O PMDB de Tubarão elegeu novo diretório e agora tem um novo presidente. Dalton Bardini foi o nome de consenso entre as duas principais alas do partido.
A convenção de domingo, 27/11, seria importante de qualquer maneira pois se tratava do PMDB, uma dos maiores partidos do país e o último a administrar Tubarão antes da aliança entre PSDB e PP vencer as três últimas eleições.
Só que os passos dados pelos membros do PMDB este ano tornaram a convenção de domingo ainda mais significativa. Dividido em diversas alas, o partido sucumbiu nas urnas e não conseguiu sucesso nas eleições municipais e também nas estaduais de 2012. Tinha um deputado estadual e agora não tem mais.
Há alguns meses as alas foram reduzidas em torno do nome do deputado federal Edinho Bez, como possível candidato a prefeito. Mas a realização de uma eleição para um mandato tampão para substituir o ex-presidente falecido, Túlio Zumblick, mostrou que ainda havia uma grande distância. Uma votação um tanto atrapalhada, com um empate em 22 a 22, deixou evidente o racha.
Finalmente o acordo veio e Bardini foi o escolhido para comandar a organização dos peemedebistas para as eleições de 2012. Terá pela frente o desafio de compor a aliança necessária para garantir a candidatura de Edinho Bez, que exige a repetição da tríplice aliança estadual no município.
Ao trabalhar por esta aliança terá de lidar com a empolgação dos filiados que sonham em ter um candidato forte e com chances de vitória e também com a possibilidade de não ter uma candidatura própria, situação que seria inédita na história do partido.
Bardini assume o PMDB como um nome de consenso e terá nos próximos setes meses um tempo apertado para garantir que todas as vontades sejam contempladas. Missão mais do que complicada.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Colombo quer aeroporto pronto em junho de 2012
É complicada a espera pela conclusão do Aeroporto Regional Sul que já teve o terminal de passageiros inaugurado pelo ex-governador Leonel Pavan (PSDB), mas continua sem previsão de ter algum passageiro circulando por lá. Nesta segunda-feira, 28/11, em Florianópolis, uma reunião com os prefeitos de Tubarão, Capivari de Baixo, Laguna e Sangão com o Governador Raimundo Colombo (PSD) tratou do assunto. As obras do acesso continuam em execução e também os trabalhos de sinalização noturna e iluminação dos espaços internos e externos. Colombo deu o prazo de junho de 2012 para a conclusão das obras e principalmente demonstrou vontade para que o aeroporto esteja funcionando logo depois da nova inauguração. A gente torce para que tudo fique no prazo mesmo, porque depois vem as eleições municipais, nada mais pode ser feito e aí novo movimento só depois de outubro, ou seja, quase um ano.
Guarda Municipal no Bom Dia Brasil
A compra de armas para as Guardas Municipais pelo Brasil afora foi tema de reportagem esta manhã no Bom Dia Brasil da Rede Globo. A reportagem abordou a situação de cidades com menos de 50 mil habitantes, que mesmo proibidas, estão adquirindo o armamento. O tema polêmico é defendido por um Juiz, proibido pelo Exército e criticado pelo especialista em segurança da emissora Rodrigo Pimentel, que diz que "Guarda Municipal não precisa de arma". Tubarão, que tem mais de 50 mil habitantes, tem tudo dentro da Lei.
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Exército proibe cidades pequenas de comprar armas de fogo para guardas
'Guarda Municipal não precisa de arma', defende Rodrigo Pimentel
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Desassoreamento do Rio Tubarão é incluído nas emendas federais
As obras de desassoreamento do Rio Tubarão foram incluídas nas emendas da bancada de Santa Catarina ao orçamento da União para 2012. Foram destinados R$ 90 milhões. Outro projeto de interesse regional também faz parte da lista de 15 emendas definidas pela bancada coordenada pelo deputado federal Edinho Bez (PMDB). Foram destinados R$ 40 milhões para o fomento às incubadoras de empresas e parques tecnológicos. No total as emendas somam R$ 890 milhões.
