A situação enfrentada pela população do Rio de Janeiro na última semana faz o país inteiro refletir sobre o problema da violência. A falta de segurança gerada pelo tráfico de drogas é um problema que afeta o Brasil inteiro. É só a gente olhar as estatísticas dos últimos anos para perceber que a situação é grave.
É claro que o que vivemos aqui é bem menor que o problema do Rio de Janeiro, mas em termos proporcionais a situação é praticamente igual. Sim porque já temos em nossa região bairros dominados por traficantes. A população reclama da movimentação de pessoas comprando e vendendo drogas e se prostituindo durante toda a noite.
Portanto, neste momento, devemos perguntar por que o poder público demorou 25 anos para tomar uma atitude nas áreas dominadas por criminosos no Rio de Janeiro? Por que se demorou quase três décadas para libertar a população? E será que vamos esperar tanto tempo para tomar uma atitude aqui nas questões locais?
Como se pode ver pela televisão a polícia conseguiu agrupar forças para realizar a ação. Tudo isso, além de muita vontade política, custa dinheiro. Mas a falta de investimento em segurança, talvez seja uma das respostas para a lentidão do estado em resolver o problema.
Escrevi neste espaço há quinze dias sobre a necessidade de investimento nas forças policiais como forma de coibir a violência e intimidar os criminosos. Uma polícia com pouco efetivo e pouco equipamento faz o que pode para conter a situação, mas não é suficiente.
Imbituba, por exemplo, inaugura amanhã o sistema de câmeras de vigilância na cidade. Isso só está sendo feito por causa de uma união de forças para garantir o funcionamento do sistema. E por união de forças se entenda investimentos do poder público e da iniciativa privada.
A sociedade também precisa fazer a sua parte e trabalhar as questões sobre o usuário de drogas. Não se esqueçam que o tráfico só existe porque existem as pessoas que compram as drogas. Sem clientes não haveria negócio. Portanto é preciso um comprometimento de todos.
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Menos armas e mais policiais
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