ao processo de impeachment. E depois, seja qual for o resultado, por mudanças no sistema político. Caso contrário, será novamente um tempo ruim passado em vão.
Eleições 2016: Edi Carlos de Almeida é pré-candidato pelo PSC
O ano de 2016 vai ser de eleições municipais e o tema desperta atenção entre os partidos políticos que discutem pré-candidaturas. Para prestar um serviço ao eleitor, o Café Com Notícias abre uma série de entrevistas com os pré-candidatos a prefeito de Tubarão. O primeiro convidado é o pré-candidato do PSC, Edi Carlos de Almeida
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Colombo avalia governo e fala das eleições de 2016 e 2018
Em entrevista exclusiva para o programa Café Com Notícias, da Unisul TV, o governador Raimundo Colombo (PSD) avalia o primeiro ano do segundo mandato, as obras na região e fala também das eleições de 2016 e 2018
Parte 1
Parte 2
Parte 3
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Impeachment ou contra-ataque?
O último processo de impeachment aceito foi contra o ex-presidente Fernando Collor, que acabou sendo afastado. Isso lá em 1992. Já se vão 23 anos.
Mas foi o próprio Collor que escreveu anos depois, num livro onde tenta se explicar do processo que “pedidos de impeachment contra os presidentes da República transformaram-se numa atividade rotineira do presidencialismo. Todos os chefes de Governo sob a Constituição de 1946, à exceção do marechal Dutra e do presidente Jânio Quadros, e todos os demais, depois do fim do regime militar: José Sarney, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Lula tiveram pedidos de impeachment, alguns subscritos por parlamentares, outros por anônimos em busca de notoriedade.”
A lista aumenta agora com Dilma Roussef, e que neste caso teve o processo autorizado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Se vai resultar em afastamento ou não, é outro assunto que ainda vai se arrastar por um bom tempo. É isso que talvez preocupa mais. O país veio parando em 2015 e se desenha um 2016 ainda pior.
A credibilidade de Cunha para autorizar o processo também é altamente questionável e este argumento vai ser usado a toda hora para tentar desqualificar o processo.
Será que se ele não tivesse perdido o apoio na Comissão de Ética que discute a cassação do mandato dele, Cunha autorizaria o processo?
Julgamentos de impeachment nem sempre levam em conta os crimes investigados e o cenário político e o apoio popular geralmente prevalecem. A popularidade Dilma já perdeu, resta saber até quando terá apoio no parlamento para se sustentar no governo.
Mas foi o próprio Collor que escreveu anos depois, num livro onde tenta se explicar do processo que “pedidos de impeachment contra os presidentes da República transformaram-se numa atividade rotineira do presidencialismo. Todos os chefes de Governo sob a Constituição de 1946, à exceção do marechal Dutra e do presidente Jânio Quadros, e todos os demais, depois do fim do regime militar: José Sarney, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Lula tiveram pedidos de impeachment, alguns subscritos por parlamentares, outros por anônimos em busca de notoriedade.”
A lista aumenta agora com Dilma Roussef, e que neste caso teve o processo autorizado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Se vai resultar em afastamento ou não, é outro assunto que ainda vai se arrastar por um bom tempo. É isso que talvez preocupa mais. O país veio parando em 2015 e se desenha um 2016 ainda pior.
A credibilidade de Cunha para autorizar o processo também é altamente questionável e este argumento vai ser usado a toda hora para tentar desqualificar o processo.
Será que se ele não tivesse perdido o apoio na Comissão de Ética que discute a cassação do mandato dele, Cunha autorizaria o processo?
Julgamentos de impeachment nem sempre levam em conta os crimes investigados e o cenário político e o apoio popular geralmente prevalecem. A popularidade Dilma já perdeu, resta saber até quando terá apoio no parlamento para se sustentar no governo.
"Meu compromisso era com Luiz Henrique", afirma Colombo
Em entrevista exclusiva do governador Raimundo Colombo para programa Café Com Notícias, da Unisul TV, ele admitiu publicamente pela primeira vez que não tem compromisso com o PMDB para as eleições de 2018. Questionado sobre as posições publicas diferentes que tem do presidente estadual do PSD, Gelson Merísio, disse que estão trabalhando juntos. Colombo argumentou que tem obrigação de governar enquanto Merísio pode articular para 2018, um projeto sem o PMDB. O governador afirmou que tinha compromisso com o ex-governador Luiz Henrique da Silveira e que para 2018 tudo pode ser diferente. As declarações confirmam aquilo que até então estava no campo da especulação. Gelson Merísio faz publicamente o que Colombo não podia admitir, mas de fato, o projeto pessedista é um só. A entrevista completa com estas e outras informações sobre obras na região e avaliação do governo vão ser exibidas na segunda-feira.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Retrocesso ou falta de respeito ao dinheiro público?
