Pode parecer improvável, mas nos últimos dez anos o Governo Estadual realizou ações e investimentos na área da saúde. Temos esta impressão porque apesar desse esforço os problemas se agravaram.
Os custos com pessoal aumentaram 151% e o número de servidores aumentou cerca de 20%. Mesmo assim o número de atendimentos médios por servidor caiu 37%. O orçamento geral da Secretaria de Saúde mais que dobrou neste período, mas os hospitais continuam operando no vermelho e as filas de espera por consultas e cirurgias só aumentam.
Na última passagem que teve por Tubarão, o governador Raimundo Colombo disse aqui na Unisul TV que a saúde foi a área em que o governo mais apanhou. Dar um basta nesta surra que atinge não somente o político Colombo, mas todos os catarinenses que dependem do sistema público de saúde, é que o Estado pretende com o lançamento do Plano de Gestão da Saúde, anunciado ontem em Florianópolis.
As prefeituras receberão mais recursos para reforçar os atendimentos. A meta é ampliar a oferta em 200 mil consultas e 70 mil exames. Os médicos, gerentes e diretores receberão por produtividade, com metas definidas e podendo superar R$ 15 mil por mês. E ainda serão criadas centrais reguladoras regionais para organizar o atendimento e também haverá um esforço de gestão de compras e logística. A expectativa é economizar até R$ 100 milhões por ano.
O Plano foi elaborado por uma consultoria internacional e teve a participação de associações e sindicatos, servidores, e entrevistas de pacientes. Para dar certo, também será necessário o empenho coletivo. Este ´calo´ na saúde dos catarinenses precisa de uma cura e o tratamento está na mesa.
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A saúde do governo
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Mais médicos
O prefeito de Gravatal Nardo Nesi (PP) recepciona na próxima segunda-feira a médica contratada pelo programa Mais Médicos. O município será atendido por uma profissional da região, Zelir Fermino Fidelis, que atuava em Capivari de Baixo. Já Rio Fortuna, cidade com o 25º IDH do Brasil, ou seja excelente qualidade de vida, não atraiu o interesse de nenhum profissional.
Janelinha
Jornalista Moacir Pereira publica no Diário Catarinense de hoje e em seu blog que “o ex-prefeito de Imbituba, Beto Martins, vai mesmo deixar o PSDB. Já comunicou a decisão até ao governador Raimundo Colombo. Deve se inscrever no PP para concorrer a deputado estadual. Formalizada a nova filiação, pedirá demissão da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte. O cargo é dos tucanos e o PP está fora do governo.” Filiação ainda pode dar o que falar. Se Beto chega com a garantia de ser candidato, por que Jorge Boeira não tem o mesmo tratamento? Na região o partido também tem pré-candidatos que estariam na frente do imbitubense.
Frase do Dia
"A coisa mais importante é ser o que quer que você seja, sem vergonha".
Rod Steiger, ator americano
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Almeida busca apoio entre lideranças do PMDB
O PMDB de Tubarão tentará em 2014 recuperar a vaga que tinha na Assembleia Legislativa e que não conseguiu manter após a aposentadoria do ex-deputado Genésio Goulart. Para isso busca realizar um trabalho prévio para garantir as chances do atual presidente da Câmara de Vereadores Evandro Almeida que no momento é o pré-candidato da sigla.
Em 2010 o candidato peemedebista Alexandre Moraes derrotou Almeida numa prévia realizada no diretório e depois seguiu em campanha com o partido dividido e sem apoio de muitos prefeitos da região. Vivenciou os mesmos problemas de Jefferson Brunato nas eleições de 1998 e teve um desempenho ainda pior.
Evandro Almeida e seus apoiadores já estão percorrendo as cidades vizinhas para conversar com as lideranças locais e viabilizar a candidatura. Ter o apoio deles e de vereadores é fundamental para uma campanha desta proporção. O ex-prefeito de Capivari de Baixo, Luiz Carlos Brunel Alves, corre por fora neste processo e também sonha com uma candidatura.
