Por muitos anos o fiscal de partido foi marca registrada nas eleições, colaborando com a ordem, limpeza e auxiliando os eleitores em cada colégio eleitoral. Entretanto, este ano o TRE convocou um grupo de ajudantes para alguns locais de votação, deixando de lado o papel do fiscal de partido, ou delegado de seção, e condenando-os ao ostracismo.
No colégio eleitoral Imaculada Conceição, em Florianópolis, Berenice Trovati, que é fiscal de partido há 15 anos, diz que se sente prejudicada. “Todos os anos ajudávamos os eleitores, guiávamos os cegos, e éramos mais respeitados. Mas este ano, quando alguns colégios eleitorais ganharam ajudantes e fiscais novos, ficamos sem ter muito que fazer. Estamos sendo julgados por algumas pessoas como os agentes de boca-de-urna, que fazem exatamente o inverso da nossa função, que é garantir o cumprimento das leis e da tranquilidade”.
Já na cidade de Santo Amaro da Imperatriz, na grande Florianópolis, o fiscal Luiz Gonzaga dos Santos, do PPS, trabalha em sua terceira eleição. Como a cidade possui um porte menor de votos o sistema de ajudantes eleitorais não ocorreu e Luiz permaneceu acumulando as funções de fiscal de seu partido e do colégio eleitoral.
Escolhido pelo partido para trabalhar como fiscal por ser conhecido no bairro e assim, colaborar com uma imagem positiva dos candidatos, Luiz contrapõe o fato reafirmando seu papel nesta eleição. “Como todo fiscal decente, não digo ao eleitor em quem votei. Apesar de eu representar o partido que confio, sou fiscal, e meu dever é não influenciar ninguém a seguir meu voto e apenas manter o local limpo e sem corrupção”.
Essa mudança de regras causa divergências de opiniões nos eleitores. Jaime de Souza, 65 anos, acredita que a função do fiscal seja muito útil, entretanto, a grande maioria deles não sabe exercer sua função, o que causa transtorno nos colégios eleitorais. Já o aposentado Saulo Regis, 61 anos, acredita fielmente nos fiscais de partido que viu nesta e em outras eleições e que sempre o auxiliam. Assim como na política, encontramos fiscais bons e ruins na hora de votar e cabe a nós eleitores termos consciência na hora do voto, como eles mesmos afirmam.
Texto de Francielle dos Santos/Unisul Hoje
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