A recomendação da Procuradoria do Município de Tubarão é que o contrato com a empresa responsável pelo estacionamento rotativo seja rescindido. O prefeito Olávio Falchetti (PT) ainda sonha em encontrar uma solução que não envolva o rompimento entre as partes.
A decisão da Procuradoria é técnica e baseada em relatórios e respostas da empresa aos diversos problemas que vem ocorrendo desde o início do contrato lá em 2011. O prefeito procura uma solução política para evitar que todo o processo recomece do zero.
A reunião desta quinta-feira na Amurel teve o objetivo de buscar opiniões e quem sabe até apoio para a decisão do prefeito. Hoje a rescisão do contrato não envolve multa para a prefeitura, pois as discussões de 2013 envolveram este tipo de penalidade em caso de falhas no sistema.
Com rescisão ou não, o tubaronense de modo geral também quer uma solução. Há muito tempo é difícil entender o motivo de tanta enrolação para implantar o estacionamento rotativo na cidade. Parquímetros foram instalados e depois arrancados, tachões, cabos e sensores também foram usados e no fim das contas ninguém sabe ao certo quando e onde o estacionamento funciona.
Só a exploração do sistema do rotativo já poderia gerar renda para a cidade, mas o seu efetivo funcionamento também é importante para o comerciante e para o cidadão que precisa circular pelo centro. Do jeito que está todos estão perdendo com esta arrastada história.
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