O resultado das urnas foi desastroso para diversos partidos na região Sul, mas nesta postagem vou me ater ao PT. Dos quatro candidatos a deputado estadual e dois a federal (sem contar Vânio dos Santos), somente Jorge Boeira conseguiu se eleger para a Câmara dos Deputados.
Pelo que se ouve dos diversos lados, o partido parece ter perdido para ele mesmo. Do vencedor Boeira fala-se até em expulsão por causa do comportamento durante a campanha. Muitos não gostaram de ver as dobradinhas com Joares Ponticelli (PP) e Tati Teixeira (PSDB), alem das placas em terrenos de propriedade do empresário Henrique Salvaro.
Em 2006, quando ficou dentro dos limites do partido, Boeira não se elegeu e ficou na suplência. E se agisse da mesma forma em 2010? Ficaria no caminho como os outros?
O desempenho dos candidatos de Criciúma Décio Góes e José Paulo Serafim também foi motivo de comentários do tipo “eu já sabia que ia dar nisso”. O que faltou para os petistas? Planejamento e união? Agora são mais quatro anos para repensar e tentar recuperar o tempo e espaço perdido.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
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A análise é correta, mas não podemos esquecer que o PT fez a maior votação para deputado estadual em Tubarão e as duas maiores em Criciúma. Ambas as cidades são governadas pelo PSDB e Décio e Serafim ficaram perto de se eleger. É evidente que um segurou a eleição do outro e que essa rivalidade interna já prejudicou demais o partido, mas o resultado teve aspectos positivos.
ResponderExcluirQuanto ao caso do Boeira, ele não se elegeu em 2006 porque o PT baixou sua bancada de cinco para três deputados - aliás, só se elegeu em 2002 por causa do PT. Não tenho dúvidas de que a campanha "suprapartidária" lhe rendeu frutos numéricos, mas quem vai respeitar os partidos se não os próprios candidatos?