Os demais itens da lista são: - Adequação do trecho rodoviário entre SC-416, em Guaramirim, e a divisa com o Paraná, na BR-280 Valor: R$ 100 milhões; - Apoio ao pequeno e médio produtor Agropecuário Valor: R$ 49 milhões; - Hospital do Meio-Oeste Valor: R$ 50 milhões; - Aquisição de ônibus escolar Valor: R$ 49 milhões; - Construção do Centro de Eventos, em Curitibanos Valor: R$ 20 milhões; - Construção do hospital Sarah Kubitschek, em Florianópolis Valor: R$ 50 milhões; - Aquisição de equipamentos para hospitais Valor: R$ 90 milhões; - Anel de contorno viário de Criciuma Valor: R$ 29,9 milhões; - Hospital Regional do Oeste, em Chapecó Valor: R$ 30 milhões; - Implantação da Universidade Federal de Blumenau (Furb) Valor: R$ 100 milhões; - Implantação do segundo Trecho da Via Expressa Sul, acesso ao novo; - terminal de Passageiros do Aeroporto Hercílio Luz Valor: R$ 70 milhões; - Ponte Hercílio Luz Valor: R$ 70 milhões; - Saneamento básico em municípios com menos de 50 mil habitantes Valor: R$ 49,9 milhões.
Os demais itens da lista são: - Adequação do trecho rodoviário entre SC-416, em Guaramirim, e a divisa com o Paraná, na BR-280 Valor: R$ 100 milhões; - Apoio ao pequeno e médio produtor Agropecuário Valor: R$ 49 milhões; - Hospital do Meio-Oeste Valor: R$ 50 milhões; - Aquisição de ônibus escolar Valor: R$ 49 milhões; - Construção do Centro de Eventos, em Curitibanos Valor: R$ 20 milhões; - Construção do hospital Sarah Kubitschek, em Florianópolis Valor: R$ 50 milhões; - Aquisição de equipamentos para hospitais Valor: R$ 90 milhões; - Anel de contorno viário de Criciuma Valor: R$ 29,9 milhões; - Hospital Regional do Oeste, em Chapecó Valor: R$ 30 milhões; - Implantação da Universidade Federal de Blumenau (Furb) Valor: R$ 100 milhões; - Implantação do segundo Trecho da Via Expressa Sul, acesso ao novo; - terminal de Passageiros do Aeroporto Hercílio Luz Valor: R$ 70 milhões; - Ponte Hercílio Luz Valor: R$ 70 milhões; - Saneamento básico em municípios com menos de 50 mil habitantes Valor: R$ 49,9 milhões.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Concorrência para destacar o melhor
Num ano pré-eleitoral o clima é de movimentação e articulação nos partidos. É um momento de muitas conversas e de tentar de antecipar alianças e enfraquecer os adversários.
Alguns movimentos nesta época podem selar ou colocar por água abaixo compromissos para o próximo ano quando teremos as eleições municipais. Eleições estas que, sem dúvida, são as mais difíceis e acirradas.
Ainda é neste pleito que a tradição política de cada cidade aparece. Membros de um mesmo partido, tomam posições diferentes estado afora. Uma aliança entre A e B que vale para uma cidade pode não valer para outra por causa de diferenças históricas.
São nas eleições municipais também que o clima esquenta e a disputa ultrapassa os limites.
Mas partidários e simpatizantes de uma ou outra candidatura não deveriam esquecer que o processo democrático é feito das diferenças, da disputa, da vitória de um e da derrota de outro. Não a qualquer preço, mas diante de propostas.
Deveriam lembrar de como é no comércio, onde a concorrência só faz bem ao consumidor e também ao dono do produto que é desafiado a todo momento a oferecer o melhor para ter sucesso.
Vocês já imaginaram como seria o mundo sem a Pepsi e só com a Coca-Cola, ou vice-versa. Seria muito chato, com certeza. Pois a concorrência desafia a criatividade e a vontade de fazer melhor que o outro.
Tem que ser assim também na política. Nenhum partido tem a fórmula pronta e definitiva. Nenhum candidato tem todas as solução. Mas, ao se colocar no debate diversas propostas para os problemas de cada cidade podem surgir soluções e alternativas de todos os lados. Não existe lei nenhuma que proíba o vencedor de aplicar uma boa ideia, mesmo que ela venha do outro lado. Só o orgulho e a soberba e que incentivam este comportamento.