O desafio deles é repetir no pleito estadual a mesma força que o PMDB demonstra nas eleições municipais. São seis prefeitos e dezenas de vereadores. Só que mais do que um deputado peemedebista, a região precisa reforçar a sua representatividade na Assembleia Legislativa e ter mais gente defendendo os pleitos regionais. É uma defesa a mais da necessidade da valorização dos candidatos locais.
Em 2010 o candidato peemedebista Alexandre Moraes derrotou Almeida numa prévia realizada no diretório e depois seguiu em campanha com o partido dividido e sem apoio de muitos prefeitos da região. Vivenciou os mesmos problemas de Jefferson Brunato nas eleições de 1998 e teve um desempenho ainda pior.
Evandro Almeida e seus apoiadores já estão percorrendo as cidades vizinhas para conversar com as lideranças locais e viabilizar a candidatura. Ter o apoio deles e de vereadores é fundamental para uma campanha desta proporção. O ex-prefeito de Capivari de Baixo, Luiz Carlos Brunel Alves, corre por fora neste processo e também sonha com uma candidatura.
O desafio deles é repetir no pleito estadual a mesma força que o PMDB demonstra nas eleições municipais. São seis prefeitos e dezenas de vereadores. Só que mais do que um deputado peemedebista, a região precisa reforçar a sua representatividade na Assembleia Legislativa e ter mais gente defendendo os pleitos regionais. É uma defesa a mais da necessidade da valorização dos candidatos locais.
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Boeira no meio da pista
O deputado federal Jorge Boeira corre contra o tempo para definir a filiação partidária. Ele tem menos de 40 dias para ingressar num partido e ter condições de disputar a reeleição em 2014. Boeira já esteve bem perto do PP, mas não tem a garantia de que será o candidato da região. Esta situação depende do rumo do presidente da Assembleia, Joares Ponticelli. Boeira saiu do PT em 2011 para ingressar no PSD, que acabou deixando agora em 2013. Um troca-troca que compromete suas chances de vitória no ano que vem.
Ferrovia Litorânea em discussão
Em uma reunião na sede da Associação Empresarial de Criciúma (Acic) foram apresentados os detalhes do projeto de engenharia da ferrovia litorânea, que deve ligar o Porto de Imbituba ao norte do estado, possibilitando a interligação com o Porto de Paranaguá, no Paraná. A projeção é de que a obra seja entregue em até cinco anos
Frase do Dia
“A maneira de desenvolver auto-confiança é fazer o que você teme, e obter um registro de experiências que foram bem-sucedidas.”
Lawell Thomas, escritor americano
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Com os vereadores de Capivari
O problema sobre o fornecimento de água de Tubarão para Capivari de Baixo tem sido amplamente discutido pela prefeitura e vereadores da Cidade Azul. O motivo maior é uma diferença de valores sobre o que a cidade paga para a Tubarão Saneamento e o que recebe do município vizinho. São R$ 0,82 centavos de diferença que estão gerando uma dívida que já ultrapassa os R$ 3,5 milhões.
A situação é que a administração de Tubarão e os vereadores da cidade não tem como interferir nas ações de Capivari de Baixo. Mas muitas dúvidas e suspeitas estão sendo citadas sobre o processo de municipalização e terceirização da água.
A pergunta que deveria ser feita, é por que até hoje a Câmara de Capivari não instalou uma Comissão para investigar a situação? Se a prefeitura questiona na justiça o valor que deve pagar pela água, mas cobra da população uma tarifa superior, o que tem feito com a diferença? Os gestores insistem em dizer que se tiver que pagar mais pela água, não tem de onde tirar os recursos.
O impasse sobre o valor a ser cobrado por Tubarão e pago por Capivari de Baixo aguarda por uma definição da justiça. Será que esta diferença já não deveria estar sendo depositada em juízo enquanto se aguarda pela sentença? E por que esta sentença demora tanto?
