A reforma que nunca sai

A semana começa, mais uma vez, com a expectativa em torno de uma reforma administrativa na prefeitura de Tubarão, que englobaria mudanças nas secretarias e assessoria especiais. Há um bom tempo se discute este assunto no paço municipal. Especulam-se ideias e nomes.

Infelizmente, por motivos, que vão além da vontade do prefeito Manoel Bertoncini (PSDB), e também dos homens, uma mudança precisa ocorrer na secretaria de Educação, após o falecimento de José Santos Nunes.

Desde o início desta gestão, poucas mudanças foram feitas no primeiro escalão e quando ocorreram, foram com pouca divulgação.

Por exemplo, antes das eleições 2010, o então secretário de Comunicação Social, Anselmo Mello, deixou o cargo para se dedicar à campanha de Carlos Stüpp (PSDB), para deputado estadual. O suplente de vereador Jefferson Brunatto (PSDB) assumiu o cargo e até o site da prefeitura demorou para registrar a mudança. Agora, Mello não voltará ao cargo e o mesmo site não aponta o nome de ninguém como responsável.

Antes, ocorreram mudanças apenas na Cultura, Esporte e Turismo, com Alba Lígia Pires (PDT) assumindo no lugar da criticada Débora Carla Melo e Pimenta (PDT), e na Segurança e Trânsito com Toni Bittencourt (PSDB) no lugar do Sargento Batista (PSDB), que foi para a Câmara de Vereadores para apagar um dos tantos incêndios da atual legislatura.

Houveram ainda episódios de tentativas de demissão mal sucedidas e do chefe de gabinete Evaldo Tonelli, que sempre ocupou este cargo, mas era nomeado como secretário de Meios e Suprimentos.

Circulam ainda propostas de redução de secretarias e assessorias especiais, extinção dos cargos de adjuntos e criação das chamadas super-secretarias, com uma pasta reunindo mais atribuições.

A realidade é que a atual gestão precisa ser oxigenada, sob risco de ficar marcada pela inércia e submissão. Bertoncini precisa fazer valer suas vontades e decisões. O mandato é dele e a caneta também.