Cada partido deveria focar em suas qualidades e mostrar ao eleitor aquilo que tem de melhor para mostrar que merece a sua confiança. Caberia então ao cidadão prestar atenção nesse movimento todo e acompanhar o processo mais de perto para fazer a melhor escolha. Assim não seria enganado pela aparência mais bonita. Porque nesta história de comparação com o comércio, os políticos só copiam a parte estética da coisa. Preparam os seus candidatos com a embalagem mais atraente possível, pois o eleitor não se interessa pelo conteúdo.
Pra exigir mudança de comportamento dos políticos, a sociedade em geral também precisa mudar o seu.
Alguns movimentos nesta época podem selar ou colocar por água abaixo compromissos para o próximo ano quando teremos as eleições municipais. Eleições estas que, sem dúvida, são as mais difíceis e acirradas.
Ainda é neste pleito que a tradição política de cada cidade aparece. Membros de um mesmo partido, tomam posições diferentes estado afora. Uma aliança entre A e B que vale para uma cidade pode não valer para outra por causa de diferenças históricas.
São nas eleições municipais também que o clima esquenta e a disputa ultrapassa os limites.
Mas partidários e simpatizantes de uma ou outra candidatura não deveriam esquecer que o processo democrático é feito das diferenças, da disputa, da vitória de um e da derrota de outro. Não a qualquer preço, mas diante de propostas.
Deveriam lembrar de como é no comércio, onde a concorrência só faz bem ao consumidor e também ao dono do produto que é desafiado a todo momento a oferecer o melhor para ter sucesso.
Vocês já imaginaram como seria o mundo sem a Pepsi e só com a Coca-Cola, ou vice-versa. Seria muito chato, com certeza. Pois a concorrência desafia a criatividade e a vontade de fazer melhor que o outro.
Tem que ser assim também na política. Nenhum partido tem a fórmula pronta e definitiva. Nenhum candidato tem todas as solução. Mas, ao se colocar no debate diversas propostas para os problemas de cada cidade podem surgir soluções e alternativas de todos os lados. Não existe lei nenhuma que proíba o vencedor de aplicar uma boa ideia, mesmo que ela venha do outro lado. Só o orgulho e a soberba e que incentivam este comportamento.
Cada partido deveria focar em suas qualidades e mostrar ao eleitor aquilo que tem de melhor para mostrar que merece a sua confiança. Caberia então ao cidadão prestar atenção nesse movimento todo e acompanhar o processo mais de perto para fazer a melhor escolha. Assim não seria enganado pela aparência mais bonita. Porque nesta história de comparação com o comércio, os políticos só copiam a parte estética da coisa. Preparam os seus candidatos com a embalagem mais atraente possível, pois o eleitor não se interessa pelo conteúdo.
Pra exigir mudança de comportamento dos políticos, a sociedade em geral também precisa mudar o seu.
Propaganda partidária: PMDB
O PMDB exibe, na noite desta quinta-feira (24/11), sua propaganda partidária em rede nacional. O programa tem duração de dez minutos e vai ao ar às 20h no rádio e às 20h30min na televisão.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Romanna em destaque no Portal Terra
A deputada federal Romanna Remor (PMDB) é destaque nesta quarta-feira (23/11) na capa do Portal Terra. Felizmente não é por causa de nenhum escândalo. O foco da matéria é a beleza da parlamentar. Concordamos que Romanna é bonita e tem o vigor jovem que falta na política, por isso espera-se que também o talento intelectual dela ganhe em breve novos destaques. Sem furgir ao jargão, Romanna não é só mais um rostinho bonito.
"A deputada federal Romanna Remor (PMDB-SC), 36 anos, que chegou à Câmara de Deputados há pouco menos de um mês, já ganhou a fama de musa, ao lado de Manuela D´Ávila (PCdoB-RS), e aposta no uso de vídeos e interação através das redes sociais para mostrar como é o seu trabalho no Legislativo e para tirar de seus ombros o estigma que pesa sobre políticos brasileiros." LEIA MAIS...
