A aprovação, na Câmara dos Deputados, de uma nova proposta para reduzir a maioridade penal um dia após a rejeição de uma proposta semelhante deixa a impressão de que a coisa tem que sair na marra. Ainda depende de uma votação em segundo turno, é verdade, que só deve ser feita após o recesso de julho, mas agora a polêmica está ainda maior.
O texto aprovado pelos deputados nesta madrugada reduz a maioridade penal para 16 anos em crimes de homicídio, lesão grave e crime hediondo. Além destes, a proposta anterior incluía crimes cometidos com violência ou grave ameaça, lesão corporal seguida de morte, tráfico de drogas e roubo qualificado.
Esta proposta de redução da maioridade penal, segundo pesquisas, tem o apoio de cerca de 80% da população. E realmente é difícil argumentar contra as famílias que foram vítimas de algum menor infrator. As notícias de jovens de 16, 17 anos cometendo assassinatos, traficando drogas e outros delitos surgem a todo o momento.
Mas o que se percebe é que se propagandeia que a redução da maioridade penal seria a solução para os problemas de crimes cometidos por menores. Diminuiria até a sensação de impunidade. Mas será mesmo que um criminoso pensa em parar de cometer crimes por causa da idade?
A legislação realmente precisa ser modificada. O Estatuto da Criança e Adolescente deve ter correções. Mas esta mesma parcela da população que apoia a redução da maioridade penal deve se engajar para melhorar as condições da educação.
O mesmo estado que pune, também tem o compromisso de proteger os menores, e isso desde a primeira idade. Com tantas escolas fechando, greves ocorrendo e péssimas condições de aprendizagem fica difícil acreditar que a solução seja construir mais prisões.
Só com educação podemos ter chance de ter reduzir as desigualdades sociais. E com menos desigualdade social, podemos ter chances de ter uma sociedade menos violenta.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Categories
A Hora do Voto
Acit
Ada De Luca
Aeroporto Regional Sul
Alesc
Amurel
Arena Multiuso
Armazém
BR-101
Braço do Norte
Brasília
Câmara Capivari de Baixo
Câmara de Braço do Norte
Câmara de Criciúma
Câmara de Grão-Pará
Câmara de Gravatal
Câmara de Imaruí
Câmara de Imbituba
Câmara de Jaguaruna
Câmara de Laguna
Câmara de Sangão
Câmara de São Martinho
Câmara de Tubarão
Câmara dos Deputados
Capivari de Baixo
Carlos Stüpp
CDL
CDR
Charge
Debates
DEM
Deputados
Desenvolvimento
Diário do Sul
Dilma Roussef
DNIT
Economia
Edinho Bez
Educação
Eleições 1982
Eleições 1985
Eleições 1986
Eleições 1989
Eleições 1990
Eleições 1992
Eleições 1996
Eleições 1998
Eleições 2000
Eleições 2002
Eleições 2004
Eleições 2006
Eleições 2008
Eleições 2010
Eleições 2012
Eleições 2014
Eleições 2016
Eleições 2018
Eleições 2020
Facisc
Governo Estadual
Gravatal
Imaruí
Imbituba
Impostos
Indústria e Comércio
IPTU
Jaguaruna
JBGuedes
Joares Ponticelli
Jorge Boeira
José Nei Ascari
Justiça
Justiça Eleitoral
Laguna
Leis
Meio Ambiente
Obras
Olávio Falchetti
Partidos
PCB
PCdoB
PCO
PDS
PDT
Pedras Grandes
PEN
Pepê Collaço
Pesca
Pescaria Brava
Pesquisas
PHS
PL
PMDB
PMDB Mulher
PMN
Política
Porto de Imbituba
PP
PPA
PPB
PPL
PPS
PR
PRB
Prefeitos
Prefeitura de Capivari de Baixo
Prefeitura de Gravatal
Prefeitura de Jaguaruna
Prefeitura de Laguna
Prefeitura de São Martinho
Prefeitura de Tubarão
Prefeituras
Presídio
Prona
Propaganda partidária
PRP
PRTB
PSB
PSC
PSD
PSDB
PSDC
PSL
PSOL
PSPB
PSTU
PT
PTB
PTC
PTdoB
PTN
PV
Raimundo Colombo
Rede Sustentabilidade
Reforma Administrativa
Reforma Eleitoral
Reforma Política
Reforma Tributária
Reforma Universitária
Rhumor
Rio Tubarão
Rizicultura
Salários
Saúde
SDR de Braço do Norte
SDR de Laguna
SDR de Tubarão
SDRs
Segurança
Senado
Senadores
Sociedade
STF
TCE
TJ-SC
Trânsito
TRE
Treze de Maio
TSE
Tubarão
Turismo
Unisul
Unisul TV
Vereadores
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são sempre bem-vindos e importantes para que se preserve uma das características essenciais da ferramenta blog: seu caráter colaborativo. No entanto, é fundamental garantir que esse ambiente mantenha seu propósito e conserve os objetivos de acordo com os quais foi idealizado.
Pensando nisso, adotamos a seguinte política de moderação:
• o envio de comentários não implica automaticamente na sua publicação;
• os comentários devem estar sempre relacionados aos temas tratados nos posts e podem, ou não, ser publicados no blog;
• ao enviar qualquer comentário, o usuário se declara autor legítimo do material, responsabilizando-se e isentando o autor do blog de qualquer reclamação ou demanda e autoriza sua reprodução gratuita e definitiva;
• os comentários não poderão conter manifestação de qualquer forma de preconceito; linguagem grosseira e obscena; agressão, injúria, difamação ou calúnia a pessoas e instituições; propaganda político-partidária ou que faça menção a empresas e marcas.