Ontem foi um dia movimentado na região. Cheio de autoridades políticas, assinatura de contratos, vistoria de obras, inaugurações e anuncio de novas obras. Não dá para negar que elas são realizadas, mas temos que concordar que o ritmo dos trabalhos segue sempre a passos de tartaruga.
Você lembra durante quanto tempo nós pedimos pela duplicação da BR-101? Ah, a obra está aí, mas os prazos prometidos já venceram quantas vezes? E olha que para esta obra o dinheiro está sobrando segundo disse o deputado federal Cláudio Vignati (PT), que fez parte da comitiva.
E o novo presídio? A superlotação do prédio atual não é de agora, as promessas de um novo prédio também não são e tudo se arrasta.
E o aeroporto regional? Mais uma novela. A obra segue, mas como demorou para andar?
E a rodovia inter-praias? Bom só essa obra, eu me lembro de ter feito reportagem sobre o lançamento da obra de serviço de um trecho lá na praia do Rincão, em Içara, nos tempos que eu era reporter do Jornal da Manhã de Criciúma. E olha que faz tempo hein! Nem um metro quadrado foi construído. Agora novamente se dá um prazo para terminar a estrada do Camacho e que na teoria faz parte da inter-praias, ou litoral sul, ou sei lá como vai ser chamada se um dia ficar pronta. Se andar neste ritmo quando vai terminar?
Eu falo disso hoje porque entre as obras anunciadas ontem estão exatamente um novo trecho desta rodovia, que vai ligar o Camacho até a balsa de Laguna e também a Ferrovia Litorânea Sul que vai ligar o Porto de Imbituba até o norte do Estado. Todas são obras importantes, mas precisam ter um ritmo aceitável para que cumpram o seu papel de ajudar no desenvolvimento da região.
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