Uma das reivindicações da Greve dos Caminhoneiros foi instituir uma tabela de fretes. Só que esta tabela, além de já ter sido refeita algumas vezes para satisfazer as demandas, tem gerado discussões judiciais. Foram mais de 50 ações, que fizeram o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender todas elas e convocar uma reunião para esta quarta-feira (20/6) para tratar do assunto.
De um lado, os caminhoneiros que exigem a tabela com valores mínimos. Do outro, empresários e produtores questionam o tabelamento e reclamam do custo dos fretes. De longe e sem ter muito o que fazer fica o cidadão consumidor que vai ser afetado pelo aumento de preços, pois alguém tem que pagar essa conta.
O que vai ser decidido não se sabe, mas é fato que os efeitos da greve vão se alongar por 2018. Prefeituras e Estados já começam a contabilizar a queda na arrecadação causada pelas paralisações. E sem recursos, de novo a corda arrebenta para o lado do cidadão, que vai ficar sem os investimentos públicos que tanto precisa.
E para piorar o quadro crítico da economia, ainda temos as eleições. O primeiro semestre chega ao seu fim sem perspectivas de mudanças para o próximo.
Compre de SC
Como uma tentativa de manter a movimentação econômica, o Governo Estadual lançou a campanha ‘Compre de SC’. O objetivo é valorizar a produção local e dessa forma manter a produção e as vagas de emprego. A propaganda institucional do Governo vai até o dia 7 de julho (limite legal por causa das eleições) e após isso, o Conselho das Federações assumiu o compromisso de dar continuidade ao programa.
Na contramão
A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) revogou no final da tarde de sexta-feira (15/6), o aditivo ao contrato de serviço terceirizado que previa 30 novos postos de trabalho, ao custo de mais de R$ 3 milhões por ano. Foi preciso que a Secretaria do Estado da Fazenda (SEF) divulgasse a queda brusca na arrecadação do Estado, para que a administração da Alesc tomasse a decisão. Desconectados da realidade, não tinham percebido ainda os efeitos da Greve dos Caminhoneiros?
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