Outro problema que mereceria uma investigação é a inércia dos atuais gestores da água em Capivari sobre buscar alternativas para o abastecimento da cidade. Por contrato, a concessionária do sistema de Tubarão só tem compromisso de fornecimento ao município vizinho até o final de 2013.
É claro que nenhum juiz do mundo vai deixar a cidade sem água em 2014, mas as responsabilidades precisam ser apuradas. E os vereadores de Capivari de Baixo já deveriam ter buscado estas informações há muito tempo. O que será que estão esperando?
A situação é que a administração de Tubarão e os vereadores da cidade não tem como interferir nas ações de Capivari de Baixo. Mas muitas dúvidas e suspeitas estão sendo citadas sobre o processo de municipalização e terceirização da água.
A pergunta que deveria ser feita, é por que até hoje a Câmara de Capivari não instalou uma Comissão para investigar a situação? Se a prefeitura questiona na justiça o valor que deve pagar pela água, mas cobra da população uma tarifa superior, o que tem feito com a diferença? Os gestores insistem em dizer que se tiver que pagar mais pela água, não tem de onde tirar os recursos.
O impasse sobre o valor a ser cobrado por Tubarão e pago por Capivari de Baixo aguarda por uma definição da justiça. Será que esta diferença já não deveria estar sendo depositada em juízo enquanto se aguarda pela sentença? E por que esta sentença demora tanto?
Outro problema que mereceria uma investigação é a inércia dos atuais gestores da água em Capivari sobre buscar alternativas para o abastecimento da cidade. Por contrato, a concessionária do sistema de Tubarão só tem compromisso de fornecimento ao município vizinho até o final de 2013.
É claro que nenhum juiz do mundo vai deixar a cidade sem água em 2014, mas as responsabilidades precisam ser apuradas. E os vereadores de Capivari de Baixo já deveriam ter buscado estas informações há muito tempo. O que será que estão esperando?
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Frase do dia
"Não existe outra causa para o fracasso humano senão a falta de fé do homem em seu verdadeiro ser."
William James, psicólogo e filósofo americano
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Frase do Dia
“O ganso da neve não precisa se lavar para ficar branco. Nem você precisa fazer nada, mas ser você mesmo.”
Lao-Tsé, filósofo chinês
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Comissão indica necessidade de melhorar a gestão da saúde
A comissão de vereadores, composta por João Fernandes, Joel Geraldino de Almeida, Eraldo Pereira e Gelson Bento, apresentou, na sessão da câmara desta quinta-feira o relatório da vistoria das unidades de saúde de Tubarão
Frase do Dia
"Qualquer lugar em que você esteja é sempre o lugar certo. Não existe a necessidade de se consertar nada, de colocar a calçadeira da alma para começar em algum lugar mais alto. Comece exatamente onde você está."
Julia Cameron, escritora americana
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
E a turma da casa?
Vereador Fernando da Casan (PMDB) quer saber quantos pedreiros, carpinteiros e marceneiros existem na Prefeitura de Capivari de Baixo, pois atualmente as obras são tocadas por empreiteiras. “Os funcionários efetivos não estão qualificados?”, questiona.
Frase do Dia
"Quando você está satisfeito por ser simplesmente você mesmo e não se compara ou compete, todo mundo te respeitará."
Lao-Tsé, filósofo chinês
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Sem atravessadores
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou um levantamento que indica que nos últimos dez anos menos de 17% das emendas parlamentares incluídas no Orçamento Geral da União foram efetivamente liberadas. Ou seja, os deputados e senadores incluem as indicações no Orçamento, mas ninguém garante se elas serão pagas.
Nos Estados é a mesma coisa, os parlamentares também fazem emendas para o Orçamento Estadual, mas sem garantia de cumprimento. Por causa disso, todo ano se fala em tornar o orçamento impositivo, que seria exigir que o governo cumprisse o que é colocado no papel.