"A deputada federal Romanna Remor (PMDB-SC), 36 anos, que chegou à Câmara de Deputados há pouco menos de um mês, já ganhou a fama de musa, ao lado de Manuela D´Ávila (PCdoB-RS), e aposta no uso de vídeos e interação através das redes sociais para mostrar como é o seu trabalho no Legislativo e para tirar de seus ombros o estigma que pesa sobre políticos brasileiros." LEIA MAIS...
Carro de ex-governador roda em leilão
A prefeitura de Gravatal realizou esta semana o leilão de quatro veículos. Foram arrematados: uma Pampa, no valor R$ 3 mil; uma Fiorino, no valor R$ 5 mil; e um Celta, no valor de 7 mil. Apenas um automóvel não foi leiloado, um Omega CD, avaliado em R$ 25 mil. Curiosamente, o veículo que sobrou é o mesmo que no mês de julho foi doado pelo governo do Estado e que foi usado pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira. Na época o chefe de gabinete, Idoir Daufemback Hoepers, disse que a aquisição do veículo era importante para a administração, pois somaria à frota e ajudaria no deslocamento até cidades como Florianópolis e Criciúma, quando houvesse a necessidade de entrega de documentos ou a realização de cursos. Há quatro meses a doação foi avaliada em R$ 40 mil. Agora desvalorizou R$15 mil e mesmo assim não atraiu a atenção de nenhum comprador.
Em julho, o carro foi avaliado em R$ 40 mil |
Em novembro, carro (preto) vale só R$ 25 mil e mesmo assim sobrou no leilão |
Economia com o 13º salário
Até dezembro de 2011, o pagamento do 13º salário deve injetar cerca de R$ 118 bilhões na economia brasileira. Em Santa Catarina serão R$ 4,4 bilhões. Estudos mostram que este ano, na maioria dos casos, os valores serão usados para o pagamento de dívidas
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Um sapo enterrado
Investimentos em segurança que não chegam e atraso em obras que trariam desenvolvimento a Tubarão e região. O que é que há com Tubarão?
São décadas esperando pela redragagem do rio, quase outra década esperando por uma Arena que agora está saindo, muitos outros anos discutindo a construção de um novo presídio que já está lotado. Burocracia que não acaba mais para conseguir recursos para construir um Posto de Saúde 24 Horas, novas pontes ou recuperar um ginásio de esportes destruído num temporal.
Sinceramente não dá para entender.
Nos últimos dias pela imprensa alguns políticos vêm batendo boca sobre quem fez ou deixou de fazer pela cidade. Seria muito normal uma discussão entre representantes de partidos diferentes, com ideias e propostas divergentes para a sociedade. Mas o que se vê é uma baixaria sem tamanho, que eu prefiro nem entrar nos detalhes.
Para sair desta situação arrastada, onde tudo demora e a enrolação é o que mais impera, a cidade e a região precisam de discussões mais produtivas. Olhe quanto tempo se levou para construir o aeroporto já parcialmente inaugurado e quanto tempo ainda vai levar para ter uma linha aérea.
Como demora pavimentar uma estrada que ligue nossas cidades às praias. E se falar em BR-101 então, quanto desrespeito com a nossa população. Quanta resposta furada estamos recebendo. Sem coragem para dizer que o dinheiro está indo para as obras da Copa, o Governo fica jogando a culpa para a falta de licenças que ele mesmo poderia acelerar. Vai parar de novo.
E contra tudo isso, qual é o remédio? Está difícil de encontrar, mas com certeza algum tipo de melhoria passa pela moralização da estrutura política vigente em nosso país. Um presidente deve manter a sua prerrogativa e demitir quem ache necessário, sem tem que esperar pela aprovação deste ou daquele partido aliado. O mesmo vale para governadores e prefeitos. Eles é que deveriam mandar e governar para os interesses coletivos e não somente para um pequeno grupo de beneficiados. Os projetos precisam ser coletivos e não individuais.
São décadas esperando pela redragagem do rio, quase outra década esperando por uma Arena que agora está saindo, muitos outros anos discutindo a construção de um novo presídio que já está lotado. Burocracia que não acaba mais para conseguir recursos para construir um Posto de Saúde 24 Horas, novas pontes ou recuperar um ginásio de esportes destruído num temporal.
Sinceramente não dá para entender.
