Hoje em dia, o caixa tem que saber operar um computador, máquina de preenchimento de cheques, cartões de crédito, receber tickets de refeição, ah, e até mesmo empacotar as compras, já que a reengenharia dos supermercados cortou posições de trabalho e apesar das muitas tarefas que ganhou, parece ter sobrado mais tempo para os caixas.
Influência da tecnologia
Nós jornalistas também estamos encarando mudanças. Foi-se há muito, o tempo em que jornalista só escrevia em máquina de escrever. Hoje em dia tem que escrever no computador (é obrigatório, pois as máquinas de escrever sumiram), usar máquina digital, baixá-las no computador, tratá-las, editar vídeos, áudios e outras coisas se sobrar tempo.
Tudo isso parece simples para quem já cresceu tendo um computador dentro de casa, mas tenho certeza que ainda é complicado para muita gente. Quem não cresceu neste mundo digital ou até mesmo quem ainda não faz parte dele sente muita dificuldade.
Tempos modernos exigem atualização
Diante de todas estas mudanças nos deparamos ainda com profissões que não conseguem fugir de velhos estigmas. A das secretárias é uma delas. Muita gente ainda pensa que secretária serve apenas para atender telefone, anotar recados, transferir ligações e nos mais terríveis casos, sentar no colo do chefe.
As secretárias também se enquadram entre as profissões que ganharam novas atribuições e tiveram suas atividades qualificadas diante de tantas inovações tecnológicas. Os cursos superiores de Secretariado Executivo não desmentem esta tendência. Ninguém vai fazer uma faculdade para aprender tão e somente a atender telefone, anotar recados e transferir ligações. Elas estão preparadas para muito mais.
Valorizar o passado, mas olhar para o futuro
Mas, por mais que sejam atualmente profissionais prontas para assessorar os executivos, administradores, ou seja lá qual for o ramo de atividade do chefe, muitos insistem em somente olhar para o passado.
Muita gente está se preparando para o futuro, se qualificando, estudando, aprendendo e aguardando por uma vaga num mercado de trabalho que ainda não valoriza as novas atribuições. Muitos exigem as qualificações, mas a remuneração não acompanha esta exigência.
Senhor empregador não quebre esta corrente de crescimento e qualificação profissional. Se está com saudade dos velhos tempos, alugue um filme antigo e mate o saudosismo.
Publicado também no Jornal de Bairro
"Muitos exigem as qualificações, mas a remuneração não acompanha esta exigência." Verdade, não valorizam o esforço e o investimento.
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