A história está aí para comprovar. País nenhum sai do buraco sem investir pesado em educação. E o Brasil que atrai a atenção mundial pelo desempenho econômico e por causa dos grandes eventos esportivos que vai sediar está muito longe disso. Os recursos destinados a esta área correspondem a 5,7% do PIB e o número perto do satisfatório seria 10%.
Uma alternativa para atingir esta meta é utilizar os recursos dos royalties do petróleo e também os rendimentos do Fundo Social do Pré-Sal. Opção que está sendo realmente discutida e proposta pelo Ministério da Educação e Governo Federal. Se for concretizada, será realmente uma decisão acertada. Poderá ser considerada uma grande obra.
Se o Brasil vive um período de estabilidade econômica, com a ampliação da classe média e crescimento do consumo, de nada vai adiantar se não aproveitarmos este momento também para melhorar a educação.
Com o desenvolvimento educacional haverá uma pressão social para que outras áreas melhores. A população terá mais consciência de suas responsabilidades, aprenderá a votar e a eleger melhores representantes e saberá também cobrar e fiscalizar. Educar um país significa prepará-lo para um futuro melhor. Sem este investimento o que vai sobrar depois de 2016, quando os Jogos Olímpicos tiverem acabado e toda a atenção for transferida para a próxima sede?
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