Nos últimos dias pela imprensa alguns políticos vêm batendo boca sobre quem fez ou deixou de fazer pela cidade. Seria muito normal uma discussão entre representantes de partidos diferentes, com ideias e propostas divergentes para a sociedade. Mas o que se vê é uma baixaria sem tamanho, que eu prefiro nem entrar nos detalhes.
Para sair desta situação arrastada, onde tudo demora e a enrolação é o que mais impera, a cidade e a região precisam de discussões mais produtivas. Olhe quanto tempo se levou para construir o aeroporto já parcialmente inaugurado e quanto tempo ainda vai levar para ter uma linha aérea.
Como demora pavimentar uma estrada que ligue nossas cidades às praias. E se falar em BR-101 então, quanto desrespeito com a nossa população. Quanta resposta furada estamos recebendo. Sem coragem para dizer que o dinheiro está indo para as obras da Copa, o Governo fica jogando a culpa para a falta de licenças que ele mesmo poderia acelerar. Vai parar de novo.
E contra tudo isso, qual é o remédio? Está difícil de encontrar, mas com certeza algum tipo de melhoria passa pela moralização da estrutura política vigente em nosso país. Um presidente deve manter a sua prerrogativa e demitir quem ache necessário, sem tem que esperar pela aprovação deste ou daquele partido aliado. O mesmo vale para governadores e prefeitos. Eles é que deveriam mandar e governar para os interesses coletivos e não somente para um pequeno grupo de beneficiados. Os projetos precisam ser coletivos e não individuais.
Unificação dos sindicatos
O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Tubarão e Capivari de Baixo realizou assembléia que, entre as pautas, discussão da unificação dos três sindicatos de servidores municipais existentes
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Gargalos: o Brasil precisa de investimentos urgentes
Na última semana o curso de Comunicação Social da Unisul realizou o Plus - Festival de Comunicação. Entre os muitos convidados do evento, participou o jornalista Corrêa Neves Júnior, diretor-responsável do Comércio da Franca. A passagem dele por Santa Catarina e o deslocamento do interior de São Paulo até Tubarão acabaram virando tema da coluna que ele assina na edição de domingo do jornal. Abaixo segue o texto e a impressão de quem não convive diariamente com a demora nas obras da BR-101, mas certamente ficou sensibilizado com o problema.
"Fui convidado pelo professor Ildo da Silva, coordenador do curso de Jornalismo da Unisul, universidade com 52 mil alunos espalhados por diversos campi no Estado de Santa Catarina, para apresentar uma palestra sobre ‘convergência de mídias’ no encerramento da Semana de Comunicação na unidade de Tubarão (SC). Tenho profundo orgulho do trabalho que desenvolvemos aqui em Franca e gosto muito da oportunidade de detalhar um pouco do que fazemos. O que nunca imaginei é que chegar até o auditório onde seria realizada a palestra, na noite da última sexta-feira, fosse se transformar em missão quase impossível.
Na teoria, vencer o trajeto usando carro e avião exigiria um pouco de paciência, mas não era nada com potencial para gerar desconforto. Na prática, a história seria bem diferente. Partimos eu, minha mãe e minha filha na manhã de quinta-feira. Chegamos ao aeroporto de Ribeirão 50 minutos antes do horário previsto para o voo. Tudo certo, não fosse o fato do estacionamento estar saturado. Quando consegui uma vaga, o embarque estava quase encerrado.
Fomos os últimos a entrar no avião que, assim como o estacionamento, estava lotado. Não havia um único assento disponível. Pelo contrário, sobrava passageiro. Literalmente. Três pessoas tinham em mãos cartões de embarque que indicam o mesmo número de assento. Não sei exatamente o que houve, mas vi gente desembarcando. A mulher, a sortuda que tinha sentado primeiro no tal assento, seguiu viagem conosco.
Desembarcamos em Congonhas às 14h20 e tínhamos tempo de sobra para a chatíssima troca de aeroporto, pois o voo rumo a Florianópolis partiria de Cumbica (Guarulhos) às 18h05. Mas São Paulo é São Paulo e distância ou lógica não fazem qualquer sentido quando a referência é o trânsito da metrópole. Apenas 37 km separam os dois aeroportos, mas gastamos no trajeto três vezes mais tempo do que nos 50 minutos de voo.
