quinta-feira, 16 de julho de 2009
A crise dos outros é nossa?
Será que o pior já passou?
Se o termômetro da crise for os Estados Unidos pode ser que sim.
Se o motivo da crise foi a quebra da economia dos Estados Unidos, então já se pode esperar por uma reação. Os bancos de lá estão registrando lucros e as empresas voltaram a contratar.
Por aqui a situação também está mudando. Se é que a crise realmente nos atingiu ou entramos no ritmo dos outros e nos retraímos também. Um estudo que chegou em minhas mãos hoje aponta para uma direção bem diferente da crise.
Ou será que estão em crise setores como a agropecuária, indústria de alimentos, supermercados, redes de farmácias, limpeza e higiene e montadoras de veículos que prevêem crescimento em 2009. Algumas empresas devem contratar até cinco mil pessoas. No setor de bebidas, tem cervejaria crescendo trinta e oito por cento. Outra empresa de sucos está investindo 25 milhões de reais em novos produtos. Uma loja de departamentos tem lucros crescentes de mais de 40 por cento. Tem escola de línguas prevendo inaugurações de 50 filiais pelo Brasil afora. Será que devemos mesmo insistir em crise.
Os bancos continuam lucrando, as operadoras de cartão de crédito continuam crescendo, o mercado de telefonia continua aquecido.
?Será que precisamos ficar sofrendo a crise dos outros?
Quando se fala demais neste assunto todo mundo acaba ficando ainda mais receoso, se deixa de investir, de contratar e a incerteza toma conta de todos.
Então vamos virar mais esta página. É claro que pregar pelo consumo consciente é necessário. Ninguém precisa gastar tudo o que ganha. Poupar também faz bem e dá a sensação de segurança e até autonomia para negociar preços na hora de comprar a vista.
Mas podemos, sem dúvida, pensar positivo e planejar um futuro melhor.
2 comentários:
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Dava medo quando economistas e especialistas da área diziam que iríamos passar pela pior crise de todos os tempos. Se realmente já passou, que bom. Quando as notícias indicam saldos positivos, mais coisas boas acontecem.
ResponderExcluirTeria sido o "medo Estados Unidos", como tivemos o "medo Brasil"?
ResponderExcluirwww.geloemmarte.com