Os parlamentares em geral, reclamam desta situação porque tem prejuízos políticos. Mas na verdade quem perde são os municípios que ficam sem os recursos. Por isso alguma coisa precisa mudar.
Do jeito que está, as tais emendas parlamentares são usadas como um cheque destinado aos aliados. Deputados estaduais, federais e senadores anunciam aos quatro ventos e fazem sim uso político das indicações, mas sem a garantia de que serão realizadas.
Pra piorar ainda mais a situação, os prefeitos precisam viajar até Brasília diversas vezes, peregrinar pelos gabinetes com o pires na mão, para tentar liberar a tal emenda. Quase sempre, parte do valor da verba é gasto em passagens de avião, hospedagens e diárias. Um desperdício de dinheiro e de tempo.
Mais do que tornar impositiva a execução das emendas os parlamentares precisam agir na desburocratização do sistema e diminuir o número de atravessadores.
Nos Estados é a mesma coisa, os parlamentares também fazem emendas para o Orçamento Estadual, mas sem garantia de cumprimento. Por causa disso, todo ano se fala em tornar o orçamento impositivo, que seria exigir que o governo cumprisse o que é colocado no papel.
Os parlamentares em geral, reclamam desta situação porque tem prejuízos políticos. Mas na verdade quem perde são os municípios que ficam sem os recursos. Por isso alguma coisa precisa mudar.
Do jeito que está, as tais emendas parlamentares são usadas como um cheque destinado aos aliados. Deputados estaduais, federais e senadores anunciam aos quatro ventos e fazem sim uso político das indicações, mas sem a garantia de que serão realizadas.
Pra piorar ainda mais a situação, os prefeitos precisam viajar até Brasília diversas vezes, peregrinar pelos gabinetes com o pires na mão, para tentar liberar a tal emenda. Quase sempre, parte do valor da verba é gasto em passagens de avião, hospedagens e diárias. Um desperdício de dinheiro e de tempo.
Mais do que tornar impositiva a execução das emendas os parlamentares precisam agir na desburocratização do sistema e diminuir o número de atravessadores.
Frase do Dia
“Somos tão fúteis que nos importamos mesmo com a opinião daqueles que não nos importam”.
Marie von Ebner-Eschenbach, escritora austríaca
sábado, 10 de agosto de 2013
Despesa é mensal
A empresa RDL que assumiu a gestão do Aeroporto de Jaguaruna tem todo direito em prever o funcionamento em 60 dias. Tem até o dever de atingir esta meta. Caso contrário, o prejuízo do contribuinte só aumenta. Além dos milhões de reais já aplicados na obra, agora também há o valor mensal (R$ 250 mil) repassado pelo Governo Estadual para a administração da RDL.
Pré-candidatos do PT
O espaço está aberto no PT do Sul para a pré-candidatura do vereador de Tubarão, Matusa. Os últimos dois deputados do partido, que não se reelegeram em 2010 estão de fora da disputa em 2014. Décio Góes foi eleito prefeito de Balneário Rincão e José Paulo Serafim assumiu a presidência da Cooperminas. Sem eles, todos os possíveis pré-candidatos serão novidade no processo.
Públicas e privadas
- Projeto de Lei que instituía a Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (Cosip) em Pescaria Brava foi rejeitado pela Câmara de Vereadores.
- A Executiva Estadual do PMDB definiu os dias 23 ou 24 de novembro para a realização das Convenções Municipais do PMDB em todo o estado.
- Laguna garantiu R$ 500 mil do Ministério do Turismo para a sinalização turística. Convênio foi assinado em Brasília.
- PSOL de Santa Catarina ficará sem propaganda no rádio e TV em 2013. TER entendeu que pedido de veiculação ocorreu fora do prazo.
- Os partidos políticos de pouca expressão buscam a reorganização até outubro. A meta de todos é eleger deputados federais para ter direito ao tempo de televisão e Fundo Partidário.