A informação de que as eleições de 2016 sejam feitas com cédulas ao invés das urnas eletrônicas caiu ontem como um grande retrocesso. Mas ao mesmo tempo é uma grande oportunidade para se questionar a realização de eleições a cada dois anos e quanto isso gera em gastos, sem falar da parada geral do calendário. Muita coisa fica na espera, seja por força de lei ou para saber qual caminho se vai tomar após o resultado das eleições.
Como no último remendo, quero dizer reforma eleitoral, se deixou passar esta questão, agora vem esta informação em forma de pressão. Olha, “se cortarem os recursos, vamos ter que votar no papel de novo.” Enquanto que lá atrás, a pressão deveria ter sido para dar um basta neste esquema de eleições a cada dois anos.
Uma outra informação de 2012 projetava uma economia de R$ 20 bilhões com a implantação do voto biométrico, cujo cadastramento está sendo feito em várias cidades. Onde está esta economia? Será que a Justiça Eleitoral não teria como rever os seus gastos para garantir uma eleição sem mudanças?
Bom, mas além dos cortes no judiciário, é preciso lembrar que o orçamento de Ministérios como o das Cidades, Transportes e Integração Nacional também estão sob o risco de cortes. Só nestes três são mais de R$ 4 bilhões. Em sua maior parte, são recursos para obras de infraestrutura. E a falta de dinheiro nestas áreas deveria ser bem mais preocupante.
Só que para piorar toda esta situação há outra informação que precisa ser bem esclarecida. O governo anunciou estes cortes porque tem problemas para fechar o orçamento. Mas se o Congresso aprovar a mudança na meta fiscal de superávit para déficit, os gastos passariam a ser novamente autorizados. Hoje o governo teria que fechar as contas com uma economia de R$ 55 bilhões positivos e está pedindo para liberar para R$ 120 bilhões negativos. Ou seja, parece drama para impressionar e conseguir a votação necessária.
Como no último remendo, quero dizer reforma eleitoral, se deixou passar esta questão, agora vem esta informação em forma de pressão. Olha, “se cortarem os recursos, vamos ter que votar no papel de novo.” Enquanto que lá atrás, a pressão deveria ter sido para dar um basta neste esquema de eleições a cada dois anos.
Uma outra informação de 2012 projetava uma economia de R$ 20 bilhões com a implantação do voto biométrico, cujo cadastramento está sendo feito em várias cidades. Onde está esta economia? Será que a Justiça Eleitoral não teria como rever os seus gastos para garantir uma eleição sem mudanças?
Bom, mas além dos cortes no judiciário, é preciso lembrar que o orçamento de Ministérios como o das Cidades, Transportes e Integração Nacional também estão sob o risco de cortes. Só nestes três são mais de R$ 4 bilhões. Em sua maior parte, são recursos para obras de infraestrutura. E a falta de dinheiro nestas áreas deveria ser bem mais preocupante.
Só que para piorar toda esta situação há outra informação que precisa ser bem esclarecida. O governo anunciou estes cortes porque tem problemas para fechar o orçamento. Mas se o Congresso aprovar a mudança na meta fiscal de superávit para déficit, os gastos passariam a ser novamente autorizados. Hoje o governo teria que fechar as contas com uma economia de R$ 55 bilhões positivos e está pedindo para liberar para R$ 120 bilhões negativos. Ou seja, parece drama para impressionar e conseguir a votação necessária.
Pré-nome da cédula
As definições dos candidatos a prefeito só vão sair no final do mês de julho ou início de agosto de 2016, mas Tubarão vai virar o ano com pelo menos sete pré-candidatos a ter o nome da cédula de papel. São eles, o atual prefeito Olavio Falchetti (PT), Caio Tokarski (PSD), Carlos Stüpp (PSDB), Deka May (PP), Edinho Bez (PMDB), Edi Carlos de Almeida (PSC) e Paulo Garcia (PPS).
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