Em Cumbica, entramos no avião, nos acomodamos e ouvimos a saudação do comandante, seguida da ladainha de sempre, até ouvir a frase mágica que indica que o avião está prestes a partir. “Portas em automático”. Dez minutos, continuávamos parado. Trinta minutos, idem. Quarenta e cinco, a mesma coisa.
Foi só então que o comandante nos avisou que, por conta do excesso de tráfego aéreo, o voo estava atrasado. E que decolaríamos ainda dali a quinze minutos. Ficamos parados uma hora dentro do avião, apenas esperando autorização para decolar. Na chegada a Florianópolis, mais transtornos. Há uma única esteira de bagagens para todos os voos que chegam à capital catarinense. É um salve-se quem puder, compensado apenas pela gentileza dos catarinenses.
A sexta-feira amanheceu com o tempo emburrado, mas sem chuva. Havia planejado sair de Florianópolis às 17h. Como a palestra estava programada para as 20h, as três horas que reservei seriam mais do que suficientes para vencer os 140 km até Tubarão. Imaginei que chegaria na Unisul com folga.
Ledo engano. Sair da ilha de Florianópolis já foi um tormento, mas apenas o primeiro. Chegar na BR-101, que serve de ligação até Tubarão, foi muito pior. O cenário era de caos. Filas intermináveis de carros completamente parados. Juntou tudo no mesmo lugar: feriado, pista simples em muitos trechos, esburacadas noutros tantos, acidentes para piorar tudo no meio do caminho e nenhuma alternativa possível. Só chegamos à Unisul às 21h. Para minha sorte, o professor Ildo tivera a gentileza de inverter a ordem das palestras e consegui entrar no auditório quando faltavam 5 minutos para a minha vez. O susto foi grande, mas não o último. Na volta, encaramos mais três horas na mesma rodovia, ainda congestionada. Encostamos no hotel às 2h30, exaustos.
O périplo para chegar a Tubarão é apenas um recorte do que acontece com a infraestrutura do país. O Brasil finalmente despertou mas, como centenas de especialistas já tinham advertido ao longo dos anos, o país simplesmente não estaria preparado para lidar com a explosão do consumo e de inclusão social quando isso acontecesse. Não deu outra.
O Brasil precisa de investimentos urgentes em rodovias, aeroportos e rede hoteleira. Nada disso é supérfluo, muito menos num país de dimensões continentais como o nosso. De nada adianta milhões de pessoas passarem a ter condições de voar regularmente se os aviões não saem do chão por falta de aeroportos, opções de conexão ou excesso de tráfego. É inócuo produzir milhões de carros se não temos onde dirigi-los. Não resolve nada ter um litoral de recorte exuberante se os turistas simplesmente não conseguem chegar até os nossos principais destinos.
Tanto pior, corremos o risco de uma vergonha em escala global na Copa do Mundo, dentro de três anos - e nas Olimpíadas do Rio, dois anos depois - se os graves problemas de infraestrutura não forem imediatamente atacados - e resolvidos - sem demagogia. A hora do Brasil, com ou sem crise, é essa. Não dá para adiar, para esperar nem para compensar depois. O tempo é de ação. Urgentíssima."
"Fui convidado pelo professor Ildo da Silva, coordenador do curso de Jornalismo da Unisul, universidade com 52 mil alunos espalhados por diversos campi no Estado de Santa Catarina, para apresentar uma palestra sobre ‘convergência de mídias’ no encerramento da Semana de Comunicação na unidade de Tubarão (SC). Tenho profundo orgulho do trabalho que desenvolvemos aqui em Franca e gosto muito da oportunidade de detalhar um pouco do que fazemos. O que nunca imaginei é que chegar até o auditório onde seria realizada a palestra, na noite da última sexta-feira, fosse se transformar em missão quase impossível.
Na teoria, vencer o trajeto usando carro e avião exigiria um pouco de paciência, mas não era nada com potencial para gerar desconforto. Na prática, a história seria bem diferente. Partimos eu, minha mãe e minha filha na manhã de quinta-feira. Chegamos ao aeroporto de Ribeirão 50 minutos antes do horário previsto para o voo. Tudo certo, não fosse o fato do estacionamento estar saturado. Quando consegui uma vaga, o embarque estava quase encerrado.