- A fundação de estudos e formação política do PSD, Espaço Democrático, lançou os dois primeiros volumes da série Cadernos Democráticos. Os interessados podem baixar os arquivos no site do partido (psd.org.br/publicações).
- A Executiva Estadual do PMDB definiu os dias 23 ou 24 de novembro para a realização das Convenções Municipais do PMDB em todo o estado.
- Laguna garantiu R$ 500 mil do Ministério do Turismo para a sinalização turística. Convênio foi assinado em Brasília.
- PSOL de Santa Catarina ficará sem propaganda no rádio e TV em 2013. TER entendeu que pedido de veiculação ocorreu fora do prazo.
- Os partidos políticos de pouca expressão buscam a reorganização até outubro. A meta de todos é eleger deputados federais para ter direito ao tempo de televisão e Fundo Partidário.
- A fundação de estudos e formação política do PSD, Espaço Democrático, lançou os dois primeiros volumes da série Cadernos Democráticos. Os interessados podem baixar os arquivos no site do partido (psd.org.br/publicações).
Frase do Dia
“Não há nada mais vergonhoso do que alguém ser honrado pela fama dos antepassados e não pelo merecimento próprio.”
Platão, filósofo grego
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Frase do Dia
"Tudo o que você precisa você já tem. Você já é completo, você é inteiro, uma pessoa total, não um aprendiz a caminho de algum outro lugar."
Wayne Dyer, escritor americano
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Reforma na gestão
Os projetos de reformas dominam as discussões no congresso nacional. É a reforma política, eleitoral, da educação, da saúde, tributária, entre outras que nunca saem do papel. De certa forma elas demonstram que precisamos de uma reforma geral na forma de governar o país. O atual modelo, que concentra praticamente todas as decisões em Brasília, demonstra fadiga e já não atende as necessidades da população.
Como sabemos tudo acontece nas cidades. O cidadão, que trabalha nas empresas, no comércio, que frequenta escolas, universidades, que precisa de hospitais e infraestrutura, é quem movimenta os municípios. Hoje, entre todas as riquezas arrecadadas, cerca de 70% ficam com a União, e o restante é dividido entre estados e municípios.
A justificativa para isso é o poder de fiscalização do Governo Federal sobre os investimentos que retornam para as cidades. Mas o controle sobre onde os recursos devem ser aplicados é da União. Não há reclamação de que falta dinheiro, mas as vezes eles são para áreas que determinados lugares eles não seriam necessários.
Por exemplo, estas 40 máquinas que foram entregues no fim de semana para os municípios do Sul do Estado. Será que todos eles precisavam de uma máquina nova? Será que haveria outra prioridade para os recursos?
Mas para que a descentralização dos recursos funcione é preciso corrigir um dos maiores problemas nacionais que é a corrupção. Por isso uma das reformas mais necessárias, seria a da gestão dos recursos públicos, permitindo uma maior participação da sociedade. Uma mudança radical na divisão dos impostos e instalação de conselhos municipais para decidir onde aplicar, acompanhar e fiscalizar as obras seria um grande avanço.
Mas quem tem interesse em discutir uma ideia que tira poder da classe política e o coloca nas mãos da população?
Como sabemos tudo acontece nas cidades. O cidadão, que trabalha nas empresas, no comércio, que frequenta escolas, universidades, que precisa de hospitais e infraestrutura, é quem movimenta os municípios. Hoje, entre todas as riquezas arrecadadas, cerca de 70% ficam com a União, e o restante é dividido entre estados e municípios.
A justificativa para isso é o poder de fiscalização do Governo Federal sobre os investimentos que retornam para as cidades. Mas o controle sobre onde os recursos devem ser aplicados é da União. Não há reclamação de que falta dinheiro, mas as vezes eles são para áreas que determinados lugares eles não seriam necessários.
Por exemplo, estas 40 máquinas que foram entregues no fim de semana para os municípios do Sul do Estado. Será que todos eles precisavam de uma máquina nova? Será que haveria outra prioridade para os recursos?
