Candidata a governadora de SC Ingrid Assis (PSTU) |
O PSTU tem participado das últimas eleições ao Governo do Estado e estará presente também em 2018. Como foi a construção da sua candidatura?
Ingrid Assis – Nós do PSTU temos apresentado sempre chapa para concorrer às eleições e usar este espaço para tentar conscientizar as pessoas sobre o nosso projeto. O PSTU este ano vem com o lema ‘Chamado à Rebelião’ e ressaltando que não devemos ter nenhuma confiança neste sistema eleitoral e nos projetos que são apresentados pela maioria dos partidos, porque a gente sabe e tem várias experiências de que não vão resolver os problemas da população de Santa Catarina e do país.
Você é a única candidata mulher e também a primeira indígena a disputar o cargo. Que propostas pretende destacar junto ao eleitor?
Ingrid Assis - Em nossas candidaturas, não só aqui em Santa Catarina, mas por todo o país, tentamos colocar este quadro: pessoas que moram na periferia, que atuam nos movimentos populares e nas ações que a gente defende. Os trabalhadores e a população pobre, oprimida, em seus locais de trabalho, de estudo e de moradia, devem se organizar pra fazer uma grande luta contra esse sistema que tem nos atacados todos os dias. Dentro disso, nossas principais propostas são contra esse sistema que interfere na precarização da educação, da saúde, da segurança e dos serviços públicos em geral. A grande questão é a dívida pública. Aqui em Santa Catarina, tivemos no mês de junho um decreto do atual governador Eduardo Pinho Moreira (MDB), que tirou R$ 217 milhões da educação, para fazer o pagamento de uma dívida que nunca tem uma explicação de por que ela não acaba, se há tantos anos vem sendo paga. Então nossa proposta é que essa dívida pública ela pare de ser paga, e se, por acaso, vieram falar que nós estamos dando calote nessa dívida, que o Estado apresente provas de que essa dívida não foi paga. Porque a gente tem que parar, a gente tem que inverter as prioridades. E as prioridades dos pobres e oprimidos de Santa Catarina são a educação, a saúde, serviços públicos se segurança de qualidade. Hoje é impossível se ter, com a retirada desses investimentos desse setor pra pagar uma dívida que não existe.
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PSTU com Ingrid Assis
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