Fomos os últimos a entrar no avião que, assim como o estacionamento, estava lotado. Não havia um único assento disponível. Pelo contrário, sobrava passageiro. Literalmente. Três pessoas tinham em mãos cartões de embarque que indicam o mesmo número de assento. Não sei exatamente o que houve, mas vi gente desembarcando. A mulher, a sortuda que tinha sentado primeiro no tal assento, seguiu viagem conosco.
Desembarcamos em Congonhas às 14h20 e tínhamos tempo de sobra para a chatíssima troca de aeroporto, pois o voo rumo a Florianópolis partiria de Cumbica (Guarulhos) às 18h05. Mas São Paulo é São Paulo e distância ou lógica não fazem qualquer sentido quando a referência é o trânsito da metrópole. Apenas 37 km separam os dois aeroportos, mas gastamos no trajeto três vezes mais tempo do que nos 50 minutos de voo.
Em Cumbica, entramos no avião, nos acomodamos e ouvimos a saudação do comandante, seguida da ladainha de sempre, até ouvir a frase mágica que indica que o avião está prestes a partir. “Portas em automático”. Dez minutos, continuávamos parado. Trinta minutos, idem. Quarenta e cinco, a mesma coisa.
Foi só então que o comandante nos avisou que, por conta do excesso de tráfego aéreo, o voo estava atrasado. E que decolaríamos ainda dali a quinze minutos. Ficamos parados uma hora dentro do avião, apenas esperando autorização para decolar. Na chegada a Florianópolis, mais transtornos. Há uma única esteira de bagagens para todos os voos que chegam à capital catarinense. É um salve-se quem puder, compensado apenas pela gentileza dos catarinenses.
A sexta-feira amanheceu com o tempo emburrado, mas sem chuva. Havia planejado sair de Florianópolis às 17h. Como a palestra estava programada para as 20h, as três horas que reservei seriam mais do que suficientes para vencer os 140 km até Tubarão. Imaginei que chegaria na Unisul com folga.
Ledo engano. Sair da ilha de Florianópolis já foi um tormento, mas apenas o primeiro. Chegar na BR-101, que serve de ligação até Tubarão, foi muito pior. O cenário era de caos. Filas intermináveis de carros completamente parados. Juntou tudo no mesmo lugar: feriado, pista simples em muitos trechos, esburacadas noutros tantos, acidentes para piorar tudo no meio do caminho e nenhuma alternativa possível. Só chegamos à Unisul às 21h. Para minha sorte, o professor Ildo tivera a gentileza de inverter a ordem das palestras e consegui entrar no auditório quando faltavam 5 minutos para a minha vez. O susto foi grande, mas não o último. Na volta, encaramos mais três horas na mesma rodovia, ainda congestionada. Encostamos no hotel às 2h30, exaustos.
O périplo para chegar a Tubarão é apenas um recorte do que acontece com a infraestrutura do país. O Brasil finalmente despertou mas, como centenas de especialistas já tinham advertido ao longo dos anos, o país simplesmente não estaria preparado para lidar com a explosão do consumo e de inclusão social quando isso acontecesse. Não deu outra.
O Brasil precisa de investimentos urgentes em rodovias, aeroportos e rede hoteleira. Nada disso é supérfluo, muito menos num país de dimensões continentais como o nosso. De nada adianta milhões de pessoas passarem a ter condições de voar regularmente se os aviões não saem do chão por falta de aeroportos, opções de conexão ou excesso de tráfego. É inócuo produzir milhões de carros se não temos onde dirigi-los. Não resolve nada ter um litoral de recorte exuberante se os turistas simplesmente não conseguem chegar até os nossos principais destinos.
Tanto pior, corremos o risco de uma vergonha em escala global na Copa do Mundo, dentro de três anos - e nas Olimpíadas do Rio, dois anos depois - se os graves problemas de infraestrutura não forem imediatamente atacados - e resolvidos - sem demagogia. A hora do Brasil, com ou sem crise, é essa. Não dá para adiar, para esperar nem para compensar depois. O tempo é de ação. Urgentíssima."
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