Mas para que a descentralização dos recursos funcione é preciso corrigir um dos maiores problemas nacionais que é a corrupção. Por isso uma das reformas mais necessárias, seria a da gestão dos recursos públicos, permitindo uma maior participação da sociedade. Uma mudança radical na divisão dos impostos e instalação de conselhos municipais para decidir onde aplicar, acompanhar e fiscalizar as obras seria um grande avanço.
Mas quem tem interesse em discutir uma ideia que tira poder da classe política e o coloca nas mãos da população?
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Frase do Dia
"Uma chave importante para o sucesso é a auto-confiança. Uma chave importante para a auto-confiança é a preparação".
Arthur Ashe, tenista americano
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Sete anos em quatro meses
A aprovação automática dos estudantes do ensino fundamental vai acabar em Santa Catarina. A Secretaria Estadual de Educação criou uma nova portaria que derrubou aquela que proibia a reprovação. Pelas regras anteriores, os alunos que desde 2007 estavam no modelo de oito anos eram aprovados, sem restrições, para não gerar conflito com o modelo de nove anos.
Somente sete anos depois é que os gestores da educação adotaram medidas para corrigir esta aberração. Mais do que seguir adiante com estudantes que tiveram médias abaixo da nota sete está a aprovação automática que criou uma geração de jovens desestimulados e às vezes até sem limites. Como não podiam ser reprovados, perderam o interesse e estímulo em aprender.
E pior ainda do que a aprovação automática é perceber que houve pouquíssima preocupação em fazer com que estudantes ganhassem conhecimento. A nota acima de sete seria apenas uma consequência, se houvesse o aprendizado.
Agora a Secretaria de Educação anuncia que haverá aulas de reforço para ajudar os alunos que estão abaixo da média. O esforço é necessário para evitar uma reprovação em massa. Mas é preciso dizer que este acompanhamento terá que ser maior. Sete anos de defasagem não serão corrigidos em quatro meses.
Somente sete anos depois é que os gestores da educação adotaram medidas para corrigir esta aberração. Mais do que seguir adiante com estudantes que tiveram médias abaixo da nota sete está a aprovação automática que criou uma geração de jovens desestimulados e às vezes até sem limites. Como não podiam ser reprovados, perderam o interesse e estímulo em aprender.
E pior ainda do que a aprovação automática é perceber que houve pouquíssima preocupação em fazer com que estudantes ganhassem conhecimento. A nota acima de sete seria apenas uma consequência, se houvesse o aprendizado.
Agora a Secretaria de Educação anuncia que haverá aulas de reforço para ajudar os alunos que estão abaixo da média. O esforço é necessário para evitar uma reprovação em massa. Mas é preciso dizer que este acompanhamento terá que ser maior. Sete anos de defasagem não serão corrigidos em quatro meses.
Vitória dos médicos?
A pressão da classe surtiu efeito e o governo federal recuou da decisão de ampliar o tempo do curso de Medicina de seis para oito anos. Em diversas cidades de Santa Catarina, incluindo Tubarão, médicos e estudantes foram para as ruas para protestar e reivindicar pelo que consideram ter direito. Quem sabe esta pressão também seja exercida para mudar a realidade de atendimento da população. Exigir solução para os hospitais superlotados e ameaçados de fechar por falta de recursos seria um dos pontos que merecem o mesmo engajamento. Aqui na região temos vários pedindo socorro.
Petistas recebem Raul Pont
O deputado estadual do Ro Grande do Sul, Raul Pont, participou em Tubarão, de um debate político com os membros do PT
Cidades têm bons índices de qualidade de vida
Novos resultados mostram o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das cidades da região
Frase do Dia
"Um tapinha nas costas, apesar de ser apenas algumas vértebras de distância de um chute no traseiro, está quilômetros adiante em resultados."
Bennet Cerf, editor americano
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